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P R O T O C O L O 
C I R U R G I A 
S E G U R A 
ANTES	
  DA	
  ANESTESIA:	
  

Con$irmação	
   do	
   nome	
   do	
   paciente	
   e	
   do	
  procedimento.	
  
Antes	
  das	
  8:00h/14h:	
  A.	
   Cirurgião	
   e	
   auxiliar	
   reavaliam	
   o	
  prontuário:	
  	
  Há	
  Alerta	
  sistêmico?	
  	
  Apresenta	
  Alergia?	
  	
  Qual	
  o	
  Peso	
  do	
  paciente?	
  	
  Qual	
  cirurgia	
  será	
  realizada?	
  	
  Exames	
   de	
   imagem	
   adequados	
   para	
  o	
  caso?	
  	
  Ficha	
   de	
   cuidados	
   pós-­‐operatórios	
   e	
  receituários	
   estão	
   presentes	
   e	
  disponíveis	
   para	
   o	
   preenchimento	
  logo	
  após	
  o	
  término	
  da	
  cirurgia?
Kilauea
Havaí
Segurança do paciente: é a redução e 
mitigação de atos não seguros dentro 
do sistema de assistência à saúde, assim 
como a utilização de boas práticas para 
alcançar resultados ótimos para o 
paciente (The Canadian Patient Safety 
Dictionary. Canada, October, 2003). 

A partir de 2004, a OMS cria a Aliança 
Mundial para a Segurança do Paciente, 
com desafios Globais a cada dois anos. 
Em 2007-2008 foi estabelecido a 
Cirurgia Segura, com objetivo de 
aumentar os padrões de qualidade e 
segurança do cuidado cirúrgico. (Kohn 
LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors. To err is 
human: building a safer health system. Washington: 
National Academy Press; 2000).
PLANEJAMENTO	
  PRÉVIO:	
  Descrever	
  as	
  
etapas	
  direcionadas	
  ao	
  caso	
  especíEico.	
  	
  “Não	
  se	
  trata	
  de	
  cumprir	
  uma	
  tarefa,	
  mas	
  sim	
  
raciocinar	
  sobre	
  a	
  cirurgia	
  que	
  será	
  realizada”.	
  	
  	
   Determine	
   quais	
   instrumentos	
   serão	
  necessários	
  para	
  o	
  sucesso	
  cirúrgico;	
  Antecipe	
   possíveis	
   di$iculdades	
   técnicas	
  que	
  possam	
  ocorrer	
  no	
  ato	
  cirúrgico;	
  	
  Estude	
   a	
   possibilidade	
   de	
   complicações	
  associadas	
  a	
  técnica	
  anestésica	
  e	
  cirúrgica;	
  Relembre	
   as	
   medicações	
   que	
   serão	
  necessárias	
   para	
   prescrição	
   e	
   se	
   há	
   alguma	
  restrição	
  das	
  medicações	
  ao	
  paciente;	
  	
  Retome	
   as	
   orientações	
   pós-­‐operatórias	
  necessárias	
  para	
  instrução	
  do	
  paciente;	
  	
  Con$ira	
   se	
   o	
   material	
   necessário	
   está	
  presente	
  na	
  caixa	
  cirúrgica.	
  Antecipe	
   possíveis	
   eventos	
   críticos	
   que	
  possam	
  ocorrer	
  durante	
  a	
  cirurgia!	
  Exames	
  complementares	
  estão	
  de	
  acordo?	
  (Radiogra$ias,	
  exames	
  hematológicos)
www.images.google.com
www.images.google.com
As	
  8:00h/14:00h:	
  
B.	
  Discussão	
  com	
  o	
  professor	
  acerca	
  da	
  
c i rurg i a ,	
   com	
   o	
   p l ane j amento	
  
adequadamente	
  estruturado.	
  
C.	
  Auxiliar,	
  logo	
  após	
  a	
  discussão,	
  coleta	
  
junto	
   ao	
   estoque	
  de	
  materiais	
   os	
   itens	
  
necessários	
  ao	
  procedimento,	
  a	
  saber:	
  Soro	
  Fisiológico	
  0,9%	
  PVPI	
  tópico	
  e	
  PVPI	
  degermante	
  Agulha	
   para	
   injeção	
   anestésica	
   de	
  acordo	
  com	
  o	
  planejamento	
  A n e s t é s i c o	
   l o c a l	
   p a r a	
  procedimento	
   em	
   quantidade	
  su$iciente:	
   Primeira	
   opção	
   será	
  Articaína	
   4%	
   com	
   adrenalina	
  1:100.000	
   (se	
   não	
   houver	
   contra-­‐indicações)	
  Fio	
  de	
  sutura	
  Lâmina	
  de	
  bisturi	
  no	
  15	
  ou	
  15C	
  Seringa	
   de	
   20ml	
   com	
   agulha	
  hipodérmica	
  0,70x30mm	
  Aspirador	
  estéril	
  descartável	
  Gorro	
   para	
   o	
   paciente	
   (caso	
  paciente	
  apresente	
  cabelos	
  longos)	
  Copo	
  com	
  bochecho	
  de	
  digluconato	
  de	
  clorexidina	
  0,12%	
  a	
  ser	
  levado	
  à	
  recepção	
  da	
  clínica
As	
  8:15h/14:15:	
  
D.	
   Cirurgião	
   e	
   auxiliar	
   comparecem	
   a	
  
sala	
   de	
   espera	
   para	
   veriEicação	
   do	
  
estado	
  do	
  paciente:	
  	
  Bem	
  disposto?	
   Está	
   de	
   acordo	
   com	
  a	
  realização	
  da	
  cirurgia?	
  	
  Foi	
  devidamente	
  informado	
  sobre	
  o	
  procedimento	
  em	
  consulta	
  prévia?	
  Apresenta	
   queixas	
   diferentes	
   do	
  p roced imen to	
   p rev i s to ?	
   Há	
  urgência	
   por	
   outra	
   condição	
   bucal	
  que	
   necessite	
   suspender	
   a	
   cirurgia	
  para	
  atender	
  a	
  urgência?	
  Encontra-­‐se	
   ansioso?	
   A	
   ansiedade	
  pode	
  impedir	
  uma	
  cirurgia	
  segura?	
  Aferir	
  a	
  Pressão	
  Arterial	
  
SE	
  PACIENTE	
  APTO	
  PARA	
  A	
  CIRURGIA:	
  Fornecer	
   ao	
   paciente	
   o	
   enxaguante	
  bucal	
   (Digluconato	
   de	
   Clorexidina	
  0,12%)	
   para	
   ser	
   feito	
   ainda	
   no	
  ambiente	
  da	
  recepção	
  -­‐	
  no	
  banheiro	
  p a r a	
   o s	
   p a c i e n t e s ,	
   o u	
   n o	
  escovódromo	
  -­‐.	
  Orientar	
   o	
   paciente	
   para	
   aguardar	
  na	
   recepção	
   enquanto	
   prepara	
   o	
  consultório	
  para	
  a	
  cirurgia.	
  
E. An te s	
   da	
   anes te s i a	
   l o ca l ,	
   no	
  
consultório	
  odontológico:	
  
1. Colocação	
   dos	
   exames	
   de	
   imagem	
  n o	
   b r a ç o	
   d o	
   e q u i p o	
   p a r a	
  visualização	
  durante	
  a	
  cirurgia;	
  
2. Colocação	
  dos	
  EPIs	
  do	
  cirurgião	
  e	
  do	
  auxiliar	
   (e	
   de	
   possíveis	
   circulantes	
  no	
  ambiente	
  da	
  cirurgia);	
  
3. Mantendo	
  a	
  cadeia	
  asséptica,	
  segue-­‐se	
  a	
  montagem	
  dos	
  campos,	
  a	
  saber:	
  Higienização	
   das	
   mãos	
   do	
  operador	
  com	
  anti-­‐séptico	
  A b e r t u r a	
   d o s	
   c ampo s	
  operatórios	
  pelo	
  auxiliar	
  S e cagem	
   das	
   mãos	
   do	
  operador	
   com	
   compressa	
  estéril
R E D U Ç Ã O D A A N S I E D A D E T R A N S -
C I R Ú R G I C A .
Inúmeros fatores podem contribuir para a ansiedade vivenciada no período anestésico-cirúrgico, 
dentre eles destacam-se: receio de dor, preocupação com lesões decorrentes do procedimento 
cirúrgico, separação da família, perda da independência, experiências anestésicas prévias, histórico 
de câncer, tabagismo, desordens psiquiátricas, percepção negativa do futuro, sintomas depressivos 
moderados a intensos e medo do diagnóstico, das complicações e da incapacidade. (Santos, MA et al, 
Medida da ansiedade e depressão em pacientes no pré-operatório de cirurgias eletivas. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012 oct/dec;14(4):922-7).
Coloque corretamente as luvas 
cirúrgicas.
Uma vez paramentado, não 
encoste em regiões não estéreis.
Anti-sepsia do paciente abrange a 
região de contato do cirurgião.
Apoie o aspirador sobre o campo 
do paciente.
Cubra com campo fenestrado do 
paciente a mesa com instrumentos.
Adornos (alianças) devem ser 
removidas antes da paramentação.
F.	
  Mantendo	
  a	
  cadeia	
  asséptica,	
   segue-­se	
  a	
  
montagem	
  dos	
  campos,	
  a	
  saber:	
  Colocação	
  do	
  capote	
  cirúrgico	
  do	
  operador	
  Abertura	
   asséptica	
   da	
   luva	
   cirúrgica	
   do	
  operador	
  (realizada	
  pelo	
  auxiliar)	
  Colocação	
   das	
   luvas	
   cirúrgicas	
   pelo	
  operador	
  Montagem	
  apenas	
  dos	
  campos	
  operatórios	
  para	
   forro	
   de	
  mesa	
   do	
   equipo	
   e	
   mesa	
   de	
  instrumentais	
  Abertura	
  asséptica	
  dacaixa	
   cirúrgica	
  pelo	
  auxiliar	
  Disposição	
  dos	
  materiais	
   sobre	
  a	
  mesa	
  de	
  instrumentais	
  Material	
   completo	
   disposto	
   na	
   mesa	
   em	
  ordem	
   de	
   execução	
   (anestesia,	
   diérese,	
  exérese,	
  hemostasia	
  e	
  síntese)	
  Colocação	
  de	
  protetor	
  da	
  manopla	
  do	
  foco	
  	
  Abertura	
   da	
   caneta	
   de	
   alta	
   rotação	
   pelo	
  auxiliar	
  Montagem	
   da	
   caneta	
   de	
   alta	
   rotação	
   pelo	
  operador	
  com	
  ajuda	
  do	
  auxiliar,	
  seguida	
  da	
  passagem	
   do	
   protetor	
   de	
   mangueira	
   da	
  alta	
  rotação.	
  Colocação	
   da	
   alta	
   rotação	
   sobre	
   o	
   campo	
  do	
  equipo	
  Colocação	
   de	
   soro	
   $isiológico	
   e	
   PVPI	
   nas	
  cubas	
   apropriadas	
   e	
   abertura	
   dos	
   demais	
  materiais	
  de	
  consumo.
Cobertura do instrumental cirúrgico com campo 
fenestrado para impedir a visualização do 
instrumental pelo paciente.
Auxiliar se dirige a recepção para conduzir o 
paciente ao consultório. Converse com o paciente!
Operador posiciona o paciente para início do 
procedimento proposto.
Real izar anti-sepsia da face do paciente 
adequadamente, explicando o que está sendo feito!
Colocar campo estéril sobre o paciente.
Montagem do aspirador no bico da mangueira de 
aspiração, seguida da passagem do protetor de 
mangueira, descansando a mangueira do aspirador 
sobre o campo operatório estéril do paciente.
Auxiliar realiza a paramentação seguindo o que foi 
realizado pelo operador.
Cirurgião realiza exame pré-cirúrgico localizando a 
á r e a / d e n t e s o b i n t e r v e n ç ã o , v e r i fi c a 
posicionamento do foco de iluminação, posiciona o 
equipo com a alta rotação próximo. Prepara-se 
para realização da anestesia local.
G.	
   Início	
   do	
   procedimento	
   cirúrgico	
  
conforme	
  planejamento	
  exibido	
  
Atenção:	
   Auxiliar	
   participa	
   ativamente	
  do	
   procedimento,	
   inclusive	
   conferindo	
  com	
  o	
  cirurgião	
  a	
  região	
  a	
  ser	
  realizada	
  a	
   intervenção,	
   aspirando	
   com	
   objetivo	
  de	
  oferecer	
  melhor	
  campo	
  operatório	
  ao	
  cirurgião,	
   posicionando	
   melhor	
   o	
   foco	
  de	
   iluminação	
   e	
   oferecendo	
   sua	
  experiência	
  para	
  uma	
  cirurgia	
  segura.	
  Evita-­‐se	
   palavras	
   que	
   impliquem	
   em	
  maior	
   ansiedade	
  do	
  paciente	
   durante	
   o	
  ato	
  cirúrgico.	
  	
  Sugere-­‐se:	
   Para	
   solicitar	
   o	
   Bisturi	
  montado	
   com	
   lâmina	
   15,	
   peça	
   por	
  exemplo:	
  "Passe	
  a	
  15"	
  Sugere-­‐se:	
   Para	
   solicitar	
   o	
   Fórceps,	
  solicite	
   pelo	
   número	
   do	
   fórceps.	
   Por	
  	
  exemplo:	
  "Passe	
  o	
  151"	
  Sugere-­‐se:	
   Para	
   solicitar	
   a	
   seringa	
  anestésica,	
   solicite	
   pelo	
   nome	
   de	
  carpule,	
  e	
  não	
  deixe	
  a	
  carpule	
  no	
  campo	
  de	
  visão	
  do	
  paciente.	
  Caso	
   ocorra	
   hemorragia	
   trans-­‐operatória,	
   com	
   calma	
   solicite	
   ao	
  auxiliar	
  a	
  presença	
  do	
  professor,	
  e	
  peça	
  gaze	
  para	
   tamponamento.	
  Por	
  exemplo:	
  
"Passe	
  gaze	
  para	
  hemostasia".
Cuidado na colocação da 
lâmina 15! Evite acidentes.
H.	
  Ao	
  Einal	
  do	
  procedimento:	
  	
  Retire	
   o	
   campo	
   fenestrado	
  do	
  paciente,	
  expondo	
  a	
  parte	
  do	
  campo	
  operatório	
  que	
  estava	
   em	
   contato	
   com	
   o	
   paciente	
   (sem	
  contaminação)	
  e	
  descarte-­‐o.	
  Auxiliar	
   aspira	
   a	
   grande	
   parte	
   do	
   soro	
  $isiológico	
   presente	
   na	
   cuba	
   de	
   soro,	
  deixando	
  apenas	
  uma	
  pequena	
  quantidade	
  para	
  a	
  limpeza	
  da	
  face	
  do	
  paciente.	
  Remova	
   o	
   aspirador	
   descartável	
   estéril	
  e	
   descarte-­‐o.	
   Remova	
   cuidadosamente	
   o	
  protetor	
   de	
   mangueira	
   da	
   aspiração	
   sem	
  haver	
   toque	
   da	
   luva	
   cirúrgica	
   com	
   a	
  mangueira	
   do	
   aspirador	
   ou	
   o	
   suporte	
   do	
  aspirador.	
  
Repita	
   o	
   procedimento	
   descrito	
   acima	
  com	
   a	
   caneta	
   de	
   alta	
   rotação	
   e	
   baixa	
  rotação,	
  se	
  houver.	
  Faça	
  a	
   limpeza	
  da	
  face	
  do	
  paciente	
  com	
  gaze	
   úmida	
   em	
   soro	
   $isiológico	
   0,9%.	
  Certi$ique-­‐se	
  que	
  a	
  face	
  foi	
  toda	
  limpa.	
  Enquanto	
   o	
   paciente	
   é	
   submetido	
   a	
  limpeza	
   da	
   face,	
   o	
   auxiliar	
   remove	
   os	
  materiais	
   pérfuro-­‐cortantes,	
   colocando-­‐os	
  na	
   cuba	
   vazia,	
   e	
   os	
   transporta	
   até	
   o	
  descarte	
   de	
   pérfuro-­‐cortantes,	
   sendo	
  depositados	
  no	
   interior	
  da	
  caixa	
  com	
  uma	
  pinça.	
  
Recoloque	
   o	
   paciente	
   na	
   posição	
  sentada	
   lentamente,	
   para	
   evitar	
   a	
  hipotensão	
  postural.	
  Recoloque	
  o	
   instrumental	
   contaminado	
  na	
   caixa	
   de	
   cirurgia,	
   embale-­‐o	
   com	
   o	
  campo	
  e	
  $ilme	
  de	
  pvc	
  da	
  bancada.	
  R e m o v a	
   a s	
   l u v a s	
   c i r ú r g i c a s	
  contaminadas	
   (do	
   cirurgião	
   e	
   do	
   auxiliar)	
  e	
   remova	
   o	
   capote	
   deixando	
   a	
   super$ície	
  em	
   contato	
   com	
   o	
   corpo	
   dos	
   operadores	
  exposta	
   (região	
   contaminada	
   não	
   tem	
  contato	
   com	
   as	
   mãos	
   dos	
   operadores).	
  Descarte-­‐os	
  e	
  faça	
  a	
  higienização	
  das	
  mãos.	
  Cirurgião:	
   Realize	
   as	
   orientações	
   pós-­‐cirúrgicas	
   e	
   faça	
   a	
   prescrição,	
   explicando	
  com	
   detalhes	
   ao	
   paciente.	
   Relembre:	
   Há	
  alergia	
   a	
   medicamentos?	
   Qual	
   o	
   peso	
   do	
  paciente?	
   Há	
   uso	
   de	
   medicações	
   pelo	
  paciente	
  que	
  implique	
  em	
  interações?	
  	
  Auxiliar:	
   Faça	
   o	
   preenchimento	
   do	
  prontuário	
   do	
   paciente,	
   e	
   solicite	
   as	
  assinaturas	
  do	
  professor,	
  do	
  cirurgião	
  e	
  do	
  paciente.	
  Acompanhe	
  o	
  paciente	
  até	
  a	
  recepção	
  .	
  Siga	
   para	
   o	
   expurgo	
   para	
   pré-­‐lavagem,	
  limpeza,	
  empacotamento	
  e	
  esterilização	
  do	
  material.	
  Use	
  luvas	
  de	
  borracha.
Errado! Não toque com a luva 
contaminada na mangueira
Descarte adequadamente os 
materiais pérfuro-cortantes.
B O A S 
C I R U R G I A S !1.	
   Houve	
   algum	
   problema	
   como	
   falta	
   de	
  mater ia l ,	
   mau	
   funcionamento	
   de	
  equipamento	
   odontológico,	
   complicação	
  durante	
   a	
   cirurgia	
   que	
   precisa	
   ser	
  resolvido/acompanhado?
EQUIPE DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO-
MAXILO-FACIAL DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA 
DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
2.	
  Para	
  fotogra$ia	
  ou	
  $ilmagem:	
  Autorização	
  do	
   paciente	
   expressa	
   é	
   necessária,	
   bem	
  como	
   a	
   noti$icação	
   do	
   professor	
   e	
  cinegra$ista/fotógrafo	
  com	
  EPI	
  completo.	
  Muito	
   importante:	
   Não	
   fotografar	
   os	
   casos	
  identi$icando	
   o	
   paciente.	
   O	
   uso	
   das	
  fotogra$ias	
   tem	
   caráter	
   cientí$ico(a	
  publicação	
  em	
  redes	
  sociais	
  é	
  proibida).3.	
   Razão	
   da	
   de$inição	
   de	
   horários:	
   Em	
  cirurgia	
   podem	
   ocorrer	
   intercorrências	
  (fatos	
   não	
   controlados),	
   portanto	
   busque	
  	
  celeridade	
   na	
   execução	
   do	
   procedimento,	
  sob	
  pena	
  de	
  maior	
  morbidade	
  ao	
  paciente.	
  Diferente	
   de	
   outras	
   especialidades,	
   em	
  cirurgia	
  não	
  é	
  possível	
  colocar	
  um	
  curativo	
  e	
  $inalizar	
  a	
  sessão	
  em	
  outra	
  data.	
  	
  4.	
   Planejamento:	
   aborde,	
   de	
   acordo	
   com	
   o	
  s e u	
   e n t e n d im e n t o ,	
   o	
   t em p o	
   d o	
  procedimento.	
   Planeje	
   exatamente	
   o	
   que	
   é	
  possível	
   executar	
   em	
   uma	
   sessão.	
   Não	
  planeje	
   um	
   procedimento	
   extenso	
   caso	
  acredite	
   que	
   não	
   seja	
   possível	
   executar.	
   O	
  planejamento	
   pode	
   ocorrer	
   em	
   sessões	
  cirúrgicas.	
  E	
  de$ina	
  o	
  tempo	
  que	
  se	
  acredita	
  despender	
   durante	
   o	
   ato	
   cirúrgico,	
   como	
  treinamento	
  para	
  sua	
  evolução	
  cirúrgica.
OBSERVAÇÕES	
  IMPORTANTES

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