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Apresentação de Direito do Trabalho_final

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Extinção do contrato de trabalho 1
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
GRUPO:
- Robson
- Tunay
- Ailandson
- Rogério
- Guilherme
Extinção do contrato de trabalho 2
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
a) morte do empregado – considerando que o 
contrato de emprego é do tipo “intuitu 
personae”, em relação ao empregado, que 
celebra contrato personalíssimo, a morte do 
trabalhador tem o condão de por fim ao pacto 
laboral.
b) morte do empregador – quando o 
empregador for pessoa física, é facultado ao 
empregado rescindir o contrato de trabalho 
(art. 483, § 2º, da CLT).
Extinção do contrato de trabalho 3
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
c) Força Maior – o Código Civil conceitua caso 
fortuito ou de força maior como aqueles cujos 
efeitos não era possível evitar ou impedir 
(parágrafo único do artigo 393). Essa definição 
abrange os fatos naturais, independentes da 
vontade do homem (ciclone, maremoto, 
tempestade, inundação etc.) – força maior e, 
situação que decorre de fato alheio à vontade da 
parte, mas proveniente de fatos humanos, como 
guerra, incêndio etc.) – caso fortuito. Fica 
caracterizada a inevitabilidade e irreversibilidade.
Extinção do contrato de trabalho 4
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
No Direito do Trabalho, considerando que a 
regra é a da continuidade do vínculo laboral, a 
força maior somente se caracteriza por 
absoluta impossibilidade de continuidade do 
vínculo em razão da inevitabilidade do evento 
(elemento objetivo) e da inexistência de culpa 
do empregador (elemento subjetivo) – art. 501 
da CLT. s planos econômicos do governo. 
Extinção do contrato de trabalho 5
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
A falência do empregador não será considerada 
como força maior, pois está inserida nos riscos 
do empreendimento. O mesmo ocorre com os 
planos econômicos do governo. 
Extinção do contrato de trabalho 6
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
d) Fato do Príncipe ou “Factum Principis” – 
(aplicação da teoria da reparação equitativa 
do dano causado por iniciativa alheia). Essa 
teoria tem origem no Direito Administrativo, 
pois o ‘príncipe’ significa a Administração 
Pública, o Estado.
É o ato do governo, em qualquer grau, que 
impede o prosseguimento de qualquer 
atividade particular.
 
Extinção do contrato de trabalho 7
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
No Direito do Trabalho, a hipótese é cuidada no 
artigo 486 da CLT, o qual é interpretado de 
forma rigorosa: o ato do governo tem de surgir 
de forma absolutamente imprevisível, uma vez 
que a imprevidência do empresário elimina a 
responsabilidade governamental.
Extinção do contrato de trabalho 8
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
Tal qual a força maior, supõe-se que seja um 
caso específico, que não haja culpa, direta ou 
indiretamente, de quem o alega.
O fato do príncipe ocorrerá tanto por ato da 
Administração Pública municipal, como 
estadual ou federal. A circunstância poderá ser 
decorrente de um ato comum, de lei ou de ato 
administrativo.
Extinção do contrato de trabalho 9
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
Para que haja a responsabilidade da 
Administração Pública é preciso que venha a 
ocorrer o fechamento da empresa. Se isso não 
ocorrer, não haverá responsabilidade da 
Fazenda Pública. A Administração Pública 
somente responderia pelo pagamento da 
indenização de 40% (sobre o saldo do FGTS). 
O aviso prévio e demais verbas rescisórias 
devem ser pagas pelo empregador, que 
assume os riscos do negócio.
Extinção do contrato de trabalho 10
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
Não caracteriza factum principis o cancelamento 
de concessão a título precário de transporte 
coletivo, planos econômicos, dificuldades 
financeiras da empresa, cassação de licença 
de funcionamento por irregularidades, 
intervenção em decorrência de atividades 
ilícitas da empresa. Entende-se que 
desapropriação é risco do negócio e não fato 
do príncipe.
Extinção do contrato de trabalho 11
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
e) Extinção pela execução – embora o contrato 
de trabalho seja, regra geral, sem 
determinação de prazo, podem as partes 
celebrá-lo subordinando sua duração a um 
termo final. Em decorrência, a execução 
normal do contrato de trabalho ocorre com a 
execução do termo prefixado. 
Extinção do contrato de trabalho 12
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
f) Declaração unilateral das partes – é a 
declaração de vontade de o empregado ou o 
empregador encerrar o contrato de emprego. 
Em relação ao empregador, a sua manifestação 
de vontade não é absoluta, pois há situações 
que a lei não aceita a dissolução da relação de 
emprego. Ex.: nos casos de estabilidade 
definitiva (decenal), ou provisória, bem como 
nos casos de suspensão ou interrupção do 
contrato.
Extinção do contrato de trabalho 13
1. CAUSAS EXTINTIVAS DO CONTRATO DE 
EMPREGO
g) Distrato – é o mútuo interesse devidamente 
manifestado pelas partes. 
Extinção do contrato de trabalho 14
2. CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO 
INDIVIDUAL DE EMPREGO POR ATO DE 
VONTADE DAS PARTES
a) Resilição do contrato – é a dissolução do 
contrato de trabalho por uma das partes, sem 
nenhuma intervenção de autoridade judicial, 
que somente poderá vir a interferir, quando 
chamada, para o exame dos efeitos que a 
licitude ou ilicitude do ato de resilição possa 
produzir no contrato de emprego. Produz 
efeitos “ex nunc”.
Extinção do contrato de trabalho 15
2. CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO 
INDIVIDUAL DE EMPREGO POR ATO DE 
VONTADE DAS PARTES
b) Resolução do contrato – no Direito Civil, a 
resolução contratual por inexecução do 
contrato, dá direito à parte lesada de se 
ressarcir por perdas e danos. 
No Direito do Trabalho, acontece quando a 
dissolução do contrato depende do prévio 
pronunciamento judicial no sentido de 
reconhecer ao interessado o fim do vínculo 
jurídico, o justo motivo para romper o pacto.
Extinção do contrato de trabalho 16
2. CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO 
INDIVIDUAL DE EMPREGO POR ATO DE 
VONTADE DAS PARTES
Tem aplicação no âmbito trabalhista, nas 
situações de estabilidade do empregado ou 
nas hipóteses de despedida indireta. 
Igualmente, tem aplicação nas situações de 
dispensa por justa causa.
Extinção do contrato de trabalho 17
2. CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO 
INDIVIDUAL DE EMPREGO POR ATO DE 
VONTADE DAS PARTES
c) Rescisão - alguns consideram a rescisão 
como forma de resilição unilateral. Outros 
entendem que ela corresponde à dissolução 
por motivo de nulidade do contrato (Délio 
Maranhão* entendia pela segunda definição).
*Magistrado, Autor de várias obras jurídicas e Professor.
Extinção do contrato de trabalho 18
3. TÉRMINO DO CONTRATO INDIVIDUAL POR 
ATO LÍCITO DAS PARTES
Dispensa do empregado – ocorre quando o 
empregador utiliza de sua declaração 
unilateral de vontade, despedindo (ou 
dispensando) o empregado. O empregador 
tem o direito potestativo (revestido de poder) 
de resilir o contrato de emprego, arcando com 
os ônus decorrentes. 
Extinção do contrato de trabalho 19
3. TÉRMINO DO CONTRATO INDIVIDUAL POR 
ATO LÍCITO DAS PARTES
Demissão do empregado – é a ruptura do 
contrato por iniciativa do empregado. Ou seja, 
quem pede demissão é o empregado
Extinção do contrato de trabalho 20
3. TÉRMINO DO CONTRATO INDIVIDUAL POR 
ATO LÍCITO DAS PARTES
Pressupostos de validade da demissão – O 
pedido de demissão do empregado com mais 
de 01 ano de serviço, somente será válido 
quando contar com a assistência sindical – 
previsão do art. 477, § 1º, da CLT.
Na falta da assistência, presume-se, com base 
no princípio da continuidadeda relação 
jurídica, que a dissolução se deu por dispensa 
e não por demissão.
Extinção do contrato de trabalho 21
3. TÉRMINO DO CONTRATO INDIVIDUAL POR 
ATO LÍCITO DAS PARTES
Nos casos de empregado estável, o pedido de 
demissão deve contar com a assistência do 
Sindicato Profissional, e se não houver, com a 
assistência do Ministério do Trabalho ou da 
Justiça do Trabalho – art. 500 da CLT.
Extinção do contrato de trabalho 22
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Também conhecida como dispensa por justa 
causa (artigo 482 da CLT).
Extinção do contrato de trabalho 23
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Princípios norteadores do exercício do Poder 
Disciplinador: 
Princípios – é o conjunto de regras ou de 
preceitos, que servem de normas a toda 
espécie de ação jurídica.
Extinção do contrato de trabalho 24
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
a) Princípio da proporcionalidade ou 
razoabilidade – a pena a ser aplicada ao ato 
faltoso deve ser proporcional à gravidade da 
falta cometida. Por isso, deve ser levado em 
conta o passado funcional do empregado. 
Extinção do contrato de trabalho 25
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
b) Princípio da exaustão ou do “non bis in 
idem” – quando se aplica a pena ao 
empregado encerra-se o poder punitivo em 
relação àquele ato faltoso já punido, ou seja, 
não há possibilidade de substituição de uma 
pena por outra quando já aplicada com base 
no mesmo ato faltoso.
Extinção do contrato de trabalho 26
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Admite-se a conversão da pena na hipótese de 
erro de conhecimento, ou seja, o empregador 
quando puniu o empregado com uma pena 
mais leve não sabia de fatos reveladores de 
uma conduta dolosa do empregado, ou não 
sabia da extensão do prejuízo que ele lhe 
causou. Entretanto, a conversão da pena deve 
ser adotada concomitante ao conhecimento da 
nova situação.
Extinção do contrato de trabalho 27
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
A conversão benéfica da pena, chamada de 
comutação da pena, é admitida na doutrina e 
jurisprudência. O empregador pode substituir 
uma suspensão por uma advertência; reduzir o 
tempo de suspensão etc.
Extinção do contrato de trabalho 28
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
c) Princípio da Relatividade – na aferição da 
gravidade da falta caracterizadora da justa 
causa, o empregador deve considerar vários 
elementos: a intenção, o resultado, o agente, o 
ambiente ou o local da falta, a extensão do 
prejuízo. Esse princípio de confunde com o da 
proporcionalidade. 
Extinção do contrato de trabalho 29
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
d) Princípio da Imediatidade ou da Atualidade 
– a falta grave deve ser punida tão logo o 
empregador tome conhecimento dela. Por 
esse princípio, falta não punida é considerada 
falta perdoada (perdão tácito).
Extinção do contrato de trabalho 30
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
e) Princípio da Extensão – consiste na 
possibilidade de a justa causa abranger uma 
ou mais faltas disciplinares.
Extinção do contrato de trabalho 31
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
f) Princípio da Gravidade – é considerada justa 
causa os atos provocados pelo empregado 
que se opõem à continuidade da relação de 
emprego, de forma mais expressiva (natureza 
objetiva). Por outro lado, a apuração da justa 
causa está ligada à circunstância, medidora da 
gravidade, conforme o ato do empregado haja 
sido praticado com culpa ou dolo (natureza 
subjetiva). 
Extinção do contrato de trabalho 32
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Tipos de justa causa (artigo 482, alíneas “a” a 
“i” da CLT)
Caracterização das infrações trabalhistas: 
critério genérico e taxativo.
 
Extinção do contrato de trabalho 33
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Critério genérico: por ele a legislação não 
prevê, de modo expresso, os tipos jurídicos de 
infrações trabalhistas, ou seja, a ordem jurídica 
não realiza previsão exaustiva e formalística.
Critério taxativo (ou da tipicidade legal): por 
ele a legislação prevê, de modo expresso, os 
tipos jurídicos de infrações trabalhistas. A 
ordem jurídica realiza previsão exaustiva e 
formalística das infrações, fiel ao princípio de 
que inexistiriam ilícitos.
Extinção do contrato de trabalho 34
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
A doutrina abraça o entendimento de que a 
ordem jurídica brasileira inspira-se no critério 
taxativo. Nessa linha a legislação prevê, de 
modo expresso, as figuras de infrações 
trabalhistas.
Extinção do contrato de trabalho 35
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Tipos de Infrações:
a) ato de improbidade – ímprobo, é a pessoa 
desonesta, árdua, difícil.
É a conduta culposa pela qual o empregado 
provoca dano ao patrimônio do empregador ou de 
terceiro, em razão do contrato de trabalho, com o 
objetivo de alcançar vantagem para si ou para 
outrem.
Exemplos: furto, roubo, extorsão, falsificação de 
documentos, apropriação indébita de valores da 
empresa etc.
Extinção do contrato de trabalho 36
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
b) Incontinência de conduta (aliena b) – consiste 
na conduta irregular do empregado que atinja a 
moral, do ponto de vista sexual.
“A falta está vinculada à conduta sexual imoderada, 
desregrada, destemperada ou até mesmo, 
inadequada, desde que afete o contrato de 
trabalho ou o ambiente de trabalho” (Maurício 
Godinho Delgado, pág. 1.169).
Exemplos: assédio sexual; manter amante no 
recinto de trabalho; conjunção carnal dentro do 
ambiente de trabalho, etc.
Extinção do contrato de trabalho 37
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
c) Mau procedimento (alínea b, segunda 
parte) – conduta irregular do empregado que 
atinja a moral (modo de falar, agir), sob o 
ponto de vista geral, excluído o sexual. 
Amaury Mascaro* define essa falta, como o 
comportamento irregular do empregado, 
incompatível com as normas exigidas pelo 
senso comum do homem médio.
*Magistrado aposentado, Professor e Autor de vários livros.
Extinção do contrato de trabalho 38
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Exemplo: dirigir veículo da empresa sem 
habilitação ou sem autorização; utilizar tóxicos 
na empresa ou ali traficá-lo; danificar 
equipamentos da empresa etc. 
Extinção do contrato de trabalho 39
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
d) Negociação habitual por conta própria ou 
alheia, sem permissão do empregador e 
quando constituir ato de concorrência à 
empresa para a qual trabalha o empregado, 
ou for prejudicial ao serviço (alínea c) – é a 
conduta irregular do empregado que pratica 
por conta própria atos de comércio de forma 
desleal concorrendo com o empregador, ou 
pratique a mesma conduta irregular por meio 
de terceiros que seriam concorrentes do 
empregador. 
Extinção do contrato de trabalho 40
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Tratando-se de falta que exige o elemento 
objetivo habitualidade, é necessária a 
repetição do ato (pluralidade significativa).
Exemplo: o técnico da empresa de manutenção 
de aparelhagem de clientela da empresa que 
trabalha, mantém à parte com esses mesmos 
clientes a prestação pessoal desses mesmos 
serviços.
Extinção do contrato de trabalho 41
4.TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Essa negociação deve ser feita sem a permissão 
do empregador e com habitualidade. Se 
houver permissão do empregador, evidente 
que a justa causa estará descaracterizada. O 
mesmo ocorre se não houver habitualidade.
Extinção do contrato de trabalho 42
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
e) Condenação criminal do empregado, passada 
em julgado, caso não tenha havido suspensão 
da execução da pena (alínea “d”):
A pena privativa de liberdade, resultante de 
sentença transitada em julgado, mesmo que o ato 
ilícito cometido não tenha relação com o contrato 
de emprego, inviabiliza o cumprimento do 
contrato por culpa do próprio trabalhador. E, em 
decorrência, a lei exime o empregador do ônus 
quanto à continuidade do vínculo de emprego, 
resolvendo o contrato por culpa do empregado.
Extinção do contrato de trabalho 43
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Extinção do contrato de trabalho 44
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Por outro lado, se o crime cometido tiver relação 
com o contrato de emprego, a absolvição no 
processo penal, por exemplo, não inviabiliza o 
reconhecimento da justa causa.
Extinção do contrato de trabalho 45
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
f) Desídia no desempenho das respectivas 
funções (alínea “e”) – trata-se de figura 
jurídica que remete à ideia de trabalhador 
negligente, relapso. É a desatenção reiterada, 
o desinteresse contínuo, o desleixo contumaz 
com as obrigações decorrentes do contrato.
Extinção do contrato de trabalho 46
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Esse tipo jurídico exige, regra geral, que a 
conduta irregular seja reiterada e habitual, 
para a dispensa do empregado por justa 
causa. Assim, a conduta desidiosa deve 
merecer exercício pedagógico do poder 
disciplinar pelo empregador com gradação de 
penalidades (advertência, suspensão) em 
busca de uma ressocialização do trabalhador.
Extinção do contrato de trabalho 47
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Uma só falta não vai caracterizar a desídia. 
As faltas anteriores devem, porém, ter sido 
objeto de punição ao empregado, ainda que 
sob a forma de advertência verbal. A 
configuração da justa causa se dará com a 
última falta.
Extinção do contrato de trabalho 48
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
g) Embriaguez habitual ou em serviço (alínea 
“f”) – Esse tipo legal se aplica à embriaguez 
alcoólica. Entretanto, poderá haver a 
embriaguez pelo uso de outras substâncias 
tóxicas.
Extinção do contrato de trabalho 49
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Desdobra-se em duas situações: 
Embriaguez habitual e embriaguez em 
serviço. A habitual seria aquela embriaguez 
que ocorre mesmo sem relação com o 
ambiente de trabalho, repetidas vezes dentro 
de curto espaço de tempo. 
A segunda, dentro do ambiente de trabalho, 
ainda que eventualmente.
Extinção do contrato de trabalho 50
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Extinção do contrato de trabalho 51
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Extinção do contrato de trabalho 52
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Se a embriaguez for habitual, fora do ambiente 
de trabalho, mas produzir efeitos no 
ambiente de trabalho, possibilita a ruptura 
por justa causa. A embriaguez em serviço, 
mesmo que por uma ou poucas vezes, no 
ambiente de trabalho, autoriza a dispensa por 
justa causa.
Extinção do contrato de trabalho 53
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Registra-se, entretanto, a tendência atual de se 
considerar o alcoolismo uma doença, que deve 
ensejar o tratamento médico, com a 
suspensão do contrato de trabalho e o 
encaminhamento do trabalhador à Previdência 
Social para tratamento da patologia. 
Extinção do contrato de trabalho 54
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
h) Violação de segredo da empresa (alínea “g”) – 
o segredo está ligado ao aspecto jurídico, e que 
venha a significar algo de privativo da empresa. 
Portanto, comete justa causa o empregado que, 
em razão do contrato de trabalho, e sem 
autorização do empregador, revele a situação 
financeira da Empresa, uma estratégia de 
marketing, uma descoberta de fórmula por meio 
da qual a empresa pretenda colocar produto 
inédito no mercado. 
Extinção do contrato de trabalho 55
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
i) Ato de Indisciplina ou de insubordinação 
(alínea “h”)
Indisciplina – é o descumprimento de ordens 
gerais, dadas a todos os empregados 
indistintamente. Portanto, é a desobediência 
às determinações contidas em regimentos 
internos, circulares, portarias, ou mesmo 
instruções gerais, sejam escritas ou verbais. A 
indisciplina, para ser caracterizada, não exige 
reiteração do ato. 
Extinção do contrato de trabalho 56
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Insubordinação – é o descumprimento de 
ordens pessoais de serviço. 
A distinção entre a indisciplina e a subordinação 
decorre do seguinte: a primeira a ordem 
descumprida é geral, para todos os 
empregados e a segunda é pessoal, ou seja, 
foi dada somente para determinado 
trabalhador. 
Extinção do contrato de trabalho 57
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
j) Abandono de emprego (alínea “i”) – é a 
ausência continuada com a intenção de não 
mais trabalhar. 
Dois requisitos o caracterizam – primeiro o 
decurso do tempo (elemento objetivo), 
segundo a intenção de não mais trabalhar 
(elemento subjetivo – animus dereliquendi).
Extinção do contrato de trabalho 58
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
A jurisprudência firmou o entendimento de que o 
 prazo mínimo de 30 dias, expressa a intenção 
de abandonar (súmula 32 do TST). Porém, a 
intenção pode existir em tempo bem menor.
Extinção do contrato de trabalho 59
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
l) Ato lesivo da honra ou da boa fama 
praticado no serviço contra qualquer 
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem (alínea “j”)
Extinção do contrato de trabalho 60
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
m) Ato lesivo da honra e boa fama ou 
ofensas físicas praticadas contra o 
empregador e superiores hierárquicos, 
salvo em caso de legítima defesa própria 
ou de outrem (alínea “k”)
Extinção do contrato de trabalho 61
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Lesões à honra ou boa fama – é a ofensa a 
honra da pessoa por meio da injúria (ofensa à 
dignidade ou decoro), calúnia (imputação de 
fato definido como crime) e difamação 
(imputação de fato ofensivo à sua reputação). 
Extinção do contrato de trabalho 62
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Segundo Russomano*, “tudo que por gestos 
ou palavras importar em expor outrem ao 
desprezo de terceiros, será considerado 
lesivo da boa fama, e, tudo quanto, por 
qualquer meio magoá-lo em sua dignidade 
pessoal, será ato contra a honra”.
*Mozart Victor Russomano, foi Jurista e Professor Universitário, faleceu no 
ano de 2010 aos 88 anos.
Extinção do contrato de trabalho 63
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Ofensas físicas – serão consideradas ofensas 
físicas caracterizadoras todas as agressões,tentada ou consumada, contra o superior 
hierárquico, empregadores, colegas ou 
terceiros, no local de trabalho. 
Observação: a legítima defesa própria ou de 
outrem é excludente de justa causa para a 
dispensa do empregado.
Extinção do contrato de trabalho 64
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Extinção do contrato de trabalho 65
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
0) Prática constante de jogos de azar – é a quebra da 
obrigação geral de conduta do empregado, praticada 
fora do ambiente de trabalho, com reflexo no contrato 
de trabalho, pois o jogador não inspira confiança e 
sem esta não há contrato de trabalho. 
Jogos de azar são as apostas com repercussão 
pecuniária, em atividades ilegais ou proibidas. Se o 
empregado se dedica costumeiramente aos jogos de 
azar estará praticando justa causa. A habitualidade é 
necessária para a configuração da falta. 
Extinção do contrato de trabalho 66
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Extinção do contrato de trabalho 67
4. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADO
Art. 158, parágrafo único da CLT – recusa 
injustificada à observância das instruções 
sobre medida e segura do trabalho, expedidas 
pelo empregador e também ao uso de 
equipamentos de proteção individual 
fornecidos pela Empresa. 
Extinção do contrato de trabalho 68
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Despedida indireta ou rescisão indireta
Os atos faltosos do empregador surgem da 
violação de três (03) direitos fundamentais do 
empregado:
Extinção do contrato de trabalho 69
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
1º - do direito ao respeito à pessoa física e moral 
(decoro e prestígio);
2º - da tutela das condições essenciais do 
contrato;
3º - da observância pelo empregador das 
obrigações que constituem a contraprestação 
do trabalho (Délio Maranhão).
Extinção do contrato de trabalho 70
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
De acordo com a CLT, em seu artigo 483, são 
estas as situações que podem ensejar a 
despedida indireta:
a) forem exigidos serviços superiores às 
suas forças, defesos por lei, contrários aos 
bons costumes ou alheio ao contrato
Extinção do contrato de trabalho 71
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Serviços superiores às suas forças: é 
considerado serviço superior às forças do 
empregado, aquele que provoque 
esgotamento físico ou mental. Portanto, é 
considerado serviço superior às forças do 
empregado, além do serviço físico, superior 
aos limites previstos em lei, qualquer outra 
atividade que revele trabalho estressante, 
penoso etc.
Extinção do contrato de trabalho 72
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 73
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Exemplo: emprego de força muscular superior a 60 
quilos, se homem (art. 198 da CLT); emprego de 
força muscular superior a 20 quilos para o 
trabalho contínuo ou 25 quilos para o trabalho 
ocasional, se mulher (art. 390 da CLT) etc.
Serviços defesos por lei – são aqueles proibidos 
pela legislação vigente, inclusive a penal. 
Contrário aos bons costumes – é aquele que 
ofende a moral pública.
Extinção do contrato de trabalho 74
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
b) For tratado pelo empregador ou por seus 
superiores hierárquicos com rigor 
excessivo - o tratamento adequado, baseado 
no respeito, na urbanidade é obrigação das 
partes. Entretanto, o rigor excessivo no 
tratamento para com o empregado, não passa 
pelo crivo do princípio da proporcionalidade.
Extinção do contrato de trabalho 75
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 76
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Assim, a não observância do princípio da 
proporcionalidade entre a natureza da falta e a 
penalidade imposta, possibilita a rescisão 
indireta do contrato de emprego. Exemplo: 
suspender o empregado por 10 dias somente 
porque chegou atraso alguns minutos uma 
única vez.
Extinção do contrato de trabalho 77
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
c) Correr manifesto de mal considerável: 
ocorre quando o empregado é obrigado a 
trabalhar em condições perigosas sem que a 
empresa adote as medidas de segurança 
recomendadas pelas normas de proteção, 
objetivando protegê-lo de eventual perigo.
Extinção do contrato de trabalho 78
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 79
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 80
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
d) Não cumprir o empregador as obrigações 
do contrato – os casos mais comuns são: 
falta de pagamento dos salários (retenção 
salarial), alteração da prestação de serviços 
(colocar o empregado na ociosidade), não 
pagar certas vantagens concedidas com 
habitualidade (redução salarial), alteração da 
jornada de trabalho pré-fixada etc.
Extinção do contrato de trabalho 81
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Sobre o assunto: v. Decreto–Lei 368, de 
19/12/68 (dispõe sobre efeitos de débitos 
salariais) e artigo 7º, inciso X da Constituição 
Federal.
Extinção do contrato de trabalho 82
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
e) Praticar o empregador, ou seus prepostos, 
contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo 
da honra e boa fama: São atos lesivos da honra 
ou da boa fama a injúria, a calúnia e a difamação. 
Novamente vamos citar Russomano, que entende 
que, são considerados atos lesivos à honra ou a 
boa fama “tudo quanto, por gestos ou palavras, 
importar expor outrem ao desprezo de terceiros 
será considerado lesivo da boa fama, e, tudo 
quanto, por qualquer meio, magoá-lo em sua 
dignidade pessoal, será ato contra a honra”. 
Exemplo: Assédio Sexual.
Extinção do contrato de trabalho 83
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 84
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 85
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
f) O empregador ou seus prepostos 
ofenderem-no fisicamente, salvo em caso 
de legítima defesa, própria ou de outrem - é 
motivo para a rescisão indireta, o empregador 
ou seu preposto (poderes próprios de 
empregador), que ofender fisicamente o 
trabalhador.
Extinção do contrato de trabalho 86
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
Extinção do contrato de trabalho 87
5. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR ATO CULPOSO DO EMPREGADOR
g) O empregador reduzir o seu trabalho, 
sendo este por peça ou tarefa, de forma a 
afetar sensivelmente a importância dos 
salários - redução do trabalho de forma a 
reduzir os ganhos, de forma significativa.
Extinção do contrato de trabalho 88
6. EXERCÍCIO DA FACULDADE 
ASSEGURADAS NO ARTIGO 483, § 1º, 2º E 3º 
DA CLT
Art. 483, § 1º da CLT - o empregado poderá 
suspender a prestação dos serviços ou 
rescindir o contrato, quando tiver de 
desempenhar obrigações legais incompatíveis 
com a continuidade do vínculo.
Extinção do contrato de trabalho 89
6. EXERCÍCIO DA FACULDADE 
ASSEGURADAS NO ARTIGO 483, § 1º, 2º E 3º 
DA CLT
Duas são as opções: 
PRIMEIRA: o contrato de trabalho fica 
suspenso até o cumprimentodas obrigações 
legais.
Ex.: cumprimento do mandato no executivo, no 
legislativo, serviço militar (artigo 472 da CLT).
Extinção do contrato de trabalho 90
6. EXERCÍCIO DA FACULDADE 
ASSEGURADAS NO ARTIGO 483, § 1º, 2º E 3º 
DA CLT
SEGUNDA opção: o empregado poderá resilir o 
contrato de trabalho, devendo pré-avisar o 
empregador.
Art. 483, § 2º da CLT - é facultado ao 
empregado resilir o contrato em caso de morte 
do empregador (pessoa física).
Extinção do contrato de trabalho 91
6. EXERCÍCIO DA FACULDADE 
ASSEGURADAS NO ARTIGO 483, § 1º, 2º E 3º 
DA CLT
Art. 483, § 3º da CLT – nos casos das alíneas 
“d” e “g” o empregado poderá pleitear a 
rescisão do contrato de trabalho e pleitear as 
reparações legais, permanecendo, ou não, no 
emprego até final decisão do processo.
Extinção do contrato de trabalho 92
7. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR CULPA RECÍPROCA
É indispensável para a configuração da culpa 
recíproca, que as culpas do empregado e do 
empregador sejam simultâneas e guardem 
entre si a mesma intensidade. 
Em caso de culpa recíproca a indenização 
reduzirá pela metade da que seria devida em 
caso de culpa exclusiva do empregador 
(Súmula 14 do TST).
Extinção do contrato de trabalho 93
7. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR CULPA RECÍPROCA
“Culpa recíproca. Configuração – Comprovado 
nos autos, de um lado, o pleno conhecimento das 
normas de trabalho e o seu descumprimento por 
parte do empregado, que deliberadamente alterou 
a senha de acesso ao programa por meio do qual 
era emitido relatório diário de produção e custos, 
impedindo que outros colegas o fizessem, e, de 
outro lado, a falta praticada pela empresa que, 
mesmo depois de haver punido o reclamante com 
advertência por tal ato, deixou-o praticamente...
Extinção do contrato de trabalho 94
7. TÉRMINO DO CONTRATO DE EMPREGO 
POR CULPA RECÍPROCA
...por uma semana sem qualquer atividade, 
impedindo-o de executar o trabalho para o qual 
fora contratado, fica caracterizada a culpa 
recíproca prevista no art. 484 da CLT, o que 
autoriza o pagamento da indenização que seria 
em caso de dispensa imotivada, pela metade, 
inclusive no que toca à multa incidente sobre o 
FGTS, esta consoante o § 22 do art. 18 da Lei 
8.036/90”. TRT, 3ª Reg., RO 00449-2003-060-03-
00-6 – (Ac. 1ª T.) – Rel. Juiz Marcus Moura 
Ferreira. DJMG 19.12.03, p. 8. 
Extinção do contrato de trabalho 95
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A dissolução de contrato de trabalho, em 
qualquer dos casos apresentados, podem 
gerar verbas trabalhistas, porém, esse será 
tema de outro grupo!
Extinção do contrato de trabalho 96
OBRIGADO!!!!
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