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TOXICOLOGIA PRINCÍPIOS BÁSICOS DIVISÕES DA TOXICOLOGIA Toxicologia Analítica: Envolve técnicas de separação, identificação e quantificação da substância química no ambiente e em material biológico. Possibilita o diagnóstico clínico da intoxicação subsidiando o tratamento. Toxicologia Clínica: Avaliação clínica dos sinais e sintomas da intoxicação. Torna-se possível acompanhar e controlar a evolução da intoxicação estabelecendo medidas específicas de proteção, diagnóstico de patologias e o tratamento. DIVISÕES DA TOXICOLOGIA Toxicologia Experimental: Estuda a toxicidade das substâncias químicas por meio de experimentos em animais, obedecendo critérios de similaridade entre o organismo do animal testado e o homem, principalmente metabolismo. DIVISÕES DA TOXICOLOGIA EXPOSIÇÃO AGUDA Exposição a um químico por um tempo inferior a 24 horas EXPOSIÇÃO SUBAGUDA Exposição repetida a um químico durante 1 mês ou menos EXPOSIÇÃO SUBCRÔNICA Exposição repetida a um químico durante 1 a 3 meses EXPOSIÇÃO CRÔNICA Exposição repetida a um químico por mais de 3 meses INTOXICAÇÃO INTERAÇÕES ENTRE SUBSTÂNCIAS EFEITO ADITIVO: Efeito final igual à soma dos efeitos de cada um dos agentes envolvidos. EFEITO SINÉRGICO: Efeito final maior que a soma dos efeitos individual. POTENCIALIZAÇÃO: O efeito de um agente é aumentado quando em combinação com outro agente. Substância sem efeito tóxico passa a ter em decorrência da associação com outra substância. ANTAGONISMO: O efeito de um agente é diminuído, inativado ou eliminado quando em combinação com outro agente. REAÇÃO INDIOSSINCRÁTICA Reação inesperada do organismo. Doses não tóxicas para a maioria das pessoas podem se tornar tóxicas para alguns indivíduos. DOSE RESPOSTA Relação quantitativa entre a exposição a um agente tóxico e a incidência do efeito tóxico. Parâmetro utilizado na avaliação do risco. TOXICOCINÉTICA Atuação do agente tóxico no organismo: Absorção; Distribuição; Excreção. Principais vias de administração: Oral Intramuscular Intravenosa Intradérmica Respiratória Através de mucosas ABSORÇÃO VIA RESPIRATÓRIA: Gases e substâncias voláteis chegam nos alvéolos, vão sendo dissolvidos no sangue e distribuídos para os tecidos. Via digestiva: Acidental ou voluntária. Microvilosidades no intestino aumentam superfície de contato. ABSORÇÃO ABSORÇÃO Outra vias: Intramuscular, intravenosa e subcutânea Mais utilizada pelos dependentes de drogas, como cocaína e heroína. Via mais utilizada em testes com animais, intraperitoneal e subcutânea, devido á rápida absorção. DISTRIBUIÇÃO Após ingressar no sangue, o toxicante pode se redistribuir pelo organismo. O equilíbrio de distribuição é rapidamente atingido nos órgãos mais vascularizados, como coração, cérebro e fígado. E lentamente atingido nos órgãos pouco irrigados, como ossos, unhas e dentes. ARMAZENAMENTO EM TECIDOS Ligam-se às proteínas plasmáticas. Exemplo: allbumina, transferrina, globulinas e lipoproteínas ligam-se a um grande número de compostos. Fígado e rins: ligam-se a proteínas específicas. Ligandina e metalotioneína são exemplos. Órgão que concentra maior número de intoxicantes. Tecido adiposo: Ligação com as moléculas de gordura. Reduz a concentração do tóxico no tecido-alvo. Toxicidade menos severa em obesos. EXCREÇÃO Processo pelo qual a substância é expulsa do organismo: Acontece por via renal, fecal, suor, saliva, lágrimas e leite materno. Principal via: Renal. Estratégia: aumentar o pH da urina (NaHCO3) aumentanto-se assim a ionização de tóxicos com caráter ácido (barbitúricos e ácido acetilsalicilico), facilitando a excreção. TOXICODINÂMICA Ação tóxica exercidas por substâncias químicas sobre o sistema biológico. Substâncias químicas produzem efeitos alterando condições fisiológicas e bioquímicas normais do organismo. Podem ser seletivos ou atuarem sobre qualquer órgão. O grau da intoxicação depende do órgão afetado. Parâmetros fundamentais para o desenvolvimento de antídotos, medidas preventivas e principal meta nas investigações toxicológicas.
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