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ANATOMIA RESPIRATÓRIA

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1 
ANATOMIA RESPIRATÓRIA 
 O ato respiratório é vital para o ser humano. Graças a ele o O2 alcança os tecidos 
orgânicos e o CO2 se elimina do organismo. 
 I) TÓRAX: 
- Vértebras dorsais ou torácicas, arcos costais, esterno, cartilagens, músculos e 
ligamentos. 
A) ARCOS COSTAIS: 12 pares de costelas; 7 primeiros pares ( as verdadeiras – se 
articulam diretamente com o esterno); 3 pares seguintes ( as falsas – se articulam 
indiretamente com o esterno); 2 últimos pares ( as flutuantes – se articulam apenas 
com a coluna dorsal, pois suas extremidades anteriores não se prendem ao esterno). 
B) COLUNA: 12 vértebras; 4 curvaturas ( cervical, torácica, lombar e 
sacrococcigiana). A forma e a posição da coluna vertebral como um todo, bem como a 
integridade das vértebras e das articulações torácicas são da maior importância para 
manter a orientação adequada das costelas e seus eixos. 
C) MÚSCULOS: 
* Da inspiração 
DIAFRAGMA  músculo inspiratório mais importante; forma de cúpula; inserção em 3 
pontos: 1- anterior, processo xifóide (esterno); 2- lateral, 7ª a 12ª arco costal; 3- 
posterior, L1 a L3. É inervado pelos 3º, 4º e 5º segmentos cervicais da medula através 
do nervo frênico. Se contrai na inspiração, empurra as vísceras para baixo e para 
frente. Garante 50 a 60% da ventilação. 
INTERCOSTAIS; ESCALENOS; ESTERNOCLEIDOMASTOIDEU; GRANDE 
PEITORAL; TORACOESCAPULARES; outros. 
 
➢ A função primordial do pulmão é a troca gasosa. 
 
 
 2 
• VIAS AÉREAS: 
- constituem em uma série de tubos ramificados que se tornam mais estreitos, 
mais curtos e mais numerosos à medida que eles penetram mais no pulmão. 
 Vias Aéreas Superiores: fossas nasais, nasofaringe, orofaringe, laringe e parte 
superior da traquéia. Funções: 
• condução de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
• aquecimento ou resfriamento do ar inspirado de modo a que este chegue aos 
alvéolos com uma temperatura em torno de 37ºC; 
• umidificação do ar inspirado; 
• filtração do ar inspirado; 
• mecanismo de defesa ou de limpeza através do epitélio ciliado, da secreção 
mucosa e da grande rede de drenagem linfática. 
 Vias Aéreas Inferiores: parte inferior da traquéia, brônquios principais direito 
e esquerdo, brônquios lobares, brônquios segmentares, bronquíolos terminais, 
bronquílos respiratórios, alvéolos. 
 
 ÁRVORE BRÔNQUICA: quando a traquéia se bifurca ( Carina), dá origem aos 
brônquios principais D e E que vão até os hilos correspondentes. O BPD é mais 
curto, mais calibroso e mais verticalizado que o esquerdo. O BPD dá origem ao 
brônquio do lobo superior, este se divide em 3 brônquios segmentares: apical, 
posterolateral e anterolateral. O BPD continua seu trajeto e toma a designação de 
brônquio intermediário, que logo se divide em: brônquio do lobo médio e brônquio do 
lobo inferior. O brônquio do lobo médio se divide em 2 brônquios segmentares: 
lateral e anterior. O brônquio do lobo inferior dá origem a 5 brônquios 
segmentares: dorsal (apical do lobo inferior), cardíaco, basal anterior, basal médio 
( ou lateral) e basal posterior. 
 
 
 3 
 
O BPE, mais longo, mais horizontalizado e menos calibroso, se divide inicialmente 
em: brônquio do lobo superior e brônquio do lobo inferior. O brônquio do lobo superior 
se bifurca em ramo ascendente, que se bifurca em 2 ramos segmentares: 
apicoposterior e anterolateral; e ramo descendente, que se bifurca em 2 brônquios 
segmentares: superior e inferior. O brônquio do lobo inferior se divide, como à 
direita, com a diferença de que não existe o brônquio segmentar cardíaco. 
* A traquéia se divide em BP; cada BP se divide em brônquios lobares, estes em 
brônquios segmentares; cada brônquio segmentar em bronquíolos terminais. Até aqui: 
Vias Aéreas de Condução – não contêm alvéolos e, por isso, não participam das trocas 
gasosas – correspondem ao espaço morto anatômico ( volume aproximado, no adulto: 
150 ml). 
 4 
 
A árvore brônquica, continuando em suas divisões e subdivisões, chega aos dúctulos 
alveolares, que são inteiramente forrados de alvéolos – constituindo a Zona 
Respiratória. 
 
 5 
• Cada célula ciliada da mucosa traqueobrônquica até o bronquíolo terminal 
contém cerca de 270 cílios. Eles dão 20 batidas por segundo ou 1.200 por 
minuto. Fazem um movimento lento para trás e um rápido para frente em cada 
batida. Com esse movimento os cílios deslocam o “ tapete rolante” (de muco 
espesso) em direção à laringe e à faringe. 
 
 
 
• Entre alvéolos e bronquíolos há comunicação através dos canais de Lambert e 
poros de Kohn. 
 6 
 
• Células alveolares: 2 tipos fundamentais – pneumócito I e o pneumócito II, que 
são maiores, e secretam uma substância tensiolítica (surfactante) que forma 
dentro dos alvéolos uma película muito fina. 
• Surfactante: lipoproteína complexa; esta película se renova sempre; graças à 
ele, que baixa a tensão superficial dentro dos alvéolos; isso contribui para 
diminuir o esforço da musculatura respiratória; evita o colabamento alveolar. 
• Para que haja equilíbrio mecânico dentro do parênquima pulmonar, várias forças 
entram em jogo através da membrana alveolocapilar: tensão dos alvéolos, 
pressão hidrostática do plasma, pressão coloidosmótica do plasma e ação do 
surfactante. 
 7 
 
• Os pulmões são irrigados por dupla circulação: as artérias brônquicas e a 
artéria pulmonar. 
• PLEURA: membrana serosa contínua; a pleura possui um folheto parietal, que 
forra por dentro a parede de cada hemitórax, e o folheto visceral, que recobre 
a superfície externa de cada pulmão e também as superfícies das fissuras 
interlobares. A cavidade pleural é apenas um espaço virtual, tendo neste espaço 
somente pequena quantidade de líquido que apenas serve de lubrificante para 
que os folhetos deslizem um sobre o outro durante os ciclos respiratórios. Em 
pessoas normais o líquido pleural se forma na pleura parietal e se absorve na 
pleura visceral. Este líquido contém baixo teor de proteínas. A pressão da 
cavidade pleural é subatmosférica durante todo o ciclo respiratório. A pressão 
varia em diferentes áreas da cavidade pleural, podendo chegar a uma diferença 
de 5 cm3 de H2O entre o ápice e a base pulmonares. 
• CONTROLE DA RESPIRAÇÃO: a respiração do homem obedece a dois 
comandos: nervoso e químico. 
• Comando nervoso: a ritmicidade respiratória está sob o controle de células que 
pertencem à formação reticular do bulbo e de células dos centros pneumotáxico 
 8 
e apnêustico. O centro respiratório bulbar possui componentes inspiratórios e 
expiratórios ( em harmonia). Impulso do centro inspiratório músculos da 
inspiração. Quando os pulmões se distendem, surgem impulsos aferentes que, 
partindo dos alvéolos, chegam ao centro bulbar expiratório, inibindo o centro 
inspiratório. Isto é o que se denomina reflexo de Hering-Breuer. 
• Comando químico: a PCO2 e as variações de concentração hidrogênio-iôntica são 
fatores que atuam diretamente sobre o centro respiratório. Este reage de 
imediato a pequenas elevações da PCO2 ou de íons H+, produzindo aumento do 
VC e da ventilação alveolar, e depois aumento da FR; 
 
 FUNÇÃO RESPIRATÓRIA: é preciso ter boa ventilação dos alvéolos, 
distribuição equilibrada do ar alveolar e do sangue perialveolar, condições normais 
para difusão dos gases através da membrana alveolocapilar e normalidade 
sangüínea para transporte dos gases aos tecidos. 
A) VENTILAÇÃO: ar atmosférico só penetra nos pulmões se houver um gradiente 
de pressão entre a atmosfera e o alvéolo. Para haver respiração normal, os 
músculos inspiratórios fazem aumentar os diâmetros do fole torácico; a 
ampliação torácica criauma pressão subatmosférica intrapleural, e esta atrai o 
pulmão, distendendo-o. 
B) DISTRIBUIÇÃO: o ar que entra nos pulmões precisa ser bem distribuído e 
estar equilibrado com a perfusão perialveolar. Se houver, alvéolos bem 
ventilados e mal perfundidos, ocorre aumento do espaço morto ( efeito espaço 
morto); se, os alvéolos forem mal ventilados e bem perfundidos, ocorre um 
curto-circuito, isto é, o sangue passa no capilar perialveolar sem que haja 
suficiente oxigenação ( shunt). 
 9 
C) DIFUSÃO: a passagem de um gás através da membrana alveolocapilar é 
diretamente proporcional à área e inversamente proporcional à espessura da 
membrana a ser atravessada. 
 
D) TRANSPORTE DE O2 AOS TECIDOS: o homem em repouso consome cerca de 
250 ml O2/minuto. O sangue tem hemoglobina (Hb), que capta O2 65 vezes 
mais que o plasma. A Hb tem um limite de captação (saturação) de O2 na 
formação da oxihemoglobina (HbO2). Essa captação vai ocorrendo sob a 
variação da PO2. Há um ponto, chamado P50, que é a pressão parcial no sangue 
necessária para se obter 50% de saturação da Hb com O2, a 37ºC e num pH de 
7,4. A Hb captando O2 transporta-o, sob forma de HbO2, até os tecidos onde 
vai liberá-lo. A liberação do O2 da HbO2 nos tecidos depende dos fatores: 
- baixa do pH local; 
- elevação da temperatura local; 
- elevação da PaCo2 ( Efeito Bohr); 
- aumento do 2,3-difosfoglicerato (2,3-DPG), formado nas hemácias durante a 
glicólise anaeróbia. 
→ A desoxigenação do sangue aumenta-lhe a capacidade de captar e transportar o 
CO2 ( Efeito Haldane). 
 10 
 
 11 
 
 
RELAÇÕES DE VENTILAÇÃO-PERFUSÃO 
 A principal função do sistema respiratório é suprir os tecidos com O2 e eliminar 
o CO2 produzido por eles. ( função pulmonar normal e adequado transporte de 
gases pelo sangue). 
 Função pulmonar: ventilação, difusão e perfusão. 
➢ Ventilação: consiste na inspiração e na expiração de um determinado VC com uma 
determinada FR, que perfaz um volume minuto, com a finalidade de manter a 
composição o ar alveolar com concentrações de CO2 e de PO2 (quase) constantes, 
permitindo boa troca gasosa. 
➢ Difusão: passagem dos gases através da membrana alveolocapilar. 
• A FR e a profundidade da respiração são comandadas pelo centro respiratório 
que regula diretamente pelos níveis de CO2 e de pH do sangue, por estímulos 
eferentes pulmonares e de forma indireta pela hipoxemia. 
• A musculatura inspiratória deve vencer 2 tipos de resistência: a resistência das 
vias respiratórias ao fluxo de ar e a pressão elástica pulmonar. 
• O desequilíbrio entre a V/Q é responsável pela maioria das trocas gasosas 
defeituosas nas doenças pulmonares. 
• Hipoxemia: PO2 anormalmente baixa no sangue arterial. Existem 4 causas 
principais: 
- Hipoventilação; 
- Comprometimento da difusão; 
- Shunt ( ausência completa de ventilação de áreas que continuam a ser 
perfundidas); 
- Desigualdade de V/Q. 
 12 
 A hipoventilação alveolar generalizada é causa de hipoxemia e de hipercarbia, 
devido à diminuição de trocas gasosas em nível alveolar. Ocorre por causas 
obstrutivas, restritivas, por doença neuromuscular e por depressão do SNC. 
1) HIPOVENTILAÇÃO: 
*  Ventilação alveolar   PO2   PCO2. 
* A hipoventilação sempre reduz a PO2 alveolar e arterial exceto quando a pessoa 
respira uma mistura enriquecida em O2. Se a ventialção alveolar for subitamente 
aumentada (hiperventilação voluntária), podem ser necessários vários minutos para 
a PO2 e a PCO2 alveolares assumirem os seus valores em estado constante. 
2) COMPROMETIMENTO DA DIFUSÃO: A diferença pode tornar-se maior 
quando uma mistura pobre de O2 é inspirada ou a barreira sangue-gás é espessada. 
3) RELAÇÃO V/Q: Acontece se a ventilação e o fluxo sangüíneo forem 
desequilibrados em várias regiões do pulmão, resultando num comprometimento de 
ambas as transferências de O2 e de CO2. 
 
• Hipercarbia: os valores normais da PaCO2 são de 35 a 45 mmHg. O transporte 
de CO2 pelo sangue se faz de 3 modos: 
- 5% são transportados dissolvidos no plasma (PaCO2); 
- 25% são transportados ligados à Hb, como carbohemoglobina; 
- 70% são transportados como bicarbonato pelo plasma; 
 A hipoventilação, elevando a PaCo2, produz acidose respiratória compensada ou 
não, conforme os valores do bicarbonato plasmático (HCO3). A hiperventilação 
diminuindo a PaCO2 é causa de alcalose respiratória, compensada ou não. 
 
 
 
 
 13 
 
 
 
EXAME RADIOLÓGICO DO TÓRAX 
• Aspectos técnicos importantes: posição do paciente, penetração utilizada e 
inspiração. 
• Penetração ideal para pulmão: não devem ser visualizados os espaços 
intervertebrais. 
• Análise Regional: parede torácica, cavidade pleural, diafragma, mediastino, hilo 
pulmonar e parênquima pulmonar. 
• Parede Torácica: pele e tecido subcutâneo, partes moles e arcos costais; 
• Cavidade Pleural: cavidade virtual; quando qualquer processo patológico incide 
sobre a mesma, vemos que o espaço pleural é dotado de grande capacidade. 
Observação dos ângulos costofrênicos ( devem ser agudos). 
• Diafragma: o hemidiafragma direito é mais alto do que o esquerdo; 
• Mediastino: os aspectos e os contornos do mediastino ficam nitidamente 
alterados quando este é sede de processos patológicos. 
• Hilopulmonar: constituído por várias estruturas – artéria pulmonar, veias 
pulmonares – radiologicamente apenas a parte circulatória é visualizável em 
condições ideais. 
• Parênquima Pulmonar: árvore brônquica, artéria pulmonar, espaços arejados 
(alvéolos), interstício. Aspecto radiológico: trama vascular sobre o campo 
escuro dos espaços arejados; a trama vascular radiológica normal não chega a 
atingir a margem pleural, ficando à distância de 1,5 a 1 cm da parede torácica. 
• CONDENSAÇÃO: resulta da soma de densidades que tendem a tornar a região 
mais branca do que as regiões adjacentes; 3 possibilidades: ocupação dos 
espaços arejados por material denso, sólido ou semi-sólido; afastamento dos 
espaços arejados por crescimento neoplásico e a superposição de estruturas 
densas extrapulmonares. As condensações podem ser homogêneas ( contínuas 
 14 
ou nodulares) e não-homogêneas ( na maioria das vezes decorrentes de reações 
inflamatórias). 
 
 
GASOMETRIA ARTERIAL 
1) pH: é uma medida de acidez de fácil mensuração em laboratório; valor normal 
varia de 7,35 a 7,45; o pH do sangue depende da concentração de 
bicarbonato plasmático (HCO3) e da pressão parcial de CO2 no sangue. Quando 
condições patológicas aumentam a concentração de H+, o pH diminui, o que se 
chama acidose; quando a concentração de H+ diminui, aumenta o pH (alcalose). 
Acionam-se mecanismos de compensação para corrigir o desvio de pH. Rim e 
pulmão são órgãos responsáveis pela manutenção dos níveis de HCO3 e de PCO2, 
respectivamente. A redução primária do bicarbonato ( adição de ácido ou perda 
de base), faz cair o pH – acidose metabólica primária. A compensação consiste 
na hiperventilação secundária com redução da PCO2. A adição de base ou a 
perda de ácido faz aumentar o pH – alcalose metabólica primária. A 
compensação se faria, pela hipoventilação secundária com aumento da PCO2. A 
hipoventilação primária causa o aumento da PCO2 e acidose respiratória 
primária. A compensação consiste no aumento secundário, pelo rim, dos níveis de 
bicarbonato. A hiperventilação primária produz a alcalose respiratória primária 
e a compensação ocorre pela diminuição, pelo rim, dos níveis de bicarbonato. 
2) PCO2: 35 a 45 mmHg; CO2 dissolvido no plasma. 
3) BR: bicarbonato real, também denominado de HCO3. Este bicarbonato, 
dissolvido no plasma, aumenta na alcalose metabólica primária ena compensação 
da acidose respiratória. Diminui na acidose metabólica primária e na 
compensação da alcalose respiratória. 
4) BP: bicarbonato padrão; 
 15 
5) BT: bases tampões (BB), são todas as bases do sangue: bicarbonato, fosfatos, 
Hb básica e proteínas básicas. Variam apenas nos processos metabólicos 
primários ou nas compensações metabólicas. 
6) DB: diferença de bases (BE). Toda vez que a DB estiver acima de 2,5 mEq/l, 
teremos alcalose metabólica primária ou compensação de acidose respiratória. 
Se estiver abaixo de -2,5, trata-se de acidose metabólica primária ou 
compensação de alcalose respiratória. 
7) PO2: depende da função pulmonar de troca de O2 e é fator determinante da 
saturação da Hb. A hipoxemia acentuada produz acidose metabólica por acúmulo 
de ácido lático e também estimula a hiperventilação. Varia de 80 a 100 mmHg. 
8) SO2: saturação da oxi-hemoglobina que depende principalmente da PO2. 
 4 resultados para interpretação da gasometria: pH, PCO2, DB (BE) e PO2. 
 Gasometria Normal: 
pH: 7,35 a 7,45 
PCO2: 35 a 45 mmHg 
BR (BA): 22 a 26 mEq/l 
BP (BS): 22 a 26 mEq/l 
BT (BB): 45 a 50 mEq/l 
DB ( BE): -2,5 a + 2,5 mEq/l 
PO2: 80 a 100 mmHg 
SO2: 95 a 100% 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
 
BRONQUITE AGUDA 
• Afecção inflamatória dos brônquios, mas atinge também a traquéia ( 
traqueobronquite). 
• Mais comum em crianças; incide mais durante as estações frias e chuvosas. 
• Causa primária mais freqüente é a infecção por vírus; a agressão iniciada em 
VAS pode alcançar traquéia e brônquios. Depois do vírus, a infecção bacteriana 
secundária tem papel importante. Também ser causada por inalação de 
substâncias irritantes. 
• Quadro Clínico: inicialmente – mal-estar, coriza, irritação e dor de garganta, 
cefaléia, mialgias, dor retrosternal, febre. Uns 2 dias depois – tosse seca, 
irritativa. Mais alguns dias – expectoração escassa, mucosa e viscosa, que passa 
depois a mucopurulenta

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