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Introdução à contabilidade nacional. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis 
(Aula 1)
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Feijó & Ramos (2008), capítulo 1: Introdução à Contabilidade Nacional
AULA 1: Parte 1
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Objetivos da Contabilidade Social
A Contabilidade Social trata da mensuração da atividade econômica e social em seu múltiplos aspectos.
Assim, a Contabilidade Social apresenta os sistemas contábeis de estatísticas econômicas oficiais e seus instrumentos de análise. Com efeito, deve ser entendida como um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica em um determinado período.
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Macroeconomia X Contabilidade Social
O acompanhamento dos movimentos de medidas agregadas em macroeconomia é o campo de estudo da teoria macroeconômica. A preocupação com a mensuração dos agregados macroeconômicos é o objeto da Contabilidade Nacional. 
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Origens keynesianas da Contabilidade Nacional
Contabilidade Nacional se desenvolve a partir da obra de John Maynard Keynes – foco na macroeconomia.
Na macroeconomia keynesiana economias monetárias não tendem ao pleno emprego.
Comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes econômicos.
A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia.
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Dados do PIB do Brasil – 1990-2003
t5
		Tabela 5 - Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto per capita, população residente
		e deflator implícito - 1990-2003
		
		Ano		Produto Interno Bruto						População
residente
1 000 hab. (1)		Produto Interno Bruto per capita						Deflator implícito
				1 000 000 R$				Variação real anual 
(%)				R$				Variação real anual 
(%)		Variação anual 
(%)
				Preços
correntes		Preços do ano
anterior						Preços
correntes		Preços do ano
anterior
		1990		12		-		-		146593		0.08		-		-		-
		1991		60		12		1.03		149094		0.40		0.08		(-) 0.66		416.68
		1992		641		60		(-) 0.54		151547		4.23		0.40		(-) 2.15		969.01
		1993		14097		673		4.92		153986		91.55		4.37		3.26		1996.15
		1994		349205		14922		5.85		156431		2232.32		95.39		4.20		2240.17
		1995		646192		363954		4.22		158875		4067.30		2290.82		2.62		77.55
		1996		778887		663371		2.66		161323		4828.11		4112.06		1.10		17.41
		1997		870743		804367		3.27		163780		5316.55		4911.27		1.72		8.25
		1998		914188		871892		0.13		166252		5498.81		5244.40		(-) 1.36		4.85
		1999		973846		921369		0.79		168754		5770.82		5459.85		(-) 0.71		5.70
		2000		1101255		1016312		4.36		171280		6429.56		5933.63		2.82		8.36
		2001		1198736		1115710		1.31		173822		6896.35		6418.69		(-) 0.17		7.44
		2002		1346028		1221834		1.93		176391		7630.93		6926.85		0.44		10.16
		2003		1556182		1353363		0.54		178985		8694.47		7561.31		(-) 0.91		14.99
		
		Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais e Coordenação de População e Indicadores Sociais.
		(1) População estimada para 1º de julho, série revisada.
		
		
		
		ENTRAM AS TABS. 6 E 7
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Produção (conceito)
Compreende todas as atividades socialmente organizadas visando a criação de bens e serviços, destinados a satisfazer direta ou indiretamente as necessidades humanas.
Na produção são gerados todos os bens e serviços necessários à vida humana e, concomitantemente, é gerada toda a renda que será distribuída entre os agentes econômicos.
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Fatores de produção
A realização da produção é possível através da utilização dos fatores de produção: 
Trabalho (TR)
Capital (K)
Recursos Naturais (RN)
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Função de Produção
Representa a combinação destes três elementos segundo uma determinada tecnologia de produção, embutida nas máquinas e equipamentos que compõem o estoque de capital de uma sociedade e, na própria organização do processo produtivo 
P = f (K, TR, RN)
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O fluxo circular da renda: setores
Numa abordagem simplificada, trabalha-se com dois setores institucionais na economia:
 O setor famílias: que consome bens e serviços da economia e oferta mão-de-obra; 
 As empresas (unidades produtoras): que produzem todos os bens e serviços da economia e empregam toda a mão-de-obra.
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Fluxo circular da renda: mercados e fluxos
Mercado de bens e serviços: local onde é vendida a produção das firmas;
Mercado de trabalho: oferta e demanda de mão-de-obra;
Fluxo de trocas real: medem quantidades;
Fluxo de trocas monetário: medem valores.
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O fluxo circular da renda
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Inclusão de mais dois mercados
Mercado de fundos de capital ou mercado financeiro: as famílias canalizam recursos ao mercado financeiro e as empresas demandam recursos financeiros.
Mercado de bens de investimento: mercado no qual as empresas demandam bens de capital (Y = C + I)
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Fluxo circular da renda ampliado
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Fluxos e estoques
Variáveis em Macroeconomia são de fluxo ou de estoque.  
K = Kt+1 - Kt = Ilt
Ilt = Ibt - Irt,
 K - variação de estoque de um período (Kt ) a outro (Kt+1 ),
 Ilt - fluxo de investimento líquido num período e
 Ibt e Irt - fluxos de investimento bruto e de reposição (depreciação) num período, respectivamente.
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Abrangência das Contas Nacionais
Quanto à forma institucional: empresas, trabalhadores autônomos, governo e instituições privadas sem fins lucrativos.
Quanto à forma de distribuição da produção: mercantil e não mercantil.
Quanto ao cumprimento de formalidades legais: formal e informal.
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Agregados macroeconômicos
Agregados macroeconômicos são construções estatísticas que sintetizam aspectos relevantes da atividade econômica em um período de tempo. O PIB é o principal desses agregados.
São derivados de um sistema contábil, formalizado em um conjunto de identidades.
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Produto Interno Bruto (PIB)
PIB de um país ou região: representa a produção de todas as unidades produtoras da economia, num dado período a preços de mercado. 
Produção para as Contas Nacionais: toda produção de bens e serviços, mais a produção por conta própria e a produção de serviços pessoais e domésticos quando remunerados. 
Produção são as transações econômicas com valor de mercado. A valoração em termos monetários permite que se agregue quantidades heterogêneas.
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O Valor Adicionado (VA)
Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo.
Com isso, evita-se a dupla contagem. Trata-se da diferença entre o Valor da Produção (VP) e do Consumo Intermediário (CI). Assim:
VA = VP - CI
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PIB e Valor Adicionado
		Suponha a produção de uma firma no ano de 500 unidades, vendidas ao preço unitário de R$ 2,00:  
Valor da Produção (500XR$ 2,00)	R$ 1 000,00
Despesas Operacionais 		R$ 800,00
		Pagamento de salários 		R$ 500,00
		Custo de matérias-primas		R$ 300,00
Receita Líquida de Vendas		R$ 200,00
Valor que a firma adiciona ao PIB
Valor da Produção Menos Produção Intermediária: 
(R$ 1000,00 – R$ 300,00)  = R$ 700,00
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PIB per capita
PIB per capita - referência importante como medida síntese de padrão de vida e de desenvolvimento econômico dos países.
 É obtido dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.
Medida fortemente afetada pela distribuição de renda.
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PIB per capita: Brasil
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Conceitos de Interno (PIB) e Nacional (PNB)
O PIB mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no Brasil, independente da origem do seu capital. 
O PNB (Produto Nacional Bruto) e o RNB (Renda Nacional Bruta) são agregados que consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes. Há fatores de produção (capital e trabalho) produzindo no país e fora deste. 
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Produto Nacional Bruto (PNB) e Renda Nacional Bruta (RNB)
 Valor da Produção 			R$ 1 000,00
Despesas Operacionais		R$ 800,00
Pagamento de Salários 		R$ 500,00a brasileiros		R$ 400,00
	a argentinos		R$ 100,00
Custo das Matérias Primas
 (nacional e importada)		R$ 300,00
Receita Líquida de Vendas	R$ 200,00
	paga a brasileiros R$ 100,00
	paga a argentinos	R$ 100,00
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Pagamentos e recebimentos de fatores
Juros
Lucros
Dividendos
Royalties
Aluguéis
Salários
Se Recebimentos > Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Recebida do exterior (RLR);
Se Recebimentos < Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Enviada ao exterior (RLE)
*
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PNB e RNB (conclusão do exemplo)
PIB = R$ 700,00 
Pela ótica do Produto: PNB = 500 = (1 000 – 300) – 200 
Pela ótica da renda: RNB = 500 = 400 + 100 
PNB = PIB + RLR,  
RLR é a Renda Líquida Recebida do exterior, PNB>PIB.
 
PNB = PIB – RLE
RLE é a Renda Líquida Enviada ao Exterior, PIB>PNB. 
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Exemplo do Brasil
Brasil: Produto Interno e Nacional Bruto 1995 (1000R$)
 Produto Interno Bruto			646 191 517
Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo	 							10 153 742
	Produto Nacional Bruto		636 037 775
 
Fonte:IBGE.
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Renda Nacional Bruta (RNB) e Renda Disponível Bruta (RDB)
RNB engloba: rendas dos setores público e privado e as transferências de recursos entre o país e o resto do mundo. 
Renda Disponível Bruta (RDB): considera o saldo das transferências correntes recebidas e enviadas ao exterior. 
 RDB = RNB + Tr
Tr = Transferências correntes líquidas recebidas. 
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RNB e RDB: Brasil, 1995
(1.000R$)
Produto Interno Bruto			646 191 517
Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo							10 153 742
	Produto Nacional Bruto		636 037 775
Transferências unilaterais, líquidas, ao resto do mundo						(+) 3 324 649
	Renda Disponível Bruta		639 362 424
Fonte: IBGE
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Renda Disponível Bruta: subdivisões
Pode-se subdividir a Renda Disponível em Renda Líquida do Governo (RLG) e Renda Privada Disponível (RPD). Assim:
RDB = RLG + RPD
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RLG e RPD
Renda Líquida do Governo (RLG):
Soma dos impostos diretos e indiretos arrecadados pelo governo e outras receitas correntes
menos
As transferências e subsídios pagos pelo governo. 
Renda Privada Disponível (RPD): 
salários, 
juros, lucros e aluguéis pagos a indivíduos,
transferências pagas a indivíduos, menos impostos sobre renda e patrimônio e
lucros retidos nas empresas e reserva para depreciação.
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Produto bruto X líquido
O produto líquido desconta a depreciação do capital utilizado no esforço de produção num determinado período. A depreciação é o desgaste ou o consumo dos bens de capital (máquinas, equipamentos, prédios, etc.). O conceito de líquido se aplica à ótica de mensuração do produto, pois a depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator. Trata-se de um fundo para as empresas reporem seu capital.
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Bruto e Líquido: exemplo
Valor da Produção			R$ 1 000,00
Despesas Operacionais 		R$ 810,00
Pagamento de Salários 	R$ 500,00
Custo de Matérias-primas	R$ 300,00
Reserva para Depreciação	R$ 10,00
Receita Líquida de Vendas		R$ 190,00
 
PIB = R$ 700,00 
PIL - Produto Interno Líquido = R$ 690,00. 
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PIB a preços correntes e constantes
Para se acompanhar a evolução dos agregados ao longo do tempo é necessário isolar o quanto o crescimento ocorreu por força de variação de preço e quanto se deveu à variação de quantidade. Para tanto é preciso estudar a variável em dois períodos de tempo.
PIB corrente (PIB)= Produto medido aos preços médios do ano corrente (p x q do ano)
PIB a preços constantes (PIBRt) = Produto medido a preços constantes de um determinado ano.
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Brasil: PIB e deflator implícito
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Variação em volume
PIB do mês t a preços constantes de t-1
PIB a preços correntes de t-1
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Deflator implícito
PIB a preços correntes de t-1
PIB do mês t a preços constantes de t-1
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Bibliografia
Obrigatória
FEIJÓ, C. A.; RAMOS, R. O. (org.) Contabilidade Social: A nova referência das contas nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Campus,Elsevier, 2008.
Complementar
Publicações do IBGE
CONSIDERA, C. M.; RAMOS, R. O.; FILGUEIRAS, H. V. Macroeconomia I. As Contas Nacionais. Niterói: Eduff, 2009. 
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Outros materiais