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ESCOLA NEOCLÁSSICA
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3.1 VISÃO NEOCLÁSSICA
INTRODUÇÃO: Neoclassicismo implica uma nova forma de classicismo. Os economistas neoclássicos eram marginalistas, no sentido de que enfatizavam a tomada de decisões e a determinação das variações na margem. No entanto, podemos perceber algumas diferenças entre eles. Primeiramente, que o pensamento neoclássico salientava que a oferta e a demanda determinavam preços de bens e serviços, enquanto os marginalistas diziam que somente a demanda determinava os preços dos bens e serviços. Segundo, muitos neoclássicos demonstraram maior interesse no papel da moeda do que muitos marginalistas. Os economistas neoclássicos expandiram a análise marginal para as estruturas do mercado além da livre-concorrência, do monopólio e do duopólio. Todos os economistas marginalistas tiveram precursores e alguns conseguiram continuadores e formaram escolas. Embora as idéias que ensinavam fossem mais ou menos parecidas, havia diferença de ênfase e de metodologia entre eles. Por exemplo, Walras se voltou em explicar o equilíbrio geral e a interdependência de todo sistema econômico e mostrou sua visão econômica em modos matemáticos. Já Jevons, de modo bem diferente, recorreu à modelos matemáticos, porém Carl Menger inspirou seus trabalhos nos princípios marginalistas em linguagem comum, não mostrando laços fortes com a matemática como Jevons e Walras, embora fosse um grande matemático. Os clássicos deram ênfase para as relações de produção que surgiam entre as pessoas, no processo produtivo. Trataram, portanto, das formas sociais do processo produtivo, já os marginalistas mudam de enfoque e restringem os campos de estudo da economia. Passam a estudar as relações entre pessoas e a produção. ORIGEM: Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. Essas correntes surgem no fim do século XIX e século XX, com o austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882), o suíço Léon Walras (1834-1910) dentre outros autores liberais menos importantes. Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o sueco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o estadunidense Irving Fisher (1867-1947).
A palavra neo-classical ('neoclássico') foi introduzida por Thorstein Veblen em 1900 para designar os autores que integraram a chamada revolução marginalista, iniciada por Stanley Jevons e a escola austríaca (Léon Walras não é citado). Veblen inclui nessa categoria Alfred Marshall e os austríacos, principalmente. GRUPOS E INFLUÊNCIAS: Os neoclássicos podem ser divididos em diferentes grupos, como a escola Walrasiana, a escola de Chicago e a escola austríaca. Os modelos macroeconômicos são influenciados pelo pensamento keynesiano, através da adoção de postulados sobre rigidez de curto prazo.
Comumente são adotadas as hipóteses de maximização de funções utilidade em função da renda ou dos custos de indivíduos ou firmas, dados os fatores de produção e as informações disponíveis sobre o mercado.
A hipótese de maximização da utilidade pressupõe cálculos econômicos e está ligada à corrente marginalista, nascida no fim do século XIX. Dos três fundadores do marginalismo - Léon Walras, Carl Menger e William Stanley Jevons - o primeiro foi quem exerceu maior influência sobre a escola neoclássica atual.
A influência clássica, por sua vez, dá-se através da presença de microfundamentos. O estado da arte da macroeconomia neoclássica, entretanto, baseia-se no desenvolvimento de modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE).
Das várias críticas em relação à economia neoclássica, muitas são absorvidas pela própria teoria, de acordo com o evoluir da percepção sobre o problema econômico. Essa evolução levará os economistas austríacos a se afastarem cada vez mais da escola neoclássica, aprofundando suas diferenças em relação às outras correntes marginalistas.
A partir dos anos 1930, após os trabalhos de John Hicks, a corrente walrasiana assume importância crescente e incorpora uma parte das ideias keynesianas, através da chamada síntese neoclássica, que é considerada atualmente como a vertente dominante no ensino de economia. Para E. Roy Weintraub, se a escola neoclássica representa a ortodoxia e é ensinada nas maiores universidades, isso se deve à sua capacidade de "matematizar" e "cientificizar" a economia, bem como de fornecer indicações para a escolha da conduta a seguir.
À pergunta "quem não é neoclássico?", pode-se responder:
-os economistas marxistas
-os pós-keynesianos
a escola austríaca e algumas correntes da nova economia institucional ou do institucionalismo. BIBLIOGRAFIA: Georgescu-Roegen, N (1971), The Entropy Law and the Economics Process, 277pp. Cambridge Mass: Harvard University Press. (Uma resposta da área da Física termodinâmica aos princípios da economia neoclássica). DESCRIÇÃO METODOLÓGICA: Brue,Stanley L. História do Pensamento Econômico. 6° Edição. São Paulo: Thomson Learning, 2006. Araújo, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Econômico: Uma Abordagem Introdutória. 1°Ed. São Paulo: Atlas, 1988. CONCLUSÃO: De acordo com tema abordado em nosso trabalho, concluirmos a grande importância da escola neoclássica no desenvolvimento da Ciência Econômica e de suas teorias para o nosso dia-dia, pois ela foi uma escola que reuniu grandes autores consagrados para o desenvolvimento de nossa economia. A escola neoclássica ou marginalista do pensamento econômico caracterizou-se pelos contributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia. Aos marginalistas se devem conceitos tão importantes como os da elasticidade-preço e o dos rendimentos decrescentes. Hoje podemos dizer que, grande parte do que é estudado no campo da ciência econômica se deve por grandes conquistas cientificas realizada pela corrente neoclássica.

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