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CCJ0032-WL-D-AMMA-11-Aplicação de Pena e Ação Penal

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DIREITO PENAL II
AULA 11
SEMANA 6. AULA 11.
DIREITO PENAL II.
Sursis e Livramento Condicional
AULA 11
AULA 11
OBJETIVOS AULA
► Compreender os institutos da suspensão condicional da
execução da pena e livramento condicional no contexto da
aplicação da Sanção Penal.
► Analisar a necessidade de efetiva execução de sanção
penal privativa de liberdade e a possibilidade da suspensão
de sua execução por determinado período de tempo, desde
que, preenchidas determinadas condições como forma eficaz
de controle social.
►Identificar a correta aplicação da sanção penal com vistas à
ressocialização e reinserção gradativa do apenado à
convivência em sociedade, utilizando-se, para tanto, do
instituto do livramento condicional como instrumento voltado à
consecução destas funções.
AULA 11
CONTEÚDO
Suspensão Condicional da Execução da Pena. 
Art.77 a 82, do CP.
Conceito. Requisitos. Espécies. Condições. Prazos. Revogação. 
Extinção. 
Livramento Condicional. 
Art. 83 a 90, do Código Penal
Conceito. Requisitos. Concessão. Revogação . Efeitos.Extinção.
Término.
I. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EXECUÇÃO DA 
PENA. 
Art.77 a 82, do CP.
1.1. Conceito: Suspensão parcial da execução da pena
privativa de liberdade de curta duração imposta, por
determinado período de tempo e mediante o cumprimento
de determinadas condições, observados os requisitos do
art.77, do Código Penal.
♦ Obs. Período de Prova: Prazo durante o qual fica
suspensa a execução da pena privativa de liberdade
mediante o cumprimento de determinadas condições.
♦ Obs. (In)admissibilidade de detração penal.
AULA 11
AULA 11
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não 
superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 
4 (quatro) anos, desde que: 
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; 
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e 
personalidade do agente, bem como os motivos e as 
circunstâncias autorizem a concessão do benefício;
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 
44 deste Código. 
1.2.Requisitos.
Qualidade da pena;(art.77, caput, e art.80, CP)
Quantidade da pena; (art.77, caput, exceto no
Objetivos caso do §2º)
Impossibilidade de aplicação da substituição
prevista no art.44, CP.
Condenado não reincidente em crime doloso;
Subjetivos Circunstâncias judiciais – art.59 c/c art.77, II, 
CP
AULA 11
1.3. Espécies.
- Simples: Art.78,§1º c/c art.46 e 48, CP.
- Etário: Art.77,§2º,CP.
- Humanitário: Art.77,§2º,CP.
- Especial : Art.78,§2º c/c art.59, CP. no caso de
reparação do dano;
AULA 11
1.4.Condições.
Legais – art.78,§1º (simples) e art. 78,§2º
(sursis especial).
Judiciais – art.79, CP.
Indiretas – causas de revogação do sursis.
AULA 11
AULA 11
Art.77........................................................................................
§ 2o A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 
quatro anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, 
desde que o condenado seja maior de setenta anos de 
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão. 
Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará 
sujeito à observação e ao cumprimento das condições 
estabelecidas pelo juiz. 
§ 1º - No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar 
serviços à comunidade (art. 46) ou submeter-se à limitação 
de fim de semana (art. 48). 
§ 2° Se o condenado houver reparado o dano, salvo 
impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstâncias do art. 59 
deste Código lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz 
poderá substituir a exigência do parágrafo anterior pelas 
seguintes condições, aplicadas cumulativamente: 
a) proibição de freqüentar determinados lugares; 
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem 
autorização do juiz; 
AULA 11
1.5.Revogação. 
- condenação irrecorrível pela prática de crime 
doloso (art.81,I, CP)
Obrigatória. - não reparação do dano injustificadamente;
- descumprimento de quaisquer das condições 
legais do art.78,§1º, CP.
Revogado o sursis, a pena privativa de liberdade
inicialmente suspensa será integralmente executada pelo
condenado.(PRADO, Luiz Regis. pp, 604)
AULA 11
Revogação obrigatória
Art. 81 - A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o 
beneficiário:
I - é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;
II - frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou 
não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano;
III - descumpre a condição do § 1º do art. 78 deste Código. 
Revogação facultativa
§ 1º - A suspensão poderá ser revogada se o condenado
descumpre qualquer outra condição imposta ou é
irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por
contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de
direitos. AULA 11
- condenação irrecorrível pela prática de crime
Facultativa culposo ou contravenção penal.
- descumprimento de quaisquer das condições
judiciais do art.78,§2º.
No caso da revogação facultativa, o juiz pode
prorrogar o período de prova até o máximo ou exacerbar as
condições impostas (art.81, §§1º e 3º, CP).
Prorrogação automática do período de Prova –
recebimento de denúncia ou queixa (art.8,§2º, CP).
AULA 11
1.6. Extinção.
“Art. 82 - Expirado o prazo sem que tenha havido revogação,
considera-se extinta a pena privativa de liberdade”.
II - LIVRAMENTO CONDICIONAL.
Art. 83 a 90, do Código Penal
2.1Conceito. Liberação do condenado após o cumprimento
de parte da sanção penal aplicada, desde que observados
determinados pressupostos sob condições previamente
estabelecidas.
AULA 11
AULA 11
2.2 Requisitos.
- pena aplicada; art.83, caput 
Objetivos - tempo de cumprimento de pena: art.83, I, II, V
- reparação do dano, salvo efetiva impossibilidade.
2.2 Requisitos.
- pena aplicada; art.83, caput 
Objetivos - tempo de cumprimento de pena: art.83, I, II, V
- reparação do dano, salvo efetiva impossibilidade.
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à pr
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à pr
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao
condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2
(dois) anos, desde que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não
for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for
reincidente em crime doloso;
III - comprovado comportamento satisfatório durante a
execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe
foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência
mediante trabalho honesto;
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o
dano causado pela infração;
2.3. Condições.
Art. 85 - A sentença especificará as condiçõesa que fica
subordinado o livramento.
Obrigatórias: Art. 132, §1º, LEP.
Facultativas: Art. 132, §2º, LEP.
AULA 11
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a
que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as
obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto
para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução,
sem prévia autorização deste.
§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre
outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à
autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.
AULA 11
2.4 Revogação.
Obrigatória: Art. 86, CP e art.141 e142, LEP.
Facultativa: Art.87, CP .
Revogação do livramento.
Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser
condenado a pena privativa de liberdade, em sentença
irrecorrível:
I - por crime cometido durante a vigência do benefício;
II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste
Código.
AULA 11
Revogação facultativa
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o
liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações
constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente
condenado, por crime ou contravenção, a pena que não
seja privativa de liberdade.
Efeitos da revogação.
Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente
concedido, e, salvo quando a revogação resulta de
condenação por outro crime anterior àquele benefício, não
se desconta na pena o tempo em que esteve solto o
condenado.
AULA 11
LEI N.7210/1984.
Art. 141. Se a revogação for motivada por infração penal
anterior à vigência do livramento, computar-se-á como
tempo de cumprimento da pena o período de prova, sendo
permitida, para a concessão de novo livramento, a soma do
tempo das 2 (duas) penas.
Art. 142. No caso de revogação por outro motivo, não se
computará na pena o tempo em que esteve solto o
liberado, e tampouco se concederá, em relação à mesma
pena, novo livramento.
AULA 11
2.5 Extinção.
Art. 89, CP - O juiz não poderá declarar extinta a pena,
enquanto não passar em julgado a sentença em processo a
que responde o liberado, por crime cometido na vigência do
livramento.
Art. 90, CP - Se até o seu término o livramento não é
revogado, considera-se extinta a pena privativa de
liberdade.
Verbete de Súmula n.441, do Superior Tribunal de 
Justiça. A falta grave não interrompe o prazo para obtenção 
de livramento condicional.
AULA 11
CASO CONCRETO
Admite-se a suspensão condicional da pena: (Exame
OAB/CESPE –Um B. 20101)
a) para o condenado em estado de saúde grave ou portador
de doença incurável, desde que ele tenha reparado o
dano.
b) em casos de condenação a pena restritiva de direito ou
privativa de liberdade, desde que não superior a quatro
anos.
c) a reincidente em crime doloso, desde que a condenação
anterior tenha sido exclusivamente à pena de multa.
d) para o condenado que, na data do fato, tenha idade acima
de setenta anos, desde que a pena não seja superior a
dois anos. AULA 11

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