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CCJ0032-WL-A-AMMA-16-Prescrição Penal - Continuação

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DIREITO PENAL II
AULA 16
 AULA 16.
DIREITO PENAL II.
CRIMES CONTRA A PESSOA
 CRIMES CONTRA A VIDA
 ENCONTRO I.
http://www.youtube.com/watch?v=q3dm1J5vx_E
AULA 16
 OBJETIVOS AULA
O aluno deverá ser capaz de:
►Reconhecer a relevância da subsunção das normas penais
aos preceitos constitucionais e fundamento e finalidade da
aplicação da sanção penal como forma de controle social.
► Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal
aos crimes em espécie.
► Diferenciar o bem jurídico-penal vida extrauterina e
intrauterina para fins de respectiva tipificação da conduta típica,
ilícita e culpável.
► Compreender as principais figuras típicas do delito de
homicídio.
AULA 16
CONTEÚDO
1 . O Delito de Homicídio.
1.Introdução.
 Bem jurídico tutelado. Considerações gerais sobre o início e
término da vida extra-uterina. Elementos do tipo. Sujeitos do
delito.Classificaçãododelito.Consumaçãoe
tentativa.Desistência voluntária e arrependimento eficaz no delito
de homicídio.Crime impossível e o delito de homicídio.
2. Figuras típicas
 2.1. Homicídio simples.
 2.2. Homicídio privilegiado.
AULA 16
Bem jurídico tutelado. Considerações gerais sobre
 o início e término da vida extra-uterina.
 TÍTULO II
 Dos Direitos e Garantias Fundamentais
 CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
 CRFB/1988. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
 e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
 direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
 propriedade, nos termos seguintes:
AULA 16
 O Conceito Biológico de Vida tem por principais teorias:
Concepção (utilizada pelo Direito Civil), Nidação,
ImplementaçãodoSistemaNervosoeSinais
Eletroencefálicos para fins de caracterização do termo inicial
da vida.
 Por outro lado, segundo Luiz Regis Prado, o conceito de
Vida para fins de Direito penal deve partir de critérios
normativos, matizados por critérios sociais (Material
Didático, pp 45). Insta salientar que o bem jurídico vida é
indisponível.
 “ O respeito à vida é uma imposição absoluta do
 Direito”
(BRUNO, Aníbal, Crimes contra a pessoa, 5ed., pp 64)
AULA 16
 Distinção entre início e término da vida intra e
 extrauterina.
► Vida Intrauterina- início.
 - término.
► Vida Extrauterina
- início.
- término (art. 3º, lei n.9434/1997)
Art. 3º - A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes
 do corpo humano destinados a transplante ou tratamento
 deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica,
 constatada e registrada por dois médicos não participantes
 das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização
 de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução
 AULA 16
 do Conselho Federal de Medicina.
 Conceito de Homicídio: Eliminação da vida
extrauterina levada a termo por terceiro.
 Classificação doutrinária: crime comum, unissubjetivo,
de dano, material, de forma livre, instantâneo de efeitos
permanentes.
► O delito pode ser perpetrado por meios físicos (mecânicos,
químicos ou patogênicos – instrumentos perfurantes,
substâncias corrosivas, vírus letais); morais ou psíquicos.
► Crime material e exigência da prova da materialidade do
delito – Exame de corpo de delito direto e indireto (art.167,
CPP)
 AULA 16
Art. 158, CPP. Quando a infração deixar vestígios, será
 indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,
 não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Art. 165 , CPP. Para representar as lesões encontradas no
 cadáver, os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do
 exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos,
 devidamente rubricados.
Art. 167 , CPP. Não sendo possível o exame de corpo de
 delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova
 testemunhal poderá suprir-lhe a falta
►
 Sujeito passivo
correspondentes
e
objeto
material
do
crime
são
AULA 16
Consumação e tentativa.
Por tratar-se de delito material, instantâneo e de efeitos
 permanentes consuma-se com a ocorrência do resultado
 naturalístico.
 A lei n.9434/1997, art.3º, estabeleceu como critério a
 morte cerebral, consistente na “parada das funções
 neurológicas segundo os critérios da inconsciência profunda
 sem reação a estímulos dolorosos, ausência de respiração
 espontânea, pupilas rígidas, pronunciada hipotermia
 espontânea e abolição de reflexos” (Dicionário Médico
 Blakiston, apud, CAPEZ, Fernando, Curso de Direito Penal.
 V.2. 10.ed, pp 36)
AULA 16
Espécies de tentativa e critérios de diminuição de pena
 Perfeita ou Imperfeita.
 Branca ou Cruenta.
Art. 14, CP - Diz-se o crime:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por
 circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a
 tentativa com a pena correspondente ao crime consumado,
 diminuída de um a dois terços.
AULA 16
2. Figuras típicas
 2.1. Homicídio simples (art.121, caput, CP).
 2.2. Homicídio privilegiado (art.121§1º, CP).
 2.3. Homicídio qualificado (art.121, §2º, CP).
 2.4. Homicídio culposo (art.121, §3º, CP).
2.1. Homicídio Simples (art.121, caput, CP).
Art 121, CP. Matar alguém:
 Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
AULA 16
2.2. Homicídio privilegiado (art.121§1º, CP).
 Exposição de Motivos da Parte Especial do Código
 Penal.
 39. Ao lado do homicídio com pena especialmente
agravada, cuida o projeto do homicídio com pena
especialmente atenuada, isto é, o homicídio praticado "por
motivo de relevante valor social, ou moral", ou "sob o
domínio de emoção violenta, logo em seguida a injusta
provocação da vítima". Por "motivo de relevante valor social
ou moral", o projeto entende significar o motivo que, em si
mesmo, é aprovado pela moral prática, como, por exemplo, a
compaixão ante o irremediável sofrimento da vítima (caso do
homicídio eutanásico), a indignação contra um traidor da
 AULA 16pátria, etc.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de
 relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta
 emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou
 juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
a) Motivo de relevante valor moral.
b) Motivo de relevante valor social.
c) Sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida
 a injusta provocação da vítima.
 Controvérsia - obrigatoriedade ou facultatividade.
Verbete de Súmula n. 162 do Supremo TribunalAULA 16Federal.
 Distinção entre Privilégio (causa de diminuição de pena)
 e Circunstância Atenuante (art. 65, III, c, CP)
Art. 65 – São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
III - ter o agente:
c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em
 cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a
 influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da
 vítima;
 O Privilégio e o Concurso de Pessoas:
Art. 30, CP - Não se comunicam as circunstâncias e as
 condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do
 crime.
AULA 16
 CASO CONCRETO.
Joana Fernanda, no dia 05 de abril de 2008, por volta das 23h,
 em meio à uma discussão com seu companheiro, Adalto
 Flores, motivada por ciúmes e na presença de suas filhas,
 Ana Maria, 10 anos e Maricarla, 08 anos, colocou fogo em
 sua casa com a finalidade de evitar que Adalto fosse
 embora. Segundo relatos de testemunhas que ouviram a
 discussão, os gritos das crianças e ajudaram Adalto a retirá-
 las, gravemente feridas, do imóvel, Joana teria, após atearfogo no cômodo, se trancado no banheiro e ligado o
 chuveiro a fim de evitar queimar-se (laudos acostados às
 fls.332 A 336). Do fato, Joana restou denunciada e
 condenada como incursa no artigo 121, § 2º, II e III, c/c
 art.14,II, (2x), n/f do art. 70, todos do Código Penal.
AULA 16
Inconformada com a decisão, interpôs recurso de apelação
 com vistas à desclassificação para lesões corporais, sob o
 argumento de que queria apenas evitar a fuga de seu
 companheiro e que, portanto, em momento algum tentara
 matar suas filhas. Com base nos estudos realizados acerca
 da Teoria do Crime, responda, fundamentadamente, se o
 apelo deverá ser concedido ou negado.
 Acerca do tema vide decisão proferida em sede de Apelação
 Criminal pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de
 Justiça do Estado do Rio de Janeiro:
 No dolo eventual, o tipo subjetivo demanda a
 previsão do resultado como possível e aceita ou consente
 sua ocorrência, o sujeito se propõe determinado fim, e na
 representação dos meios a serem usados, bem como na
 forma de operá-los, prevê a possibilidade de
 AULA 16
ocorrerem determinadas conseqüências. Quando o agente
 prevê a possibilidade das conseqüências e, a despeito de
 não desejá-las, tolera, anui, aprova ou consente a
 efetivação das mesmas, não se abstendo de praticar sua
 ação no sentido escolhido e desejado para atingir sua
 finalidade, consciente da possibilidade das conseqüências
 de tal opção, o dolo relativo às conseqüências lesivas
 previstas como possíveis é eventual. (Apelação Criminal nº
 005694-10.1998.8.19.0003, Rel. Des. Marco Aurélio
 Bellizze, julgado em 23/06/2010 )
AULA 16
CASO CONCRETO Ana e Bruna desentenderam-se em uma
 festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de
 matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma
 faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida
 ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de
 automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de
 traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é
 correto afirmar, à luz do CP, que Ana.( Exame OAB/Cespe-
 UnB. 2009.1)
a) deve responder pelo delito de homicídio consumado.
b) deve responder pelo delito de homicídio na modalidade
 tentada.
c) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu
 causa à morte de Bruna.
d) deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.AULA 16
Balanço das Incidências Criminais e Administrativas no
 Estado do Rio de Janeiro (2010)
 Disponível em www.isp.rj.gov.br
 Este relatório apresenta um balanço das incidências
 criminais e administrativas ocorridas no estado do Rio de
 Janeiro em 2010. As informações foram obtidas a partir
 dos registros das Delegacias de Polícia Civil e comparadas
 aos dados de 2009. A análise é baseada em todos os
 títulos discriminados no Diário Oficial do Estado do Rio de
 Janeiro, nas seguintes seções: “Vítimas de crimes
 violentos”, “Vítimas de crimes violentos de trânsito”,
 “Vítimas de mortes com tipificação provisória”,“Registros
 de crimes contra o patrimônio”, “Atividade policial”, “Outros
 registros policiais” e “Totais de registros”.
AULA 16
 A categoria “Crimes violentos” utilizada neste relatório
se refere a crimes contra a pessoa, praticados com o uso
de violência; crime contra o patrimônio, com resultado
morte; e crimes contra a dignidade sexual.
 Com relação aos crimes violentos contra a pessoa nos
quais houve morte, dois tipos foram analisados: homicídio
doloso e lesão corporal seguida de morte. Dentre os casos
sem morte de crimes violentos contra a pessoa foram
estudadas a tentativa de homicídio e a lesão corporal
dolosa.
AULA 16
 No ano de 2010 houve uma redução no número de
vítimas de homicídio doloso em comparação com o ano de
2009. Foram menos 17,7%, ou 1.026 vítimas O maior valor
da série observada ocorreu no mês de março de 2009, com
588 vítimas. O mês que apresentou menor número de
vítimas foi julho de 2010, com 324 pessoas mortas. Vale
destacar que totais de vítimas observados, mês a mês,
durante todo o ano de 2010 ficaram abaixo dos registrados
em 2009 no mesmo período.
 A tentativa de homicídio teve, no ano de 2010, uma
redução de 7,3% no total de vítimas. Foram menos 326
vítimas em relação ao ano de 2009 (Gráfi co 1.4 ). O maior
valor da série histórica analisada se deu no mês de março
de 2009, com 444 vítimas. O menor valor foi em junho de
 AULA 16
2010, com 278 vítimas.
 Considerando a variação anual de vítimas de homicídio
doloso desde 2000 até 2010, observa-se que o ano de
2010 apresentou o menor número de mortes (ver Gráfico
1.A, no Anexo A). A série histórica demonstra que a
incidência de homicídio teve seu ápice em 2002, ano que
apresentou um total de 6.885 vítimas. A partir de então,
verifica-se uma discreta tendência de queda nos
homicídios, interrompida em 2009, que registrou aumento
de 76 mortes em relação a 2008. Do ano 2000 para 2010,
a redução percentual foi de 24,2%, ou ainda, menos 1.520
vítimas. Nesse sentido, de 2009 para 2010 ocorreu uma
redução percentual de 17,7, ou seja, menos 1.026 mortes
por homicídio.
AULA 16
 O mesmo ocorreu com o homicídio provocado por
arma de fogo (PAF), que também registrou seu menor
número de vítimas no ano de 2010, considerando todos os
anos desde 2001 (ver Gráfico 2.A , no Anexo A). O ano de
2002 apresentou o maior número de toda série histórica,
com 5.723 vítimas. Desde então, o número de mortes veio
apresentando uma tendência de queda, a qual é
interrompida em 2008 e 2009. Do ano 2001 para 2010
houve uma redução percentual de 32,0%, o que significou
menos 1.619 vítimas, e de 2009 para 2010 houve redução
de 16,6%, ou seja, menos 687 pessoas mortas por arma
de fogo.
AULA 16
Sobre as mortes com tipificação provisória, verifica-se que o
 encontro de cadáver, em 2009, apresentou o menor
 número de vítimas, o que é possível constatar pela
 observação da série desde 2000 (ver Gráfico 3.A, no
 Anexo A). Os valores dessa tipificação provisória se
 reduziram ao longo da série, mais especificamente desde
 2003, quando houve a maior quantidade de vítimas, 1.625
 pessoas. Do ano 2000 até 2010, a redução percentual foi
 de 48,1%, o que representou menos 505 vítimas. No
 entanto, de 2009 para 2010 houve um aumento da ordem
 de 10,1%, ou seja, mais 50 vítimas.
AULA 16

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