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Aulas de Ciências do ambiente - 1º Estágio.

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1 
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APÊNDICE H- DIAGNÓSTICO FÍSICO-
CONSERVACIONISTA 
O DFC tem por objetivo determinar o estado de 
degradação ou de conservação de uma região. É 
levado a efeito, correlacionando-se uma série de 
parâmetros ou variáveis da região as quais 
refletem o clima, o relevo, a geologia e a 
cobertura vegetal 
2 
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2 
Fórmula original 
ESTADO DE DEGRADAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE 
UMA ÁREA 
Segundo o CIDIAT (Centro Interamericano de Desenvolvimento 
Integrado de Águas e Terras) e o Grupo de Estudos de Santa 
Catarina 
3 
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3 
Fórmula de Santa Catarina 
CO cobertura vegetal original; 
E erosão potencial; 
S sedimentação média; 
D declividade média do terreno; 
L litologia; 
R erodibilidade; 
e cobertura de erosão atual; 
CA cobertura de vegetação atual. 
4 
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4 
COBERTURA VEGETAL ORIGINAL (CO) 
 CO  expressa o tipo de cobertura existente na região antes da 
intervenção humana. Uma vez identificada a cobertura original 
dominante, deve ser estabelecido o grau de semelhança entre a 
cobertura atual e a original. O tipo de cobertura original é representado 
por um algarismo romano (Quadro H.1), seguido por um índice que 
expressa o grau de semelhança (Quadro H.2). 
 
 Exemplo: (CO)I4  originalmente predominava floresta. Atualmente, é 
baixa a semelhança, da vegetação com a original. 
 
4 
COBERTURA VEGETAL ORIGINAL (CO) 
Quadro H.1. Símbolos dos tipos 
de cobertura vegetal original. 
Quadro H.1. Símbolos dos tipos de 
cobertura vegetal original. 
N0 Tipos de Vegetação original Símbolo 
01 Floresta I 
02 Cerrado II 
03 Campo Limpo III 
04 Vegetação Litorânea IV 
05 Vegetação de Araucárias V 
06 Vegetação de Transição VI 
Grau de 
Semelhança 
Símbolo Classificação 
81 – 100% (CO1) Altamente semelhante 
61 - 80% (CO2) Semelhante 
41 - 60% (CO3) Medianamente semelhante 
21 - 40% (CO4) Baixa semelhança 
1 - 20% (CO5) Nenhuma semelhança 
5 
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5 
5 
EROSÃO POTENCIAL (E) 
Erosão 
(ton./há.ano) 
Símbol
o 
Classificação 
<3 E1 Erosão geológica 
3 a 6 E2 Erosão fraca 
6 a 9 E3 Erosão média 
9 a 12 E4 Erosão forte 
>12 E5 Erosão excessiva 
6 
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6 
E  quantidade de solo que pode ser 
perdida, por desprendimento, devido 
ao impacto da chuva. É uma função da 
declividade, do tipo de clima e da 
relação entre o quadrado da 
precipitação média mensal e a 
precipitação média anual (coeficiente 
de Fournier) (pelo menos 10 anos de 
registro das chuvas). Conhecida a 
erosão potencial (t/ha.ano), é feita a 
classificação do tipo de erosão 
(Quadro H.3). 
Exemplo: E3 = erosão potencial média. 
Quadro H.3. Classificação da erosão 
potencial 
7 
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7 
SEDIMENTAÇÃO MÉDIA (S) 
 Quadro H.4. Classificação dos 
sedimentos 
Sedimentos 
(ton./há.ano) 
Símbolo Classificação 
< 3 S1 Muito baixo 
3 a 6 S2 Baixo 
6 a 9 S3 Médio 
9 a 12 S4 Alto 
> 12 S5 Muito alto 
 S  é a medida da quantidade 
de solo que está sendo perdida 
na região no processo erosivo. 
 
 Exemplo: S4 (Quadro H.4) = alta 
taxa de sedimentos 
correspondendo a um arraste de 
9 a 12 t/ha.ano. Parâmetro 
determinado no campo. 
 
 
8 
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8 
DECLIVIDADE MÉDIA DO TERRENO (D) 
D  quanto maior é a 
declividade, maior é a velocidade 
de escoamento da água e 
portanto a capacidade de erosão. 
De posse do mapa de curvas de 
nível, um planímetro e um 
curvímetro, determina-se a 
declividade média do terreno. 
Com base no valor encontrado, 
classifica-se o relevo conforme o 
quadro H.5. 
 Quadro H.5. Classificação do relevo 
Declividade média % Símbolo Classificação 
< 2 D1 Relevo plano 
2 – 5 D2 Relevo suave 
5 – 10 D3 Relevo ondulado 
10 – 15 D4 Relevo colinoso 
15 – 45 D5 Relevo fortemente 
inclinado 
45 – 70 D6 Relevo montanhoso 
> 70 D7 Relevo escarpado 
9 
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9 
L  informações 
sobre os tipos de 
rochas da região 
podem ser obtidas 
através de pesquisas 
de campo e/ou 
mapas geológicos. De 
posse delas as rochas 
são classificadas 
através do Quadro 
H.6. 
LITOLOGIA (L) Rochas Litotipos Símbolo 
1.Duras 1)Sedimentares: Conglomerados, Arenitos, 
Siltitos, Argilitos, etc. . 
L1(1) 
2)Ígneas: Vulcânicas, Plutônicas. L1(2) 
3)Metamórficas: metabásicas, Migmatitos, 
Mármores (Calcários/Dolomitos), etc.. 
L1(3) 
 
2.Friáveis 1)Sedimentares: Arenitos, arenitos 
conglomeráticos,etc.. 
L2(1) 
2)Ígneas vulcânicas : Tufos. L2(2) 
3)Metamórfixcas:Xistos, Filitos, etc.. L2(3) 
3.Muito 
Friáveis 
1)Depósitos coluvionares estabilizados. L3(1) 
2)Depósitos fluviais quaternários. L3(2) 
3)Terraços e várzeas quaternários L3(3) 
4)Rochas da classe Li e L2 muito alteradas. L3(4) 
4.Altamente 
friáveis 
1)Depósitos de encostas (Talus) L4(1) 
2)Depósitos coluvionares não estabilizados L4(2) 
3)Seixaria aluvionar L4(3) 
Quadro H.6. Desagregabilidade e instabilidade das rochas 
10 
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10 
ERODIBILIDADE (R) 
R  Erodibilidade da 
rocha é a sua 
suscetibilidade à erosão. 
Ver Quadro H.7. 
Quadro H.7. Susceptiblidade “a erosão dos diferentes 
tipos de rocha 
Litotipos Símbolo Classificação 
Calcário, dolomitos, 
Granitos/granitóides, Alcalinas, 
Basaltos, Metabásicas, Tufos, 
Diabásicos, Gabros e mármores 
R1 Pouco susceptível à 
erosão 
Migmatitos, Folhelhos, Magnititos, 
Filitos, granulitos e Gnaises. 
R2 Medianamente 
susceptível à erosão 
Arenitos, Arcósios, 
Conglomerados, Siltitos, Argilitos, 
Diamicitos, Xistos Vulcãnicos e 
Quartizitos. 
R3 Altamente 
susceptível à erosão 
11 
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11 
e  reflete o estado atual 
de erosão do terreno. As 
informações são coletadas 
localmente. Durante as 
medições os tipos de erosão 
(Laminar, em Sulcos ou em 
Voçorocas) devem ser 
determinados. Usar Quadro 
H.8. 
COBERTURA ERODIDA ATUAL (e) 
 Quadro H.8. Cobertura erodida atual 
Cobertura erodida Símbolo Classificação 
1 -20% e1 Muito baixa 
21 – 40% e2 Baixa 
41 – 60% e3 Média 
61 – 80% e4 Alta 
81 – 100% e5 Muito alta 
12 
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12 
CA  Esta variável mede o 
grau de proteção que a 
cobertura vegetal atual 
confere ao solo para 
controle da erosão. A 
proteção da cobertura 
vegetal depende de sua 
natureza, isto é, dos tipos 
de vegetação, do seu 
desenvolvimento e 
densidade nos diferentes 
meses do ano. Usar Quadro 
H.9. 
COBERTURA VEGETAL ATUAL (CA) 
 Quadro H.9. Cobertura vegetal atual 
Classificação Tipo de cobertura vegetal Índice de 
Proteção 
1 
1a 
1b 
Floresta tropical intacta 
Floresta primitiva densa 
Floresta prim. descaracterizada 
 
1,0 
0,8 - 0,9 
2 
2ª 
2b 
Vegetação secundária 
Mata secundária e capoeirão 
Capoeira, capoeirinha e ervas0,8 - 0,9 
0,6 - 0,7 
3 Reflorestamento 0,5 - 0,7 
4 
4a 
4b 
4c 
Pastagens 
Pastagens manejadas 
Past. naturais não degradadas 
Past. naturais degradadas 
 
0,8 - 0,9 
0,6 - 0,8 
0,3 - 0,6 
5 
5ª 
5b 
Cultivo 
Com técnicas conservacionistas 
Sem técnicas conservacionistas 
 
0,5 - 0,7 
0,2 - 0,4 
6 
6a 
6b 
Hortas 
Com técnicas conservacionistas 
Sem técnicas conservacionistas 
 
0,6 - 0,7 
0,3 - 0,5 
7 
7a 
Várzea 
Arroz irrigado 
 
0,6 - 0,8 
13 
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13 
Com o índice de proteção 
total assim obtido, entra-
se no Quadro H.10 e 
obtém-se o símbolo 
correspondente. 
 Exemplo: Símbolo (CA)4 
Solo medianamente 
protegido, índice de 
proteção total da 
cobertura vegetal variando 
entre 0,40 e 0,59. 
ÍNDICE DE PROTEÇÃO TOTAL 
 Quadro H.10. Índice de Proteção total 
Índice de proteção 
total 
Símbolo Classificação 
1,00 CA1 Total 
0,80 - 0,99 CA2 Muito alta 
0,60 - 0,79 CA3 Alta 
0,40 - 0,59 CA4 Média 
0,20 - 0,39 CA5 Baixa 
0,00 - 0,19 CA6 Muito baixa 
0,00 CA7 Nenhuma 
DETERMINAÇÃO DO VALOR CRÍTICO PARA A ÁREA 
 
VC (Valor crítico) = f (UR) 
(plotar no eixo das ordenadas) 
 
UR = unidades de risco. 
(plotar no eixo das abscissas) 
14 
UNIDADES DE RISCO DO DFC 
 Cobertura vegetal original (CO) 1 - 5 
 Erosão potencial (E) 1 - 5 
 Sedimentos (S) 1 - 5 
 Declividade média (D) 1 - 7 
 Litologia (L) 1 - 4 
 Erodibilidade (R) 1 - 3 
 Cobertura erodida atual (e) 1 - 5 
 Cobertura vegetal atual (CA) 1 - 7 
 TOTAL DE UNIDADES DE RISCO 8 - 41 
15 
Min Max 
16 
UNIDADES DE RISCO DO DFC 
As regiões que 
apresentarem valores 
iguais ou próximos a 
8, encontram-se em 
muito boas condições 
com respeito à 
ocorrência de erosão. 
Em contrapartida, as 
regiões com valores 
iguais ou próximos a 
41, encontram-se nas 
piores condições em 
relação aos processos 
erosivos. 
EXERCÍCIO 
 Uma área de 100.000 hectares de Mata Atlântica foi 
parcialmente substituída (60%) por plantações de pinus 
para atender a indústria de móveis na região Sudeste do 
país. Nessa região predominam rochas friáveis, solos ricos 
em Argilitos/Conglomerados e relevo com declividade 
média de 25%. Apresenta ainda potencial de erosão de 6 
ton/ha.ano, com cobertura de erosão de 30%. Com base nas 
informações acima, elaborar diagnóstico físico-
conservacionista da propriedade. (consultar Apêndice H) 
17

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