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* * PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO INTEGRADO Á LOGÍSTICA Professor Paulo Prillwitz * * Aula de revisão * * MAPA CONCEITUAL FUNDAMENTOS MATERIAIS Engloba os conhecimentos relativos as políticas de estoques e compras. PROGRAMAÇÃO Engloba os conhecimentos relativos ao sequenciamento das ordens de produção. CONTROLES Engloba os conhecimentos relativos aos indicadores de desempenho. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO. Conhecer e entender as interações multidisciplinares do PCP e seu papel central no processo produtivo. Determinar as necessidades de materiais. Emitir e liberar Solicitações de Compras Emitir e liberar Ordens de Fabricação Medir e acompanhar os processos. Estabelecer e adotar ações corretivas. Aula 1: Histórico e evolução do planejamento e controle da produção Ao final desta aula, você será capaz de: Conhecer a trajetória de evolução e desenvolvimento dos sistemas de Planejamento e Controle da Produção. * * A Produção, vista como um sistema, é um conjunto de recursos humanos, físicos, tecnológicos e informacionais, capazes de transformar entradas em saídas, tangíveis ou não-tangíveis. Pode-se produzir tanto bens, como serviços. Introdução * * Evolução / História Fornecedores parceiros Clientes parceiros PCP / LOGÍSTICA MERCADO GLOBALIZADO / DEMANDA Logística de suprimentos (Inbound Logistics) Logística de Distribuição (Outbound Logistics) O * * Impactos nos processos produtivos MERCADO – mercados mudam sob influência de produtos, necessidades dos clientes, expectativas diversas, etc. CONCORRÊNCIA – a concorrência incita as companhias a modificar suas cadeias logísticas de suprimentos de forma contínua. TECNOLOGIA – a tecnologia frequentemente oferece inovações de manufatura que permitem meios mais eficientes de mudar o mix de produção. * * Impactos nos processos produtivos MERCADO – mercados mudam sob influência de produtos, necessidades dos clientes, expectativas diversas, etc. CONCORRÊNCIA – a concorrência incita as companhias a modificar suas cadeias logísticas de suprimentos de forma contínua. TECNOLOGIA – a tecnologia frequentemente oferece inovações de manufatura que permitem meios mais eficientes de mudar o mix de produção. * * Fatores Críticos de Sucesso Capacidade de planejar. Capacidade de medir o desempenho. Capacidade de identificar desvios. Capacidade de adotar correções. “Se você não pode medir isso, você não pode gerenciá-lo” Peter Druker * * PCP - componentes do sucesso INOVAÇÃO: novos produtos, novas aplicações, etc. TECNOLOGIA: atualização permanente. PRODUTOS: amplitude dos serviços prestados. PADRONIZAÇÃO: componentes, sistemas, procedimentos. SINCRONIZAÇÃO: sequenciamento lógico, ritmo. MATERIAL: disponibilidade e qualidade dos insumos. PESSOAL: qualificação e motivação da equipe. FLEXIBILIZAÇÃO: resposta rápida às solicitações. ATENDIMENTO: tempo de espera, cordialidade, etc. PREÇO: a melhor relação custo/benefício. FORMAS DE PAGAMENTO: variedade, facilidades. LOCALIZAÇÃO: acessibilidade. * * Horizontes de planejamento. No nível estratégico, onde são definidas as políticas estratégicas de longo prazo da empresa, o PCP participa na formulação do Planejamento Estratégico da Produção, gerando o PLANO DA PRODUÇÃO. No nível tático, onde são estabelecidos os planos de médio prazo para a produção, o PCP desenvolve planejamento-mestre da produção obtendo o PLANO MESTRE DA PRODUÇÃO – PMP. * * Horizontes de planejamento. No nível operacional, onde são preparados os programas de curto prazo de produção e realizado o acompanhamento dos mesmos, o PCP prepara a PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO, administrando os estoques, emitindo, sequenciando e liberando Ordens de Compras, de Fabricação e de Montagem. * * Interfaces do PCP Marketing e Demanda Compras e Estoques Manutenção e Assist. Técnica Finanças e custos Engenharia e Benchmarking Capacidades e Movimentação Estatísticas e Tendências Qualidade e Produtividade Interações do PCP: - endógenas - exógenas P C P * * PCP - Evolução Numa guerra, antes da luta em si, uma batalha é ganha ou perdida pelas operações de intendência. (Hommel) PCP LOGÍSTICA LOGÍSTICA: Arte militar de apoio às manobras e operações de guerra. Nas empresas o termo logística foi adotado para caracterizar a integração e a sincronização das atividades que compõem os processos de suprimentos, produção, movimentação e guarda de materiais, prestação de serviços e distribuição. Aula 2: Funções do Planejamento e Controle da Produção Ao final desta aula, você será capaz de: 1. Citar os objetivos do PCP – Planejamento e Controle da Produção; 2. Compreender as etapas do processo de planejamento e controle da produção; 3. Entender as relações entre planejamento de produção e planejamento de capacidade. * * FUNÇÕES da LOGÍSTICA Suprimentos inbound logistics Interna PCP / Serviços Distribuição outbound logistics Atividades relativas a aquisição, guarda e movimentação dos materiais com objetivo de atender a demanda. Atividades relativas ao planejamento e controle das operações de transformação das matérias primas em produtos acabados. Atividades relativas ao envio de mercadorias ou produtos para um ou mais destinos. DIM/GPT - Seminário de Inovação Tecnológica - Somente para uso interno * Visão geral das atividades do PCP Previsão de vendas Pedidos em carteira Planejamento Mestre da Produção Determinação da Necessidades de Materiais Solicitações de Compras Ordens de Fabricação Ordens de Montagem Fabricação e montagem Estoques Fornecedores Pedido de compras ACOMPANHAMENTO e CONTROLE da PRODUÇÃO Avaliação d desempenho CLIENTES Amoxarifado $ * * FUNÇÕES do PCP Materiais Programação Controles MRP - Determinação das Necessidades de Materiais. Políticas de Estoques e Compras. Elaboração, liberação, sequenciamento, e acompanha-mento das Ordens de Produção. Sistema Kanban. Carga Máquina. Indicadores de desempenho. Análise dos desvios. Ações corretivas. Relatórios Gerenciais. Aula 3: PREVISÃO DA DEMANDA Ao final desta aula, você será capaz de: Conhecer a importância da previsão da demanda de produtos e serviços para uma organização empresarial, seus métodos e processos. * * Previsões da Demanda O planejamento do processo produtivo depende da forma como a demanda dos produtos vai evoluir no futuro. É preciso determinar a mão de obra necessária, instalações fixas, depósitos, recursos financeiros e outras variáveis que exigem tempo para serem concretizadas. É preciso definir um plano de pedidos aos fornecedores e programar as encomendas de matérias primas e de componentes necessários. * * DEMANDA INDEPENDENTE – dizemos que a demanda de um item é independente se ela depender das condições do mercado, fora do controle da empresa. Embora a empresa possa influenciar essa demanda, ainda assim dependerá do mercado. DEMANDA DEPENDENTE – um item é dito de demanda dependente se o seu consumo puder ser programado internamente. Os itens de demanda dependente são usados na produção interna de outros itens. Tipos de Demanda * * Demanda e Planejamento PREVISÕES BASE PARA O DESENVOLVIMENTO DE: Planos de capacidade. Vendas. Fluxo de caixa. Estoques. Compras. Mão de obra. Planos de produção. Planos de manutenção. * * ETAPAS DE UM MODELO DE PREVISÃO ETAPAS Definir o objetivo do modelo Coletar e analisar os dados Selecionar a técnica de previsão Obter as previsões Monitorar o modelo Validar o modelo. * * QUALITATIVOS – subjetivos, baseados em opiniões. Utilizados quando não existem dados ou como apoio complementar. SÉRIE TEMPORAIS – baseiam-se na ideia de que dados relacionados com demanda no passado podem ser usados para prever a demandafutura, ou a tendência de demanda futura. MODELOS CAUSAIS – admite que a demanda está relacionada com algum fator fundamental ou fatores no meio ambiente e que ocorrem relacionamentos de causa e efeito. É geralmente utilizada para problemas de longo prazo, tal como selecionar um lugar para operações de varejo. . MÉTODOS DE PREVISÃO * * Previsões da Demanda O planejamento do processo produtivo depende da forma como a demanda dos produtos vai evoluir no futuro. É preciso determinar a mão de obra necessária, instalações fixas, depósitos, recursos financeiros e outras variáveis que exigem tempo para serem concretizadas. É preciso definir um plano de pedidos aos fornecedores e programar as encomendas de matérias primas e de componentes necessários. * * Demanda e Planejamento PREVISÃO – permite: analisar a variação dos volumes importados em comparação aos exportados ao longo do tempo, que por sua vez tem impacto na determinação do tamanho dos mercados em determinado período de tempo. acompanhar a evolução das condições econômicas de determinadas regiões ou países, que afetam o tamanho dos mercados e a quantidade de produtos vendidos, e, em consequência, possibilita antever a receita esperada das vendas. * * Dados de variáveis que explicam as vendas Dados históricos de vendas Informações que explicam comportamento atípico. Tratamento estatístico dos dados de vendas e outras variáveis Informações da conjuntura econômica Decisões da área comercial Outras informações do mercado fornecedor Informações dos clientes Informações dos concorrentes Outras informações do mercado consumidor REUNIÃO DE PREVISÃO - INTERFACES - PREVISÃO DE VENDAS RESUMO Fonte: Correa, Gianesi e Caon. Planejamento, Programação e Controle da Produção. Aula 4: ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES Ao final desta aula, você será capaz de: 1. Explicar os conceitos de empurrar e puxar a produção; 2. Identificar as funções para as quais os estoques são criados; 3. Aplicar a curva ABC como um método de diferenciação dos estoques; 4. Explicar os tipos de modelos de controle e reposição dos estoques; 5. Relatar as funções do estoque de segurança * * 1. O conceito de estoques “...quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” (Moreira, 2004). 2. Objetivos da gestão de estoques Excelência no atendimento aos clientes (nível de serviço) Operação de fábrica de baixo custo (operacionais) Investimento mínimo em estoque (financeiros) Estoques: Acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação * * RAZÕES PARA MANUTENÇÃO DE ESTOQUES Coordenar suprimento e demanda. Custos de obtenção. Incertezas. Escassez. Oportunidades. * * ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDA ESTOQUE : é a diferença entre o ritmo ou taxa de fornecimento e a demanda. “Os procedimentos para recepção, guarda e entrega de materiais devem seguir a mesma sistemática dos procedimentos de um caixa de banco”. ESTOQUES - BALANÇO de MATERIAL: * * TIPOS DE ESTOQUE Estoque no canal ou em trânsito. Estoque de especulação. Estoque regular ou cíclico. Estoque de segurança. Estoque obsoleto. CUSTOS DOS ESTOQUES Custos de obtenção. Custos de manutenção. Custos da falta de estoques. ESTOQUES: VANTAGENS X DESVANTAGENS TIPOS E CUSTOS DOS ESTOQUES * * Ponto de Reposição QUANTIDADE ENCOMENDADA QUANTIDADE RECEBIDA Q MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUES POR PONTO DE PEDIDO Estoque Mínimo * * Estoque Máximo Qtd ENCOMENDADA Qtd RECEBIDA MODELO DE CONTROLE DE ESTOQUES POR REVISÕES PERIÓDICAS Estoque Mínimo Pontos de Revisão dos estoques * * Conceito de Curva ABC Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20 * * PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÃO ESTRUTURA ANALÍTICA DO PRODUTO NECESSIDADES BRUTAS DE MATERIAIS STATUS DO INVENTARÁRIO NECESSIDADES LÍQUIDAS DE MATERIAIS O C MP O C C O F OM EXPEDIÇÃO O C MP – Ordem de Compra de Mat. Prima O C C – Ordem de Compra de Componentes O F – Ordem de Fabricação O M – Ordem de Montagem MRP - FLUXO ESQUEMÁTICO Aula 5: SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO POR PROCESSOS Ao final desta aula, você será capaz de: 1. Conhecer as relações entre os tipos de arranjos físicos e padrões de sequenciamento do processo de planejamento e controle da produção; 2. Explicar a função do sequenciamento dentro do processo de planejamento e controle da produção; 3. Selecionar as regras de sequenciamento mais aplicáveis às situações apresentadas; 4. Explicar o conceito de “balanceamento de linhas”. * * MODELO DE TRANSFORMAÇÃO Recursos Transformados Input Materiais Informações Consumidores Instalações Pessoal Utilidades Recursos de Transformação Input INPUT PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO OUTPUT BENS E SERVIÇOS Ambiente Ambiente Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * Tipos básicos de arranjos físicos: POSICIONAL. POR PROCESSO. CELULAR. POR PRODUTO. ARRANJO FÍSICO E FLUXO Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * ARRANJOS FÍSICO POSICIONAL. Os recurso não se movem transformados não se movem entre os recursos transformadores. Em vez dos materiais, informações ou clientes fluírem através de uma operação, que sofre o processamento fica estacionário, enquanto equipamento, pessoas, maquinário movem-se para o local do processamento na medida do necessário. Exemplos: Construção de uma rodovia, de um oleoduto, Estaleiro, Montagem de cabines elétricas, etc.. ARRANJO FÍSICO E FLUXO Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO. Os centros de trabalho são agrupados de acordo com a função que desempenham. Máquinas de mesma função são até a máquina adequada à próxima operação. Diferentes produtos ou clientes terão diferentes necessidades e, portanto, percorrerão diferentes roteiros através das operações. Exemplo: hospital, supermercado, etc. ARRANJO FÍSICO E FLUXO Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * ARRANJO FÍSICO CELULAR. Os recursos transformados são pré-selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação (ou célula) na qual todos os recurso transformadores necessários a atender as suas necessidades imediatas de processamento se encontram. Exemplo: área de produtos específicos de um supermercado, maternidade em um hospital infantil, central de troca de pneus, etc. ARRANJO FÍSICO E FLUXO Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO. Envolve localizar os recursos produtivos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência do recurso que está sendo transformado. É usado quando se requer uma sequência linear para fabricar um produto ou prestar um serviço. Exemplo: montagem de automóveis, programa de vacinação em massa, restaurante self-service, etc. ARRANJO FÍSICO E FLUXO Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 * * ARRANJO FÍSICO – Processo de decisão Administração da Produção, Nigel Slack e outros – Ed. Atlas. 1997 Volume e variedade Objetivo de desempenho Tipo de Processo Decisão 1 Tipo de Arranjo Decisão 2 Processo por projeto, em lotes, contínuo, em massa. Centrais de serviços, etc. Arranjo físico posicional, por processos, celular ou por produto Projeto detalhado do arranjo físico Decisão 3 Posição física de todos os recursos de transformação Fluxo de recursos transformados pela produção * * PROJETO DETALHADO DE ARRANJO FÍSICO Uma vez que o tipo básico de arranjo físico foi decidido,é preciso decidir o projeto detalhado do arranjo físico. Operacionalizar os princípios gerais implícitos na escolha dos tipos básicos de arranjo físico: Localização física de todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal. Espaço a ser alocado a cada centro de trabalho. As tarefas que serão executadas por centro de trabalho. ARRANJO FÍSICO * * Segurança – gerenciar os riscos. Extensão – minimizar as distâncias. Mão de obra – ergonomia. Coordenação – facilidade de comunicação. Acesso – facilidades para manutenção. Espaço – minimizar. Flexibilidade – atendimento à potenciais mudanças. ARRANJO FÍSICO – Objetivos gerais * * Existem várias técnicas que podem ser usadas para apoiar o balanceamento da linha. Destaca-se a técnica de diagrama de precedência. O diagrama de precedência é uma representação do ordenamento dos elementos que compõem o conteúdo do trabalho total do produto ou do serviço. Cada elemento é representado por um círculo. Os círculos são conectados por setas que significam o ordenamento dos elementos. Regras: a) os círculos que representam os elementos são desenhados o mais possível à esquerda. b) nenhuma seta deve ser desenhada na vertical. TÉCNICAS DE BALANCEAMENTO * * TÉCNICAS DE BALANCEAMENTO a b c e d f g h 5 min 10 min 6 min 8 min 7 min 9 min 5 min 10 min Exemplo de listagem e diagrama de precedências . Operações: a – verificação dos dados: 5 min b – atualização dos resultados: 10 min c – .......... * * Nivelamento dos recursos TÉCNICAS DE BALANCEAMENTO ideal real Analisar os resultados reais e redistribuir as operações buscando a melhor configuração próxima do ideal. * * * * * * * * * * *
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