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CCJ0051-WL-D-LC-Argumentação Pró-tese - Maritza Waleska

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FACULDADE DE NATAL – FAL
CURSO DE DIREITO 
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 
PROF.: MARITZA WALESKA
ARGUMENTAÇÃO PRÓ-TESE
Discentes: José Rodolpho, Rafaela Rocha, Anailde
Marques, Clécia Willyane.
 Argumento Pró-tese
• Caracteriza-se por ser extraído dos fatos reais
contidos no relatório. Deve ser o primeiro argumento a
compor a fundamentação. A estrutura adequada para
desenvolvê-lo seria:
Tese(defesa)+ porque(pois)+ e também+ além 
disso
Cada um desses elos coesivos introduz fatos distintos 
favoráveis à tese escolhida.
• Exemplo01:
Anísio cometeu um crime doloso inaceitável, repudiado com veemênci
a pela sociedade, porque desferiu três facadas certeiras no peito de
sua companheira, e também porque agiu covardemente contra uma
pessoa desarmada e fisicamente mais fraca. Além disso, ele já estava
desconfiado do caso extraconjugal da mulher, o que afastaria a
hipótese de privação de sentidos.
• Exemplo 02:
O código de defesa do consumidor criou uma sobre-estrutura jurídica
multidisciplinar, aplicável toda e qualquer área do Direito em que
ocorrer relação de consumo, porque esse diploma legal possui
princípios próprio e autonomia sistêmica, e também porque permeia a
sua disciplina tanto pelo direito publico quanto pelo privado, nas
relações contratuais e extracontratuais, matérias e processuais. Além
disso, tudo tem a ver com o consumidor a saúde, a segurança, os
transportes, a alimentação, os medicamentos, a moradia.
• Exemplo 03:
A redução da maioridade penal no Brasil ajudaria a resolver a
violência endêmica que vivemos na sociedade atual, porque os
ladrões e assassinos que praticam seus atos a sangue frio podem ser
menores de idade, como no caso de João Hélio, menino de 6 anos,
morto após ser arrastado por quilômetros nas ruas do Rio de Janeiro
por um adolescente e dois adultos. Soma-se a esse
fato(semanticamente igual a “e também”) que muitos menores são
aliciados por bandidos e conduzidos á prática de atos ilícitos sob a
proteção da menoridade penal. Ademais (semanticamente igual a
“além disso”) alguns jovens assumem a autoridade de atos delituosos,
a fim de proteger criminosos adultos.
Repare que neste último exemplo o conector “e também” foi
substituído por “soma-se a esse fato”, de mesmo valor semântico, por
questões coesivas, isto é, como o período já estava bastante longo,
preferiu o argumentador recorrer a um ponto e reiniciar a estrutura, tal
como vimos sugerindo.

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