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* Macroeconomia 1 Contas Nacionais/ O Mercado de Bens * * A Composição do PIB nos EUA * * A Composição do PIB no Brasil Fonte: IBGE * * Consumo (C) são os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. Investimento (I), chamado de investimento fixo, é a compra de bens de capital. É a soma do investimento não-residencial e residencial. A Composição do PIB * * Gastos do governo (G) são os bens e serviços adquiridos pelos governos federal, estadual e municipal. Não inclui transferências governamentais, nem os juros da dívida pública. Embora estes últimos sejam gastos de governo, não constituem aquisição de bens e serviços. A Composição do PIB * * Importações (IM) são os bens e serviços estrangeiros adquiridos por residentes. Exportações (X) são os bens e serviços nacionais adquiridos por estrangeiros. A Composição do PIB * * A Composição do PIB Exportações líquidas (X IM) é a diferença entre exportações e importações, também conhecida como balança comercial. * * A Composição do PIB Investimento em estoques é a diferença entre a produção e as vendas. * CONTAS NACIONAIS MENSURAÇÃO DO PIB Podemos mensurar o PIB através de 3 óticas: Ótica da Produção Ótica da Renda Ótica da Demanda ou Despesa * CONTAS NACIONAIS O conceito de renda é o de remuneração dos fatores de produção. Inclui-se na renda: Salários (remuneração do trabalho) Juros (remuneração do capital de empréstimo) Lucros (remuneração do capital de risco) Aluguéis (remuneração do capital físico) * CONTAS NACIONAIS PIB = PRODUTO INTERNO BRUTO PIB pela ótica da produção: O PIB é o valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia durante um determinado período. O PIB é a soma do valor adicionado na economia em um dado período. As duas formas de mensuração são equivalentes. * CONTAS NACIONAIS PIB pela ótica da renda: O PIB é a soma de toda a renda gerada na economia em um determinado período. * CONTAS NACIONAIS PIB pela ótica da demanda ou despesa: O PIB é a soma dos itens de despesa de uma economia em um determinado período. * CONTAS NACIONAIS PIB PELA ÓTICA DA DEMANDA OU DESPESA Onde: C = Consumo Pessoal (Consumo das Famílias) I = Investimento (Público e Privado) G = Consumo do Governo X = Exportações de bens e serviços M = Importações de bens e serviços * CONTAS NACIONAIS INVESTIMENTO Onde: FBCF = Formação Bruta de Capital Fixo VE = Variação de Estoques Obs.: Formação Bruta de Capital = FBCF + VE * CONTAS NACIONAIS Considere uma economia composta por duas empresas: Plan1 Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2) Receitas de vendas $ 100 Receita de vendas $ 210 Despesas $ 80 Despesas $170 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de aço $ 100 Lucro $ 20 Lucro $ 40 Plan2 Mineradora (Empresa 1) Receitas de vendas $ 100 Despesas $ 80 Salários $ 80 Lucro $ 20 Siderúrgica (Empresa 2) Receita de vendas $ 210 Despesas $170 Salários $ 70 Compra de minério de ferro $ 100 Lucro $ 40 Plan3 * CONTAS NACIONAIS PIB pela ótica da produção: valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia durante um determinado período. Bens e serviços finais = $ 210 = PIB Plan1 Mineradora (Empresa 1) Siderúrgica (Empresa 2) Receitas de vendas $ 100 Receita de vendas $ 210 Despesas $ 80 Despesas $170 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de minério de ferro $ 100 Lucro $ 20 Lucro $ 40 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS PIB pela ótica da produção: soma do valor adicionado na economia em um dado período. Valor adicionado = Valor da produção – Consumo de bens intermediários. Valor adicionado = $ 100 + ($ 210 - $ 100) = $ 210 = PIB Plan1 Mineradora (Empresa 1) Siderúrgica (Empresa 2) Receitas de vendas $ 100 Receita de vendas $ 210 Despesas $ 80 Despesas $170 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de minério de ferro $ 100 Lucro $ 20 Lucro $ 40 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS PIB pela ótica da renda: soma de toda a renda gerada na economia em um determinado período. Renda gerada = ($80 + $20) + ($70 + $40) = $ 210 = PIB . Plan1 Mineradora (Empresa 1) Siderúrgica (Empresa 2) Receitas de vendas $ 100 Receita de vendas $ 210 Despesas $ 80 Despesas $170 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de minério de ferro $ 100 Lucro $ 20 Lucro $ 40 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS Identidade contábil básica: PRODUTO = RENDA = DESPESA * CONTAS NACIONAIS Vejamos um exemplo com impostos, em que parte do valor adicionado no âmbito das empresas é transferido ao governo. * CONTAS NACIONAIS O PIB é o valor dos bens e serviços finais produzidos em uma economia durante um determinado período. Bens e serviços finais = $ 220 = PIB . Plan1 Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2) Receitas de vendas $ 110 Receita de vendas $ 220 Despesas $ 90 Despesas $190 Impostos $ 10 Impostos $ 10 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de aço $ 110 Lucro $ 20 Lucro $ 30 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS O PIB é a soma do valor adicionado na economia em um dado período. Valor adicionado = Valor da produção – Consumo de bens intermediários. Valor adicionado = $ 110 + ($ 220 - $ 110) = $ 220 = PIB . Plan1 Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2) Receitas de vendas $ 110 Receita de vendas $ 220 Despesas $ 90 Despesas $190 Impostos $ 10 Impostos $ 10 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de aço $ 110 Lucro $ 20 Lucro $ 30 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS O PIB é a soma de toda a renda gerada na economia em um determinado período. Renda gerada = Renda do Trabalho + Renda do Capital + Impostos (Renda do Governo) = $150 + $50 + $20 = $ 220 = PIB . Plan1 Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2) Receitas de vendas $ 110 Receita de vendas $ 220 Despesas $ 90 Despesas $190 Impostos $ 10 Impostos $ 10 Salários $ 80 Salários $ 70 Compra de aço $ 110 Lucro $ 20 Lucro $ 30 Plan2 Plan3 * CONTAS NACIONAIS Vejamos um exemplo com receitas de aluguel, e em que parte da produção de aço não é vendida e parte da produção de minério de ferro não é usada para a produção de aço. * CONTAS NACIONAIS * CONTAS NACIONAIS * CONTAS NACIONAIS PIB da economia: Soma do valor dos bens e serviços finais: = Receitas de vendas de aço + variação do estoque de aço + variação do estoque de minério de ferro = 1900 + 100 + 100 = 2100 * CONTAS NACIONAIS PIB da economia: Soma dos valores adicionados: Valor adicionado pela mineradora = valor da produção – consumo de bens intermediários = 900 + 100 - 0 = 1000 * CONTAS NACIONAIS PIB da economia: Soma dos valores adicionados: Valor adicionado da siderúrgica = valor da produção – consumo de bens e serviços intermediários. = 2000 - (100 + (900 – 100) = 1100 * CONTAS NACIONAIS PIB da economia: Soma dos valores adicionados: Valor adicionado da siderúrgica + valor adicionado da mineradora = 1100 + 1000 = 2100 * CONTAS NACIONAIS Lucro da siderúrgica: Lucro Bruto = Venda de Bens e Serviços – Compra de Bens e Serviços (inclui também aluguéis e salários) + Investimento Bruto Lucro Bruto = 1900 – 900 – 100 – 500 + 200 = 600 * CONTAS NACIONAIS PIB da economia Soma das rendas = salários da mineradora + lucro da mineradora + salários da siderúrgica + lucro da siderúrgica = 500 + 500 + 500 + 600 = 2100 * CONTAS NACIONAIS Identidades contábil: PRODUTO = RENDA = DESPESA * Crescimento no Curto Prazo No curto prazo, observa-se um comportamento cíclico do nível de atividade econômica. Y Tempo * Crescimento no Longo Prazo * * A Demanda por Bens Da decomposição do PIB, a demanda total por bens (Z) é dada por: O símbolo “” significa que a equação é uma identidade, ou uma definição. Sob a hipótese de economia fechada, X = IM = 0, e então: * * Consumo (C) Renda disponível (YD) é a renda remanescente dos consumidores após o pagamento de impostos e o recebimento de transferências do governo. A função C(YD) é a função consumo. Ou seja, uma equação comportamental que captura o comportamento dos consumidores. * * Consumo (C) Uma forma mais específica da função consumo é a função linear: Esta função tem dois parâmetros, c0 e c1: c1 é a propensão (marginal) a consumir, ou o efeito de um dólar adicional de renda disponível. c0 é o intercepto da função consumo. * * Consumo (C) Consumo e Renda Disponível Consumo cresce com a renda disponível, mas menos do que um. * * Investimento (I) Variáveis que dependem de outras variáveis do modelo são chamadas de endógenas. Variáveis que não são explicadas pelo modelo são chamadas de exógenas. Neste capítulo, o investimento é assumido fixo, ou seja, tratado como uma variável exógena: * * Gastos do Governo (G) Os gastos do governo (G) e os impostos (T) descrevem a política fiscal — a escolha do governo de impostos e gastos. Também assumiremos que G e T são exógenos. G e T exógenos? ... É, queremos poder dizer: “Se o governo escolher esses valores para G e T , é isso que acontecerá”. * * A Determinação do Produto de Equilíbrio O equilíbrio do mercado de bens requer que a oferta de bens (Y) seja igual a demanda por bens (Z): então: A condição de equilíbrio é que a produção (Y) seja igual à demanda (Z). Por sua vez, a demanda depende da renda (Y) que é a própria produção. * * Usando a álgebra Da equação de equilíbrio, conseguimos derivar implicações importantes: Gasto autônomo e multiplicador: * * Usando um gráfico Equilíbrio no mercado de bens O produto de equilíbrio é determinado pela igualdade entre entre oferta e demanda. * * O efeito de um aumento nos gastos autônomos Um aumento no gasto autônomo tem um efeito maior que o próprio aumento do gasto no produto de equilíbrio. Usando um gráfico * * O multiplicador é a soma dos aumentos sucessivos na produção resultantes de um crescimento da demanda. Por exemplo, se o gasto autônomo cresce em $1 bilhão, o crescimento total da produção após n rodadas cresce $1 bilhão vezes: A soma acima é uma série geométrica. Usando um gráfico * * Usando as palavras Resumindo: Um crescimento da demanda causa um crescimento da produção e um aumento correspondente da renda. O resultado final é que o crescimento total do produto é maior que o aumento inicial da demanda, por um fator correspondente ao multiplicador. Para estimar o valor do multiplicador e o restante das equações comportamentais envolvidas, os economistas utilizam econometria — um conjunto de métodos estatísticos aplicados à economia. * * Quanto demora o ajuste do produto? Em resposta a um aumento nos gastos do consumidor, o produto não pula imediatamente para o novo equilíbrio, mas cresce ao longo do tempo. O ajuste depende de com que freqüência as firmas revêem sua produção. Formalmente, o ajuste do produto ao longo do tempo é o que os economistas chamam de dinâmica de ajustamento. * * Investimento = Poupança: uma visão alternativa do equilíbrio no mercado de bens Poupança é a soma das poupanças pública e privada. Poupança privada (S) é a poupança dos consumidores. Poupança pública é o resultado de impostos menos gastos do governo. Se T > G, o governo está gerando superávit orçamentário—a poupança pública é positiva. Se T < G, o governo está gerando déficit orçamentário—a poupança pública é negativa. * * A equação acima mostra que o equilíbrio no mercado de bens requer a igualdade entre investimento e poupança — a soma das poupanças privada e pública. Esta condição de equilíbrio do mercado de bens é denominada relação IS. O que as firmas querem investir deve coincidir com o que consumidores e governo querem poupar. Investimento = Poupança: uma visão alternativa do equilíbrio no mercado de bens * * Investimento = Poupança: uma visão alternativa do equilíbrio no mercado de bens Note que as decisões de consumo e poupança são apenas uma. O termo (1c1) é a propensão a poupar. Em equilíbrio: Rearranjando, tem-se o mesmo resultado de antes: * * O Paradoxo da Poupança Quando os consumidores poupam mais, a demanda diminui e o produto de equilíbrio baixa. Tentativas dos consumidores de poupar mais causam a redução do produto necessária para que a poupança permaneça inalterada. Este resultado surpreendente recebe o nome de paradoxo da poupança. * * O Governo é onipotente? Um alerta Os governos podem escolher o nível de produto que quiserem? Não é fácil alterar o orçamento ou os impostos. É díficil dizer com certeza quais as respostas do consumo, investimento, importações e etc. Os agentes antecipam o futuro. Um produto elevado tem efeitos colaterais, como a inflação. No longo prazo, déficits orçamentários crescem a dívida pública, com implicações adversas. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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