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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Semiologia Cardiovascular * * * Semiologia Cardiovascular Considerações iniciais A observação clínica inicial de rotina do sistema cardiovascular consiste: 1. Abordagem Subjetiva A- Análise completa dos sinais e sintomas, sua evolução em ordem cronológica correta, orienta: A formulação da lista de problemas e Das hipóteses diagnósticas iniciais mais prováveis; * * * Semiologia Cardiovascular 2. Abordagem Objetiva Pesquisa minuciosa através do exame físico, no sentido de identificar sinais clínicos que: Esclareçam nossas indagações a respeito do quadro apresentado na história clínica, Confirmem ou infirmem os dados relatados e as hipóteses diagnósticas iniciais elaboradas; * * * Poder Diagnóstico A seqüência de raciocínio * * * Semiologia Cardiovascular Considerações iniciais Avaliação Elaboração da lista de problemas, enumerando: Todos os sinais e sintomas relatados e Todos os achados clínicos evidenciados; Elaboração de lista dos diagnósticos que possam, isoladamente, justificar o maior número dos dados encontrados; * * * Semiologia Cardiovascular Planos De investigação complementar: indicação precisa dos exames laboratoriais, funcionais e de imagens para avaliação cardiovascular direta ou de sistemas envolvidos como fatores desencadeantes ou conseqüentes das cardiovasculopatias; Educacionais: indicação precisa de novos paradigmas de qualidade de vida, considerando: hábitos de vida, desde uma abordagem dietética, de funções fisiológicas, de exercícios físicos, de hábitos e vícios, de postura emocional e de atividade laborativa * * * Semiologia Cardiovascular Planos Terapêutico: indicação precisa das medidas gerais, dos medicamentos específicos com ação cardiovascular e relacionados aos outros sistemas ou aparelhos envolvidos, e os medicamentos sintomáticos e emergenciais; * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Coletar informações científicas Firmar relação médico-paciente sincera Definir os dados obtidos quanto a sua utilidade no cuidado do paciente Os dados devem ser registrados e mostrados de modo que as informações possam ser logo entendidas por todos Se a coleta dos dados for inapropriada, tornará incorreta : Sua síntese e a conseqüente percepção clínica, O desenvolvimento do raciocínio clínico, A formulação dos planos e a condução evolutiva * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: A criação da lista de problemas é essencial e deve ser analisada com uma questão específica em mente: Qual o diagnóstico mais provável e conseqüentes planos para o conjunto dos problemas observados. * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Bom julgamento: O médico: Deve conhecer o valor preditivo dos dados diagnósticos individuais e de seus grupos. Deve ser sensível quanto ao que o paciente pensa sobre a doença: conhecer as reações e emoções do paciente para apresentar uma decisão aceitável. Deve conhecer as indicações, os riscos e as contra-indicações para os procedimentos diagnósticos e terapêuticos que recomendar. * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Regra de Bayes: O Valor Preditivo de um teste para uma doença particular, resulta em se predeterminar a prevalência da doença na população, ou seja: A probabilidade de que a presença ou ausência de uma anormalidade indique a presença ou ausência de uma certa condição, dependerá da prevalência da condição na população das pessoas testadas; * * * Valor Preditivo Positivo é a proporção de doentes dentre aqueles que têm o teste positivo Ou probabilidade pós-teste positivo VP+ = � = � _848431521.unknown _848431522.unknown * * * Valor Preditivo Negativo é a proporção de sadios dentre aqueles que têm o teste negativo Ou probabilidade pós-teste negativo VP- = = � _848431519.unknown _1146660726.unknown * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Prevalência: Mede quantas pessoas estão doentes Incidência: Mede quantas pessoas tornaram-se doentes * * * Sensibilidade é a capacidade que um teste tem de detectar os positivos dentre os doentes - % doentes com teste positivo Alta sensibilidade - rastreamento diagnóstico, quando não se pode correr o risco de detectar a doença – AIDS mais útil quando negativo - pode dar falso positivo, pouco falso negativo S = � = � _848431525.unknown _848431526.unknown * * * Especificidade é a capacidade que um teste tem de detectar os negativos dentre os sadios - % sadios com teste negativo Alta especificidade - quando se quer detectar sadios, útil para confirmar diagnóstico mais útil quando positivo - pouco falso positivo, pode dar falso negativo E = = � _848431523.unknown _1142664940.unknown * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Valor Preditivo de um Teste: Indica a probabilidade de que uma condição esteja presente quando o resultado do teste seja positivo ou A probabilidade de que a condição esteja ausente quando o resultado do teste seja negativo * * * Objetivos da Observação Clínica Inicial de Rotina: Os clínicos devem desenvolver a habilidade de determinar a probabilidade pré-teste de que um processo mórbido esteja presente, porque esta probabilidade determina a necessidade de um procedimento de baixa ou alta tecnologia. Estes conceitos devem ser aplicados a achados individuais, bem como ao conjunto de achados. * * * ANAMNESE Análise completa dos sinais e sintomas, sua evolução em ordem cronológica correta vai orientar na formulação da lista de problemas e das hipóteses diagnósticas iniciais mais prováveis, com os planos diagnósticos e terapêuticos mais adequados * * * ANAMNESE Identificação: Nome completo; Data de Nascimento; Idade; Sexo; Raça; Profissão; Estado civil; Naturalidade; Nacionalidade; Endereço; Procedência * * * ANAMNESE Queixa Principal: Indicar uma ou duas queixas, com as palavras do paciente, que sejam o motivo principal de ter buscado atendimento, e há quanto tempo as apresenta. é a razão da procura da atenção médica; o sintoma ou sinal-guia retrata um tipo especial de achado semiológico – o “fio condutor” – que, em inúmeras eventualidades , pode ser a pista clínica necessária para a realização do reconhecimento diagnóstico de uma moléstia, ou de uma síndrome; o sintoma ou sinal-típico (antes: patognomônico) por si só, tem o valor propedêutico de esclarecer o diagnóstico convincentemente. * * * ANAMNESE História da Doença Atual: Desenvolver toda a história das queixas atuais do paciente, contando cronologicamente os fatos, desde o início do processo mórbido até o momento do atendimento. Relacionar todas as características dos sinais e sintomas referidos tendo como base o “Decálogo da Dor”. Usar sempre os termos técnicos adequados, exceto nos casos em que a forma empregada pelo paciente seja peculiar, quando será colocado entre aspas e seguidos de “SIC” (que em latim significa “assim”) entre parênteses. * * * ANAMNESE Todos os diagnósticos relatados pelo paciente devem ser expressos entre aspas. “Decálogo da dor”: Localização, irradiação, intensidade, Caráter, duração, evolução, Relação à funções fisiológicas, Sinais e sintomas concomitantes, Fatores desencadeantes ou agravantes e que aliviam Tratamentos realizados. * * * ANAMNESE Sinais e sintomas cardinais em morbidades cardiovasculares: Dispnéia, Dor torácica ou desconforto, Palpitação, Síncope, Edema, Tosse, Cianose. * * * ANAMNESE Outros Sinais e Sintomas relacionados à Morbidades Cardiovasculares: Fadiga, Cefaléia, Distúrbios do equilíbrio, Rouquidão, soluços, Calafrios, hipertermia, Hábito urinário: Noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria, Claudicação, Fenômeno de Raynaud, Ingesta alimentar: apetência e orexia. * * * ANAMNESE Dispnéia: Sensação desconfortável do ato de respirar. Totalmente subjetiva quando não se traduz em sinais clínicos inequívocos de sua presença. Facilmente identificável quando objetivamente acompanha-se de sinais clínicos evidentes de sofrimento respiratório: alteração do ritmo, freqüência e tipo respiratórios; presença de tiragem, batimento de asas do nariz, abaulamentos expiratórios e retrações inspiratórias; cianose, sibilância ou ronqueira; sensação de morte iminente. * * * ANAMNESE Classificação da Dispnéia segundo intensidade dos fatores desencadeadores e sua evolução: Grandes Esforços: Correr, subir vários lances de escada; Médios Esforços: Andar apressadamente no plano, subir um lance de escada; Pequenos Esforços: Banhar-se, caminhar pequenas distâncias no plano; Mínimos Esforços: Falar, pentear-se * * * DISPNÉIA - CLASSIFICAÇÃO DA NYHA I – ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CONFORTÁVEIS EM REPOUSO III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS. ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CONFORTÁVEIS EM REPOUSO IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO * * * ANAMNESE A atividade causava dispnéia anteriormente ? Classificação quanto ao tipo de Dispnéia: Dispnéia Paroxística Noturna: Decúbito por algumas horas (média 2 a 5), redução da estase venosa, reabsorção do líquido para o espaço intravascular, aumento da volemia e da pressão venosa, congestão venocapilar pulmonar; * * * ANAMNESE Dispnéia de Decúbito: Ortopnéia: repouso com cabeceira elevada, ou sentado utilizando a musculatura acessória, Trepopnéia: capacidade de respirar melhor quando em determinada posição, ex.: pericardite; Dispnéia em Repouso: Evolução insatisfatória do quadro anterior * * * Dispnéia da Insuficiência Ventricular Esquerda: Fisiopatologia: (progressiva: semanas ou meses) Hipertensão do ventrículo e átrio esquerdos, Hipertensão da circulação venocapilar pulmonar, Congestão da vasculatura pulmonar, Transudação para o interstício e alvéolos pulmonares, Estímulo dos receptores de estiramento (pulmão), Condução pelas fibras aferentes vagais, Excitação do centro respiratório no tronco cerebral, Aumento da freqüência respiratória (Reflexo de Hering-Breuer) * * * Dispnéia da Insuficiência Ventricular Esquerda: Fatores coadjuvantes: Estrutura osteomuscular torácica: expansibilidade Congestão pulmonar: expansibilidade Congestão brônquica: calibre e exsudação com sibilância (principalmente expiratória), Congestão intersticial: espessamento com diminuição da troca gasosa, se crônica há proliferação do tecido conjuntivo local, Congestão alveolar: edema pulmonar com piora da oxigenação. * * * Dispnéia da Insuficiência Ventricular Esquerda: Fatores confundidores (e coadjuvantes extrínsecos): Obesidade, Gestação, Incapacidade motora (sedentarismo), Derrame pleural, Miopatias, Doenças pulmonares: expectoração espessa, alteração de diâmetros torácicos, diminuição de murmúrio vesicular, ruídos adventícios * * * Dispnéia da Insuficiência Ventricular Esquerda: Aguda: Infarto agudo do miocárdio, Taquiarritmias, Crise hipertensiva, Diagnóstico diferencial: Pneumotórax espontâneo: dispnéia, dor pleurítica, ausência de murmúrio vesicular, timpanismo em hemitórax; Embolia pulmonar: dispnéia, dor pleurítica, hemoptise, tosse, sibilância. Dispnéia psicogênica * * * Dispnéia da Insuficiência Ventricular Esquerda: Dispnéia de Cheyne-Stokes: Ritmo respiratório ondulante com período de apnéia quando da diminuição da amplitude respiratória: Cardiopatia isquêmica ou hipertensiva crônica com grave disfunção ventricular esquerda, Idosos com comprometimento circulatório de tronco cerebral, Uremia, AVC ou AIT Idosos e RN sadios. Fisiopatologia: Centro respiratório hipoexcitável, estimulado pela hipercapnia e acidose. * * * Dor Torácica: Origem cardiovascular: Angina pectoris e Infarto agudo do miocárdio Pericardites inflamatórias Dissecção de aorta Prolapso de válvula mitral Miocardite Hipertensão pulmonar Origem não-cardíaca: Parede torácica Trato digestivo Pulmão e mediastino Psicogênica * * * Dor Torácica: * * * Dor Torácica por Cardiopatia Isquêmica: Desequilíbrio entre oferta e demanda de O2, Hipóxia celular e metabolismo anaeróbico Estímulo de fibras sensitivas nociceptoras: da adventícia das coronárias e do tecido miocárdico. Causas: Aterosclerose Coronariana Espasmo Coronariano Trombose Coronariana Alterações da Microcirculação Cardiomiopatia Hipertrófica * * * Dor Torácica por Cardiopatia Isquêmica: Características clássicas: Urente ou constrictiva Precordial com irradiação para face medial de MSE e 4º e 5º quirodáctilos. Outras localizações: Retrosternal Epigástrio Região interescapular Região cervical anterior Fúrcula esternal Mandíbula, dentes Ombros, cotovelos. * * * Dor Torácica por Cardiopatia Isquêmica: * * * * * * Dor Torácica por Cardiopatia Isquêmica: Intensidade: Leve Moderada Intensa Duração: Fugaz Repouso (ou nitrato) alivia em 3 a 4 minutos Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura mais de vinte minutos, acompanha-se de sudorese fria profusa, náusea ou vômito, mesmo que em localizações atípicas. * * * Dor Torácica por Pericardite Causa: Atrito pericárdico (flogose) Distensão do pericárdio parietal Características: Pode assemelhar-se aos processos isquêmicos (e irradiar-se para ombros) Geralmente contínua: horas ou dias Aumenta com a inspiração, decúbito dorsal Diminui com flexão torácica ou posição de prece maometana Geralmente não se acompanha de náuseas, vômitos ou sudorese. * * * Dor Torácica por Aneurisma Dissecante da Aorta: Causa: Estimulação das fibras sensitivas da adventícia, por Distensão e separação das suas camadas, pela Penetração do sangue após laceração da parede interna. Características: Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos, Geralmente súbita, lancinante. Irradia-se para pescoço, ombros, membros superiores, dorso e região lombar (aorta ascendente). Pode acompanhar-se de sudorese fria, náuseas, vômitos, diferença de pulsos, sopro de insuficiência. * * * Dor Torácica por Miocardites: Causa: Mecanismo ainda não bem estabelecido. Por arterite coronária e vaso-espasmo (?). Características: Pode ser semelhante à dos processos isquêmicos, Geralmente no hemitórax E, Caráter variável: dor e desconforto atípico, Sem padrão definido de agravos e alívio, Deve ser considerada em pacientes jovens com quadro agudo de insuficiência cardíaca ou típico de IAM. * * * * * * Dor Torácica não-cardíaca: Parede Torácica: Osteocondrite (Síndrome de Tietze) Distensão e inflamação muscular Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia) Herpes-zoster Fratura de costela ou outro. Doença de Mondor (Flebite) * * * Dor Torácica não-cardíaca: * * * Dor Torácica não-cardíaca: Aparelho Digestivo: Esôfago: Hérnia hiatal, espasmo, esofagite refluxo, laceração (Síndrome de Mallory-Weiss). Neoplasia de esôfago, estômago, cólon. Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite. Doença péptica, pancreatite. * * * Dor Torácica não-cardíaca: * * * Dor Torácica não-cardíaca: Pulmão e Mediastino: Pneumotórax Embolia e infarto pulmonar Pneumonia Hipertensão pulmonar Neoplasias Mediastinite Pneumomediastino * * * Dor Torácica não-cardíaca: * * * Dor Torácica não-cardíaca PNEUMONIA * * * Dor Torácica não-cardíaca Psicogênicas: Depressão x Ansiedade Síndrome do pânico Psicose de origem cardíaca. * * * Dor Torácica não-cardíaca Dor Torácica de Origem Parietal: Em geral é superficial, bem localizada, com hiperestesia à palpação, ocorre mesmo em repouso, mas pode ser precipitada ou exacerbada por movimentos do tronco ou dos membros superiores, inspiração profunda ou tosse e aliviada com repouso ou posição antálgica. * * * Dor Torácica não-cardíaca DOR DE ORIGEM PARIETAL: HÉRNIA DE DISCO * * * Dor Torácica não-cardíaca Dor Torácica Tipo Pleurítica: Em geral é superficial, Quase sempre bem localizada e metamérica, Sem hiperestesia à palpação, Precipitada ou exacerbada pela inspiração e Aliviada pela expiração; Não relacionada com movimentos do tronco ou dos membros superiores; Os movimentos respiratórios podem estar voluntariamente diminuídos no hemitórax afetado. * * * Dor torácica não-cardíaca Dor torácica de origem visceral: Em geral é profunda, interiorizada, mal definida, caracteristicamente localizada na região retroesternal, mas pode ser referida em outros locais (até mesmo extra-torácica); freqüentemente irradia-se e acompanha-se de manifestações de reação do sistema nervoso autônomo (sudorese fria, náuseas, vômitos). O estímulo mais importante é o exercício funcional do local comprometido. Ex.: alimentação para o esôfago, ingestão de gordura para a vesícula, etc. * * * Dor torácica não-cardíaca Dor torácica de origem psicogênica: Em geral reúne características mescladas das três anteriores, em indivíduo visivelmente ansioso ou deprimido; freqüentemente mal definida, de localização inframamária, sem relação precisa com esforço (mas com freqüência minutos ou horas após atividade física), duração variável e acompanhada de palpitações, parestesias, dispnéia suspirosa e astenia. * * * * * * * * * Palpitações: É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos. Características de Início e Término: Abruptos: ex. TPSV - Taquicardias paroxísticas supraventriculares, Taquicardias ventriculares – TV, fibrilação atrial paroxística – FAP, Extra-sístoles - ES. Gradual: ex. Taquicardias sinusais – TS. Cronologia: Idade de Início: ex. na infância (TPSV), na adolescência (TPSV, TV da síndrome do QT longo congênito * * * Palpitações: Freqüência dos episódios: Eventual ou freqüente. Qualidade: Acelerada: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter atrial, taquicardia atrial com bloqueio AV variável) Lenta: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal), ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta). * * * Palpitações: Relação com esforço físico: Leve, moderado ou grande. Ex.: jovem com síndrome do QT longo: TVP Duração de cada episódio: Fugaz (ex.: somente extrassistolia), mantida Manifestações associadas: Precordialgia (cardiopatia isquêmica), dispnéia (insuficiência cardíaca), tontura, desmaio, síncope (baixo débito). * * * Palpitações: Mecanismos: Redução do limiar de percepção, com conseqüente aumento da conscientização dos batimentos cardíacos: ansiedade (comum em repouso); Anormalidade do ritmo e da freqüência cardíaca por: mecanismos compensatórios normais (exercício físico, emoções), morbidades cardíacas (prolapso de válvula mitral, isquemia miocárdica, etc.), morbidades extra-cardíacas (hipertireoidismo, excesso de cafeína, tabagismo, medicamentos, anemia). * * * * * * Síncope: Definição: Perda súbita da consciência com perda do tônus postural e recuperação espontânea após alguns minutos. Mecanismo da síncope de origem cardiovascular: Perfusão momentaneamente inadequada do tecido cerebral, durante a redução rápida do débito cardíaco ou da resistência periférica. Diagnóstico etiológico: É orientado pelos sintomas concomitantes. * * * Síncope: Causas cardíacas, exemplos: Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV; Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP; Cardiopatia isquêmica: infarto agudo do miocárdio; Cardiopatia orovalvular: estenose aórtica; Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; Defeitos de marca-passos; Hipertensão pulmonar primária; Pericardiopatias: tamponamento; Cardiopatias congênitas; Mixoma atrial; Trombose de prótese valvar cardíaca * * * Síncope: Causas Extracardíacas, exemplos: Hipotensão Postural; Reação Vasovagal; Tromboembolia Pulmonar; Disautonomias Neurovegetativas; Hemorragia Subaracnóide; Trombose Carotídea; Hipoglicemia; Hiperventilação / Síndrome do Pânico / Histeria. * * * Edema: É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam as trocas vásculo-tissulares de líquido, com predomínio da filtração sobre a reabsorção. Origem cardíaca – disfunção ventricular: Esquerda: baixo débito com redução da taxa de filtração glomerular, estímulo do sistema renina-angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água; Direita: baixo débito leva a aumento da pressão venosa periférica. * * * Edema: Características Clínicas: Insuficiência Ventricular Esquerda: predominam os sinais e sintomas respiratórios, com progressiva dispnéia, estertores crepitantes de bases pulmonares, derrame pleural iniciando à direita; Insuficiência Ventricular Direita: predominam os sinais e sintomas periféricos com edema de membros inferiores postural vespertino que ascende progressivamente e torna-se diuturno. * * * Tosse: Características Clínicas: Conseqüente à congestão pulmonar, geralmente é seca, expectoração clara, branca ou rósea, espumosa surge com agravamento do quadro, Eventualmente com expectoração hemoptóica. Se conseqüente à arritmias, aneurisma de arco aórtico, também é seca. * * * Cianose: Características Clínicas: Conseqüente à saturação arterial de oxigênio inferior à 85%, o que corresponde a concentração de hemoglobina reduzida nos capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto). Origem central: dessaturação do sangue arterial, anormalidades estruturais ou de quantidade da hemoglobina. Origem periférica: saturação arterial normal, fluxo sangüíneo local diminuído. * * * Outros Sintomas Fadiga: Cansaço Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio baixos). Rouquidão: Compressão do nervo laríngeo recorrente. Por grande aneurisma de arco aórtico, dilatação de artéria pulmonar, ou grande dilatação de átrio esquerdo (síndrome de Ortner). * * * Outros Sintomas Claudicação: Dor isquêmica em membros inferiores com atividade muscular, Alivia com o repouso Decorre da má perfusão tecidual ou alterações eletrolíticas (potássio, cálcio, magnésio baixos). Síndrome ou Fenômeno de Raynaud: Precipitada pelo frio nas extremidades e Acompanhada de alterações da motricidade vascular. Hemoptise: Infarto pulmonar, estenose mitral e outras. Escarro rosado: edema agudo de pulmão * * * Outros Sintomas Náuseas: Relacionada a infarto diafragmático, ou Complicações com medicações ex: digoxina Calafrios e febre: Endocardite bacteriana: calafrios Febre reumática, IAM, pericardite, miocardite: febre. Alteração do hábito urinário: Noctúria Soluço: Sinal precoce de IAM diafragmático
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