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CCJ0043-WL-B-PA-05-Filosofia Geral e Jurídica-64585

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Título 
O Estoicismo e o direito natural. 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
O Estoicismo e o direito natural. 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
· Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento estoico para a teoria do direito natural;  
· Estudar os conceitos de natureza, ordem, jusƟça, liberdade, igualdade e direito natural; 
· Compreender a relação entre jusƟça e direito natural segundo os estoicos; 
· Compreender a influência do estoicismo na doutrina do direito natural de Cícero; 
Estrutura do Conteúdo 
Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia Jurídica 
2.3. O Estoicismo e o direito natural. 
  
Aplicação Prática Teórica 
Orientação para realizar a atividade: 
O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da 
Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho 
identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e 
enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item 
"Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no 
ambiente do webaula no prazo estipulado. 
  
  
  
Caso 1 - A jusƟça e o direito natural 
  
O estoicismo grego propôs uma imagem do universo segundo a qual tudo é semelhante a um ser vivo. Assim o universo seria provido de uma alma 
idenƟficada por Zenão de Cício (334-264 a.C.) à razão. Isto significa dizer que para os estóicos o mundo é inteiramente racional, um Logos (Razão 
Universal) que atua tanto na natureza quanto na conduta humana, excluindo o acaso ou a desordem. Diante de tais considerações, leia atentamente a 
citação do filósofo contemporâneo Luc Ferry quando cita o estóico Marco Aurélio e responda as questões que seguem. 
Para os estoicos, de fato, a estrutura do mundo, ou, se você preferir, a ordem cósmica, não é apenas uma organização magnífica, 
mas também uma ordem análoga à de um ser vivo. (...) É essa ordem, esse cosmos como tal, essa estrutura ordenada do universo 
todo que os gregos chamam de " divino" (theion ), e não, como para os judeus ou os cristãos, um Ser exterior ao Universo, que 
existiria antes dele e que o teria criado.(...) Pode-se portanto dizer que a estrutura do universo não é apenas "divina", perfeita, mas 
também "racional", de  acordo com o que os gregos chamam de logos (termo que dará a palavra lógica) e que designa justamente 
essa ordenação admirável das coisas. 
Assim, o famoso imperaƟvo segundo o qual é preciso imitá-la em tudo vai poder se aplicar não apenas ao plano estéƟco, da arte, 
mas também ao da moral e o da políƟca. (...) Marco Aurélio pensa que a natureza, pelo menos em seu funcionamento normal, 
excetuando -se os acidentes ou catástrofes que às vezes nos submergem, faz jusƟça a cada um, tendo em vista que ela nos dota, 
quanto ao essencial, daquilo de que precisamos (...). De modo que, nessa grande parƟlha cósmica, cada um recebe o que lhe é 
devido. 
Essa teoria do justo anuncia uma fórmula que servirá de princípio a todo o direito romano: "dar a cada um o que é seu", colocar 
cada um no seu lugar( FERRY, Luc. Aprender a viver. Filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp.41-42, grifo 
do autor). 
  
1. Por que os filósofos do estoicismo buscaram fundamento na natureza para ordenar a vida humana? 
2. No texto acima é possível idenƟficar o senƟdo dos direitos naturais na sua versão greco-laƟna? Por quê? 
  
Caso 2 -  Republicanismo no estoicismo 
Marco Túlio Cícero (106 -43 a.C.), senador e figura importante na políƟca romana, desvelou grande valor para a história do pensamento filosófico e 
jurídico. Embora não tenha apresentado um pensamento original, reuniu diferentes teorias filosóficas gregas e inaugurou o vocabulário filosófico laƟno. 
Observe a citação abaixo e responda as questões que seguem. 
Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. A brevidade e a verdade desse verso fazem com que seja, para mim, um 
verdadeiro oráculo. Com efeito: sem nossas insƟtuições anƟgas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, 
teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, o império de nossa República. (...) Em 
suma, não há felicidade sem uma boa consƟtuição políƟca; não há paz,    não há felicidade possível, sem uma sábia e bem 
organizada República (CÍCERO, M. T. Da República. In: Col. Os Pensadores . São Paulo: Abril Cultural, 1988, p. 175-176.). 
1. É possível idenƟficar na fala de Cícero a tese republicana? Justifique sua resposta. 
2. Destaque e explique a passagem do texto que exemplifica seus  argumentos na questão anterior. 
  
  
  
Plano de Aula: O Estoicismo e o direito natural.
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
O Estoicismo e o direito natural. 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
5 
Tema 
O Estoicismo e o direito natural. 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
· Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento estoico para a teoria do direito natural;  
· Estudar os conceitos de natureza, ordem, jusƟça, liberdade, igualdade e direito natural; 
· Compreender a relação entre jusƟça e direito natural segundo os estoicos; 
· Compreender a influência do estoicismo na doutrina do direito natural de Cícero; 
Estrutura do Conteúdo 
Unidade 2 - Fundamentos para uma Filosofia Jurídica 
2.3. O Estoicismo e o direito natural. 
  
Aplicação Prática Teórica 
Orientação para realizar a atividade: 
O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da 
Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho 
identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e 
enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item 
"Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no 
ambiente do webaula no prazo estipulado. 
  
  
  
Caso 1 - A jusƟça e o direito natural 
  
O estoicismo grego propôs uma imagem do universo segundo a qual tudo é semelhante a um ser vivo. Assim o universo seria provido de uma alma 
idenƟficada por Zenão de Cício (334-264 a.C.) à razão. Isto significa dizer que para os estóicos o mundo é inteiramente racional, um Logos (Razão 
Universal) que atua tanto na natureza quanto na conduta humana, excluindo o acaso ou a desordem. Diante de tais considerações, leia atentamente a 
citação do filósofo contemporâneo Luc Ferry quando cita o estóico Marco Aurélio e responda as questões que seguem. 
Para os estoicos, de fato, a estrutura do mundo, ou, se você preferir, a ordem cósmica, não é apenas uma organização magnífica, 
mas também uma ordem análoga à de um ser vivo. (...) É essa ordem, esse cosmos como tal, essa estrutura ordenada do universo 
todo que os gregos chamam de " divino" (theion ), e não, como para os judeus ou os cristãos, um Ser exterior ao Universo, que 
existiria antes dele e que o teria criado.(...) Pode-se portanto dizer que a estrutura do universo não é apenas "divina", perfeita, mas 
também "racional", de  acordo com o que os gregos chamam de logos (termo que dará a palavra lógica) e que designa justamente 
essa ordenação admirável dascoisas. 
Assim, o famoso imperaƟvo segundo o qual é preciso imitá-la em tudo vai poder se aplicar não apenas ao plano estéƟco, da arte, 
mas também ao da moral e o da políƟca. (...) Marco Aurélio pensa que a natureza, pelo menos em seu funcionamento normal, 
excetuando -se os acidentes ou catástrofes que às vezes nos submergem, faz jusƟça a cada um, tendo em vista que ela nos dota, 
quanto ao essencial, daquilo de que precisamos (...). De modo que, nessa grande parƟlha cósmica, cada um recebe o que lhe é 
devido. 
Essa teoria do justo anuncia uma fórmula que servirá de princípio a todo o direito romano: "dar a cada um o que é seu", colocar 
cada um no seu lugar( FERRY, Luc. Aprender a viver. Filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, pp.41-42, grifo 
do autor). 
  
1. Por que os filósofos do estoicismo buscaram fundamento na natureza para ordenar a vida humana? 
2. No texto acima é possível idenƟficar o senƟdo dos direitos naturais na sua versão greco-laƟna? Por quê? 
  
Caso 2 -  Republicanismo no estoicismo 
Marco Túlio Cícero (106 -43 a.C.), senador e figura importante na políƟca romana, desvelou grande valor para a história do pensamento filosófico e 
jurídico. Embora não tenha apresentado um pensamento original, reuniu diferentes teorias filosóficas gregas e inaugurou o vocabulário filosófico laƟno. 
Observe a citação abaixo e responda as questões que seguem. 
Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. A brevidade e a verdade desse verso fazem com que seja, para mim, um 
verdadeiro oráculo. Com efeito: sem nossas insƟtuições anƟgas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, 
teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, o império de nossa República. (...) Em 
suma, não há felicidade sem uma boa consƟtuição políƟca; não há paz,    não há felicidade possível, sem uma sábia e bem 
organizada República (CÍCERO, M. T. Da República. In: Col. Os Pensadores . São Paulo: Abril Cultural, 1988, p. 175-176.). 
1. É possível idenƟficar na fala de Cícero a tese republicana? Justifique sua resposta. 
2. Destaque e explique a passagem do texto que exemplifica seus  argumentos na questão anterior. 
  
  
  
Plano de Aula: O Estoicismo e o direito natural.
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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