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CCJ0043-WL-A-PA-04-Filosofia Geral e Jurídica-64584

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			 Plano de Aula: Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa-medida, equidade e proporcionalidade.
			 FILOSOFIA GERAL E JUR�DICA
			
		
		
			Título
			Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa-medida, equidade e proporcionalidade.
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				4
			
 
 Tema
		 Aristóteles e o sentido polissêmico de justiça: legalidade, justa-medida, equidade e proporcionalidade.
		
		 Objetivos
		 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
· Conhecer em linhas gerais a importância de Aristóteles para tradição Filosófica; 
· Estudar os conceitos de igualdade, proporcionalidade, equidade, justiça distributiva e comutativa;
· Compreender a relação entre Ética e Direito;
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia Jurídica
2.2. Aristóteles: o sentido polissêmico de justiça (legalidade e equidade).
 
 
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Orientação para realizar a
atividade:
 
O aluno deverá rever os pontos da aula
ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário,
a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos
desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho
identificador da atividade e
aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas
as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a
indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no
item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer
uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do
webaula no prazo estipulado.
 
Caso 1 - O justo como meio termo
 
Revisão do decreto de crimes ambientais deve
chegar à Casa Civil nesta sexta 
Claudia Andrade
UOL Notícias Em 09/10/2008 
A proposta de revisão do Decreto 6.514, que regulamenta a Lei de Crimes
Ambientais, deverá ser entregue à Casa Civil. O texto foi elaborado em conjunto
pelos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Desenvolvimento Agrário e
Justiça. (...) Os representantes do agronegócio, contudo, querem mais mudanças
no decreto. (...) O deputado Valdir Colatto, presidente da Frente Parlamentar
da Agropecuária reclama, por exemplo, das multas definidas para diferentes
infrações ambientais. "As multas são exorbitantes, são confiscatórias. A
lei diz que a multa tem que ser proporcional ao patrimônio, o que não ocorre no
decreto", argumenta, referindo-se à Lei 9.605, de fevereiro de 1998, a Lei
de Crimes Ambientais�.
(ANDRADE, C. In: UOL notícias. Disponível em: :
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/10/09/ult4477u1032.jhtm.) 
Como podemos observar, a ideia de
proporcionalidade é utilizada como referência de medida justa. Nesse sentido
pergunta-se:
1. É possível, em Aristóteles, relacionar a ideia de justo meio à de
proporcionalidade no direito? Justifique sua resposta.
2.No caso acima, constatada
que a lei não respeita a proporcionalidade entre o valor da multa, seria esta
justa na concepção aristotélica?
3. A concepção aristotélica de
justo meio foi recepcionada, de alguma forma, no sistema jurídico brasileiro?
Cite exemplos. 
 
Caso 2 - Equidade
Aristóteles, ao desenvolver sua teoria de justiça, acabou por nos
proporcionar um mecanismo de adequação do justo, muito importante nos dias de
hoje: a equidade. Leia a reportagem abaixo e, após, responda as questões que se
seguem:
Tarso descarta mudança na lei seca para motoristas -RENATA GIRALDI da Folha Online, em Brasília 
O ministro Tarso Genro (Justiça) descartou
nesta sexta-feira qualquer possibilidade de modificação na lei denominada
tolerância zero que proíbe a ingestão de álcool por motoristas. Tarso disse que
a "lei é boa" e sua aplicabilidade depende do "bom senso"
dos policiais. Para o ministro, o erro está em aplicar a lei de forma mecânica.
Ele defendeu sua continuidade alegando que "está dando certo". (...)
"[O ideal é que] não seja aplicada
mecanicamente. Tem que ter uma tolerância, dependendo do caso concreto até 0,2,
o que ressalva o bombom, o sagu [doce preparado com vinho] e o
anti-séptico", brincou o ministro. 
Em seguida, Tarso brincou com o caso de um
padre que venha a tomar um cálice de vinho ao celebrar a missa. "O padre
sai da missa, tomou um cálice de vinho, poderia ter tomado um suco de uva, aí
ele [padre] chega diante da autoridade que pede sua carteira [de motorista]. O
policial que está ali vai registrar e certamente vai acolher [as explicações do
padre]", disse o ministro. (fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u419353.shtml)
1. Como Aristóteles definiu o sentido de
equidade?
2. No caso apresentado, um
possível acolhimento do argumento do padre, poderia encontrar fundamento no
sentido aristotélico de equidade? Por quê?

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