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CCJ0032-WL-O-LC-Questões - João Urias

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Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 1
QUESTÕES DE EXAMES ANTERIORESQUESTÕES DE EXAMES ANTERIORES
DIREITO PENALDIREITO PENAL
Questões dos exames 2008.3 a 2010.3 organizadas por temaQuestões dos exames 2008.3 a 2010.3 organizadas por tema
SEÇÃO 1: TEORIA DO CRIME
1. (OAB/FGV – 2010.3) Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Antes, 
contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se 
evadindo do local. Maria, então, comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial. No caso acima, 
o delegado de polícia
(a) deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por 
Marcus não se concretizou.
(b) nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus.
(c) deverá lavrar termo circunstanciado pelo crime de lesões corporais de natureza leve.
(d) nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.
2. (OAB/FGV – 2010.3) Tomás decide matar seu pai, Joaquim. Sabendo da intenção de Tomás de executar o genitor, Pe-
dro oferece, graciosamente, carona ao agente até o local em que ocorre o crime. A esse respeito, é correto afirmar que Pe-
dro é
(a) coautor do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra ascendente.
(b) partícipe do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra ascendente.
(c) coautor do delito, respondendo por homicídio sem a incidência da agravante.
(d) partícipe do delito, respondendo por homicídio sem a incidência da agravante.
3. (OAB/FGV – 2010.3) Joaquim, desejoso de tirar a vida da própria mãe, acaba causando a morte de uma tia (por confun-
di-la com aquela). Tendo como referência a situação acima, é correto afirmar que Joaquim incorre em erro
(a) de tipo essencial escusável – inevitável – e deverá responder pelo crime de homicídio sem a incidência da agra-
vante relativa ao crime praticado contra ascendente (haja vista que a vítima, de fato, não era a sua genitora).
(b) de tipo acidental na modalidade error in persona e deverá responder pelo crime de homicídio com a incidência da 
agravante relativa ao crime praticado contra ascendente (mesmo que a vítima não seja, de fato, a sua genitora).
(c) de proibição e deverá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo fato de ter objetivado atingir ascendente 
(preserva-se o dolo, independente da identidade da vítima).
(d) de tipo essencial inescusável – evitável – mas não deverá responder pelo crime de homicídio qualificado, uma vez 
que a pessoa atingida não era a sua ascendente.
4. (OAB/FGV – 2010.2) Com relação ao concurso de delitos, é correto afirmar que:
(a) no concurso de crimes as penas de multa são aplicadas distintamente, mas de forma reduzida.
(b) o concurso material ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes 
com dependência fática e jurídica entre estes.
(c) o concurso formal perfeito, também conhecido como próprio, ocorre quando o agente, por meio de uma só ação ou 
omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos, caso em que as penas serão somadas.
(d) o Código Penal Brasileiro adotou o sistema de aplicação de pena do cúmulo material para os concursos material e 
formal imperfeito, e da exasperação para o concurso formal perfeito e crime continuado.
5. (OAB/FGV – 2010.2) Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após re-
ceber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçá-
rio, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte 
por asfixia de um recém nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a 
responsabilidade penal da mãe.
(a) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de reponsabilidade.
(b) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho sob influência do estado pu-
erperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
(c) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
(d) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
6. (OAB/CESPE – 2010.1) Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta.
(a) A embriaguez não acidental, seja voluntária ou culposa, completa ou incompleta, exclui a imputabilidade do agente 
que, ao tempo da ação ou omissão delituosa, for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento.
(b) Quanto à aferição da inimputabilidade, o CP adota, como regra, o critério psicológico, segundo o qual importa sa-
ber se o agente, no momento da ação ou da omissão delituosa, tem ou não condições de avaliar o caráter crimino-
so do fato e de orientar-se de acordo com esse entendimento.
Material organizado por prof. João Urias em junho de 2011
Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 2
(c) A pena poderá ser reduzida se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento 
mental incompleto ou retardado, não for inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-
se de acordo com esse entendimento.
(d) A pena imposta ao semi-imputável não pode ser substituída por medida de segurança.
7. (OAB/CESPE – 2009.3) Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros 
de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de con-
tinuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi 
fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando inca-
pacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Consi-
derando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
(a) A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
(b) Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
(c) Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
(d) A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
8. (OAB/CESPE – 2009.2) Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
(a) Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos 
aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e 
crueldade.
(b) Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
(c) Crime unissubsistente é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem 
produzir dano efetivo.
(d) No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que 
esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
9. (OAB/CESPE – 2009.2) De acordo com o art. 14, inciso II, do CP, diz-se tentado o crime quando, iniciada a execução, 
este não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Em relação ao instituto da tentativa (conatus) no or-
denamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
(a) A tentativa determina a redução da pena, obrigatoriamente, em dois terços.
(b) As contravenções penais não admitem punição por tentativa.
(c) O crime de homicídio não admite tentativa branca.
(d) Considera-se perfeita ou acabada a tentativa quando o agente atinge a vítima, vindo a lesioná-la.
10. (OAB/CESPE – 2009.2) Com relação ao dolo e à culpa, assinale a opção correta.
(a) A conduta culposa poderá ser punida aindaque sem previsão expressa na lei.
(b) Caracteriza-se a culpa consciente caso o agente preveja e aceite o resultado de delito, embora imagine que sua 
habilidade possa impedir a ocorrência do evento lesivo previsto.
(c) Caracteriza-se a culpa própria quando o agente, por erro de tipo inescusável, supõe estar diante de uma causa de 
justificação que lhe permite praticar, licitamente, o fato típico.
(d) Considere que determinado agente, com intenção homicida, dispare tiros de pistola contra um desafeto e, acredi-
tando ter atingido seu objetivo, jogue o suposto cadáver em um lago. Nessa situação hipotética, caso se constate 
posteriormente que a vítima estava viva ao ser atirada no lago, tendo a morte ocorrido por afogamento, fica carac-
terizado o dolo geral do agente, devendo este responder por homicídio consumado.
11. (OAB/CESPE – 2009.1) Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem inten-
ção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser condu-
zida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de 
traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana
(a) deve responder pelo delito de homicídio consumado.
(b) deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
(c) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
(d) deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
12. (OAB/CESPE – 2009.1) Em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção incorreta.
(a) Um bombeiro em serviço não pode alegar estado de necessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem o de-
ver legal de enfrentar o perigo.
(b) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, 
atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
(c) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por 
sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável exigir-se.
(d) Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude a inexigibilidade de conduta diversa.
Material organizado por prof. João Urias em junho de 2011
Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 3
13. (OAB/CESPE – 2009.1) Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento 
posterior, assinale a opção correta.
(a) Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o re-
sultado naturalístico pode ser evitado.
(b) A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que 
provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então 
praticados.
(c) O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza respon-
derá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
(d) A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por 
três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
14. (OAB/CESPE – 2008.3) Acerca do concurso de pessoas, assinale a opção correta em conformidade com o CP.
(a) Se algum dos concorrentes tiver optado por participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste, a 
qual, entretanto, será aumentada, nos termos da lei, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
(b) As circunstâncias e as condições de caráter pessoal não se comunicam, mesmo quando elementares do crime.
(c) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, são puníveis, mesmo 
se o crime não chegar a ser tentado.
(d) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, independentemente de sua 
culpabilidade.
GABARITO SEÇÃO 11
SEÇÃO 2: PUNIBILIDADE
1. (OAB/FGV – 2010.2) A respeito do regime legal da prescrição no Código Penal, tendo por base ocorrência do fato na 
data de hoje, assinale a alternativa correta.
(a) A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena apli-
cada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.
(b) A prescrição da pena de multa ocorrerá em 2 (dois) anos, independentemente do prazo estabelecido para a pres-
crição da pena de liberdade aplicada cumulativamente.
(c) Se o réu citado por edital permanece revel e não constitui advogado, fica suspenso o processo, mantendo-se em 
curso o prazo prescricional, que passa a ser computado pelo dobro da pena máxima cominada ao crime.
(d) São causas interruptivas do curso da prescrição previstas no Código Penal, dentre outras, o recebimento da den-
úncia ou da queixa, a pronúncia, a publicação da sentença condenatória ou absolutória recorrível.
2. (OAB/CESPE – 2009.3) Em relação aos institutos da graça, do indulto e da anistia, assinale a opção correta.
(a) Com a outorga da graça, benefício individual concedido mediante a provocação da parte interessada, eliminam-se 
os efeitos penais principais e secundários da condenação.
(b) Após a concessão do indulto, benefício de caráter coletivo outorgado espontaneamente pela autoridade competen-
te, eliminam-se apenas os efeitos extrapenais da condenação.
(c) Compete, privativamente, ao presidente da República conceder graça e indulto; já a anistia é atribuição do Con-
gresso Nacional, com a sanção do presidente da República.
(d) A anistia foi instituída por lei penal de efeito retroativo, que retira as consequências da ação criminosa já praticada, 
eliminando os efeitos penais e extrapenais da condenação.
3. (OAB/CESPE – 2009.3) João, dependente químico, com intenção de subtrair valores em dinheiro para aquisição de 
substâncias entorpecentes, entrou em um ônibus estadual e, munido de uma arma de brinquedo, anunciou assalto, orde-
nando que todos os presentes colocassem, em uma sacola que deixara no chão, os valores em espécie que possuíssem, 
ameaçando matá-los caso se recusassem a fazê-lo. Todos obedeceram à sua ordem e ele conseguiu subtrair, ao todo, R$ 
500,00. João saiu do ônibus e, após uma perseguição policial que durou cerca de meia hora, foi preso. Considerando essa 
situação hipotética e o concurso formal de crimes, assinale a opção correta.
(a) A prisão em flagrante foi ilegal, dado que a perseguição policial tornou impossível a consumação do crime.
(b) Como o valor subtraído ultrapassou minimamente o valor do salário mínimo em vigor, será possível aplicar o prin-
cípio da insignificância, ou da bagatela, para afastar a tipicidade da conduta de João, o qual deverá, consequente-
mente, ser imediatamente posto em liberdade.
(c) Para o cálculo da prescrição dos crimes praticados por João, é indiferente o acréscimo que se realize em face do 
concurso formal de crimes, haja vista que, em tais situações, a extinção da punibilidade incide sobre a pena de 
cada um dos crimes, isoladamente.
(d) João praticou crime de roubo qualificado pelo emprego de arma, visto que, embora a arma empregada tenha sido 
de brinquedo, foi apta a amedrontar as vítimas, tendo o agente conseguido consumar o crime.
1 1. c 2. d 3. b 4. d 5. c 6. c 7. b 8. d 9. b 10. d 11. d 12. d 13. d 14. a
Material organizado por prof. João Urias em junho de 2011
Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 4
GABARITO SEÇÃO 22
SEÇÃO 3: PENAS
1. (OAB/CESPE – 2010.1) No que se refere às penas restritivas de direitos e à de multa, assinale a opção correta.
(a) A pena de multa consiste no pagamento, ao fundo penitenciário,da quantia determinada na sentença e calculada 
em dias-multa, sendo, no mínimo, de dez e, no máximo, de trezentos e sessenta e cinco dias-multa, a ser fixada 
pelo juiz, não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem 
superior a cinco vezes esse salário.
(b) Se o condenado for reincidente, o juiz não poderá aplicar a substituição da pena privativa de liberdade, apesar de, 
em face de condenação anterior, a medida ser socialmente recomendável e a reincidência não se ter operado em 
virtude da prática do mesmo crime.
(c) A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao con-
denado, sendo aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade, atendidos os demais 
requisitos legais.
(d) A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanência, aos sábados, domingos e feriados, por oito 
horas diárias, em casa de albergado ou em outro estabelecimento adequado.
2. (OAB/CESPE – 2010.1) Com relação à pena de multa, assinale a opção correta.
(a) Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa deverá ser paga no prazo de dez dias e será convertida 
em pena privativa de liberdade caso o condenado não realize o pagamento.
(b) É vedado o pagamento da pena de multa em parcelas mensais, dada a natureza jurídica de tal espécie de sanção.
(c) Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhe as nor-
mas da legislação relativa à dívida ativa da fazenda pública, exceto no que concerne às causas interruptivas e sus-
pensivas da prescrição, incidindo, nesse caso, as normas do CP.
(d) Sobrevindo ao condenado doença mental, é suspensa a execução da pena de multa.
3. (OAB/CESPE – 2010.1) Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença es-
trangeira.
(a) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se que a pena cumprida no estran-
geiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime.
(b) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime, dado o 
caráter independente das justiças nacional e estrangeira.
(c) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para ob-
rigar o condenado residente no Brasil à reparação do dano causado pelo crime que cometeu.
(d) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação a 
casos que envolvam cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil.
4. (OAB/CESPE – 2010.1) Admite-se a suspensão condicional da pena (sursis)
(a) para o condenado em estado de saúde grave ou portador de doença incurável, desde que ele tenha reparado o 
dano.
(b) em casos de condenação a pena restritiva de direito ou privativa de liberdade, desde que não superior a quatro 
anos.
(c) a reincidente em crime doloso, desde que a condenação anterior tenha sido exclusivamente à pena de multa.
(d) para o condenado que, na data do fato, tenha idade acima de setenta anos, desde que a pena não seja superior a 
dois anos.
5. (OAB/CESPE – 2009.3) Assinale a opção correta quanto à fixação da pena.
(a) Concorrendo circunstâncias atenuantes e agravantes, deve sempre prevalecer a circunstância atenuante, em res-
peito ao princípio in dubio pro reo.
(b) Na segunda etapa da dosimetria da pena, o juiz não pode reduzir a pena em razão de circunstância relevante, an-
terior ou posterior ao crime,visto que tal possibilidade não está prevista expressamente em lei.
(c) Será reincidente o réu que possuir condenação por crime anterior, ainda que esta não tenha transitado em julgado.
(d) O CP adotou o sistema trifásico de fixação da pena, segundo o qual o juiz fixa a pena-base, considera, em segui-
da, as circunstâncias agravantes e atenuantes e, por último, as causas de aumento e de diminuição da pena.
6. (OAB/CESPE – 2009.3) Acerca do instituto da remição, previsto na Lei de Execução Penal, assinale a opção correta.
(a) O tempo remido não poderá ser computado para a concessão de livramento condicional e indulto.
(b) O condenado que for punido por falta grave não perderá o direito ao tempo remido, que constitui direito adquirido 
do preso.
2 1. a 2. c 3. c
Material organizado por prof. João Urias em junho de 2011
Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 5
(c) Poderão ser beneficiados pela remição em razão do trabalho o preso provisório e o preso condenado que cumpra 
a pena em regime fechado, semiaberto ou aberto.
(d) O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho continuará a se beneficiar da remição.
7. (OAB/CESPE – 2009.2) Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma as-
sertiva a respeito de penas. Assinale a opção em que a assertiva está de acordo com o que dispõe o CP.
(a) Júlio foi definitivamente condenado à pena privativa de liberdade em regime fechado e passou a trabalhar no pre-
sídio. Nessa situação, embora o trabalho de Júlio seja remunerado, ele não terá direito aos benefícios da previdên-
cia social.
(b) Roberto, durante o trâmite de processo por crime de roubo, ficou preso provisoriamente em razão de prisão pre-
ventiva decretada pelo juiz para a garantia da ordem pública. Nessa situação, caso o juiz imponha a Roberto, na 
sentença definitiva, medida de segurança, e não pena privativa de liberdade, o tempo de prisão provisória não 
será computado na medida de segurança.
(c) Paulo foi definitivamente condenado à pena privativa de liberdade em regime fechado. Nessa situação, Paulo de-
verá, necessariamente, ser submetido ao exame criminológico para a obtenção da progressão de regime.
(d) Túlio, funcionário público, praticou crime de peculato doloso, vindo a ser definitivamente condenado à pena privati-
va de liberdade. Nessa situação, a progressão do regime de cumprimento de sua pena ficará condicionada à repa-
ração do dano que causou ou à devolução do produto do crime, com os acréscimos legais.
8. (OAB/CESPE – 2009.1) Com relação à finalidade das sanções penais, assinale a opção correta.
(a) O ordenamento jurídico brasileiro não reconheceu somente a função de retribuição da pena, sendo certo que a de-
nominada teoria mista ou unificadora da pena é a mais adequada ao regime adotado pelo CP.
(b) As medidas de segurança têm finalidade essencialmente retributiva.
(c) Segundo entendimento doutrinário balizador das normas aplicáveis à espécie, as teorias tidas por absolutas advo-
gam a tese da aplicação das penas para a prevenção de futuros delitos.
(d) As teorias tidas por relativas advogam a tese da retribuição do crime, justificada por seu intrínseco valor axiológico, 
que possui, em si, seu próprio fundamento.
9. (OAB/CESPE – 2008.3) À luz do que dispõe o CP acerca da reabilitação, assinale a opção correta.
(a) Caso o condenado seja reabilitado, terá assegurado o sigilo dos registros sobre o seu processo e a condenação.
(b) Após o decurso de dois anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, o 
condenado poderá requerer a reabilitação, não se computando o período de prova da suspensão e o do livramento 
condicional.
(c) Caso o reabilitado seja condenado, como reincidente, por decisão definitiva, à pena de multa, o Ministério Público 
pode requerer a revogação da reabilitação.
(d) A reabilitação não pode ser revogada de ofício.
GABARITO SEÇÃO 33
SEÇÃO 4: CRIMES CONTRA A VIDA
1. (OAB/CESPE – 2009.2) A respeito do crime de omissão de socorro, assinale a opção correta.
(a) O crime de omissão de socorro é admitido na forma tentada.
(b) É impossível ocorrer participação, em sentido estrito, em crime de omissão de socorro.
(c) A omissão de socorro classifica-se como crime omissivo próprio e instantâneo.(d) A criança abandonada pelos pais não pode ser sujeito passivo de ato de omissão de socorro praticado por tercei-
ros.
2. (OAB/CESPE – 2009.1) Constitui conduta criminosa
(a) emitir cheque pré-datado, sabendo-o sem provisão de fundos.
(b) destruir culposamente a vidraça de prédio pertencente ao departamento de polícia civil.
(c) deixar o pai de prover, sem justa causa, a instrução primária do filho em idade escolar.
(d) cometer adultério.
3. (OAB/CESPE – 2008.3) Suponha que Bárbara tenha se suicidado após ter sido induzida e instigada por Mercedes. Nes-
sa situação hipotética, segundo o CP, a pena de Mercedes será duplicada
(a) se ela deixar de prestar socorro imediato à vítima.
(b) caso o crime tenha sido praticado por motivo egoístico.
(c) se ela fugir para evitar prisão em flagrante.
(d) caso o crime tenha resultado de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício.
3 1. c 2. d 3. c 4. c 5. d 6. d 7. d 8. a 9. a
Material organizado por prof. João Urias em junho de 2011
Curso de Preparação para o Exame da OAB Prof. João Urias 6
4. (OAB/CESPE – 2008.3) O médico que, durante um plantão, realizar uma intervenção cirúrgica justificada por iminente 
perigo à vida, mas sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, praticará segundo o CP,
(a) constrangimento ilegal, visto que o paciente não era obrigado a submeter-se a cirurgia.
(b) lesão corporal, em razão das manobras cirúrgicas.
(c) conduta não-criminosa, pois o paciente corria risco de morte.
(d) perigo para a vida ou saúde de outrem, dado que o médico expôs a vida do paciente a perigo direto e iminente.
5. (OAB/CESPE – 2008.3) Maria, ao encontrar, abandonado, na porta de sua residência, um recém-nascido desconhecido, 
deixou de prestar-lhe assistência, quando podia tê-lo feito sem risco pessoal. Além da vontade de omitir-se e consciente da 
situação de perigo em que a vítima se encontrava, Maria sequer pediu socorro à autoridade pública. Na situação hipotética 
apresentada, a conduta de Maria pode ser tipificada como
(a) abandono de incapaz.
(b) exposição ou abandono de recém-nascido.
(c) omissão de socorro.
(d) maus-tratos.
GABARITO SEÇÃO 44
SEÇÃO 5: CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
1. (OAB/FGV – 2010.3) Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com 
um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro
(a) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente.
(b) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente.
(c) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causa-
do.
(d) não será responsabilizado penalmente.
2. (OAB/FGV – 2010.2) Paula Rita convenceu sua mãe adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a lhe outorgar um 
instrumento de mandato para movimentar sua conta bancária, ao argumento de que poderia ajudá-la a efetuar pagamento 
de contas, pequenos saques, pegar talões de cheques etc., evitando assim que a mesma tivesse que se deslocar para o 
banco no dia a dia. De posse da referida procuração, Paula Rita compareceu à agência bancária onde Maria Aparecida 
possuía conta e sacou todo o valor que a mesma possuía em aplicações financeiras, no total de R$ 150.000,00 (cento e 
cinquenta mil reais), apropriando-se do dinheiro antes pertencente a sua mãe. Considerando tal narrativa, assinale a alter-
nativa correta.
(a) Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, pelo fato de ser sua filha adotiva, é 
isenta de pena.
(b) Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e, pelo fato de ser sua filha 
adotiva, é isenta de pena.
(c) Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, apesar de ser sua filha adotiva, não 
é isenta de pena.
(d) Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e, apesar de seu sua filha 
adotiva, não é isenta de pena.
3. (OAB/FGV – 2010.2) Relativamente à legislação sobre lavagem de capitais (Lei n. 9.613/98), assinale a alternativa corre-
ta.
(a) O crime de lavagem só ocorre quando os bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de um 
dos crimes antecedentes completam todo o processo de lavagem (ocultação, dissimulação e integração).
(b) Não constitui lavagem de dinheiro, mas crime de descaminho, a importação ou exportação de bens com valores 
não correspondentes aos verdadeiros, feita com o propósito de ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos 
ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos na Lei n. 9.613/98.
(c) O processo e julgamento dos crimes previstos na Lei n. 9613/98 dependem do processo e julgamento dos crimes 
antecedentes.
(d) Pratica crime de lavagem de dinheiro quem utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores 
que sabe serem provenientes de qualquer dos crimes antecedentes previstos na Lei n. 9613/98.
4. (OAB/CESPE – 2010.1) Com relação aos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta.
(a) Ocorre crime de extorsão indireta quando alguém, abusando da situação de outro, exige, como garantia de dívida, 
documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou terceiro.
(b) No crime de apropriação indébita, o fato de o agente praticá-lo em razão de ofício, emprego ou profissão não inter-
fere na imposição da pena, por se tratar de elementar do tipo.
4 1. c 2. c 3. b 4. c 5. c
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(c) A conduta da vítima não é fator de distinção entre os delitos de roubo e extorsão.
(d) O crime de extorsão mediante sequestro consuma-se no momento em que o resgate é exigido, independentemen-
te do momento da privação da liberdade da vítima.
5. (OAB/CESPE – 2009.1) Acerca dos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta.
(a) Quem falsifica determinado documento exclusivamente para o fim de praticar um único estelionato não responderá 
pelos dois delitos, mas apenas pelo crime contra o patrimônio.
(b) O crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária é delito material, exigindo-se, para a consumação, 
o fim específico de apropriar-se da coisa para si (animus rem sibi habendi).
(c) O crime de latrocínio só se consuma quando o agente, após matar a vítima, realiza a subtração dos bens visados 
no início da ação criminosa.
(d) O crime de extorsão é consumado quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, obtém, efetivamente, 
vantagem econômica indevida, constrangendo a vítima a fazer alguma coisa ou a tolerar que ela seja feita.
6. (OAB/CESPE – 2008.3) Viviane esteve em uma locadora de filmes e, fazendo uso de documento falso, preencheu o ca-
dastro e locou vários DVDs, já com a intenção de não devolvê-los. Nessa situação hipotética, por ter causado à casa co-
mercial prejuízo equivalente ao valor dos DVDs, Viviane praticou, segundo o CP, o delito de
(a) uso de documento falso.
(b) Estelionato.
(c) furto mediante fraude.
(d) apropriação indébita.
GABARITO SEÇÃO 55
SEÇÃO 6: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. (OAB/FGV – 2010.2) Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto: “para a ocorrência de 
__________, não basta a imputação falsa de crime, mas é indispensável que em decorrência de tal imputação seja instau-
rada, por exemplo, investigação policial ou processo judicial. A simples imputação falsa de fato definido como crime pode 
constituir __________, que, constitui infração penal contra a honra, enquanto a __________ é crime contra a Administração 
da Justiça”. 
(a) denunciação caluniosa, calúnia, denunciação caluniosa.
(b) denunciação caluniosa, difamação, denunciação caluniosa.
(c) comunicação falsa de crime ou de contravenção,calúnia, comunicação falsa de crime ou de contravenção.
(d) comunicação falsa de crime ou de contravenção, difamação, comunicação falsa de crime ou de contravenção.
2. (OAB/FGV – 2010.2) Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca para que opere o 
sistema informatizado destinado à elaboração da folha de pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida 
folha de pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação no sistema, descontando a 
quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atri -
buindo-se a condição de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos demais. Termina-
da a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acor-
do com as informações lançadas no sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou cri-
me de:
(a) estelionato.
(b) Peculato.
(c) Concussão.
(d) inserção de dados falsos em sistema de informações.
3. (OAB/CESPE – 2010.1) Considere que Charles, funcionário público no exercício de suas funções, tenha desviado dolo-
samente valores particulares de que tinha a posse em razão do cargo. Nessa situação hipotética,
(a) Charles praticou peculato-desvio, podendo eventual reparação do dano ser considerada arrependimento posterior 
ou circunstância atenuante genérica, a depender do momento em que for efetivada.
(b) Charles praticou crime de furto, e não de peculato, haja vista que os valores de que tinha a posse em razão do 
cargo eram particulares, e não, públicos.
(c) se Charles reparar o dano antes do recebimento da denúncia, sua punibilidade será extinta; se o fizer posterior-
mente, sua pena será diminuída.
(d) a pena de Charles não seria alterada na eventualidade de ser ele ocupante de cargo em comissão de órgão da ad-
ministração direta, visto que a tipificação do crime já considera o fato de ser o agente funcionário público como ele-
mentar do tipo.
5 1. d 2. a 3. d 4. a 5. a 6. b
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4. (OAB/CESPE – 2009.2 – adaptada) Assinale a opção correta acerca dos crimes contra a administração pública.
(a) No crime de peculato culposo, a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível é causa de redução de pena.
(b) O crime de corrupção ativa é considerado crime próprio.
(c) Somente o funcionário público pode ser sujeito ativo de crime de prevaricação, salvo no caso de concurso de pes-
soas.
(d) O crime de concussão é considerado crime material.
5. (OAB/CESPE – 2008.3) Segundo o Código Penal (CP), aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado 
perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público, pratica o crime de
(a) prevaricação.
(b) condescendência criminosa.
(c) tráfico de influência.
(d) advocacia administrativa.
GABARITO SEÇÃO 66
SEÇÃO 7: CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA E CONTRA A HONRA
1. (OAB/FGV – 2010.3) Ao concluir o curso de Engenharia, Arli, visando fazer uma brincadeira, inseriu, à caneta, em seu di-
ploma, declaração falsa sobre fato juridicamente relevante. A respeito desse ato, é correto afirmar que Arli
(a) praticou crime de falsificação de documento público.
(b) praticou crime de falsidade ideológica.
(c) praticou crime de falsa identidade.
(d) não praticou crime algum.
2. (OAB/CESPE – 2009.1) Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
(a) Caracterizado o crime contra a honra de servidor público, em razão do exercício de suas funções, a ação penal 
será pública incondicionada.
(b) O CP prevê, para os crimes de calúnia, de difamação e de injúria, o instituto da exceção da verdade, que consiste 
na possibilidade de o acusado comprovar a veracidade de suas alegações, para a exclusão do elemento objetivo 
do tipo.
(c) Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na discussão da causa, 
pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção de injuriar ou difamar.
(d) Em regra, a persecução criminal nos crimes contra a honra processa-se mediante ação pública condicionada à re-
presentação da pessoa ofendida.
3. (OAB/CESPE – 2008.3) Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
(a) Considere que Pedro pratique crime contra a honra de José, imputando-lhe, falsamente, fato definido como crime 
e que Eduardo, sabendo falsa a imputação, a propale e divulgue. Nessa situação hipotética, Eduardo incorre na 
mesma pena de Pedro.
(b) A imputação vaga, imprecisa ou indefinida de fatos ofensivos à reputação caracteriza difamação.
(c) É impunível a calúnia contra os mortos.
(d) No delito de injúria, o juiz deve aplicar a pena ainda que o ofendido, de forma reprovável, tenha provocado direta-
mente a injúria.
GABARITO SEÇÃO 77
SEÇÃO 8: CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS A HEDIONDOS
1. (OAB/FGV – 2010.3) A tortura, conduta expressamente proibida pela Constituição Federal e lei específica,
(a) pode ser praticada por meio de uma conduta comissiva (positiva, por via de uma ação) ou omissiva (negativa, por 
via de uma abstenção).
(b) é crime inafiançável, imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.
(c) exige, na sua configuração, que o autor provoque lesões corporais na vítima ao lhe proporcionar sofrimento físico 
com o emprego de violência.
(d) se reconhecida, não implicará aumento de pena, caso seja cometida por agente público.
2. (OAB/CESPE – 2009.3) Considere que Júlio, usuário de droga, tenha oferecido pela primeira vez, durante uma festa, a 
seu amigo Roberto, sem intuito de lucro, pequena quantidade de maconha para consumirem juntos. Nessa situação hipoté-
6 1. a 2. d 3. a 4. c 5. d
7 1. d 2. c 3. a
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tica, Júlio 
(a) praticou conduta típica, entretanto, como a lei em vigor despenalizou a conduta, ele deve ser apenas submetido a 
admoestação verbal.
(b) praticou tráfico ilícito de entorpecentes e, de acordo com a legislação em vigor, a pena abstratamente cominada 
será a mesma do traficante regular de drogas.
(c) deverá ser submetido à pena privativa de liberdade, diversa e mais branda que a prevista abstratamente para o 
traficante de drogas.
(d) praticou conduta atípica, dada a descriminalização do uso de substância entorpecente.
3. (OAB/CESPE – 2009.2) Antônio, réu primário, sofreu condenação já transitada em julgado pela prática do crime previsto 
no art. 273 do CP, consistente na falsificação de produto destinado a fins terapêuticos, praticado em janeiro de 2009. Em 
face dessa situação hipotética e com base na legislação e na jurisprudência aplicáveis ao caso, assinale a opção correta.
(a) Antônio cometeu crime hediondo, mas poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumpri-
mento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabeleci-
mento prisional.
(b) Antônio cometeu crime hediondo, de forma que só poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após 
o cumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos os demais requisitos legais.
(c) Antônio cometeu crime hediondo e, portanto, não poderá progredir de regime.
(d) Antônio não cometeu crime hediondo e poderá progredir de regime de pena privativa de liberdade após o cumpri-
mento de um sexto da pena, caso ostente bom comportamento carcerário comprovado pelo diretor do estabeleci-
mento prisional, mediante decisão fundamentada precedida de manifestação do MP e do defensor.
4. (OAB/CESPE – 2008.3) Assinale a opção correta no que concerne à legislação acerca de crimes hediondos.
(a) A nova Lei dosCrimes Hediondos prevê, como requisito objetivo para a progressão de regime, o cumprimento de 
um sexto da pena caso o réu seja primário.
(b) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, haja vista a gravidade dos crimes elen-
cados na referida legislação.
(c) É previsto, para a prisão temporária, nos crimes hediondos, o prazo, improrrogável, de trinta dias.
(d) A nova Lei dos Crimes Hediondos afasta a obrigatoriedade de cumprimento de pena em regime integralmente fe-
chado.
GABARITO SEÇÃO 88
8 1. a 2. c 3. b 4. d
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