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02. Assepsia e antissepsia

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1
PRINCÍPIOS DE 
ASSEPSIA E 
ANTI-SEPSIA 
EM CIRURGIA
PRINCÍPIOS DE 
ASSEPSIA E 
ANTI-SEPSIA 
EM CIRURGIA
� Leonardo Rodrigues de Souza
� Graduação em Odontologia – UFU
� CTBMF – UFU
� Mestrado em Odontologia – UFU
� Docência do Ensino Superior – Castelo Branco-RJ
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO
� LEEWENHOEK (1674) - Iniciação da Microscopia 
� SEMMELWEIS – 1847 - Anti-sepsia das mãos
� PASTEUR - 1854 - Teoria dos Germes
� LISTER – 1867 - Cirurgia Anti-séptica
� KOCH -1876-1890 - Bacteriologia moderna
2
Biossegurança
� Conjunto de normas orientadas a 
impedir a contaminação por m.o. do 
profissional de saúde e dos pacientes.
Programa de Controle de 
Infecção
� Reduzir o nº de m.o. patogênicos para níveis 
em que o mecanismo de defesa do paciente 
possa impedir a infecção
� Quebrar o ciclo de infecção e eliminar a 
contaminação cruzada
� Tratar todos os pacientes e instrumentos 
como passíveis de transmitir doenças
� Proteger pacientes e profissional de saúde 
da infecção e suas conseqüências 
VIAS DE INFECÇÃO CRUZADA
� CD adquire do paciente
� CD passa para o paciente
� Paciente para paciente 
3
COMO CONSEGUIR UMA 
CADEIA ASSÉPTICA ?
� Esterilização
� Desinfecção
� Anti-sepsia
� Preparo da equipe cirúrgica
� Preparo do paciente
� Preparo do ambiente cirúrgico
� Cuidados gerais
ASSEPSIA CIRÚRGICA
É o conjunto de processos, medidas ou 
meios tomados para impedir o contato 
de microorganismos com a ferida 
operatória.
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Portaria 930/92 MS
� Classifica as cirurgias médicas e odontológicas 
quanto ao risco de contaminação.
� Limpas
� Potencialmente contaminadas
� Contaminadas (tecidos ricos em flora residente)
� Infectadas (supuração ou ferimento há mais de 6 horas)
4
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Classificação dos instrumentos
� Críticos (manobras fundamentais cirúrgicas)
� Semi-críticos (contato com mucosa e pele íntegras)
� Não-críticos (contato com a pele íntegra)
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Classificação quanto ao risco de contaminação:
� Procedimento críticos (penetram no sistema vascular)
� Procedimento semi-crítico (secreções orgânicas sem 
invadir sistema vascular)
� Procedimento não-crítico (não há penetração vascular 
nem contato com secreções orgânicas)
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Equipamentos de proteção individual (EPI):
� Gorro
� Avental
� Máscara
� Óculos de proteção
� Luvas
� Pro-pés
5
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Preparo do paciente:
� Roupagem
� Anti-sepsia
� Adequação do meio bucal
ESTERILIZAÇÃO
Consiste de métodos que destroem, 
matam todos os microorganismos, 
patogênicos ou não, quer estejam na 
forma vegetativa ou esporulada. 
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
� Físico
� Físico-químico
� Químico
� Radiação
6
FÍSICO
� Calor seco
� Calor úmido
� Filtragem
CALOR SECO
� Forno de pasteur (estufa elétrica)
� Esteriliza em 2 horas a 170 ºC
� Instrumental metálico, brocas, pó, 
vidrarias, vaselina
� Atua por desnaturação e oxidação 
protéica
CALOR ÚMIDO
� Autoclave 
calor úmido sob forma de 
vapor saturado sob pressão
� Tempo de esterilização:
20 min, 121ºc, 1 atm de pressão
� Desnaturação de macromoléculas
7
MATERIAIS ESTERILIZÁVEIS
EM AUTOCLAVE
� Instrumental metálico
� Roupagem
� Vidrarias
� Plásticos
� Brocas
� Gazes
� Luvas
FILTRAGEM
Processo físico que consiste em 
passar o material por filtros de poros 
muito pequenos que não permitem a 
passagem de bactérias. A maioria dos 
filtros não removem vírus ou m.O. 
Flexíveis como o micoplasma.
Usado para Esterilização de gazes e 
líquidos 
FÍSICO-QUÍMICO 
� Gás óxido de etileno
� Formaldeído
8
ÓXIDO DE ETILENO 10 %
� Age no m.o. por alquilação
� Tempo de exposição 10 horas / 25ºc 
� Equipamento sofisticado
� Mínimo 24 horas de repouso antes do uso 
FORMALDEÍDO
Sob forma de pastilhas para produção de 
vapores em caixas metálicas.
Esteriliza motores elétricos
Tempo de exposição : 
- temperatura ambiente por 36 horas
- 60 ºC por 20 horas
QUÍMICO
� Soluções químicas esterilizantes: 
� usadas em instrumentais / imersão total
� Lavar com soro fisiológico antes do uso
� Glutaraldeído a 2% alcalino /10 h -25ºc
� Glutaraldeído a 2% ácido /1 h -60ºc
� Solução formaldeído /álcool 70%/10h-25ºc
� Solução aquosa formaldeído 8%/10h -25ºc
9
RADIAÇÕES IONIZANTES
RX, BETA E GAMA
� Nos m.o. formam radicais livres altamente 
reativos, alteram composição química da célula.
� Requer aparelhagem dispendiosa 
� Grande poder de penetração
� Raio-gama não é eficaz em instrumentais
� Esteriliza plásticos, fios de sutura...
DESINFECÇÃO
É o processo que destrói, mata, todos os 
m.o. Patogênicos com exceção dos 
esporos. É usada 
em seres inanimados.
MÉTODOS DE DESINFECÇÃO
� Físico
� Químico
Fervura
Radiação UV
Desinfetantes
10
FERVURA
� Desinfecção
� Água em ebulição/20 min a 100 ºC
� Carbonato de sódio a 2% 
�eleva ponto de ebulição
�Aumenta poder bactericida
�Reduz o tempo requerido
�Diminui oxigênio da água
�Reduz ação corrosiva sobre instrumental
RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA
� Sob forma de luz ultra-violeta
� Causa danos ao DNA celular do m.o.
� Baixo poder de penetração
� Reduz m.o. de superfícies ou do ar pela 
exposição direta
� Lesiva aos tecidos vivos:
Queimadura em retina ocular
Câncer de pele
DESINFECÇÃO QUÍMICA
� Fenóis
� Álcoois
� Aldeídos
� Halogênios
11
FENÓIS
Cresol (creolina) - são utilizados para 
tratamento de pisos e excretos, mantendo 
sua atividade mesmo em presença de 
matéria orgânica. Efeito é imediato por 
desnaturação protéica do m.o.
ÁLCOOIS 
� Álcool etílico 70%
� Álcool isopropílico 70%
� Assim diluídos penetram no m.o.
� Desnaturação protéica
� Dissolução de lipídeos
� Desinfecção por imersão/30 min
ALDEÍDOS 
� Formaldeído 4 %
� Glutaraldeído 2 %
- Desnaturação protéica do m.o.
- Alquilação
- Desinfecção por imersão/30 min
12
HALOGÊNIOS
� Hipoclorito de sódio 0,5 %
� Inativação enzimática e oxidação
� Desinfecção por imersão/30 min
ANTI-SEPSIA
É um conjunto de métodos 
empregados em tecidos vivos, 
para impedir a proliferação de 
m.o. Patogênicos, seja pela 
inativação ou pela destruição.
ANTI-SEPSIA QUÍMICA
� Álcoois
� Éteres
� Fenóis
� Halogênios
� Amônio quaternário
� Metais pesados
� Agentes oxidantes
13
ÁLCOOIS 
� Álcoois etílico ou isopropílico a 70 %
ÉTERES
� São de rápida duração
� Sem efeito residual
� Solúveis em água ou gorduras 
� Adicionados aos álcoois reforçam a ação
FENÓIS
� Hexaclorofeno 3 %
- sabofen, soapex, fisohex
- Em desuso, são absorvidos pela 
pele, irritante ao olhos, pode degradar 
plásticos, inativados por detritos
14
HALOGÊNIOS
Iodo 
� Inorgânico: solução de iodo 1 ou 2% em 
álcool etílico a 70 %.
� Orgânico: pvp-i 10% tópico ou degermante
� Efeito imediato/inativação enzimática
AMÔNIO QUATERNÁRIO
� Digluconato de clorexidina a 0,12 % e a 0,2 %
� Clorexidina a 4%
� Cloreto de benzalcônio
� Interação eletrostática com m.o., Alteram 
membrana, perde seletividade, leva a célula à 
morte.
PROPRIEDADES DA CLOREXIDINA
� Capacidade de retenção
� Liberação gradual
� Ação cumulativa
15
EFEITOS COLATERAIS 
DA CLOREXIDINA
� Pigmentação dos dentes
� Descamação e ardência da mucosa
� Distúrbios gustativos
METAIS PESADOS
� Merbromino (mercúriocromo)
redução de 50% da flora 
�Nitromersol (metafen) 
redução de 30% da flora 
�Timerosal (merthiolate)
Redução 18% da flora
� Causam inativação enzimática 
AGENTES OXIDANTES
� Peróxido de hidrogênio(água oxigenada)
Libera oxigênio nascente que se combina commatéria orgânica, oxidando os sistemas enzimáticos 
de bactérias g+ e g-
Efeito potente e fugaz, sem efeito residual, atua 
só por contato
16
PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA
� Quem tiver Contato direto com ferida 
cirúrgica
� Seguir princípios da técnica asséptica
•Asseio pessoal
•Indivíduos sem lesões na pele das mãos 
� Na presença de Infecções de vias aéreas 
evitar o ambiente cirúrgico
� Paramentação completa 
PREPARO DAS MÃOS E 
ANTEBRAÇOS
� Técnica sem escovação
Com anti-séptico-degermante
� Técnica com escovação
Com água/sabão/aplicação de anti-sépticos
TÉCNICA COM ESCOVAÇÃO
17
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Degermação das mãos para cirurgia:
� Degermantes utilizados
� Polivinilpirolidona (Iodo degermante)
� Clorexidina degermante + clorexidina alcoolica
� Sabão líquido + álcool glicerinado
� Sabão líquido + álcool 70
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Lavagens de mãos
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
18
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
19
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Paramentação Completa
20
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
� Calçamento das luvas
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
21
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
CONTROLE DE INFECÇÃO NA 
ODONTOLOGIA
PREPARO DO PACIENTE
� Adequação do meio bucal
� Banho
� Higiene oral
� Tricotomia facial
� Anti-sepsia intra e extra-oral
� Colocação de campos
22
AMBIENTE CIRÚRGICO 
ADEQUADO
� Paredes e pisos lisos, tinta lavável
� Cantos arredondados
� Iluminação - reproduzindo luz natural 
� Ventilação - ar condicionado com
manutenção 
� Área de circulação - reservada 
DESINFECÇÃO DO AMBIENTE
� Pisos, paredes, bancadas, móveis e 
equipamentos desinfetados com 
hipoclorito de sódio a 0,5 %
� Superfícies metálicas - glutaraldeído 2%
� Desinfecção do ar
� Ventilação natural periódica
CUIDADOS GERAIS
� Usar materiais descartáveis 
� Lixo - embalagem rotulada contaminado
- Materiais cortantes separados 
� Instrumentais 
- submersos/30 min/ hipoclorito 0,5 %
- escovação em água corrente
- Secagem e esterilização
23
CUIDADOS COM A 
ROUPAGEM CONTAMINADA
� Acondicionar em sacos plásticos
� Fervura / 30 min ou mergulhar em 
hipoclorito 1% a 1,5 % / 30 min
� Lavagem habitual
� Embalagem
� Autoclavagem
BIBLIOGRAFIA
� GRAZIANI, M. Cirurgia Buco-Maxilo-Facial. 1986
� GUANDALINI, S. Como Controlar a Infecção na 
Odontologia. Gnatus 
� KRUGER, G. Cirurgia Bucal e Maxilo-Facial. 1984
� MAGALHÃES, H. Técnica Cirúrgica e Cirurgia 
Experimental.1993
� MINISTÉRIO DA SAÚDE, Informações para 
Profissionais da Saúde, 1994
� OTTO BIER. Bacteriologia e Imunologia,1964
� TRABULSI, L. Microbiologia, 1991

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