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Resumo - história medieval - aula 2

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HISTÓRIA MEDIEVAL - AULA 2
1- Após a dissolução do Império Romano do Ocidente no séc.V, um dos reinos que se forma na Europa ocidental é o reino franco.
2- A primeira dinastia dos francos é a dinastia merovíngia.
3- Clóvis, primeiro rei da dinastia merovíngia, era pagão e se converteu ao cristianismo pela vertente do bispo (ou papa) de Roma, estabelecendo uma aliança.
4- Em meados do séc.VIII, uma nova dinastia se impõe no reino franco, a dinastia carolíngia.
5- O principal expoente da dinastia carolíngia é Carlos Magno que reina de 768 a 814.
6- Carlos Magno lidera a enorme expansão territorial do reino e renova a aliança com o papa de Roma, sendo coroado imperador.
7- Nesse período, ocorre uma importante transformação cultural, no âmbito deste novo império, denominada "Renascimento Carolíngio".
8- Até então, o Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino) era o único império cristão. A formação de um novo império cristão (o Império Carolíngio) aliando a Roma cria tensões com o Império Bizantino, sediado em Constantinopla.
9- Paralelamente, no Oriente, a nova religião criada por Maomé no séc.VII se expande, contribuindo para a formação do Império Islâmico.
EXERCÍCIOS
1 - Identifique a natureza da aliança entre o bispo de Roma (papa) e o Império Carolíngio.
	O Império Carolíngio foi formado na região da Gália. O Reino Franco garantiu sua estabilidade por meio de alianças com a Igreja Católica e assumiu uma posição hegemônica entre os reinos germânicos. Alguns historiadores apontam Clóvis como o primeiro grande rei dos francos, que se converteu ao Cristianismo em 496 d.c.
	A conversão de Clóvis para o cristianismo significou a união da igreja com o novo reino que se formava. A partir deste ato simbólico de conversão, todos os reis francos, após Clóvis foram considerados protetores do catolicismo e representantes dessa união do poder espiritual (Igreja) com o poder temporal (Estado).
	No ano de 800, Carlos Magno foi coroado imperador pelo Papa Leão III (foi o primeiro imperador após a queda do Império Romano), fato que gerou uma unidade política na Europa. Depois de muito tempo voltava a existir uma centralização do poder.
	No século IX, graças à aliança com o imperador carolíngio, o papa começa a exercer um papel considerado nos negócios ocidentais. Nisso ele se beneficia da possessão do “Patrimônio de São Pedro”, concedido e legitimado pelos soberanos carolíngios. Talvez resida nisso o significado maior do Império Carolíngio: uma primeira afirmação do papado e, mais amplamente a Igreja Ocidental.
2- Identifique as principais características do Renascimento Carolíngio.
	Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio (séculos XVIII ao IX), é o nome dado à ideia de um renascimento da literatura e das artes liberais que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
	No final do século VIII Carlos Magno conseguira reunir grande parte da Europa sob seu domínio. Para unificar e fortalecer o seu império, decidiu executar uma reforma na educação.
	É no domínio do pensamento, o livro e da liturgia que o renascimento carolíngio conhece seus sucessos mais duradouros. Seu centro é a corte de Carlos Magno e, depois, de seu filho Luis, o Piedoso, para onde convergem os grandes letrados que se põem a serviço do Imperador e que continuam a servi-lo quando recebem um importante cargo eclesiástico.
	De fato o objetivo principal dos letrados carolíngios é de ler e difundir os textos fundamentais do cristianismo.
	Na época eles primavam por uma melhor caligrafia, até mesmo fazendo as primeiras separações das palavras, graças a um sistema de pontuação, ao contrário do sistema antigo. O conhecimento das regras do latim foi uma das características desse renascimento.
COMENTÁRIOS
	O Império Carolíngio foi formado na região da Gália. O Reino Franco garantiu sua estabilidade por meio de alianças com a Igreja Católica e assumiu uma posição hegemônica entre os reinos germânicos. Alguns historiadores apontam Clóvis como o primeiro grande rei dos francos, que se converteu ao Cristianismo em 496 d.c.
	A conversão de Clóvis para o cristianismo significou a união da igreja com o novo reino que se formava. A partir deste ato simbólico de conversão, todos os reis francos, após Clóvis foram considerados protetores do catolicismo e representantes dessa união do poder espiritual (Igreja) com o poder temporal (Estado).
	Após a morte de Clóvis, em 511 d.c., o Reino Franco foi dividido entre seus herdeiros, o que enfraqueceu a dinastia merovíngia. O rei passou a ser uma figura representativa, pois quem mandava era o majordomus (prefeito do palácio). Carlos Martel (686-741) foi o majordomus que teve o maior destaque.
	No ano de 800, Carlos Magno foi coroado imperador pelo Papa Leão III (foi o primeiro imperador após a queda do Império Romano), fato que gerou uma unidade política na Europa. Depois de muito tempo voltava a existir uma centralização do poder.
	Com o Tratado de Verdun, em 843, ocorreu uma divisão geopolítica. Inevitavelmente, a divisão levou ao enfraquecimento do império, que contava com as invasões constantes de muçulmanos.
** É conhecido pelo nome de Tratado de Verdun o acordo celebrado em 843, nesta cidade do nordeste da França, pelos três netos do imperador Carlos Magno (Carlos, o Calvo, Luís, o Germânico e Lotário) e que acabou com a Guerra Civil Carolíngia, que se estendia há três anos. O tratado teve ainda como consequência a desintegração do Império Carolíngio, e ao mesmo tempo serviu de ponto de partida para a gradual constituição das modernas nações alemã e francesa. 
	Após o enfraquecimento do Império, em 1504 a Igreja dividiu-se em duas, em um movimento que ficou conhecido como Cisma do Oriente: No Ocidente, a Igreja Católica Apostólica Romana; no Oriente, a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. Tal separação ocorreu por vários fatores: a animosidade entre o papa de Roma e o patriarca de Constantinopla; o caráter sagrado do imperador Bizantino, que praticava o cesaropapismo e não se subordinava ao papa.

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