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1 Unidade 1 O que é física? A física está em toda parte. Temos contato com ela diariamente. Usamos as leis da física o tempo todo para andar, falar, comer ou praticar esportes, mesmo que não tenhamos consciência disso. A física também está presente nos aparelhos que tornam nossa vida mais fácil e confortável. O grande avanço tecnológico que se deu ao longo do século XX se deveu a três grandes avanços na física: o eletromagnetismo, a relatividade e a teoria quântica. O entendimento do eletromagnetismo levou a mudanças no nosso cotidiano, principalmente através das telecomunicações, com o rádio e a televisão, o telefone celular, o iPod, etc. A teoria quântica está por trás de toda comunicação moderna. Além disso, as comunicações dependem muito fortemente de uma boa definição da unidade de medida de tempo, o que é impossível sem a teoria da relatividade. As invenções do laser, do transistor, do computador e do Sistema de Posicionamento Global (do inglês, ‘Global Positioning System’ ou GPS) mudaram completamente a maneira como vivemos e nos relacionamos. O desenvolvimento do laser tornou possível a invenção do CD, do DVD e, mais recentemente do blu-ray. Pesquisas atuais em fluidos complexos permitem criar novas gerações de aparelhos de TV, com definição de imagem cada vez melhor, como no caso dos televisores e monitores de cristal líquido (ou LCD). Apesar de estar em toda parte, é difícil dar uma definição simples e precisa de física. Como ciência natural, a física abrange o pequeno e o grande, das partículas subatômicas, aos átomos até as galáxias. Ela estuda os eventos do mundo material que podemos ver e experimentar, acerca dos quais podemos conhecer com ajuda de medidas objetivas e observações, tendo como propósito chegar a uma descrição geral de como a natureza se conduz ante um conjunto de circunstâncias e, então, predizer seu comportamento em situações não experimentais. As leis da física são geralmente tão quantitativas quanto qualitativas; isto é, elas são capazes de fornecer respostas precisas não só para perguntas do tipo “como” ou “por que”, como também para questões como “quanto”, “a que distância” ou “de que tamanho”. Nussenzveig (2002) define física como o estudo sistemático das propriedades básicas do Universo. McKelvey e Grotch (1979) definem física como uma ciência que procura entender como as coisas acontecem em nosso meio ambiente natural e por que elas ocorrem de tal maneira. 1.1 Para que serve a física? A física é parte fundamental da base científica na qual se apoia a tecnologia contemporânea. As invenções derivadas das descobertas de fenômenos físicos tiveram um impacto tão abrangente e complexo no desenvolvimento tecnológico que, com frequência, perde-se a visão das interconexões. Basicamente, toda eletrônica contemporânea – presente em praticamente todos os aspectos das atividades humanas – é derivada da descoberta do transistor no final de 1947. As telecomunicações por fibras ópticas estão associadas à descoberta do laser no final da década de 1950. Hoje, uma fração significativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos países avançados está associada a tecnologias baseadas na física quântica. Segundo o físico norte- americano Leon Lederman (1922-), prêmio Nobel de Física de 1988, um terço do PIB norte-americano em 2001 era proveniente dessas tecnologias. 2 Física avançada está presente em grande parte dos objetos de uso cotidiano. Para citar apenas um de muitos exemplos, efeitos da relatividade geral – teoria da gravitação idealizada pelo físico alemão Albert Einstein (1879- 1955) em 1915 – estão presentes nos equipamentos GPS usados por frotas de caminhões, montanhistas, naves espaciais, aviões, barcos e navios para determinar posições, no solo e no espaço, com erro que chega a ser inferior a .1m No entanto, as pesquisas em física não estão direcionadas apenas à criação de objetos. Analistas de grandes centros financeiros usam cotidianamente métodos de simulação que envolve conhecimentos de física e estatística para prever a evolução dos preços de ações e outros ativos financeiros. Sem dúvida que nossas vidas são profundamente afetadas pela tecnologia e de forma que muitas vezes está longe de ser benéfica. Basta lembrar os problemas da poluição e do aquecimento global. Os cientistas são frequentemente responsabilizados pelos aspectos negativos decorrentes de suas descobertas, embora o uso que delas se faz dependa de fatores políticos e econômicos alheios a sua vontade. Por mais benéfica que seja a intenção original, ela é frequentemente deturpada. Por isto mesmo, os cientistas devem ter consciência de sua responsabilidade. Por outro lado, vários problemas cruciais de nossa época dependem para sua solução de avanços científicos e tecnológicos, inclusive aqueles que se originam direta ou indiretamente desses avanços. Os problemas da energia e do meio ambiente adquiriram importância vital. O trabalho de muitas gerações demonstrou a existência de ordem e regularidade nos fenômenos naturais, daquilo que chamamos leis da natureza. O estudo que ora se inicia pode ser empreendido pelos mais diversos motivos, mas uma de suas maiores recompensas é uma melhor apreciação da simplicidade, beleza e harmonia dessas leis. É uma espécie de milagre, como disse Einstein: “O que a natureza tem de mais incompreensível é o fato de ser compreensível” (NUSSENZVEIG, 2002). 1.2 Relações entre física e outras ciências A física é em muitos aspectos a mais fundamental das ciências naturais, e é também aquela cuja formulação atingiu o maior grau de refinamento. Com a explicação da estrutura atômica fornecida pela mecânica quântica, a química pode ser considerada de certa forma como sendo um ramo da física. A física forneceu a explicação da ligação química, e a estrutura e propriedades das moléculas podem ser calculadas “em princípio” resolvendo problemas de física. Isto não significa que o seja na prática, exceto em alguns casos extremamente simples. A situação com respeito à biologia é até certo ponto análoga, se bem que a compreensão, em termos de leis físicas, se encontre ainda num estágio muito mais primitivo. Muitas das peculiaridades dos sistemas biológicos resultam de serem eles frutos de uma evolução histórica, fator este que não é usualmente considerado para sistemas físicos. Entretanto, os avanços recentes da biologia molecular têm atuado no sentido de estabelecer uma maior aproximação entre a biologia e a física. A física deve grande parte de seu sucesso como modelo de ciência natural ao fato de que sua formulação utiliza uma linguagem que é ao mesmo tempo uma ferramenta muito poderosa: a matemática. Na expressão do italiano 3 Galileu Galilei (1564-1642), “A ciência está escrita neste grande livro colocado sempre diante de nossos olhos – o Universo – mas não podemos lê-lo sem aprender a linguagem e entender os símbolos em termos aos quais está escrito. Este livro está escrito na linguagem matemática”. A física é muitas vezes classificada como “ciência exata”, para ressaltar seus aspectos quantitativos. Já no século VI a.C. a descoberta pela Escola Pitagórica de algumas leis das cordas vibrantes, estabelecendo uma relação entre sons musicais harmoniosos e números inteiros (proporção entre comprimentos de cordas que emitem tons musicais) levou à convicção de que “Todas as coisas são números”. Embora a formulação em termos quantitativos seja muito importante, a física também lida com muitos problemas interessantes de natureza qualitativa. Isto não significa que não requerem tratamento matemático: algumasdas teorias mais difíceis e elaboradas da matemática moderna dizem respeito a métodos qualitativos (NUSSENZVEIG, 2002). 1.3 Ordens de grandeza. Algarismos significativos Conta-se que o astrônomo inglês Arthur Stanley Eddington (1882-1944) iniciou uma de suas aulas, em certa ocasião, dizendo: “Acredito que o número total de elétrons no universo (igual ao número de prótons) é dado por: 15.747.724.136.275.002.577.605.653.961 .181.555.468.044.171.914.527.116.709.3 66.231.425.076.185.631.031.286.” Na opinião dele, este número representaria uma constante fundamental da natureza, dedutível teoricamente. Este exemplo serve para ilustrar o fato de que na física é frequente termos de lidar com números muito grandes ou muito pequenos, uma vez que ela abrange o estudo de fenômenos que vão desde a escala subatômica até o universo. Torna-se necessário assim o uso de uma notação conveniente. O número de Eddington é igual a ,21362 256 o que ilustra a vantagem da notação exponencial. Convém lembrar algumas das regras simples da potenciação: nmnm m m nm n m nmnm aa a a a a a aaa 1 Usualmente se trabalha com potências de 10. Exemplo, a velocidade da luz no vácuo é ,000.300 skmc ou, em notação científica ,103 8 smc onde "" significa “aproximadamente igual a”. A forma usual de escrever um número em notação científica é: ,10nm onde m é a mantissa e n a ordem de grandeza. O número de Eddington, nesta notação, é ,106,1 79 ou seja, de acordo com Eddington o número total de elétrons no universo é !10~ 79 Deve-se ler o símbolo ~"" como “da ordem de”. No caso, o número de Eddington é da ordem de 7910 elétrons. 4 Algarismos significativos: É um erro comum, especialmente para principiantes, manipular dados numéricos preservando um número excessivo de algarismos. Um exemplo disso é apresentado por Nussenzveig (2002): Na estação ferroviária de Campos do Jordão (SP), a tabuleta com o nome da cidade continha aproximadamente a seguinte informação: Altitude: .73567,698.1 m Mesmo sem levar em conta o problema da precisão da medida, é óbvio que não tem sentido definir a altitude de uma cidade com precisão de ,10 2mm ou seja, um centésimo de milímetro! Também não teria sentido dizer que a massa de uma pessoa é de !342846,75 kg Além de sobrecarregar inutilmente as operações com estes números, acarretando grande perda de tempo, e aumentando a probabilidade de erro, isto leva muitas vezes a resultados tão absurdos como os acima citados (NUSSENZVEIG, 2002). Toda medida é feita com certa margem de precisão, e o resultado só deve ser indicado até o último algarismo significativo. Mas o que vem a ser algarismo significativo? O exemplo a seguir irá esclarecer. Utilizando uma régua graduada em milímetros dois experimentadores medem o diâmetro de um cilindro e obtêm os seguintes valores: Experimentador 1: mm4,27 Experimentador 2: mm5,27 Observa-se que os dois resultados apresentam o mesmo valor da parte inteira que é dada diretamente pela régua, porém cada experimentador anotou um valor diferente para a parte fracionária. Se um terceiro experimentador tivesse medido o mesmo diâmetro com a mesma régua graduada em milímetros e tivesse obtido o valor ,45,27 mm ele teria avaliado centésimos da menor divisão da escala da régua, numa precisão absolutamente desnecessária, pois em medições é costume fazer estimativas com aproximações até décimos da menor divisão do instrumento. No exemplo acima, a primeira medida ( mm4,27 ) apresenta três dígitos ou algarismos, dos quais o algarismo 4 resultou da fração avaliada da menor divisão da escala do instrumento. Os algarismos significativos de uma medida são os algarismos corretos (não duvidosos) mais o primeiro algarismo duvidoso que os seguem. Pode-se escrever o valor de uma medida de várias formas desde que não se altere o número de algarismos significativos. Assim, se a medida mm0,36 for expressa em metros o resultado poderia ser escrito como m3100,36 ou ,0360,0 m sendo o zero da direita significativo (surgiu de uma avaliação), ao passo que os da esquerda não o são. Uma transformação de unidades não altera o número de algarismos significativos da medida de uma grandeza física. É de grande importância para um físico obter rapidamente estimativas de ordens de grandeza, onde em geral não se mantém mais do que um único algarismo significativo: o importante é saber a potência de 10 correta. Como exemplo, vamos responder à questão: Qual o valor da temperatura dada por um termômetro graduado em graus Celsius, conforme indicado na Figura 1.1a? Como você pode observar na Figura 1.1a, o valor da temperatura está entre 21oC e 22oC. Se achar que a leitura é 21,2oC está expressando seu resultado com 3 dígitos ou algarismos significativos. Os dois primeiros algarismos são corretos, pois foram obtidos a partir da escala do 5 termômetro. Já o último 2 é duvidoso (ou incerto) e surgiu da fração do grau celsius (oC) avaliada por quem fez a leitura. Figura 1.1 – Duas leituras num termômetro graduado em graus Celsius. Fonte: Telecurso 2000 Física. Os algarismos significativos de uma medida são os algarismos corretos (não duvidosos) mais o primeiro algarismo duvidoso que os seguem. Se alguém tivesse feito a leitura como sendo 21,25oC estaria avaliando centésimos da menor divisão numa precisão absolutamente desnecessária, pois em medições é costume fazer estimativas com aproximações até décimos da menor divisão do instrumento. Se alguém for fazer a leitura do termômetro da Figura 1.1b e anotasse o valor 22oC estaria cometendo um erro! O valor medido teria apenas dois algarismos significativos, com o algarismo “2” que representa a unidade sendo o algarismo duvidoso. Se você reparar com cuidado notará que a leitura fornecida pelo termômetro é 22oC, sendo os dois algarismos da leitura corretos. A forma correta de fazer a leitura é 22,0oC, ou seja, com três algarismos significativos, sendo os dois primeiros algarismos corretos e o “0” algarismo duvidoso. Nesta situação a pessoa que fez a leitura está indicando que acha que a fração decimal do valor da temperatura é zero! Portanto, o número de algarismos (dígitos) que são conhecidos (fornecidos pelo instrumento) mais um algarismo estimado (duvidoso) são considerados algarismos significativos em uma quantidade medida. No exemplo anterior, a medida da temperatura possui três algarismos significativos. 1.4 Padrões e unidades Você que está iniciando seus estudos em Física irá perceber que obter valores quantitativos consistentes para certas propriedades é de fundamental importância. Mas o que significar “medir” uma dada grandeza física? Medir nada mais é do que comparar a grandeza a ser medida com um padrão definido de forma arbitrária, o qual é considerado como a unidade daquela quantidade particular. A necessidade de medir é antiga! Já no Antigo Testamento da Bíblia, no Gênesis, lê-se que o Criador mandou Noé construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados (Figura 1.2). 6 Figura 1.2 – O côvado é equivalente a três palmos. Fonte: Telecurso 2000 Metrologia. As unidades de medição primitivas eram baseadas em partes do corpo humano. Em geral, essas unidades se baseavam nas medidas do corpo do rei, sendo que tais padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquelereino, fizessem as medições. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo (Figura 1.3). Algumas dessas medidas-padrão continuam sendo empregadas até hoje. Seus correspondentes em centímetros são: 1 polegada = 2,54 cm 1 pé = 30,48 cm 1 jarda = 91,44 cm Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de comprimento, o cúbito que equivale à distância do cotovelo à ponta do dedo médio (Figura 1.3). Como as pessoas têm tamanhos diferentes, os padrões variavam de um rei para outro, ocasionando as maiores confusões nos resultados das medidas. Para serem úteis, era necessário que os padrões fossem iguais para todos. Figura 1.3 – Algumas das unidades de medição antigas. Fonte: Telecurso 2000 Metrologia. 7 Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: em lugar do próprio corpo, eles passaram a usar, em suas medições, barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim que surgiu o cúbito-padrão, que originalmente era definido conforme indicado na Figura 1.4. Com o tempo, as barras passaram a ser construídas de madeira, para facilitar o transporte. Foram gravados comprimentos equivalentes a um cúbito- padrão nas paredes dos principais templos. Desse modo, cada um podia conferir periodicamente sua barra ou mesmo fazer outras, quando necessário. Com o passar dos séculos surgiu a necessidade de estabelecer uma unidade natural que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida. Havia também outra exigência para essa unidade: ela deveria ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal que já havia sido inventado na Índia, quatro séculos antes de Cristo. Finalmente, um sistema com essas características foi apresentado pelo francês Charles-Maurice de Talleyrand- Périgord (1754-1838), mais conhecido por Talleyrand, num projeto que se transformou em lei na França, sendo aprovada em 8 de maio de 1790. Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. Essa nova unidade passou a ser chamada metro (o termo grego metron significa medir). Figura 1.4 – Cúbito é o nome de um dos ossos do antebraço. Fonte: Telecurso 2000 Metrologia. A Inglaterra e todos os territórios dominados há séculos por ela utilizavam um sistema de medidas próprio, facilitando as transações comerciais ou outras atividades de sua sociedade. Acontece que o sistema inglês difere totalmente do sistema métrico que passou a ser o mais usado em todo o mundo. Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é aquele do Sistema Internacional de Unidades (SI), conforme indicado na Tabela 1.1. 8 Tabela 1.1 – As unidades fundamentais do SI. Fonte: Halliday et al. (2003). Grandeza Nome Símbolo Definição Comprimento Metro m “... o comprimento do caminho percorrido pela luz no vácuo em 1/299.792.458 de um segundo.” (1983). Massa quilograma kg “... este protótipo [um cilindro de platina- irídio] será considerado daqui em diante como a unidade de massa.” (1889). Tempo Segundo s “... a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133.” (1967). Corrente elétrica Ampère A “... a corrente constante que, se mantida em dois condutores paralelos retos de comprimento infinito, de seção transversal circular desprezível, e separados por uma distância de m1 no vácuo, produziria entre estes condutores uma força igual a N7102 por metro de comprimento.” (1946). Temperatura termodinâmica Kelvin K “... a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.” (1967). Quantidade de matéria Mol mo “... a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto o número de átomos existentes em kg012,0 de carbono-12.” (1971). Intensidade luminosa Candela cd “... a intensidade luminosa, em uma dada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de frequência Hz210540 e que possui uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esferorradiano.” (1979). 9 Exercício 1.1 (a) Calcule a quantidade de segundos em: (i) Um dia; (ii) Um mês; (iii) Um ano (365 dias) e (iv) Cem anos. Expresse seus resultados em notação científica com três algarismos significativos. (b) Estime a ordem de grandeza para cada resultado do item (a). Exercício 1.2 Estime o número de gotas para uma precipitação de cm1 sobre uma área de ?1 2km Dado: mm1 de chuva corresponde a um volume de .1 3cm Exercício 1.3 O hidrogênio é o menor átomo do universo, contendo um próton e um elétron, com o diâmetro de aproximadamente .101 10 o m O núcleo do átomo de hidrogênio, composto pelo próton, é da ordem de .101 15mF (a) Quantas ordens de grandeza o diâmetro do átomo de hidrogênio é maior que o núcleo? (b) Suponha que o átomo de hidrogênio pudesse ficar com o mesmo comprimento de um campo de futebol ( m210~ ). O próton (núcleo) teria tamanho comparável a: i) uma bola de futebol; ii) uma bola de tênis ou, iii) um grão de areia? Justifique sua resposta.
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