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CCJ0051-WL-A-RA-06-TP Argumentação Jurídica -Texto Argumentativo-02

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
Prof.: Renan Gonçalves Pinto Marques�Disciplina:
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Estrutura e Linguagem do Texto Argumentativo�Folha:
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14/03/2013��
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	Plano de Aula: Teoria e prática da Argumentação Jurídica
TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Título
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
6.
Tema
Tipos de argumento: seleção e combinação.
Objetivos
● Distinguir os vários tipos de argumento disponíveis ao profissional da área jurídica.
● Compreender que a coesão seqüencial depende não apenas das informações registradas, mas também dos tipos de argumento por meio dos quais esses dados são veiculados.
● Estabelecer relação significativa entre as fontes do Direito e os tipos de argumento.
● Redigir parágrafos argumentativos persuasivos.
Estrutura do Conteúdo
Relação entre fontes do Direito e tipos de argumento.
Argumento pró-tese.
2.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes.
Argumento de autoridade.
3.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes.
Argumento de senso comum.
4.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes.
Aplicação Prática Teórica
Os argumentos são recursos linguísticos que visam ao convencimento. O argumento não é uma prova inequívoca da verdade. Argumentar não significa impor uma forma de demonstração, como nas ciências exatas. O argumento implica um juízo do quanto é provável ou razoável.
A) ARGUMENTO PRÓ-TESE
Caracteriza-se por ser extraído dos fatos reais contidos no relatório. Deve ser o primeiro argumento a compor a fundamentação. A estrutura adequada para desenvolvê-lo seria: Tese + porque + e também + além disso. Cada um desses elos coesivos introduzem fatos distintos favoráveis à tese escolhida.
B) ARGUMENTO DE AUTORIDADE
Argumento constituído com base nas fontes do Direito, em pesquisas científicas comprovadas.
C) ARGUMENTO DE SENSO COMUM
Consiste no aproveitamento de uma afirmação que goza de consenso geral; está amplamente difundido na sociedade.
CASO CONCRETO
Dois homens são presos por agressão no Galeão
Passageiro espancado ao recusar serviço pirata de táxi tem suspeita de fraturas no rosto e está internado.
Emanuel Alencar
RIO - Dois homens foram presos em flagrante depois de um tumulto no setor de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Marcos Andrade da Silva, de 40 anos, e Rodrigo Alvinho Silveira, de 31 anos, que trabalham pra taxistas, foram autuados por lesão corporal e tentativa de homicídio. Eles são acusados de terem agredido o vendedor Cristian Valério, de 40 anos, e o jornalista Dario Amorim, de 48 anos, após discussão. Internado no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, Cristian tem suspeita de fraturas na face e está sob observação.
Delegacia investiga grupo que atua ilegalmente
A confusão começou às 14h10min, quando Cristian e Dario haviam desembarcado, vindos de Natal. Segundo depoimentos das vítimas, que moram no Rio, eles foram abordados por homens que trabalham oferecendo serviço de táxis no terminal. Diante da recusa, Rodrigo Silva teria provocado e xingado a dupla. Foi o estopim para uma grande confusão. Dario sofreu leves escoriações no rosto.
De acordo com o delegado Ricardo Codeceira, titular da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio (Dairj), os acusados de agressão atuam como "jóquei", apelido dado às pessoas que oferecem aos passageiros os serviços de táxis piratas. O delegado informou que a delegacia investiga, há dois meses, esta prática ilegal no aeroporto.
— Essas pessoas que ficam chamando passageiros, conhecidas como "jóqueis", atuam há bastante tempo e já são alvo de uma investigação — afirmou o delegado, que acredita que as agressões tenham conotação homofóbica.
As vítimas disseram que foram xingadas por causa da opção sexual. A partir daí começou toda a confusão. Os agressores (Marcos e Rodrigo) alegam legítima defesa, mas Cristiano chegou a desmaiar depois de receber um pontapé no queixo.
Bastante nervosa, a mãe de Rodrigo, Marli Alves da Silva, criticou a prisão de seu filho. Ela chegou a passar mal na delegacia, com pressão alta.
— Por que os outros que se envolveram na briga não foram presos? Meu filho também foi agredido. Apenas se defendeu, como todo homem faria. Os dois levantaram o tom de voz e foram grosseiros.
A versão de Dario, um dos agredidos, é diferente. Ele diz que Rodrigo começou a confusão.
— Ele ofereceu o serviço e dissemos que não estávamos interessados. Mas insistiu e começou a fazer gracinha. Até que ele disse: "vai tomar no c..., seu v...". Aí o Cristian perdeu a cabeça e começou toda a confusão. Marcos foi quem agrediu Cristian quando ele já estava caído, sem qualquer chance de defesa.
Dario criticou a Infraero. Segundo ele, a princípio, a estatal não quis levá-lo ao hospital onde seu companheiro está internado.
— Só depois de muita insistência eles ofereceram condução — disse.
O delegado disse que o episódio reforça a importância de os passageiros optarem sempre por táxis legalizados e padronizados.
— As vítimas agiram de forma correta ao recusarem um serviço ilegal.
Disponível em: 
<http://oglobo.globo.com/rio/dois-homens-sao-presos-por-agressao-no-galeao-3965359#ixzz1nRhXx1Pd>.
Acesso em: 14 fevereiro de 2012. O Globo, p. 13.
SE JULGAR NECESSÁRIO, RECORRA ÀS POLIFONIAS SEGUINTES:
Lesão corporal
Art. 129 do CP: Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Lesão corporal seguida de morte
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Art. 14 do CP: Diz-se o crime:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Homicídio simples
Art. 121 do CP: Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recursoque dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Observação: pesquisar as informações mais atuais sobre homofobia e sua criminalização.
QUESTÃO DISCURSIVA
Leia o caso concreto indicado para esta aula e recorra às fontes sugeridas. Redija três parágrafos argumentativos: um argumento pró-tese, um argumento de autoridade e um argumento de oposição. Vale observar que, normalmente, após o argumento de autoridade é sugerida a produção do argumento de oposição; entretanto, devido à sua complexidade, esse argumento será reservado para a próxima aula.
RESPOSTA: VER. VER.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	6ª AULA – Estrutura e Linguagem do Texto Argumentativo - Continuação
	
	Estrutura e Linguagem do Texto Argumentativo
2-Elementos Estruturais da Argumentação
2.1 – Situações de Conflito
2.2 - Tese
Obs.: Quando elaboramos uma tese precisamos ter consciência de que esta se encontra limitada pelas possibilidades de soluções admitidas pelas normas, pela interpretação que se opera em relação a essas normas visando adaptá-las ao nosso tempo, ao nosso espaço e as nossas circunstância do caso concreto. A elaboração de uma tese depende de um movimento equilibrado entre razão e emoção.
2.3 – Contextualização do Real
-A Argumentação Jurídica difere especialmente de outros tipos de argumentação por algumas razões, dentre elas destacam-se:
1-Está limitada por Sistema Normativo.
2-Embora limitada por esse sistema normativo, admite a assunção do critério da razoabilidade.
3-Baseia-se em fatos, provas e indícios.
Fatos
-Conceito => O Fato é uma ocorrência baseada em uma realidade objetiva que deve ser aferida no caso concreto.
-Tipos => O fato pode ser um acontecimento natural, não volitivo, que pode trazer consequências jurídicas a depender. Fato pode ser um acontecimento resultante da vontade humano, sendo considerado um Ato jurídico, que é um comportamento em que a norma confere consequências de Direito.
Provas
-Conceito => A prova consiste na demonstração de existência ou de veracidade daquilo que se alega como fundamento de direito, que se defende ou se contesta. E no sentido processual designa também os meios indicados pela lei para realização desta demonstração. A prova pode fundar-se na afirmação ou na negação dos fatos.
-Tipos
1-Prova Testemunhal
-Conceito => A Prova Testemunhal é aquela formulada mediantes depoimentos ou declarações de pessoas que tiveram conhecimento direto ou indireto dos fatos apresentados na Causa.
-Eficácia > A eficácia da prova testemunhal se restringe a dois aspectos; a) O grau de idoneidade da testemunha, de envolvimento com as parte e de firmeza de sua declaração acerca do gato apresentado. B) número de testemunhas, via de regra uma testemunha é insuficiente para a produção de uma Prova Perfeita e Plena.
-Obs.: A prova Testemunhal somente é admitida, como meio de prova de acordo com a regra legal, quando for produzida diante do Juiz e com o conhecimento da parte contraria, ela representa em fim, a reconstituição do fato tal qual existiu no processo Art. 202 ao 225 do CC).
2-Prova Documental
-Conceito
-Art. 383 CPC
-Art. 232 CPP
-Finalidade
3-Prova Pericial
-Conceito
-Objetivos
-Importância
-Obs.-01: Art. 158 e 159 CPP
-Obs.-02: O Código de Processo Penal adota o Sistema do Livre Convencimento.
Indícios
-Conceito
-Valor Probante
-Art. 289 CPP
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	6ª AULA – Tipos de Argumento: Seleção e Combinação
	
	Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
Professor Nelson Tavares
Aula 06
TIPOS DE ARGUMENTO: SELEÇÃO E COMBINAÇÃO
OBJETIVOS DA AULA
● Distinguir os vários tipos de argumento disponíveis ao profissional da área jurídica.
● Compreender que a coesão sequencial depende não apenas das informações registradas, mas também dos tipos de argumento por meio dos quais esses dados são veiculados.
● Estabelecer relação significativa entre as fontes do Direito e os tipos de argumento.
● Redigir parágrafos argumentativos persuasivos.
Sugerimos a leitura dos capítulos 4.3.1 e 4.3.2 de FETZNER, Néli Luiza Cavalieri; TAVARES Jr., Nelson Carlos; VALVERDE, Alda da Graça Marques. Lições de Argumentação Jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
Os argumentos são recursos lingüísticos que visam ao convencimento. O argumento não é uma prova inequívoca da verdade. Argumentar não significa impor uma forma de demonstração, como nas ciências exatas. O argumento implica um juízo do quanto é provável ou razoável.
CASO CONCRETO
Nelson Gomes ajuizou ação de reparação em face do Estado de Santa Catarina porque teve sua perna direita amputada após acidente em jogo de futebol em março de 2009. Segundo os autos, Nelson sofreu uma queda violenta quando praticava esportes e foi conduzido por amigos ao Hospital. Lá foi prontamente atendido e medicado, liberado no dia seguinte, com a recomendação de retorno em 20 dias. Com fortes dores, ele voltou ao hospital cerca de cinco dias antes do previsto, quando foi atendido e liberado mesmo sem alteração do quadro. Dois dias depois, retornou ao hospital e foi informado que teria de se submeter a uma intervenção cirúrgica, sem que lhe fossem explicados os motivos. Ao acordar, verificou que sua perna tinha sido amputada. Em suas razões, o Estado alegou que Nelson corria risco de morte, pois a perna estava totalmente infeccionada e nada mais poderia ser feito.
O Estado argumentou, ainda, que a obrigação dos médicos é atuar com diligência, prudência e perícia possíveis e exigíveis, porém sem a exigência de cura. O advogado da parte autora entende que ficou comprovada a negligência médica, pois se o paciente tivesse recebido tratamento adequado e se sua perna tivesse sido operada antes da necrose – morte do tecido orgânico - possivelmente não teria acontecido a amputação. Lembrou também que o paciente tinha o direito de ser informado de que teria sua perna amputada.
A) ARGUMENTO PRÓ-TESE
Caracteriza-se por ser extraído dos fatos reais contidos no relatório. Deve ser o primeiro argumento a compor a fundamentação. A estrutura adequada para desenvolvê-lo seria: Tese + porque + e também + além disso. Cada um desses elos coesivos introduzem fatos distintos favoráveis à tese escolhida.
Exemplos:
 [O hospital foi negligente] porque utilizou água contaminada no tratamento de hemodiálise de paciente renais, e também não comunicou o fato à secretaria de saúde. Além disso, mesmo após ter conhecimento do alto índice de contaminação por bactérias, continuou a utilizá-la, colocando, pois, em perigo iminente a vida dos pacientes.
 O Código de Defesa do Consumidor criou uma sobre-estrutura jurídica multidisciplinar, aplicável a toda e qualquer área do Direito em que ocorrer relação de consumo, porque esse diploma legal possui princípios próprios e autonomia sistêmica, e também porque permeia a sua disciplina tanto pelo direito público quanto pelo privado, nas relações contratuais e extracontratuais, materiais e processuais. Além disso, tudo tem a ver com o consumidor – a saúde, a segurança, os transportes, a alimentação, os medicamentos, a moradia.
 Deve ser apoiada a redução da maioridade penal, pois os ladrões e assassinos praticam seus atos a sangue frio e podem ser menores de idade, como no caso de João Hélio, menino de 6 anos, morto em um ato brutal praticado por, dentre outros, um menor. Soma-se a esse fato que as crianças vêm cada vez mais evoluindo, para o bem e para o mal. Além disso, os infratores justificam seus crimes bárbaros, com naturalidade, culpando as condições em que foram criados por seus familiares. No entanto, existem pessoas de famílias humildes, que mesmo com a criação "livre" que tiveram, tornam-se dignas e trabalhadoras.
B) ARGUMENTO DE AUTORIDADE
Argumento constituídocom base nas fontes do Direito, em pesquisas científicas comprovadas. Indicamos, em especial, a legislação, a doutrina e a opinião fundamentada de especialistas.
Não há para este argumento uma estrutura determinada, mas podemos afirmar que a simples menção ao dispositivo legal não funciona como argumento. É preciso relacionar o fato em questão à norma aplicável. Ou seja:
O argumento de autoridade deve ser exposto de maneira a que se comprove seu percurso lógico. Ele não vale apenas porque está amparado pela legislação ou pela doutrina; espera-se que o ponto de vista sustentado seja também coerente e razoável.
Acompanhou-se o caso da eliminação de candidatos a professores da rede pública de São Paulo, ocorrida durante a realização dos exames de saúde, e motivada pela obesidade que os acomete. Um dos traços de maior destaque nos concursos públicos é a garantia de igualdade entre os participantes do certame, sendo que somente a lei pode estabelecer restrições de acesso a determinados cargos, e, mesmo assim, só nos casos em que determinadas características inerentes ao candidato forem incompatíveis com a natureza da função a ser desempenhada. Tal decorre do princípio da isonomia, o qual está explícito no art. 5º, caput e implícito no art. 3º, IV, ambos da Constituição da República.
C) ARGUMENTO DE SENSO COMUM
Consiste no aproveitamento de uma afirmação que goza de consenso geral; está amplamente difundido na sociedade.
Normalmente, funciona como reforço de outro argumento.
Vale observar que, normalmente, após o argumento de autoridade, é sugerida a produção do argumento de oposição; entretanto, esse argumento será desenvolvido na a próxima aula.
O bullying sempre existiu entre nós, mas só hoje é amplamente discutido na mídia e vem despertando um interesse crescente nos nossos meios acadêmicos. A conduta agressiva de alguns alunos sobre seus colegas, normalmente, tem origem na omissão irresponsável dos responsáveis e na negligência dos estabelecimentos de ensino onde estão matriculados, o que gera, muitas vezes, danos gravíssimos que devem ser reparados por aqueles que teriam o dever de interferir nesse processo.
A sociedade brasileira sofre com a violência cotidiana em diversos níveis e não tolera mais essa prática. Certamente, a violência é o pior recurso para a solução de qualquer tipo de conflito. Uma pessoa sensata pondera, dialoga ou se afasta de situações que podem desencadear embates violentos. Não foi essa a opção de Anísio. Preferiu pegar uma faca e, como um bárbaro, assassinar a mulher, evitando todas as outras soluções pacíficas existentes, como a imediata separação que o afastaria definitivamente de quem o traiu. Aceitar sua conduta desmedida seria instituir a pena de morte para a traição amorosa.
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-006/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-03/CCJ0051/Aula-006/WLAJ/DP
10
Quais fatos do caso concreto são adequados para argumentar a responsabilidade civil do Estado?
O médico agendou o retorno do paciente para apenas 30 dias após o primeiro atendimento
Não consta dos autos a realização de exames mais específicos, como cautela durante o tratamento
A perna do autor foi amputada sem a prévia autorização dele; sequer houve informação adequada e clara sobre o procedimento
Foi liberado após o segundo atendimento mesmo sem a alteração do quadro clínico do paciente
14
O que diz a constituição sobre a responsabilidade civil do Estado?
Art. 37, § 6º da CRFB/88: as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
15
COMO A JURISPRUDÊNCIA TEM ENFRENTADO A QUESTÃO?
2008.001.12021 - APELACÃO - DES. SERGIO CAVALIERI FILHO - Julgamento: 14/05/2008 - DECIMA TERCEIRA CAMARA CIVEL TJ/RJ. ERRO MÉDICO - CIRURGIA MAL SUCEDIDA - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - OBRIGACAO DE INDENIZAR - MAJORACÃO DA CONDENACÃO. RESPONSABILIDADE POR ERRO MÉDICO. Responsabilidade. Dano Moral e Estético. Arbitramento. Equilíbrio no Binômio Compensação-Punição. Majoração da Indenização. A autora entrou andando e com poucas dores na sala de cirurgia e de lá saiu em cadeira de rodas, com problemas na realização de suas necessidades fisiológicas, as quais se realizam, até hoje, mediante cateterismo. Erro médico gravíssimo, a merecer reparação exemplar - compensatória e punitiva. Provimento do apelo autoral.
4
FONTES de apoio para sustentar esse valor
Lei
Doutrina
Opinião de especialistas
Jurisprudência*
3 fatos de maior relevância
(brocardo jurídico: “dá-me os fatos que te dou a norma”)
Costumes
Direito natural
Argumento
Pró-tese
Argumento
de autoridade
Argumento
de senso comum
RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE ARGUMENTO E SUAS FONTES 
VALOR
Cabe aos pais proteger os filhos

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