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Dinâmica Direito Civil III - Contratos

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Caso prático
João e Maria são casados com comunhão universal de bens. Sempre se mostraram unidos, tentando resolver as situações do dia-a-dia juntos e de forma harmônica.
Quando fizeram aniversário de 5 (cinco) anos de casados resolveram comprar um carro, colocando-o em nome de João.
Após 3 (três) anos de uso, decidiram, juntos, vender o carro para investir no apartamento em que moravam.
Thiago, ao ver, no dia 09 de março, o anúncio no jornal, ligou prontamente para Maria. Pensando não encontrar outra proposta, Maria fechou negócio com Thiago, que tinha urgência do carro. Vinte dias antes do acordo, Thiago havia feito uma entrevista de emprego que tinha um carro como requisito para contratação. Dessa forma, Thiago tinha, conforme exposto na entrevista, 30 dias, contados a partir da entrevista, para comprá-lo, já que o carro era fundamental para a realização dos trabalhos.
Ficou acertado entre Thiago e Maria que a entrega do carro seria feita dia 15 de março. Na mesma data, Thiago pagaria à vista o valor definido.
Entretanto, dia 10 de março, João recebeu ótima proposta de Rafael.
Desconhecendo o negócio firmado entre Maria e Thiago, João, decidido, fechou negócio com Rafael.
João iria entregar o carro no dia seguinte (dia 11). Rafael, também com urgência do carro, depositaria no mesmo dia o dinheiro.
Maria tomou conhecimento do que havia ocorrido somente no dia 11, quando o carro foi entregue à Rafael. Prontamente, ligou para Thiago comunicando-o do ocorrido.
Thiago, indignado, alegou que havia negócio estabelecido entre ele e ela e pediu, além da concretização do negócio, perdas e danos, afinal não teria como comprar um novo carro e perderia a chance de se tornar funcionário da empresa em que havia feito entrevista.
Análises propostas:
- Observa-se que não há existência de contrato escrito entre Maria e Thiago. –Mas pode-se afirmar que há, de fato, negocio jurídico firmado entre eles?
- Maria tem legitimidade para vender o carro?
- Thiago tem direito de pedir por perdas e danos?
- Quais princípios contratuais podem ser aplicados no caso em questão?

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