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Resumo Adulto Jovem

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O MUNDO ADULTO E SEU PROCESSO DE AMADURECIMENTO
A vida adulta começou a e ser estudada muito recentemente, embora não se podem negar as várias pesquisas na área psicológica. Estas pesquisas foram embasadas na Psicologia do desenvolvimento e neste trabalho é abordada somente a fase adulta deixando de lado suas peculiaridades. 
Ainda hoje se sabe muito pouco sobre as etapas da vida adulta, por isso é muito importante continuar com estes estudos para que possamos entender o a vivência e a importância de assuntos cotidianos nesta fase, ter um tempo livre e um tempo para a família, além de considerar a as mudanças físicas da idade adulta.
A vida adulta é considerada entre 20 e 39 anos, cada idade com um estilo de vida diferente. A atividade física é sempre bem vinda em todas as idades chegando aos 50 anos seus músculos estarão com 90% da força comparada com a idade de 20 anos, se esse adulto jovem for um praticante de exercícios diários.
No declínio da vida adulta temos algumas funções motoras afetadas, por exemplo: Uma pessoa de 50 anos não terá as mesmas habilidades que uma de 20 anos, seu andar fica mais lento, se cansa com mais facilidade, a visão fica mais prejudicada, a coluna está mais encurvada, sua estrutura está mais frágil. Diferente de uma pessoa com 20 anos, que sobe várias escadas rapidamente e dificilmente vai se cansar, que tem uma visão boa e muito mais ativa. 
É difícil definir ou distinguir etapas para cada faixa etária, mesmo por que não podemos determinar limites e momentos comuns no transcurso do ciclo vital: 
	- Juventude ou Segunda Adolescência (18 aos 25anos)
	- Adulto Jovem ou Precoce (25 aos 30 anos)
	- Adulto Médio (30 aos 50 anos - Amadurecimento adulto e crise da meia-idade).
	O trabalho é um elemento básico para o amadurecimento e para a independência familiar. As doenças nesta fase são menos frequentes, em geral a maioria tem uma boa saúde, onde a maior causa de morte é por acidentes ou e atos de violência.
Estudos longitudinais feitos por Grant apontam que o período da vida adulta jovem que compreendem na faixa de 25 e aos 35 anos tem a tendência em se adaptar em meio social, se dedicar ao trabalho e a família. 
Levison divide a juventude e a vida adulta em três estágios:
-Saída do lar: (18 a 24 anos) Nesta idade é a passagem da vida pré-adulta para a adulta. Onde se cria a independência em relação aos pais, tanto econômica como psicológica.
-Ingresso no mundo adulto: (24 a 28 anos) Está mais atento ao mundo adulto e ao lar. Adquire autonomia e explora a possibilidade da vida e procura construir uma vida estável.
-Transição para a quarta década: (28 aos 33 anos) É a hora de olhar e analisar o que já conquistou, abrir mão de afazeres diários e ter uma perspectiva de vida melhor trazendo mais possibilidades,e talvez acatar aquelas deixadas para trás em algum um momento.
Erick Erickson diz que a “Vida adulta jovem” é a conquista da intimidade, caso o individuo fracasse, ele entra em isolamento. Nesta fase, ele já tem sua própria identidade pessoal e quando constituído está preparado para um vínculo com as demais pessoas. Para Erikson o adulto jovem tem “a capacidade de se entregar as aflições e associações concretas e desenvolver a força ética necessária para cumprir esses compromissos, mesmo quando eles podem exigir sacrifícios significativos”.
O adulto jovem já está preparado e capacitado para enfrentar os medos e a perda do ego como, por exemplo, solidariedade dos amigos, união sexual, a intimidade do casal, etc. Os medos estão relacionados à perda de ego, isso leva ao isolamento e distanciamento interpessoal.
Uma etapa importante é a genitalidade. Para Erickson a saúde sexual do ser humano é potencialmente capaz de alcançar a mutualidade do orgasmo genital, e esta constituído de tal forma que pode suportar certo grau de frustação sem uma regressão patológica.
	A intimidade marca o final da adolescência em termos psicológicos e desenvolvimento da vida adulta.
A intimidade pode ser caracterizada pelos níveis de tarefas. Falamos de tarefas ao pedir um brinquedo a uma criança ou uma ferramenta, em contrapartida não tem um envolvimento ou compromisso pessoal, ou seja, acaba sendo um refúgio para quem não deseja falar. Por sua vez, um indivíduo com esquizofrenia tem uma dificuldade de participar e de se relacionar em grupos. Agora se o indivíduo tem uma atividade concreta que não exija contato com as pessoas como, por exemplo, cerâmicas, trabalhos manuais, terapia ocupacional, entre outros, isso diminui seu medo de encontro com outros indivíduos.
O segundo nível da relação interpessoal surge quando a tarefa deixa de ser o principal ponto de vinculação e começa a interagir com o grupo. A aproximação agora com o outro é regularizada pelo implícito ou explicito, se adapta às circunstâncias e a tipos de tarefas. Isso supõe introduzir as normas e desempenho de papeis em jogo, e em comportamento com o outro. Um compromisso pessoal no que se refere à adequação dos compromissos de acordo com a situação que a vincula. A capacidade de se colocar no lugar da outra pessoa, de expor seu olhar e o contato físico do outro.
Em caso de grupos, são colocados jogos que mexem com a emoção e sentimentos. Este jogo é tão interessante que pode fazer com que o individuo se sinta ameaçado de perder o seu ego, pois são diferentes imagens que o grupo apresenta e difíceis de serem integradas. Outro ponto é a angustia onde se sente totalmente fragilizado. No espelho o grupo tenta encontrar a sua identidade sem que se relacionem uns com os outros. Alguns adultos podem nesta tarefa, se recusar a se expor, limitando a falar de alguns temas que fazem parte da tarefa. Pode também ocultar aspectos de sua personalidade limitando-se ao papel esperado escondendo o código normativo.
A intimidade só é verdadeira quando existe a interioridade e/ou quando a identidade está consolidada. Está capacidade só pode ser desenvolvida a partir da segurança e valorização de si mesmo, da integração e da autonomia. É uma relação de amor que se preocupa com o outro, uma afetividade e uma sexualidade centrada, no que se resume a necessidade de estar com o outro, alguém que complete a si mesmo. ; Uma pessoa que não desenvolve sua personalidade de forma normal pode cair em profundo isolamento. 
E no terceiro nível, as relações interpessoais são importantes para compartilhar experiências, abrir-se para intimidade e para o interior enriquecendo e fortalecendo a identidade pessoal.

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