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CCJ0051-WL-A-LC-Peça Jurídica - Valquíria Paladino - Estácio

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CURSO DE DIREITO
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
PROFESSORA VALQUIRIA PALADINO
valquiriapaladino@gmail.com
Cel.: 84400310
PEÇA JURÍDICA (MODELO)
I – SITUAÇÃO DE CONFLITO ( Partes; Nexo causal; Onde; Quando)
 
	A Casa de Saúde Santa Helena, em São Gonçalo, no município do Rio de Janeiro, deu alta hospitalar prematura ao recém-nascido Alan Marques Amaral, que nasceu com peso abaixo do normal (1800 g) e insuficiência respiratória, causando-lhe a morte, em 09 de abril de 2011.
II – TESE ( Posicionamento da parte)
	A Casa de Saúde Santa Helena deve ser condenada a pagar indenização por danos morais à família de Alan Marques Amaral e as despesas com o funeral. 
III – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CASO CONCRETO (Fatos, provas e circunstâncias em que os fatos ocorreram. )
Alan Marques Amaral nasceu de parto normal, com peso inferior ao normal, 1800 gramas e com deficiências respiratórias.
Mãe e recém-nascido receberam alta hospitalar, 24 horas após o parto.
Oito horas depois, mãe e filho retornaram à Casa de Saúde, este quase desfalecido.
O médico que tinha dado alta aos dois socorreu Alan, introduzindo-lhe uma sonda nasogástrica, mas este veio a falecer de insuficiência respiratória e hemorragia digestiva.
A causa mortis consta do depoimento do próprio médico e do registro de óbito.
Segundo o depoimento do próprio médico que atendeu Alan, quando uma criança nasce com problema de saúde, deve ser transferida para o berçário patológico, nas 24 horas seguintes ao nascimento.
De acordo com a Casa de Saúde, a morte ocorreu devido à mãe ser desnutrida e fumante e por ter uma baixa situação sócio-econômica.
Hamilton da Paixão Amaral e sua mulher, pais do recém-nascido, ajuizaram ação de indenização em face da Casa de Saúde Santa Helena, solicitando indenização por danos morais e despesas com funeral.
IV - HIPÓTESES ARGUMENTATIVAS PROVÁVEIS
A favor da Tese (Pró-tese)
Se a Casa de Saúde tivesse transferido o recém-nascido para o berçário patológico para receber o tratamento devido, ele não teria falecido.
Caso a Casa de Saúde tivesse prestado serviços adequados à criança, ela não teria morrido. 
Uma vez que o recém-nascido recebeu alta com peso inferior ao normal e com deficiências respiratórias, vindo, em seguida, a falecer, teria o estabelecimento hospitalar agido com negligência.
Já que a criança faleceu de insuficiência respiratória e hemorragia digestiva, teria o estabelecimento hospitalar agido com negligência e imperícia.
Contrárias à tese 
Uma vez que mãe e filho eram desnutridos, esse fato poderia ter sido a causa da morte de Alan Marques Amaral.
Se a mãe desnutrida e fumante tivesse feito um pré-natal mais acompanhado, Alan Marques Amaral não teria falecido.
Se o recém-nascido não fosse filho de mãe desnutrida, fumante, de baixa situação sócio-econômica, não teria nascido com peso abaixo do normal e insuficiência respiratória.
Observação:
 Futuro do pretérito: Selecionamos um fato ocorrido no passado e trabalhamos com ele no futuro, em outras circunstâncias, mostrando que, se esse fato tivesse acontecido de forma diferente, o resultado poderia ter sido outro.

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