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Título Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: - Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de Jurgen Habermas; - Compreender o conceito de mundo da vida; - Compreender o sentido do agir comunicativo e o papel da linguagem; - Distinguir racionalidade comunicativa e instrumental; Estrutura do Conteúdo Unidade 4 - Filosofia Jurídica 4.3. Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - Autonomia pública: a solidariedade e o bem comum Direitos humanos dividem islâmicos Em conferência de intelectuais, universalidade do conceito provoca cisão; para alguns, defesa do tema encobre intervenção ocidental . Pensadores quesƟonam uso de critérios díspares sobre o que é respeitar direitos; relaƟvização do conceito não é encampada por todos . UIRÁ MACHADO ENVIADO ESPECIAL A AMÃ A idéia de universalidade dos direitos humanos é a premissa da 15ª Conferência da Academia da LaƟnidade, que está sendo realizada em Amã (Jordânia) entre os dias 14 e 17 deste mês. A proposta era debater, a parƟr dessa noção universal, as possibilidades de diálogo entre o Ocidente e o islã. Porém é a premissa do evento que acabou sendo debaƟda. Os 31 intelectuais reunidos ainda não chegaram a um consenso -nem parece que chegarão. As divergências são complexas. Vão da existência de valores universais à manipulação desses valores para fins de colonização, passando pela incompaƟbilidade do islã com os direitos humanos universais.? No debate, Alain Touraine, filósofo e sociólogo francês, usa uma analogia: assim como a matemáƟca e astronomia foram desenvolvidas em um momento histórico específico, também os direitos humanos o foram -mas não devem por isso ser vistos como imposição de uma cultura. O que Touraine propõe é que os direitos humanos sejam considerados dentro de um processo histórico da humanidade. (...) Em contraste, o filósofo italiano Gianni Vaƫmo, professor da Universidade de Turim, afirma não acreditar nessa universalidade justamente pelo modo como tem sido uƟlizada. "Não se trata de uma questão filosófica, teórica." Vaƫmo diz que não se deve nem mesmo jusƟficar os valores universais como um conceito abstrato. "Os conceitos são úteis, concordo. Mas para quem?" (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1604200704.htm) 1. A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Por quê? 2. Com base em que argumentos este pensador reconstrói o senƟdo de racionalidade para dar conta do problema da universalidade? Por quê? Caso 2 -Habermas: éƟca discursiva Leia a citação abaixo de Olinto Pegoraro sobre Habermas e responda à pergunta: como podemos caracterizar a éƟca discursiva de Jürgen Habermas? Habermas opõe uma teoria deontológica universal e pós-metaİsica; considera que a metaİsica clássica abstrata, apriorista e longe do mundo da vida não dá conta da dinâmica da história atual e da gama de novos costumes dela decorrentes. Ademais defende vigorosamente a prioridade das questões de jusƟça e do direito sobre as questões da éƟca da vida boa e da solidariedade aos outros. Habermas sustenta a posição de que as teorias do bem e da jusƟça legal não são doutrinas opostas e nem concorrentes entre si. Cada um exerce seu papel na vida social. Por um lado, o bem que permeia a cultura social e a vida pessoal deve, evidentemente, estar presente nas práƟcas discursivas sobre a validade das normas, sendo elas mesmas uma extração do mundo da vida das pessoas e da sociedade (PEGORARO, O. ÉƟca dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 137.) Plano de Aula: Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA Estácio de Sá Página 1 / 2 Título Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: - Identificar em linhas gerais a importância do pensamento de Jurgen Habermas; - Compreender o conceito de mundo da vida; - Compreender o sentido do agir comunicativo e o papel da linguagem; - Distinguir racionalidade comunicativa e instrumental; Estrutura do Conteúdo Unidade 4 - Filosofia Jurídica 4.3. Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - Autonomia pública: a solidariedade e o bem comum Direitos humanos dividem islâmicos Em conferência de intelectuais, universalidade do conceito provoca cisão; para alguns, defesa do tema encobre intervenção ocidental . Pensadores quesƟonam uso de critérios díspares sobre o que é respeitar direitos; relaƟvização do conceito não é encampada por todos . UIRÁ MACHADO ENVIADO ESPECIAL A AMÃ A idéia de universalidade dos direitos humanos é a premissa da 15ª Conferência da Academia da LaƟnidade, que está sendo realizada em Amã (Jordânia) entre os dias 14 e 17 deste mês. A proposta era debater, a parƟr dessa noção universal, as possibilidades de diálogo entre o Ocidente e o islã. Porém é a premissa do evento que acabou sendo debaƟda. Os 31 intelectuais reunidos ainda não chegaram a um consenso -nem parece que chegarão. As divergências são complexas. Vão da existência de valores universais à manipulação desses valores para fins de colonização, passando pela incompaƟbilidade do islã com os direitos humanos universais.? No debate, Alain Touraine, filósofo e sociólogo francês, usa uma analogia: assim como a matemáƟca e astronomia foram desenvolvidas em um momento histórico específico, também os direitos humanos o foram -mas não devem por isso ser vistos como imposição de uma cultura. O que Touraine propõe é que os direitos humanos sejam considerados dentro de um processo histórico da humanidade. (...) Em contraste, o filósofo italiano Gianni Vaƫmo, professor da Universidade de Turim, afirma não acreditar nessa universalidade justamente pelo modo como tem sido uƟlizada. "Não se trata de uma questão filosófica, teórica." Vaƫmodiz que não se deve nem mesmo jusƟficar os valores universais como um conceito abstrato. "Os conceitos são úteis, concordo. Mas para quem?" (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1604200704.htm) 1. A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Por quê? 2. Com base em que argumentos este pensador reconstrói o senƟdo de racionalidade para dar conta do problema da universalidade? Por quê? Caso 2 -Habermas: éƟca discursiva Leia a citação abaixo de Olinto Pegoraro sobre Habermas e responda à pergunta: como podemos caracterizar a éƟca discursiva de Jürgen Habermas? Habermas opõe uma teoria deontológica universal e pós-metaİsica; considera que a metaİsica clássica abstrata, apriorista e longe do mundo da vida não dá conta da dinâmica da história atual e da gama de novos costumes dela decorrentes. Ademais defende vigorosamente a prioridade das questões de jusƟça e do direito sobre as questões da éƟca da vida boa e da solidariedade aos outros. Habermas sustenta a posição de que as teorias do bem e da jusƟça legal não são doutrinas opostas e nem concorrentes entre si. Cada um exerce seu papel na vida social. Por um lado, o bem que permeia a cultura social e a vida pessoal deve, evidentemente, estar presente nas práƟcas discursivas sobre a validade das normas, sendo elas mesmas uma extração do mundo da vida das pessoas e da sociedade (PEGORARO, O. ÉƟca dos maiores mestres através da história. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 137.) Plano de Aula: Habermas: o agir comunicativo como busca da razoabilidade. FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA Estácio de Sá Página 2 / 2
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