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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH
CURSO DE PSICOLOGIA - CAMPUS MANAUS
ERIVAN SILVA C41009-8
JANE MAGALHAS C39523-4
 MEIREANE BRAGA T30951-4
 ROBERT C304EJ-3
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
 MANAUS
 2017
 ERIVAN SILVA C41009-8
 JANE MAGALHAS C39523-4
 MEIREANE BRAGA T30951-4
 ROBERT C304EJ-3
 RELATÓRIO DE OBSEVAÇÃO DA PSICOLOGIA DO COTIDIANO
Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção de nota para a média do Quinto período da disciplina Psicologia do cotidiano pela Universidade Paulista – UNIP campus Manaus, sob a orientação da professora Iane Obando.
 
 MANAUS
 2017
Introdução
A temática “Psicologia do cotidiano” vem sendo pesquisada por mais de três décadas. Vale apenas ressaltar que este trabalho pretende fazer uma retrospectiva das áreas da Psicologia Social que tem o cotidiano como foco de pesquisa e busca. 
Michel de Certeau (1996, p.31) nos diria: “O cotidiano é aquilo que nos é dado cada dia (ou que nos cabe em partilha)”. Portanto, concerne à vida vivida, nas ruas, nas instituições (de ensino, de trabalho, de saúde, prisionais), no contexto da família. Em suma, considerando que a Psicologia Social trata de pessoas em interação com o mundo, o cotidiano, certamente, é parte dos fenômenos em estudo.
 Porém, nem sempre constou explicitamente como foco de estudo. Durante muitos anos, desde os trabalhos pioneiros em Etnografia, inovação metodológica que muitos atribuem a Malinowski (Burgess, 1982), o cotidiano de uma comunidade foi teorizado e pesquisado no âmbito da Antropologia, com uma cisão disciplinar clara de focos e competências. 
À Psicologia couberam, como restos de um banquete, apenas os estudos nomeados como de tipo etnográfico. Contamos com estudos clássicos da Psicologia Social que, embora não seguissem os preceitos metodológicos da Etnografia, se debruçaram sobre os meandros do cotidiano de comunidades e grupos. 
Outro exemplo foi o instigante estudo de Leon Festinger (1956) sobre um grupo de pessoas que se organizaram para um suposto fim do mundo, quando seriam resgatadas por seres extraterrestres. Pouco conhecido pelos nossos alunos, é um significativo exemplo de pesquisa participante e das emergentes questões éticas relativas aos estudos psicossociais. 
Dentre os temas nos quais a pesquisa no cotidiano começou a despontar como foco, e encontramos os estudos sobre aspectos organizacionais do trabalho. Contamos aí com a influência de Peter Spink que, em visitas ao Brasil e eventual migração para o país, orientou muitos alunos e publicou vários artigos.
 É exemplo desta vertente de estudos o texto publicado, em 1979, na revista Psicologia, intitulado Pesquisa ação e a análise de problemas sociais e organizacionais complexos. Peter trouxe consigo a forte influência da pesquisa-ação que tem por base as teorizações de Kurt Lewin. 
Também fez circular no Brasil, os escritos da escola sócio técnica associada ao Tavistock Institute of Human Relations, de Londres. Contou, para isso, com vários interlocutores, entre eles, a saudosa Arakcy Martins Rodrigues que, por ocasião dessas primeiras visitas de Peter ao Brasil, lecionava, na Fundação Getúlio Vargas, FGV, a disciplina Psicologia Aplicada à Administração. 
A partir da década de 1980, o tema do cotidiano se tornou presente na Psicologia Social, por meio dos encontros sobre Psicologia na comunidade, organizados de início pela Associação Brasileira de Psicologia Social, a ABRAPSO. O primeiro encontro, realizado em São Paulo, em 1981, teve um carácter mais regional com apresentação de trabalhos realizados na década de 1970 (Lane, 1996).
 A contribuição de Abib Andery ,professor da PUCSP, intitulada A Psicologia na comunidade no Brasil, publicada nos Anais do Encontro, foi um dos textos primordiais sobre o tema. Na definição de Andery: “Cabe à Psicologia na Comunidade trabalhar nos indivíduos e grupos a visão de mundo, a auto percepção, em quanto, pessoas e grupos, examinam hábitos, atitudes, valores e práticas individuais e coletivas, familiares e de grupo, no sentido de uma consciência mais plena de classe e de destino.” (1984:207-208).
 Movidos pela necessidade de enfrentamento das questões sociais em um país fortemente marcado por desigualdades, impulsionados, também, por movimentos apoiados pela Igreja Católica na época da ditadura militar, vários pesquisadores, desde a década de 1970, desenvolveram intervenções psicossociais em comunidades.
Segundo Cézar Góis (2003, p. 285), “A Psicologia Comunitária adquire sua particularidade a partir desse contexto histórico-social e econômico. Surge da problematização psicossocial da vida dos brasileiros, realizada por psicólogos comprometidos com a busca de soluções para os graves problemas sociais do país”. Também na década de 1980 começaram as pesquisas em outra tradição psicossocial que tem o cotidiano como um de seus focos: a teoria das representações sociais (TRS). 
O cotidiano, nesse tipo de pesquisa, tem múltiplas faces: o das reuniões em fóruns, aquele da mobilidade no território, da participação em eventos mais ou menos dramáticos e dos pequenos encontros interacionais que iluminam nosso entendimento sobre a participação em ocorrências de remoção de moradores por causa de deslizamentos iminentes que ameaçam suas casas. 
Cada um desses encontros é um nó em uma teia gigantesca de atores, e cada nó nos leva a uma parte da rede heterogênea, dependendo de nossa decisão sobre qual dos atores seguir. Não se trata meramente de diversidade de olhares ou da diversidade de objetos, mas da coexistência de versões que buscam os objetos de modo distinto. Sendo múltiplas as versões, há espaço para negociação, assim como há espaço para resistência.
 É certamente um desafio, mas desafios são instigantes e nos fazem reconfigurar, a cada dia, as noções que temos sobre cidadania, morfologia geográfica, planejamento urbano e a arte de transitar por entre tantos fios dessa meada.
 
Da Observação
Para tal ato de nossa pesquisa, a modalidade utilizada para a análise, foi a Observação em equipe, que possibilitou os observadores do referido relatório perceber as ocorrências comportamentais por vários ângulos.
A Origem histórica do local em que a família notada se encontrava, A empresa foi criada em 1959 na França quando duas famílias de comerciantes, Fournier e Defforey, comandadas por Marcel Fournier e Denis Defforey, uniram suas forças para começar um novo empreendimento. Concretizada a parceria entre as duas famílias, surgiu então o CARREFOUR. Somente no ano seguinte, a empresa inaugurou seu primeiro supermercado na cidade francesa de Parmelan, na região da Haute-Savoie.
O Grupo Carrefour foi pioneiro no mercado varejista do país com as lojas de hipermercados. O Brasil foi o destino escolhido para a primeira loja Carrefour no continente americano em 1975. A rede conta com 190 unidades em 13 estados.
A palavra CARREFOUR (lida como carfúr em francês) significa “cruzamento”. Na verdade, o seu logotipo e nome dizem respeito à sua origem. A primeira loja da empresa foi aberta perto de um cruzamento (em Francês, “Carrefour”). O logotipo consiste de duas setinhas, representando essa encruzilhada, e suas cores (vermelho, branco e azul) representam as cores da bandeira francesa.
Os frequentadores do local escolhido e o Perfil deles
Os frequentadores são de todas as idades, Idosos,senhores e senhoras, homens e mulheres, moças e rapazes, jovens e crianças, durante o horário aberto ao público, quase todas as classes frequentam. Pessoas que possuem veículos particulares como também pessoas que utilizam coletivos e até táxi.
O Comportamento dos frequentadores
As pessoas nesse horário são pessoas com o comportamento variado de acordo com suas representações, pela manhã são de famílias e estudantes em dias de semana , a tardes muda um pouco o comportamento dos frequentadores cerca de 85% de estudante já nos finais de semana o comportamento muda como: famílias , amigos e empresários. 
Como os frequentadores do local costumam se vestir? - vários tipos de vestimentas vão depender do horário e do perfil do individuo e dia da semana.
Observamos durante 02 horas uma família entre os horários das 15:00 ás 17:00 do dia 04/03/2017. Uma família composta por cinco indivíduos em suas respectivas representações sociais, um homem de estatura mediana com idade entre 40 anos, uma mulher aparentando ter 34 anos com três filhos, sendo a mais velha, uma menina com idade entre 15 anos, um menino com idade media entre 13 anos e uma criança entre 3 anos. 
Foi observado que no inicio a criança queria a atenção dos pais, pois no inicio, quando a família estava chegando a praça de alimentação, a criança queria ir a loja de brinquedo, más o pai não a levou a criança de 3 anos, escolheram uma mesa e sentaram. 
A família estava em uma refeição e utilizando ao mesmo tempo os seus celulares, na mão, e também os ouros dois filhos tinham celulares, e observamos que a criança querendo a atenção de todos começou a correr e chorar, esse comportamento querendo a atenção e típico da criança, quando ela se sente desprotegida, mas o pai olhou para a esposa e falou para mãe : olha essa criança!.
 Notamos a troca de representação social da mãe, um momento era esposa e de repente mãe. A filha mais velha dizia a mãe, Mãe veja o que ela está fazendo!, o filho do meio achando pouco gritou para mãe, olha isso!, a mãe sobre carregada e cansada de ter de carregar no colo a criança, se levanta e começa a recolher os celulares de todos e inclusive do pai.... Então, o pai se levanta e pega a criança do colo da mãe e começa a conversar com a criança que queria ir para o colo da mãe, mas o pai o leva para dar uma passeada na praça. 
Na mesa ficaram a menina o menino e a mãe, foi então que a mãe tira da bolsa o seu celular e começar a digitação no celular, enquanto isso o pai esta com a criança que se distrai em um pula-pula, e a menina mais velha começa a querer o celular junto com o menino e começas as argumentações dos lados dos filhos para querer o celular, más a mãe irredutível nem da muita a atenção para os filhos, os mesmo começam a conversar...más a mãe continua em sua digitação desenfreada chega a sorrir a dar gargalhadas entretida em seu celular, nesse momento.
 O pai volta com a criança com aspecto de cansado e simplesmente entrega o filho a mãe, parecia que a mãe sabia que tinha pouco tempo por isso aproveitou o máximo a folga da criança.
Nesse momento os dois que ficaram sem o celulares pegam da bolsa da mãe e retiram os celulares, a mãe por sua vez só observa a cena o pai se levanta para ir ao banheiro e o menino acompanha pai, a menina fica coma a mãe e seu irmão de colo, quando o pai chega a mãe sai com a filha mais velha em direção ao banheiro com a criança, o pai vai ate o caixa paga a conta das refeições, só então quando a mãe retorna do banheiro que ele pega o seu celular e saem da praça de alimentação. 
No desenvolvimento da observação percebemos há grande importância da interação, segundo Lev Vygotsky (1987, 1988), o desenvolvimento cognitivo não pode ser entendido sem referência ao contexto social, histórico e cultural em que ocorre. Para ele, os processos mentais superiores (pensamento, linguagem, comportamento voluntário) têm sua origem em processos sociais; o desenvolvimento cognitivo é a conversão de relações sociais em funções mentais. Nesse processo, toda relação/função aparece duas vezes, primeiro em nível social e depois em nível individual, primeiro entre pessoas (interpessoal, interpsicológica) e após no interior do sujeito (intrapessoal, intrapsicológica). O uso de instrumentos na mediação com o ambiente distingue, de maneira essencial, o homem de outros animais. Mas as sociedades criam não somente instrumentos, mas também sistemas de signos. Ambos, instrumentos e signos, são criados ao longo da história das sociedades e influem decisivamente em seu desenvolvimento social e cultural. Para Vygotsky, é através da internalização (reconstrução interna) de instrumentos e signos que se dá o desenvolvimento cognitivo. 
Quanto mais o sujeito vai utilizando signos, tanto mais vão se modificando, fundamentalmente, as operações psicológicas que ele é capaz de fazer. Da mesma forma, quanto mais instrumentos ele vai aprendendo a usar tanto mais se amplia, de modo quase ilimitado, a gama de atividades nas quais pode aplicar suas novas funções psicológicas.
No que diz respeito ao fechamento da observação em relação à sociologia da vida cotidiana valendo se da utilização de experiências. A temática “Psicologia do cotidiano” vem sendo pesquisada por mais de três décadas. Oriundo do latim cotidianus e sinônimo de dial, dia-a-dia, O papel da Psicologia Social como uma ciência social.
REFFERENCIAS:
Andery, A. (1984). Psicologia na comunidade. In S. Lane & W. Codo (org.). O homem em movimento(pp. 203-220). São Paulo: Brasiliense.
Bomfim, E.M.; Mota, M.M.N. (1988). Psicologia comunitária. Revista Psicologia e Comunidade, n.4, ABRAPSO, MG.
Brandão, C. R.(org.). (1981). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense.
Burgess, R.G (org.). (1982). Field Research: a sourcebook and field manual. London: George Allen & Unwin Ltd.
Caiafa, J. (2003). Subjetividade e espaço construído nas viagens de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. In A. M.Jacó-VilelaA. C. Cerezzo & H. De B. Conde(orgs.), 
http://historiadocarrefour.blogspot.com.br/
VYGOTSKY, L.S. (1987). Pensamento e linguagem. 1° ed. brasileira. São Paulo, Martins Fontes. VYGOTSKY, L.S. (1988). A formação social da mente. 2° ed. brasileira. São Paulo, Martins Fontes.

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