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Contabilidade Geral II AP1

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A 11.638/07 alterou diversos aspectos da Lei nº 6404/76 (base da contabilidade brasileira), trazendo as adaptações necessárias para adequação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais de contabilidade.
Foi editada a Medida Provisória (MP) no. 449/08 que representa um grande passo no sentido da convergência às Normas Internacionais de Contabilidade.
A partir de 2008 (Lei nº 11.638/07) as demonstrações financeiras exigidas pela legislação societária são as seguintes:
a) Companhias fechadas:
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), se possuir, à data do balanço, patrimônio
 líquido igual ou superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)
b) Companhias fechadas:
As companhias fechadas se diferenciam das abertas porque não têm ações ou títulos negociados em bolsas de valores, isto é, obtêm recursos entre os próprios acionistas – os donos da S.A., e seus sócios não dão publicidade ao capital, como acontece nas companhias abertas (captam os recursos junto ao público). Em ambos os casos, entretanto, a responsabilidade dos sócios é limitada ao capital subscrito.
c) Empresa de Grande Porte:
É considerada empresa de grande porte, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum, que tiverem, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00, dentro desse conceito estão incluídas as limitadas.
d) Companhias abertas:
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), por exigência da 
 Comissão de Valores Mobiliários 
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), independente do montante do
 patrimônio líquido da companhia;
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória, mas poderá ser elaborada, a critério das empresas, para fins gerenciais. Foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa.
e) Sociedades por Quotas de Responsabilidade Limitada:
Pela legislação do Imposto de Renda, essas sociedades deverão seguir parte dos dispositivos das Sociedades Anônimas. Assim sendo, as demonstrações financeiras exigidas, são:
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração
 das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), somente para as Limitadas enquadradas como uma Sociedade de Grande Porte. 
A legislação societária determina que, ao término de cada exercício social, a administração da empresa faça elaborar, com base na sua escrituração contábil, demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no exercício.
Relatório da Diretoria:
Através desse relatório, a Diretoria presta informações aos acionistas sobre diversos aspectos do desempenho e de perspectivas da sociedade relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões, etc...
É uma forma de manter os acionistas e terceiros a par do que se realiza na empresa. O Relatório da Diretoria e uma peça em que se relata livremente aquilo que julga importante e, invariavelmente,‘’doura a pílula.”
Notas Explicativas:
São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras – como, por exemplo, taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações de longo prazo -, ora fornecem critérios contábeis, como avaliação de estoques, depreciação e demais provisões, ou ainda acrescentam informações, como garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos subseqüentes à data do balanço que tenham efeitos relevantes sobre a situação financeira da companhia, etc. Enfim, as Notas Explicativas contem um conjunto de elementos que auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.
Parecer dos Auditores:
É obrigatório para as companhias abertas, ou seja, aquelas que têm papéis negociáveis – ações ou debêntures – colocadas ao público e para as empresas limitadas enquadradas como Sociedade de Grande Porte. Os auditores independentes são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das Demonstrações Financeiras. Verificam os controles internos da empresa, conferem lançamentos e conciliações contábeis e checam os saldos com os bancos, clientes e fornecedores, tudo por amostragem. Em função disso, a opinião dos auditores tem satisfatória probabilidade de estar correta e pequena probabilidade de falhar. As verificações por amostragem não necessariamente detectam todos os erros e fraudes. Por isso, fala-se em Parecer dos Auditores e não em Certificado dos Auditores.
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades.
Direitos Realizáveis no curso do exercício social seguinte 
Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte 
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
- Ativo Realizável a Longo Prazo
Direitos realizáveis após o termino do exercício seguinte 
Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
 controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
 constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
- Investimentos
Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, ou Realizável a Longo Prazo que não se destinem a manutenção da atividade da companhia ou empresa.
- Imobilizado
	
Direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
- Intangível
Direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE 
Obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do Ativo Permanente quando vencerem no exercício seguinte. 
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
Obrigações vencíveis em prazo maior do que o exercício seguinte.
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital Social
Montante do capital subscrito e, por dedução, a parcela não realizada.
Reservas de Capital
Ágio na emissão de ações ou conversão de debêntures e partes beneficiárias.
Produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.
Correção monetária do capital realizado, enquanto não capitalizada.
(+-) Ajustes de avaliação patrimonial
 Enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de 
 competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a
 elementos do ativo.
Reservas de Lucros
Contas constituídas a partir de lucros gerados pela companhia.
 (-) Prejuízos Acumulados
 (-) Ações em Tesouraria
 Ações de própria emissão da entidade que ela recompra no mercado.
Quando o BP é elaborado na data do encerramento do exercício social, os direitos e as obrigações classificados no Curto Prazo (até 1 ano) se darão no curso do exercício seguinte. Em relação ao Longo Prazo (após 1 ano) se darão após o término do exercício seguinte. Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
. Demonstração do Resultado do Exercício:
Segundo a Lei 11.638, dezembro de 2007, a DRE discriminará os seguintes elementos:
	RECEITA OPERACIONALBRUTA
 						(-)
	DEDUÇÕES ( Devoluções de vendas, Abatimentos e Impostos incidentes)
						 (=)
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
						 (-)
	CUSTO OPERACIONAL (de Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos)
						 (=)
	LUCRO (ou PREJUÍZO) OPERACIONAL BRUTO
						 (-)
	DESPESAS OPERACIONAIS (Comerciais, Administrativas, Financeiras Líquidas e outras despesas operacionais)
						 (=)
	LUCRO (ou PREJUÍZO) OPERACIONAL
						 ( + ou - )
	OUTRAS RECEITAS e OUTRAS DESPESAS
						 ( + ou - )
	RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
						 (-)
	RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
(-)
	PARTICIPACOES ( Debenturistas, Empregados, Administradores, Contribuições para Instituições ou Fundo de Assistência ou Previdências de empregados, que não se caracterizem como despesa).
						 (=)
	LUCRO (ou PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	LUCRO ou PREJUÍZO POR AÇÃO
OBS: 
 Lucro (ou prejuízo) por ação = Lucro (ou prejuízo) por ação 
 Número de ações
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
A DLPA visa a apresentar os elementos que provocaram modificações, para mais ou para menos, no saldo da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”.
Modelo da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
	SALDO DO INÍCIO DO PERÍODO
( + OU – )
	AJUSTES DE EXECÍCIOS ANTERIORES
( = )
	SALDO INICIAL AJUSTADO
( - )
	DESTINAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO
( aumento de capital, dividendos, etc...)
( + )
	REVERSÕES DE RESERVAS
( + )
	CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO INICIAL (extinta)
( + OU – )
	LUCRO (ou PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
( = )
	SALDO A DISPOSIÇÃO DA A.G.O
( - )
	PROPOSTA DESTINAÇÃO DO SALDO
 - Transferência para reservas
 - Dividendos (R$ por ação)
 - Aumento de capital etc..
( = )
	SALDO FINAL DO EXERCÍCIO
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: A DMPL tem por objetivo facilitar a análise das modificações ocorridas nos componentes do patrimônio liquido, a partir do saldo final de cada conta do exercício anterior – Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Prejuízos Acumulados – ate chegar ao saldo final do exercício em analise, isto e, aumento ou diminuição do patrimônio liquido.
A seguir um modelo simplificado da DMPL
	DISCRIMINAÇAO
	Capital
Social
	Reserva de
Capital
	Reserva de
Lucros
	Lucros
Acumulados
	Total
	Saldos iniciais
	
	
	
	
	
	Aumento do capital social
	
	
	
	
	
	Lucro líquido do exercício
	
	
	
	
	
	Destinação dos lucros
	
	
	
	
	
	Constituição de reservas
	
	
	
	
	
	Saldos finais
	
	
	
	
	
Observe que a conta Lucros Acumulados recebe lançamentos referentes ao reconhecimento do lucro durante o exercício. Na data do encerramento do exercício, essa conta deve apresentar saldo zero. O valor nela contido è destinado ao pagamento de dividendos e/ou à constituição de reservas de lucro. 
Demonstração dos Fluxos de Caixa:
A DFC procura evidenciar as modificações ocorridas no saldo de disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa, como saldo bancário e aplicações financeiras) da companhia em determinado período, através de fluxos de recebimentos e pagamentos.
Essas alterações são segregadas em, no mínimo 3 (três) fluxos:
das operações
dos financiamentos e,
dos investimentos.
Demonstração do Valor Adicionado:
A DVA evidencia o quanto de riqueza uma empresa produziu, ou seja, o quanto ela adicionou de valor a seus fatores de produção, e de que forma essa riqueza foi distribuída (entre empregados, governo, acionistas, financiadores de capital) e quanto ficou retido na empresa.
 À esquerda aparecem riscados os textos que foram retirados da Lei 6.404/76. À direita os textos adicionados pela Lei 11.638/07 em negrito.
Lei 11.638/07
BALANÇO PATRIMONIAL
Art. 178
No balanço, as contas são classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a analise da situação financeira da companhia.
Parágrafo 1 No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
I – ativo circulante, e (incluído pela Medida Provisória no. 449, de 2008
II – ativo não-circulante, composto por
Art. 179
As contas são classificadas do seguinte modo:
I – Ativo circulante: ..................
II – Ativo realizável a longo prazo: ..........
III – em investimentos: ..........
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa , ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (Redação dada pela Lei no 11.638, de 2007).
V – (Revogado pela MP no. 449, de 2008)
VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comercio adquirido. (Incluído pela lei no 11.638, de 2007)
Passivo Exigível
Art. 180
As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos de ativo não-circulante, serão classificadas no passivo circulante quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não-circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observando o disposto no parágrafo único do artigo 179
Resultado de Exercícios Futuros
Art. 181. (Revogado pela MP no. 449, de 2008)
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social .......
§ 1 Serão classificadas como reservas de capital .....
a contribuição do subscritor de ações ......
o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.
(revogada), (Redação dada pela Lei no 11.638, de 2007) (Revogada pela lei no 11.638, de 2007)
(revogada). (Redação dada pela lei no 11.638, de 2007) (Revogada pela lei no 11.638, de 2007)
§ 2. Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado ......
§ 3. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3 do art. 177. (Redação dada pela MP no. 449, de 2008
§ 4 Serão classificadas como reservas de lucros ........
§ 5 As ações em tesouraria ....
Critérios de Avaliação do Ativo
Art. 183
No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos , classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei no. 11.638, de 2007
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou 
disponíveis para venda, e (Redação dada pela MP no 449, de 2008 II 
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de créditos, (Incluída pela lei no 11.638, de 2007)
II – os direitos ......
III – os investimentos .......
IV – os demais investimentos ....
V – os direitos classificado no imobilizado ....
VI – o ativo diferido .......
VII – os direitos classificados no intangível,pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização (Incluído pela Lei no 11.638, de 2007)
VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluídos pela Lei no 11.638, de 2007)
§ 1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008)
das matérias-primas ......
b) dos bens ou direitos .....
c) dos investimentos, ......
d) dos investimentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes,. E, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela lei 11.638, de 2007) 
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares., ou (Incluído peã Lei 11.638, de 2007)
2) o valor presente liquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares., ou (Incluído pela Lei 11.638, de dezembro de 2007)
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros (Incluído pela lei 11.238, de 2007)
§ 2 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008)
depreciação ....
amortização, .....
exaustão, ....
§ 3 A companhia deverá efetuar, periodicamente analise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e ao intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela MP no. 449, de 2008).
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor., ou (Incluídos pela Lei no 11.638, de 2007)
II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida econômica estimada e para calculo da depreciação, exaustão e amortização (Incluído pela Lei no 11.638, de 2007)
§ 4 Os estoques .....
Exercício Social:
Terá duração de um ano, não havendo necessidade de coincidir com o ano civil (1/1 a 31/12), As empresas são obrigadas por lei a fixar a data de encerramento do exercício social.
	Ltda.
	 contrato social
	S.A
	 Estatuto
Com base no Principio da Continuidade, a Contabilidade dividiu a vida da empresa, em períodos contábeis,definindo esse período contábil de 12 meses de exercício social. No final de cada exercício social a empresa apura o resultado de suas operações. 
Ciclo Operacional: Período compreendido entre o momento da aplicação de recursos de qualquer tipo no processo produtivo e/ ou comercial, até a ocasião do recebimento do numerário proveniente da venda do bem ou serviço originado do referido processo. Para efeito de ciclo operacional não importa se a compra foi efetuada a vista ou a prazo. Do início da industrialização até o recebimento das duplicatas.
Na data da elaboração do balanço Patrimonial, os bens, direitos e as obrigações da empresa deverão ser classificados em curto ou longo prazo, para serem colocadas nos respectivos grupos (Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo ( no caso dos bens e direitos) e Passivo Circulante, e no Passivo não-Circulante (no caso das obrigações). O conceito de Curto e Longo Prazo normalmente tem como base 1 ano, no entanto se o ciclo operacional da empresa ultrapassar a um ano, o contador poderá se basear no Ciclo Operacional (§ único do Art. 179 da Lei 11.638/07).
Curto Prazo: até 1 ano, ou durante o Ciclo Operacional, se este for maior que 1 ano.
Longo Prazo: acima de 1 ano ou superior ao ciclo Operacional, se este for maior que 1 ano.
Exemplos de empresas cujas atividades demandam ciclos operacionais superiores a 1 ano: construção civil, vinícola, gado etc., Neste caso é facultado a essas empresas classificar curto e longo prazo em função do ciclo operacional (> que 1 ano). Tal procedimento deverá ser destacado em Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis.
Estrutura do Balanço Patrimonial - LEI 6.404/76 das Sociedades por Ações
	ATIVO
	PASSIVO 
	Ativo Circulante
	Passivo Circulante
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	Ativo Permanente
	Resultados de Exercícios Futuros
	- Investimentos
	Patrimônio Líquido
	- Imobilizado
	
	- Diferido
	
Nova estrutura do Balanço Patrimonial – LEI 11.638/07 das Sociedades por Ações
	ATIVO
	PASSIVO 
	Ativo Circulante
	Passivo Circulante
	Ativo não-Circulante
	Passivo não-Circulante
	- Ativo Realizável a Longo Prazo
	Patrimônio Líquido
	- Investimentos
	
	- Imobilizado
	
	- Intangível
	
Bens intangíveis (incorpóreos, imateriais ou abstratos) São bens que não podem ser palpáveis, tocados,mas possuem valor econômico. 
As contas de Ativos são dispostas em ordem decrescente de liquidez e as contas de Passivo em ordem decrescente de exigibilidades.
Em linhas gerais, os valores classificáveis no AC são:
	Disponibilidades:
Caixa
Depósito Bancário à Vista ( Bancos conta Movimento)
Aplicações no Mercado Aberto
	Bens e Direitos Realizáveis a Curto Prazo (no curso do exercício social seguinte):
Duplicatas a Receber
Estoques
Investimentos temporários
Outros Valores
	Aplicação de recursos em Despesas do Exercício Seguinte (Despesas Antecipadas):
Seguros Antecipados, 
Aluguéis Antecipados
Juro Antecipados etc.
O que leva uma empresa ou uma pessoa física a manter recursos disponíveis em caixa?
Segundo Keynes três são os motivos:
	- Transacional:
	Para atender às necessidades normais das operações da empresa.
	- Preocupação:
	Para atender às situações inesperadas.
	- Especulação:
	Para aproveitar as oportunidades de negócios que surgem no decorrer do tempo, proporcionando altas remunerações em Investimentos a Curto Prazo.
Existem, basicamente, dois tipos de sistema de controle de caixa, com o objetivo de impedir fraudes e erros. 
Fundo Fixo ou Caixa Pequeno Este sistema de controle de caixa é usado geralmente, quando o administrador financeiro exige que todos os recebimentos devem ser recolhidos diariamente aos bancos e todos os pagamentos sejam feitos com cheques nominais.
Caixa Flutuante 
Duplicatas a Receber e Provisão para Devedores Duvidosos que fazem parte de um grupo de contas que representam direitos realizáveis a curto prazo: principais contas deste grupo: Duplicatas a Receber ou Clientes, Provisão para Devedores Duvidosos, Duplicatas Descontas, Estoques, Investimentos Temporários e Outros Valores a Receber (Adiantamentos a Empregados, Adiantamentos para Fornecedores, Adiantamentos para Viagens, etc.).
As duplicatas a receber devem ser apresentadas no Balanço Patrimonial pelo seu valor líquido de realização, ou seja, o valor que realmente a empresa espera receber.
Se o prazo de recebimento das duplicatas for superior a 1 ano, a conta Duplicatas a Receber será classificada no Ativo não-Circulante, no subgrupo Ativo Realizável a Longo Prazo.
Duplicatas em carteira – consiste em conservar os títulos em poder da empresa e fazer ela própria a cobrança.
Duplicata em cobrança bancária – realiza a cobrança através de bancos, os quais ficam com as duplicatas em seu poder, aguardando que o devedor compareça para efetuar o pagamento (duplicatas em cobrança simples).
Existe, ainda, outro sistema de cobrança, chamado de “cobrança vinculada“, utilizado quando a empresa oferece as duplicatas ao banco em garantia de empréstimos para capital de giro. À medida que as duplicatas vão sendo pagas pelos devedores, o dinheiro é contabilizado na conta “bancos- conta vinculada”, já que o montante não está liberado para utilização até que as novas duplicatas sejam entregues pela empresa, em substituiçãoàs cobradas.
A Provisão para Devedores Duvidosos é constituída para cobrir perdas estimadas na cobrança das contas a receber, sejam Duplicatas a Receber ou Outros Créditos. Constituída em obediência a dois princípios contábeis fundamentais: Conservadorismo ou Prudência; e Competência dos Exercícios.
A PDD, também chamada de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, ou ainda, Provisão para Perdas com Créditos Incobráveis (PPCL).
Os Direitos de Garantia são classificados em dois tipos:
a) Garantia Real
b) Garantia Pessoal
A conta de PDD normalmente é movimentada por três motivos básicos: pela formação da provisão; pela baixa de títulos incobráveis; e pela atualização da provisão.
Quando a PDD é contabilizada pela primeira vez, o lançamento contábil é igual ao de qualquer outra provisão, para a redução do ativo.
Quando um valor se torna incobrável, ou seja, quando se esgotarem sem sucesso os meios possíveis de cobrança, sua baixa da conta Duplicatas a Receber deve ser feita tendo como contrapartida a própria provisão.
A conta de Duplicatas Descontadas indica o quanto das Duplicatas a Receber foi recebido antecipadamente.
O factoring de duplicatas a receber consiste na venda direta de duplicatas a terceiros. Ao contrário da operação de desconto de duplicatas onde a empresa passa a titularidade das duplicatas ao banco e assume a responsabilidade pelo pagamento, caso o cliente não pague. Na operação de factoring a empresa converte as duplicatas em numerário sem se preocupar com reembolso, visto que os riscos de créditos são transferidos a empresa de factoring, bem como os gastos de cobrança.
Observações sobre o Inventário Periódico:
utilizado, basicamente, por empresas de pequeno porte, em função do pequeno volume de atividades da empresa. (feito pelo proprietário e demais membros da família, etc), dado a sua facilidade do levantamento físico dos estoques.
- adotado, geralmente por empresas que tem sua Contabilidade externa, por ser menos
 oneroso do que o inventário permanente..
a principal deficiência deste sistema é de natureza administrativa, pois as quantidades de bens existentes em estoque só são conhecidas periodicamente, geralmente na data do Balanço, não permitindo o controle do CMV e do RCM após cada operação de venda

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