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₯ Economia Economia LEITURA COMPLEMENTAR [1], capítulo 1 - [2] capítulo 1.1 a 1.3 1.Rossetti, J.P. Introdução à Economia.20ª.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 2. Vasconcelos, M.A.S. Manual de Introdução à Economia. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. Para Pinho e Vasconcellos (1998), após todos esses enfoques a respeito da concepção da economia sua melhor definição foi dada pelo economista americano Paul Samuelson. No qual a Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos, complementada pela visão do ex-ministro da fazenda Antonio Delfim Netto que dia que a Economia é a arte de pensar. A Economia Questões Econômicas • Aumento de preços • Desemprego • Crises • Valorização ou desvalorização da moeda • Setores que crescem mais do que outros • Dívida externa • Impostos A Economia Conceitos • Escolha: Procedimento pelo qual determinada possibilidade é assumida, adotada, decidida ou realizada, preferencialmente a outras. O conceito de Escolha está estreitamente vinculado ao de possibilidade. • Escassez: Falta; carência de recursos, de meios; ausência de algo que seja de extrema importância. Recursos limitados contrapõem necessidades humanas ilimitadas. • Necessidades: Aquilo que não se consegue evitar; inevitável: comer é uma necessidade. Como alocar recursos limitados para satisfazê-las ao máximo? A Economia Conceitos •Produção: qualquer tipo de atividade destinada à fabricação, elaboração ou obtenção de bens e serviços. Fatores de produção são limitados. • Distribuição: É a ação e o efeito de distribuir (dividir algo entre várias pessoas, dar a algo o destino conveniente, entregar uma mercadoria). Distribuição dos resultados da atividade produtiva entre os grupos da sociedade. A Economia Problemas econômicos fundamentais • O quê e quanto produzir? • Como produzir? • Para quem produzir? A decisão depende do sistema político e econômico adotado pelo país. A Economia Sistemas econômicos Forma política, social e econômica da organização da sociedade, cujos elementos básicos são: Classificações • Sistema capitalista ou economia de mercado • Sistema socialista ou economia centralizada/planificada A Economia Sistemas econômicos A Economia de Mercado é um sistema econômico que tem como premissa básica a centralidade do mercado na economia, através da redução dos papéis exercidos pelo Estado. Trata-se, portanto, dos ideais preconizados pelo liberalismo econômico, que apregoa o chamado Estado mínimo. Uma das bases para a consolidação da economia de mercado é o predomínio da propriedade privada. A Economia Sistemas econômicos Economia centralizada, também chamada de economia planificada, é um modelo econômico que defende o controle do Estado sobre a economia. Esse modelo ficou conhecido após sua aplicação durante mais de 70 anos na extinta União Soviética. Na economia centralizada, a maioria das empresas que atuam na economia é estatal, ou seja, pertence ao Estado. A Economia Sistemas econômicos Ao contrário do que acontece na economia de mercado o governo toma as decisões. Assim, as lógicas e estratégias de mercado seguem a elaboração de planos. Com a planificação da economia, seria possível o controle da problemática da distribuição de renda, pois todos teriam emprego e salários que não seriam suficientes para a acumulação, mas que permitiriam a manutenção dos custos de vida na sociedade. Atualmente, apenas Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e Mianmar adotam a planificação da economia. A Economia Economia: ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Objetivo: analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los ou minimizá-los de forma a melhorar a qualidade de vida da sociedade. A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS Entretanto, nossa experiência nos ensina que a bola de cristal econômica é muito nublada e que a coisa mais sensata a esperar em economia é o inesperado. A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS A teoria econômica é um poderoso instrumento intelectual e seu domínio é indispensável a qualquer profissional. A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS Só de um ponto de vista que situe nossas atuais preocupações como consequência do passado é que podemos esperar obter uma perspectiva sobre os problemas do futuro que resultem dos de hoje. A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS A atividade econômica para a satisfação das necessidades, naturalmente, ocorreu em todas as épocas da história humana. E, já que o homem é um animal pensante, é razoável inferir-se que sempre dirigiu parte de seu pensamento para explicar os aspectos materiais de sua vida. Por isso, a especulação sobre assuntos econômicos é, sem dúvida, tão antiga quanto à própria sociedade humana. A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS Terra: 4,5 bilhões de anos Primatas (classe a qual pertencem o homem e os macacos):70 milhões de anos. Chimpanzé (ancestral comum do homem): 25 milhões de anos. Hominídeos: entre 3 e 1 milhão de anos. Primeiros representantes do homem moderno: 200 mil anos. Homem inteligente: 12 mil anos. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/ A Economia PROBLEMAS ECONÔMICOS A Análise ou a Teoria Econômica tem uma história muito mais recente (316 anos). Foi apenas a partir do século XVIII (1701-1800) que o conteúdo da especulação do homem sobre os fenômenos econômicos passou a se desenvolver em termos analíticos e não meramente filosóficos. A Economia Mercantilismo (Séc. XV – XVIII) Apesar de na Idade Média ter surgido inovações no comércio, como por exemplo o combate à usura, os salários justos, o "justo preço", será no Mercantilismo que brotarão os primeiros princípios econômicos. A Economia O início da era mercantilista foi marcado por diversas transformações intelectuais, religiosas, comportamentais, políticas, geográficas e econômicas. A Economia As transformações religiosas foram marcadas por exaltar o individualismo e a atividade econômica, as de comportamento pela busca do bem-estar, as políticas pelo surgimento do Estado Moderno, as geográficas pela ampliação do campo de atuação dos Estados buscando a exploração de novas terras e a navegação para comercializar, as econômicas pela mudança do eixo econômico mundial e a criação da moeda baseada no ouro e na prata. A Economia Considera-se que o mercantilismo foi um período que possibilitou a transição de uma economia regional para uma economia nacional. O comércio não mais se limitava às feiras e às transações internas, mas voltava-se para o exterior, buscando o acúmulo da capitais em função da prosperidade do Estado, mesmo que para isso fosse necessário a exploração de outras terras. A Economia CRISE ECONÔMICA MUNDIAL CRISE NOS ESTADOS UNIDOS - 2008 Naquele ano foi deflagrada a crise das hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos, com a quebra do banco Lehman Brothers. As instituições financeiras emprestaram dinheiro demais para quem não podia pagar. Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda. A Economia CRISE ECONÔMICA MUNDIAL CRISE NOS ESTADOS UNIDOS - 2008 Ao injetar recursos em bancos e até em empresas, no entanto, os governos aumentaram seus gastos, em um momento em que a economia mundial seguia encolhendo. A Economia CRISE NA EUROPA Faz anos que a crise da dívida soberana em países da União Europeia tem sido discutida nos mercados financeiros. Além da Grécia, países como Portugal, Irlanda, Itália eEspanha sofrem os efeitos do endividamento descontrolado. Instituições de ambos os lados do Atlântico sentem os efeitos da exposição a títulos da dívida soberana de países europeus. A Economia EFEITOS DA CRISE A economia mundial continua se recuperando da pior crise desde os anos 30, em grande medida graças à ação dos bancos centrais, mas permanece ameaçada pela letargia da Europa, advertiu a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE). A Economia No Brasil, a OCDE prevê estagnação de 0,0% da produção brasileira para 2017, o FMI e o Banco Mundial preveem alta 0,5%, Governo e o Mercado interno 1,0%. •Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) •Fundo Monetário Internacional (FMI) A Economia A análise econômica é, em geral, dividida em macroeconomia e microeconomia. A Economia A Economia A macroeconomia analisa a economia como um todo, tratando dos grandes agregados, como renda e produtos nacionais, nível geral de preços, nível de emprego, estoque de moeda, taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. A Economia A macroeconomia tenta explicar por que, às vezes, apenas 3% da força de trabalho está desempregada e, em outras ocasiões, esta cifra atinge 20% ou mais, da mesma forma como tentam explicar por que, em certas oportunidades, há um a plena utilização da capacidade produtiva da economia, quando mensurada em função de seus trabalhadores, fábricas, equipamento e “know- how” tecnológico, e por que em outras situações boa parte dessa capacidade se encontra ociosa. A Economia Procuram, do mesmo modo, explicar porque o total de bens e serviços produzidos cresce a uma taxa média de 4% ao ano em uma década e a uma taxa média de 2% em outra, e, do mesmo modo, porque em determinados períodos de tempo os níveis dos preços se elevam acentuadamente, ao passo que em outros períodos os preços permanecem estáveis ou chegam até a baixar. A Economia A Microeconomia é o “Ramo da economia que trata do comportamento das unidades econômicas individuais – consumidores, empresas, trabalhadores e investidores – assim como dos mercados formados por essas unidades” (Pindick e Rubinfeld). A microeconomia avalia o comportamento dos consumidores e empresas em mercados específicos. A Economia A Microeconomia visa explicar como a empresa individual decide qual será o preço de venda de um produto em particular, que montante de produção maximizará seus lucros e como aquela empresa determina a combinação mais baixa possível de custos, de mão de obra, matéria-prima, bens de capital e outros insumos com vistas a obtenção de determinado produto. A Economia Preocupa-se, também, com a forma pela qual o consumidor determina a distribuição de seus gastos entre os muitos produtos e serviços que estão à sua disposição, de tal modo que possa maximizar o benefício auferido. A Economia Na prática, a Análise econômica não é conduzida em dois compartimentos separados e estanques. Ao se analisar as variáveis macroeconômicas e suas relações, deve-se, do mesmo modo, levar em conta as alterações nas variáveis microeconômicas, pois estas podem exercer um impacto sobre as macroeconômicas e vice-versa. A Economia Do ponto de vista microeconômico, o bem-estar material será tanto mais elevado quanto mais a economia se aproximar da alocação ótima de seus recursos, tomando-se como dado o grau de utilização, parcial ou total, de todos os seus recursos. A Economia É evidente que as metas básicas macroeconômicas e microeconômicas são compatíveis: o máximo bem- estar material, para a população como um todo, cuja realização é o objetivo primordial tanto da política macroeconômica como da microeconômica, somente pode ser conseguido com a conjunção da pela utilização e a alocação ótima de todos os recursos disponíveis. A ciência da economia utiliza modelos. Os modelos são estruturas simplificados do mundo real, usando muitas generalizações e suposições. Cada hipótese é testada com dados empíricos. Se verificada a hipótese, ela se torna uma teoria, lei ou princípio. Modelos também são usadas para fazer previsões. A Economia ESCASSEZ A luta contra a escassez apresenta duas alternativas: 1- Restringir o número e a intensidade das necessidades. Por esta via, pode atenuar-se a escassez mediante o bloqueio das próprias necessidades. Embora a quantidade de bens não sofra porventura aumento, a escassez aliviar-se-á. A Economia 2- Produzir e distribuir eficientemente o produto de modo a ir ao encontro das necessidades em crescimento. Trata-se de uma via mais ativa e dinâmica, precisamente a que mais tem interessado os economistas. A Economia Se da produção resultam bens que geram satisfações e se toda a produção impõe a renúncia de outras produções, evidente se torna que é preciso confrontar as satisfações pretendidas e, por outra as renúncias ou sacrifícios inevitáveis que elas implicam. A Economia Os recursos são escassos e susceptíveis de empregos alternativos, enquanto que as necessidades podem ser graduadas ou escalonadas por ordem de importância ou urgência. Daqui advém que a luta contra a escassez impõe a realização de escolhas. A Economia A escolha é uma atividade fundamental, há que escolher as necessidades que merecem satisfação prioritária. Os bens podem ser escassos ou não. Portanto, embora todos os bens sejam úteis e acessíveis, os bens econômicos são também escassos. A Economia Obviamente não devemos confundir os bens com coisas materiais, pois que também o são os serviços, uma vez que se revelam úteis, escassos e acessíveis. A Economia INDICADORES ECONÔMICOS – BRASIL 2016 (%) Produção (Brasil) 2016*.............................................................................. -3,3% 2017*.............................................................................. 1,0% Fonte: IBGE - *Previsão TAXA DE INFLAÇÃO - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 2016*.................................................................................6,38 2017**...............................................................................5,50 *Fonte: IBGE **Estimada mercado Dívida Pública e Reservas Internacionais* (%) - 2015 Dívida pública federal (interna e externa): R$ 3,09 Trilhões** Dívida Externa**: R$ 131,2 Bilhões Juros pagos** (Interno): R$ 457 Bilhões Reservas Internacionais: US$ 380 bilhões (08/16). *Fonte: Banco Central **outubro/2016 DESEMPREGO – BRASIL (%)* 2003................................................................... 12,3 2005..................................................................... 9,8 2006..................................................................... 9,9 2009..................................................................... 8,1 2010......................................................................6,7 2011......................................................................6,0 2012 .....................................................................5,5 2013 .....................................................................4,6 2014 .....................................................................4,3 2015......................................................................8,5 2016..................................................................11,08 2017*................................................................11,05 *Fonte: IBGE **junho/16 DESEMPREGO – SÃO PAULO (%)* 2009....................................................................13,8 2010....................................................................11,9 2011....................................................................10,5 2012 ...................................................................10,92013 ...................................................................10,4 2014 ...................................................................10,8 2015....................................................................13,2 2016**................................................................16,8 *Fonte: DIEESE – Região Metropolitana **novembro/16 DESEMPREGO Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade. As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias. Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE. DESEMPREGO O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses). DESEMPREGO O número de empregos tem caído. Por que o desemprego até 2014 vinha caindo, então? Porque o número dos que desistiram de procurar emprego foi maior do que a queda do número de empregos. Milhões de pessoas deixaram de buscar empregos nos últimos dez anos por algumas razões, mas a mais importante, negativa e mais triste deve-se aos efeitos de políticas do governo. O Bolsa Família gera condições de sobrevivência para milhões de famílias, mas em locais onde os salários são pouco superiores ao benefício, desestimula a busca por emprego. Ciência econômica X Decisões políticas X Decisões pessoais A Economia PRINCIPAIS OBJETIVOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Crescimento econômico: refere-se à expansão da produção do país, ou seja, uma quantidade crescente de mercadorias e serviços para serem adquiridos pela sociedade. A Economia PRINCIPAIS OBJETIVOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Controle da inflação: evitar períodos de aceleração permanente no crescimento dos preços, mantendo a inflação em patamares reduzidos, que no seu ápice são aceitáveis índices entre 4,5% a 6,5%, desde que estáveis e descendentes. A Economia PRINCIPAIS OBJETIVOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Equilíbrio nas contas externas: Evitar desequilíbrios que levem a déficits ou superávits permanentes que podem esgotar as reservas, no primeiro caso, ou causar inflação no segundo caso. A Economia PRINCIPAIS OBJETIVOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Distribuição de renda: Melhorar a distribuição de renda, política que só se desenvolve, salvo forte oscilações na economia, depois de um período longo de maturação. A Economia PRINCIPAIS OBJETIVOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Conflito entre os objetivos: Crescimento # Equidade distributiva Emprego # Estabilidade de preços Distribuição de renda # controle do setor externo A Economia INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Política Fiscal: Política tributária (arrecadação) Política de gastos públicos A Economia INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Política Monetária: Controle das condições de liquidez da economia, atuando sobre a quantidade de moeda na economia, oferta de crédito e taxa de juros. A Economia INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Política cambial e de Comércio exterior: Ações que controlam as transações internacionais do país, desde o mercado de divisas até a importação e exportação. A Economia INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ECONÔMICA Política de rendas (preços e salários): Estabelecimento de critérios para reajustes de preços e salários. A Economia
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