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Direito civil V - Direito de Família - Estácio - Professor Sayeg

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Data: 22/08/2016
Direito de Família
Conceito: É o ramo do direito que estuda as relações pessoais entre as pessoas do mesmo núcleo familiar, o núcleo familiar pode ser de três especais.
1º Consanguinidade: É a família composta por pessoas ligadas por um vinculo sanguíneo, todas as pessoas nesta espécie derivam de um tronco ancestral comum.
2º Afetividade: São pessoas ligadas por afinidade, carinho
3º Adoção: Compõe esta modalidade de família as pessoas ligadas por decisão judicial ou de vontade que se materializa através do direito civil.
Evolução
Antigamente admitia-se única e exclusivamente a família consangüínea ignorando a afinidade e a adoção como modalidade de constituição de família. Esta questão foi superada após a Constituição de 88 que trouxe o principio da dignidade da pessoa humana e da isonomia. A dignidade liberou a adoção a brasileira elevando o adotado a condição de filho independentemente do sangue. A isonomia garante o tratamento igualitário entre os iguais, a Constituição trás ainda a inovação da família como sendo a base social. A sociedade é composta por vários núcleos familiares agregados entre si.
Espécies
A constituição alberga algumas espécies de família a 1º é a matrimonial, decorre do casamento civil validamente contraído. A 2º é a monoparental estabelecida entre um dos genitores e sua prole no caso de falecimento do cônjuge. A3º é a família informal, decorrente da Constituição de união estável. A 4º é a família homoafetiva composta pela união entre pessoas do mesmo sexo, a 5º é a família anaparental instituída pelo convívio entre pessoas sem vinculo de parentesco dentro de uma estruturação com identidade de propósitos. E a 6º é a família pluriparental ou reconstituidas, são aquelas decorrentes de de recomposições afetivas pelas quais ao menos um dos cônjuges possui filhos de relacionamento anterior.
Princípios
-Dignidade da pessoa humana
Relaciona-se com o piso ou seja o mínimo necessário as relações familiares determina que afetividade deve prevalecer sobre o patrimônio. Essa inovação é da Constituição de 88, pois no Código de 16 era o contrario. A entidade familiar deve promover a dignidade integrando sentimentos esperanças e valores como alicerce para o alcance da felicidade. Solidariedade corresponde ao dever familiar de socorro, proteção, assistência e alimento com o objetivo de garantir uma vida digna com o pleno desenvolvimento da pessoa e de sua dignidade.
Pluralidade das Entidades Familiares
A Constituição assegura diversas espécies de entidades familiares qualquer uma delas deve ser respeitada e protegida.
Isonomia entre os cônjuges 
Deriva-se da igualdade entre homem e mulher contrapondo o antigo sistema patriarcal. Diante da igualou-se a idade mínima para o casamento, bem como para a escolha do regime de bens adotados pelos nubientes e modificou o pátrio poder para o poder de família que hoje pode ser exercido tanto pelo homem quanto pela mulher.
Isonomia entre os filhos
A Constituição proíbe qualquer discriminação ou tratamento diferenciado entre os filhos podendo estes serem no casamento de relações extra conjugais ou adotivos. Todos devem receber o mesmo tratamento por isso a doutrina afirma que a filiação é jurídica desde que estabelece relação jurídica em pai e prole independentemente da biologia.
Melhor Interesse da criança
É clausula geral de proteção da criança e do adolescente que deve ser interpretado de acordo com o caso concreto.
Paternidade Responsável
A Constituição confere aos genitores o livre planejamento familiar sem qualquer interferência do Estado na condução e desenvolvimento da família, porem é dever do Estado promover com prioridade a proteção, saúde, educação e segurança das crianças e adolescentes brasileiros ou que residam no território nacional uma vez que são pessoas em desenvolvimento. O Estado não controla nem intervém no planejamento familiar.
Livre Planejamento Familiar
É livre escolha de cada família o seu planejamento inclusive com relação ao número de integrantes.
Monogamia
Só podem casar aquelas que forem solteiros ou que já tiver rompido dissolvido sociedade conjugal anterior pessoas casadas são impedidas de contrair matrimonio sob pena de violação ao dever de fidelidade recíproca e comunhão de vida plena decorrentes de casamento.
DATA: 29/08/2016
As fontes do Direito de Família
São classificadas em legais e históricas. As fontes legais são as formais decorrentes da lei, são exemplos a Constituição Federal, o Código Civil, a lei do divorcio e a lei de alimentos. As fontes históricas são as influencias recebidas pelo nosso ordenamento dentre as quais destacam-se o Direito Romano, o Direito Canônico e o Direito Portugues.
As Relações de Parentesco
São classificadas em três ordens 
1º Consanguinidade: corresponde ao vinculo sanguíneo;
2º É afinidade a relação de afeto que aproxima com um cônjuge os parentes do outro; 
3º É o civil que corresponde ao parentesco constituído por sentença ou ato voluntário resultante da afetividade.
A relação de parentesco para contagem é dividida em dois grupos parentes em linha reta e parentes em linha colateral. Linha reta são aqueles que descendem diretamente um do outro. Linha colateral são aqueles que descendem a um tronco comum sem descenderem um do outro, a linha colateral tem relevância até o 4º grau.
Grau de Parentesco
É a geração, distância em a pessoa e o parente analisado. Na linha reta não há limites para o grau de parentesco, já na linha colateral o limite é o 4º grau.
Casamento
Conceito: Corresponde a união voluntária com a finalidade de união material e espiritual de constituição de bem comum com o propósito de instituir família.
A natureza jurídica do casamento possui três explicações doutrinarias a 1º é a Institucionalista: considera o casamento um ato social definido em um estatuto pré concebido que é aderido pelos noivos. A 2º corrente trás o casamento como se fosse um contrato essa visão foi instituída pelo direito canônico. A 3º corrente considera o casamento como um hibrido entre um contrato e um ato da vida civil, essa doutrina é a que prevalece no ordenamento brasileiro.
Características
Pessoal
Solene
Casamento Civil/Religioso
O casamento religioso desde que preenchidas as exigências legais e assim requerido pelos nubientes poderá ser reconhecido como valido produzindo efeitos junto ao ordenamento civil. Os efeitos da decisão de reconhecer a equiparação serão extunck, ou seja, retroagiram até a data do casamento religioso.
Esponsais
Corresponde a promessa de casamento ou noivado, tem origem no Direito Romano, o ordenamento nacional conferiu a teoria da responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana para justificar a indenização devida por aquele que frustrar o compromisso assumido para justificar a indenização vontade pelos noivos e que não tenha motivo justificado para o rompimento.
Habilitação para o Casamento
Corresponde ao plano de existência do casamento. São necessários três elementos para existência do casamento. O 1º é a diversidade de sexo; O 2º é o consentimento e o 3º é a autoridade competente para a celebração do casamento. A competência é em razão da matéria devendo o ato ser celebrado por juiz de paz. O consentimento deve ser livre respeitada a liberdade de contratar do nubiente.
O pressuposto da existência não se confunde com regularidade a habilitação é procedimento que consiste na verificação de documentos pelos nubientes onde serão constatados os elementos necessários estando aptos será extraído o certificado de casamento que terá validade pelo prazo de 90 dias período em que o casamento deverá ser realizado. 
O plano de validade do casamento tem elementos naturais e sociais, os elementos naturais são divididos em físicos e intelectuais/morais. O físico diz respeito ao corpo, idade mínima, aptidão sexual e sanidade. Intelectual refere-se ao consentimento.
As condições de ordem social estão relacionadas ao adultério bem como ao grau de parentesco entre os nubientes.
A eficácia do casamentocorresponde aos efeitos que o ato irá produzir socialmente atingindo o plano da eficácia estão os impedimentos e as causas suspensivas, os impedimentos são constituídos por dois elementos material relacionado a situação de fato ou de direito que justifica a proibição e o formal relacionado a proibição legal dos impedimentos são divididos em três grupos 1º Impedimentos resultantes dos parentescos; 2º Impedimentos resultantes de vinculo e o 3º Impedimentos resultantes de crimes.
Impedimentos Matrimoniais
Os impedimentos estão mencionados descritos no art. 1521 do C.C., os impedimentos decorrentes do parentescos estão nos incisos I á V, o inciso VI trás o impedimento por conta do vinculo, enquanto que o inciso VII trás o impedimento por conta do crime. Os impedimentos podem ser opostos até a celebração do casamento por qualquer pessoa ou pelo Ministério Público ou pelo Juiz de Paz, a pessoa deve se identificar e indicar onde a prova do impedimento pode ser obtida, não se admite oposição de impedimento anônimo não é necessário que o opoente tenha interesse na não celebração do casamento a oposição de impedimento tem efeito suspensivo de modo que não se celebre o casamento até a decisão final da oposição apresentada.
A penalidade para o casal que não observar as causas suspensivas é o regime de separação total de bens. As causas suspensivas só podem ser argüidas pelos parentes em linha reta ou colaterais até o 2º grau.
DATA: 05/09/2016
Casamento Putativo
É aquele contraído com nulidade mediante infração a impedimento público todavia o impedimento era desconhecido de um ou de ambos os cônjuges por ocasião da celebração do casamento, modo que o cônjuge que desconheça o impedimento pratica o ato de boa-fé ignorando a proibição legal. O casamento em que pese a nulidade produzirá efeito entre os cônjuges de modo que deverá respeitar os deveres do casamento em relação ao cônjuge que desconhece a proibição. Os efeitos em relação a prole estão no dever de assistência afetiva e material, os filhos participaram da sucessão como herdeiro legal, necessário independente da nulidade do casamento.
Os efeitos pessoais decorrem após o transito em julgado da sentença anulatória, os ex-cônjuges ficam desobrigados dos deveres de casamento inclusive do dever de alimentos em relação ao ex-companheiro.
Os efeitos patrimoniais decorrem do regime legal adotado pelos cônjuges quando da celebração do casamento, se ambos estiverem de boa-fé a partilha respeitará a vontade de ambos, se apenas um estiver de boa-fé somente este deverá receber bens em partilha pela dissolução do casamento, aquele que estava de má-fé não receberão bens pela partilha, os até casamento produz efeitos em relação a terceiros enquanto não for dissolvido judicialmente. Assim para terceiros é como senão existisse nulidade. O principal efeito é a necessidade da vênia conjugal mesmo com ação ajuizada. Os efeitos da sentença são exnunc não retroagindo a data do casamento qualquer pessoa tem legitimidade para pleitear o reconhecimento somente os cônjuges possuem legitimidade. A boa-fé é elemento essencial e indispensável para o reconhecimento da putatividade ao menos um dos cônjuges deverá estar de boa-fé sob pena do não reconhecimento da putatividade.
 
Nulidade
Acarreta na ausência de efeito do ato assim o casamento nulo é aquele que jamais produzio efeitos. Se4á considerado nulo quando for celebrado com inobservância dos impedimentos públicos, os impedimentos estão no art. 1521 são os parentes em linha reta, as pessoas já casadas e os colaterais até o 2º grau facilitando do pai até os tataravôs, para cima, para baixo até o irmão.
A nulidade é requerida judicialmente a qualquer tempo por qualquer pessoa inclusive pelo MP, não há possibilidade de declaração de nulidade sem o julgamento da ação. A sentença terá efeito ex tunc retroagir até a data da celebração.
Anulabilidade é o ato praticado com nulidade relativa, portanto produzindo efeitos enquanto não transitada em julgada a sentença que reconhecer e declarar a anulação do ato as hipóteses de anulação estão previstas no art. 1550 e são relativas a idade vício de vontade autoridade incompetente ou erro do mandatário. Os prazos para requerer a anulação do casamento são de 180 dias a contar da data em que se descobriu o vício. O casamento anulável pode ser prorrogado no tempo ou ratificado pelas partes uma vez superada a causa da anulação.
O casamento celebrado entre o menor de 16 ou um menor de 18 que resultar gravidez não será anulado diante da preservação do instituto da família como núcleo social.
A anulação do casamento por idade pode ser requerida exclusivamente pelos menores, seus representantes ou seus ascendentes. Com relação a competência a argumentação de nulidade só pode ser feita pelos cônjuges. Os vícios de vontades atos a anular o casamento são o erro, o dolo, a coação e o estado de perigo. O vício deve ser em relação a um dos nubientes o erro deve ser substancial essencial com relação a pessoa e o outro cônjuge, sendo diversa do simples erro jurídico.
DATA: 19/09/2016
Celebração: é o ato formal público e solene que envolve a manifestação livre e consciente dos contratantes, o testemunho dos que se fazem presentes e a duração da autoridade que presidiu o ato. A celebração exige formalidades especiais tais como: data e lugar previamente designados pela autoridade bem como testemunha 2 que podem ser parentes ou não dos contratantes, caso o crescimento venha a ser celebrado em edifício particular as testemunhas dobraras passando para 4. O momento da celebração será a da manifestação de vontade dos contratantes, considerando celebrado o casamento quanto o presidente do ato declara o nubiente como casado.
A celebração pode ser suspensa por revogação dos responsáveis em caso de menor idade ou por arrependimento de um dos contratantes ou por vício de vontade. Uma vez suspensa a celebração não é permitida retratação do contratante no mesmo dia.
O casamento pode ser celebrado por procuração desde que o mandato tenha sido outorgado por instrumento público por validade por prazo de 90 dias. Com poderes especiais e específicos para a pratica do ato inclusive com indicação do outro contratante, a revogação da procuração não precisa chegar ao conhecimento do mandatário para que o casamento venha a ser nulo, entretanto uma vez celebrado sem que o mandatório ou o outro contratante tenham ciência da revogação o mandante responderá por perdas e danos em caso de morte do mandante anterior a celebração o casamento é tido por inexistente. O casamento em caso de doença grave poderá ser celebrado num local onde estiver o impedido mesmo que fora do horário do expediente caso a autoridade competente não possa realizar o ato será substituído o termo levado pelo substituto será registrado na presença de 2 testemunhas.
Casamento Nuncupativo 
Diz respeito ao ato não escrito que é só oral, quando circunstâncias excepcionais admitem que sejam afastadas a forma escrita ou solene exigida na lei, assim casamento nuncupativo é aquele que se realiza sem as formalidades legais.
O casamento exige a presença de 6 testemunhas que não podem guardar parentesco com nenhum dos nubientes em linha reta de colateral até o 2º grau realizado deve as testemunhas comparecer perante o juiz para validar o ato.
Prazo
O casamento celebrado no Brasil admite prova especifica que corresponde a certidão do registro e na sua falta ou perda qualquer outra prova em direito admitido. A prova do Estado de casado é prevista legalmente desde que os cônjuges tenham vindo pública e notoriamente como marido e mulher inclusive com utilização do sobre nome familiar.
 O casamento celebrado no exterior necessita ser registrado no prazo de 180 dias, a contar da vinda de um dos cônjuges ao território nacional fora o registro pode ser feito junto a embaixada.
DATA: 29/09/2016
Efeitos do Casamento
Os efeitos do casamento são classificados como: pessoas: aquelas inerentes a pessoa dos contratantes; Sociais: aqueles queperante a sociedade e econômicos que corresponde ao regime de bens adotados pelo casal. Os efeitos pessoais são: os deveres e direitos de ambos os cônjuges os quais devem respeitar reciprocamente sua onigações. A fidelidade mutua decorre do caráter monogâmico do casamento sendo que a infração caracteriza adultério que pode ser utilizado como fundamento para dissolução do casamento. Quem da fidelidade o casamento implica em assistência de um em favor do outro. A assistência (“Financeira, moral e etc”) no modo mais extensivo de sua interpretação.
Os efeitos sociais são: a instituição da família com base na constituição e no código civil. A criação do vinculo de grau de parentesco em que o cônjuge e os parentes do outro caso o cônjuge seja menor casamento provocava sua emancipação. O ultimo efeito é o estado de casado que acarreta nos efeitos pessoais.
Os efeitos econômicos são: ligados ao regime de bem adotado pelo casal inclusive com relação ao alimento em caso de dependência de um cônjuge para o outro. “Regime e alimentos”
Regime de bens
São os princípios jurídicos que disciplinam as relações econômicas entre os cônjuges enquanto estiverem casados. O regime obedece duas classificações sob outras diferentes quanto a sua origem o regime pode ser legal ou voluntário.
Legal: é aquele imposto por força de lei como por exemplo em casamento celebrado com condição suspensiva.
Voluntária: é o regime eleito livremente pelos contratantes.
A segunda classificação é relacionada ao objeto que pode ser total ou parcial.
O regime adotado basicamente três princípios que norteiam sua fixação. O primeiro é o da livre escolha os contratantes tem liberdade para escolherem o regime que quiserem desde que não exista nenhuma de legal a ser cumprida. O segundo é o da variedade de regime, o código adotou a possibilidade de escolha de um regime não podendo cumular mais de um, todavia permite aos cônjuges a adoção de regime misto onde os cônjuges somam concertos de um regime com o do outro através de pacto antenupcial. Mutabilidade é a possibilidade de alteração do regime de bens na Constancia do casamento é inovação do código atual, pois no antigo a escolha depois de feito era irrevogável, a mutabilidade deve ser motivada e possível desde que preenchidos os requisitos impostos pela lei. Os requisitos são: vontade de ambos, pois não é possível modificação unilateral de bens, pedido fundamentado e formalizado ao juiz competente. O terceiro requisito é a ressalva de direitos de terceiros, o MP deve opinar como fiscal da lei a modificação se Dara por sentença judicial que deverá ser averbada junto ao cartório onde foi celebrado o casamento. Os efeitos da decisão que determina a modificação do regime possuem efeitos dentre os quais deve ser destacado a possibilidade da modificação retroagir ou não. Uma corrente defende o efeito ex tunc até a celebração do casamento para entrar confusão, quanto aos bens individuais do casal, outra corrente defende que poderá retroagir somente até a data da distribuição, momento em que o casal escolheu a modificação a terceira corrente defende o efeito ex nunc, argumentando que a decisão não pode alcançar eventuais terceiros nem a título sucessório.
Bens Reservados
São aqueles de propriedade de apenas um dos contratantes. Portanto separados do patrimônio do casal e sem misturar a este, são aqueles adquiridos antes da celebração do casamento de que por força do regime não se comunica ao cônjuge. 
Pacto anti nupcial é a oportunidade ofertada aos contratantes para acordarem sobre o regime de bens que ira ser fixado pelo casal é o momento para as partes estipularem contratualmente o que entenderem necessário para estabelecer os interesses econômicos do casal. Nem todos os casais tem direito a escolha do pacto em caso de sanção legal ou quando a lei fiscal regime obrigatório não caberá pacto anti nupcial.
O pacto exige elemento formal e material(vontade, partes). O elemento material é o casamento que pressupõe a vontade das partes. O elemento formal é a escritura pública. O pacto só produz efeito após a escritura pública registrada no domicilio dos cônjuges.
O pacto é assessório ao casamento razão pela qual sem o casamento o pacto não produz efeito sendo extinto entretanto o inverso não é verdadeiro, podendo existir casamento sem pacto.
Impenhorabilidade: é a proteção instituída contra credores, preserva o patrimônio contra dividas contraídas pelo proprietário.
Inalienabilidade: é a proteção instituída contra a pessoa do proprietário, protege o patrimônio contra atos de disposição alienação fundamenta a preservação do bem de raiz.
Incomunicabilidade: é a proteção instituída contra a pessoa com quem o proprietário pretende formar sua família. Busca preservar o patrimônio na mão da mesma família sem a partilha com a outra pessoa as clausulas podem ser instituídas em conjunto ou isoladamente sendo independentes umas das outras.
Regimes 
Comunhão parcial: é o regime expressamente previsto em lei, é aquele recomendado pela legislação, caracteriza-se pela comunicação do patrimônio adquirido na Constancia do casamento com a exclusão do patrimônio anterior a celebração, caso não exista pacto anti nupcial este será o regime eleito em caso de duvida quanto aos bens reservados existe presunção de que os bens deviam.
DATA: 03/10/2016
Comunhão Universal
Conceito: é regime pelo qual existe a comunicação geral dos bens sejam eles presentes, passado e futuro, comunica-se ativo e passivo a administração incumbe ao casal. Este era o regime legal vigente no código civil de 1916. Existem bens que não se comunicam mesmo neste regime, as exceções são expressas constantes de rol taxativo no art. 1668 do código civil. O rol pode ser alargado através de pacto anti nupcial.
São excluídos os bens recebidos com clausula de incomunicabilidade as propriedades resolúveis as dividas constituídas antes do casamento que não se reverteram em favor do casal as doações anti nupciais realizadas por um cônjuge em favor do outro com clausula de incomunicabilidade e material de trabalho, pensão, livros adquiridos por um dos cônjuges.
Em alguns casos a comunhão ocorre de forma obrigatória como na morte de um dos cônjuges onde o outro fica responsável pela integridade dos bens até a partilha.
Separação Final dos Aquestos
Conceito: é regime hibrido composto de parte da separação de bens com parte da comunhão parcial na Constancia do casamento os bens serão individuais não havendo comunicação entre os cônjuges. Todavia na dissolução os bens adquiridos serão partilhados em favor dos cônjuges. Por ocasião da dissolução é levantado balanço contado para apuração do aumento patrimonial dos cônjuges na constância do casamento.
A administração pertence privativamente ao proprietário sem comunicação do outro cônjuge. Caso haja duvida na aquisição do patrimônio este será considerado como sendo adquirido na constância do casamento e assim devendo ser partilhado na dissolução.
O momento da apuração é o da dissolução da sociedade conjugal, em caso de dissolução por morte deve ser realizado o mesmo procedimento.
Separação Total
A separação é o regime pelo qual cada cônjuge será titulado do seu patrimônio que não se comunicará com o outro cônjuge mesmo quando adquiridos na constância do casamento. A administração pertence de forma isolada ao titular da propriedade, neste regime deve ser realizado pacto anti nupcial que tem poder de expropriação de algum patrimônio diante da autonomia privada das partes finda ou dissolvida a sociedade conjugal, cada cônjuge manterá isoladamente seu patrimônio. Neste regime é obrigatório a contribuição para custeio das despesas comum do casal. A contribuição deve ser realizada na proporção dos rendimentos de cada um dos cônjuges respeitando eventual desigualdade. Este é o regime aplicado como sanção civil para realização de casamento com condição suspensiva.
Dissolução Conjugal
A dissolução pode ocorrer de quatro formas: 1- É pela morte; 2- Por nulidade ou anulação do casamento;3- Por separação e a 4- Divórcio. 
A separação e o divórcio podem ser judicial ou extrajudicial quando não houver interesse de menor ou de relativamente incapaz. A separação ou o divórcio realizado judicialmente admitem a forma consensual ou litigiosa. A separação após a emenda constitucional 66/2010 passou a ser pouco utilizada, entretanto não foi revogada. A emenda dispensou o critério temporal do divórcio, permitindo que o mesmo fosse realizado diretamente através do parágrafo 6º do art. 226 da CF. O divórcio, portanto pode ser realizado de forma direta ou através de conversão da separação.

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