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Diário de Leitura - Da Fala para Escrita.

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Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas
Alex Junior Dos Santos Nardelli
1º Ano – Letras / Noturno
Diário de Leitura
Da fala para a escrita – Luiz Antônio Marcuschi.
Professora Dra. Lília Santos Abreu - Tardelli
São José do Rio Preto
2013
Ao analisar a capa do livro “Da fala para a escrita", a forma que o titulo foi escrito me chama atenção, principalmente pelo fato de que a letra "e" da palavra escrita vem em um nível maior que as outras letras, que remete ao meu entendimento uma importância maior da palavra no livro ou então que a escrita é mais importante que fala, pois no título a mesma vem com todas as letras no mesmo nível. 
Ao analisar apenas a capa especialmente o titulo, sem ler o conteúdo do livro, passa a decisão que o autor tem em relação à posição entre a fala e a escrita, pois ele escreve a palavra escrita com a letra inicial em um nível maior que as outras palavras.
A simplicidade da capa, não ornamentada, mostra que o livro é especialmente direcionado a um determinado grupo de pessoas, por que a sociedade em geral busca livros que os atraem tanto pelo o assunto quanto pela capa, quanto mais ornamentada, mais interessante o livro, o livro de Luiz Marcuschi passa uma visão didática, de orientação, um livro que explica uma teoria segundo a visão de um determinado pesquisador. 
De imediato, o livro no mesmo tempo que me agrada também não trás motivos para lê-lo por livre e espontânea vontade. Ele me agrada, pois trata de um assunto na área que eu estudo e não trás motivos para lê-lo, pois parece tratar de um assunto “didático”, e não uma ficção ou então um romance para ter devaneios perante a leitura. 
È um livro que eu leria poucas vezes, e também usaria apenas para consulta, para tirar alguma duvida ou então aprofundar meus conhecimentos em determinado assunto que o livro trata. 
Pelo Xerox, que é à base deste Diário de Leitura, a organização das linhas e o tamanho das palavras não me agradam, pois passam uma visão de muita coisa a ser lida, o que acaba me desanimando e desanimando também a maioria dos leitores. 
É interessante também que ao final de cada pagina o escritor coloca uma sucinta explicação de algumas palavras do texto, para melhor interpretação do leitor. Algumas palavras também aparecem em negrito durante o texto que pedi uma atenção maior de quem esta lendo.
O autor do livro tenta de forma simples explicar alguns assuntos ou então compará-los com outros, por meio de quadros, uma forma muito interessante e resumida de explicar ao leitor o assunto que ta sendo tratado. 
Os três gráficos das paginas trinta e oito, trinta e nove e quarenta em uma leitura superficial passa uma complexidade extrema para o entendimento, principalmente o da pagina quarenta.
Por curiosidade pesquisei sobre o Linguista Luiz Antônio Marcuschi deste modo segue abaixo sua Biografia.
Biografia.
Luiz Antonio Marcuschi é um lingüista brasileiro. Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, Brasil.
Biografia
Marcuschi possui graduação em Philosophisches Seminar Departamento de Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1968), doutorado em Letras pela Universitat Erlangen-Nurnberg (Friedrich-Alexander) (1976) e pós-doutorado pela Universitat Freiburg (Albert- Ludwigs) (1988).
Pesquisa Acadêmica
Marcuschi tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística. Atuando, principalmente, nos seguintes temas: Filosofia da Linguagem, Metodologia, Epistemologia, Lógica.
Obras Publicadas
Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido.
Da Fala para a Escrita: Atividades de Retextualização.
Produção textual, análise de gêneros e compreensão.
Quem é Quem Na Pesquisa Em Letras e Liguistica No Brasil. 
A Repetição Na Língua Falada: Formas e Funções.
Lingüística de Texto: O Que é e Como Se Faz.
Die Methode Des Beispiels - Die Sprachphilosophie Von L. Wittgenstein.
Linguagem e Classes Sociais.
Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Ant%C3%B4nio_Marcuschi
E ao pesquisar sobre sua biografia encontrei um resumo no blog Cultura de Travesseiro, que fala exatamente sobre o livro Oralidade e Letramento, do qual segue alguns trechos. 
“O autor e pesquisador Luiz Antônio Marcuschi, em seu texto “Oralidade e Letramento”, do livro “Da Fala Para a Escrita: Atividades de Retextualização”, diz ser impossível fazer relações entre fala e escrita e investigar oralidade e letramento sem considerar seus usos nos vários contextos da vida cotidiana. Mais do que uma simples mudança de perspectiva, o autor defende uma nova concepção de língua e de texto, vistos agora, como um conjunto de práticas sociais.
Adotando a posição de que lidamos hoje com práticas diferentes de letramento e oralidade, Marcuschi reforça que as variações e manifestações lingüísticas correntes são determinadas pelos usos que fazemos da língua e que, a partir dessa premissa, o objeto central de suas investigações será o que fazemos com a linguagem, ou seja, analisará as formas a serviço dos usos.
A escrita tornou-se um bem social indispensável, símbolo de educação, desenvolvimento e poder, alcançando um valor social superior à oralidade e servindo muitas vezes como forma de discriminação. A fala é adquirida naturalmente em contextos informais, no dia-a-dia, enquanto a escrita é adquirida formalmente, através da escola, e, talvez esse, reflete o autor, seja o caráter gerador de seu prestígio...
... Concluindo tais apresentações, Marcuschi esclarece que a língua, em boa medida, reflete a organização da sociedade e que a tradição filosófica de atribuir à cultura tudo o que não se dá naturalmente, está cada vez mais difícil de ser mantida, já que o que torna o ser humano especial são as suas diferenças. A fala jamais desaparecerá ou será substituída por uma tecnologia, reflete ainda o autor, pois faz parte da identidade humana e as variações devem ser estudadas, percebidas e analisadas dentro de um contexto de usos e não como teorias sistemáticas. “
Fonte: http://culturadetravesseiro.blogspot.com.br/2009/01/oralidade-e-letramento-luiz-antnio.html
Titulo do Capítulo
Oralidade e Letramento.
Oralidade - é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana.
 Antes do surgimento da escrita, todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente. A memória auditiva e visual eram os únicos recursos de que dispunham as culturas orais para o armazenamento e a transmissão do conhecimento às futuras gerações. 
Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Oralidade) 
Letramento - é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever.
 É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter se apropriado da escrita.
Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Letramento)
O titulo remete a idéia de que ao decorrer do capítulo irá ser discutida a forma com que o ser humano adquiriu a linguagem escrita através da oral ou vise versa. 
Subtítulo 1 – Oralidade e letramento como práticas sociais. 
Neste primeiro tema o subtítulo nos aborda a compreensão da oralidade e do letramento no cotidiano das pessoas.
No texto o autor aborda que a fala e a escrita são dois pontos que não podem analisados separadamente, por que as mesmas são usadas no cotidiano do ser humano e cada uma tem seu papel na vida das pessoas.
A idéia de Street com o “paradigma da autônima” que coloca a fala e a escrita como dois elementos contrários, de certa forma é algo que “caiu por terra”, pois, em minha opinião a fala e a escrita são dois pontos que andam juntos constantemente e são vulneráveis a mudanças por conta de uma ou de outra. Por que as pessoas evoluem ao passar dos anos e junto elas a sua fala também evolui e decorrente disso a escrita deve se aperfeiçoar aos novos modelos de linguagens. 
Exemplo: Com a descobertas de novas ciências vão existindo novos dialetos. 
Para afirmar o que eu mencionei o autor diz no texto “... pois o quedetermina a variação lingüística em todas as suas manifestações são os usos que fazemos da língua.”
O autor afirma que a escrita se tornou algo indispensável na vida cotidiana. Concordo com a opinião dele, mas creio que o que é indispensável ao ser humano é a forma de se comunicar, e uma das formas é se expressar não verbalmente, seja por letras, desenhos, foto etc. Tanto é que hoje em dia um dos principais meios de comunicação são os panfletos e outdoors. 
“... seria possível definir o homem como um ser que fala e não um ser que escreve”, com certeza, porém o autor diz que isso não significa que a oralidade seja superior à escrita, certamente, ambas tem a sua importância na vida das pessoas. Mas será que a população tem essa mesma visão? Por conta disso, eu fiz a seguinte pergunta para alguns amigos do meu Facebook: 
O que você acha mais importante para o ser humano, a fala ou a escrita? E por quê?
As respostas foram às seguintes. 
“ah acho que a escrita é algo incomparavel, dificil de explicar, mas a escrita é a evolução do homem, acho que a maneira mais sabia de expressão, enquanto a fala em muitas das vezes é indiferente em certos pontos.. meio dificil de explicar kk...”
“acho que a fala tem sido um pouco mais importante atualmente”
“os dois”
“fala” “pq é a melhor maneira de se comunica, de entende o que o outra esta querendo dizer..”
“Na minha opnião seria a fala, porque se você fala bem, você também irá escrever bem.“
“fala a comunicação é importante, ela é uma das mais desejadas competências do profissional atual. É fundamental, independentemente do cargo e do perfil, que o profissional saiba se comunicar e se relacionar bem, em qualquer contexto exemplo:apresentações em público
motivação de equipes
liderança
reuniões de negócios
contatos com clientes
vendas
entrevistas
negociações
palestras”
“A fala, pois com a fala a comunicação é mais direta, aliás, a fala como comunicação veio antes da escrita, ela começou com desenhos nas paredes das cavernas. Portanto a fala além de ser mais rápida e dinamica é mais simples do que a escrita.”
“Vixxs! Os doiis! Mais pra mim escolheria a fala, pqe com a fala todo conhecimento qe vc colocaria em um papel poderia ser dito, e as Palavras Tem um Grande Poder!”
“Na minha opinião,a fala. Porque podemos nos expressar melhor falando.. do que na escrita ,nem sempre todos entendem o que esta escritoo..”
“A fala, porque além da interpretação ser melhor e mais exata, a comunicação tem que ser "boa" em todos os sentidos, por exemplo: em uma entrevista de emprego, se você não tiver uma fala correta, um jeito certo de se expressar, é 90% de chances de não dar certo!”
Em minha pesquisa com dez pessoas, duas pessoas acham que as duas são importantes, um acha que a escrita é importante e sete acham que a fala é mais importante, em minha opinião, essa visão de que a escrita e a fala tem a mesma importância na vida das pessoas está apenas nos moldes de visão dos intelectuais e pessoas com uma visão aprofundada, pois uma grande maioria da população julga que uma ou outra se evidencia na vida do ser humano. 
Um dos motivos pelo qual as pessoas optaram pela fala, o autor também relata no texto , quando diz que a escrita não pode ser tida como representação da fala, por que a escrita não consegui reproduzir muitos fenômenos da oralidade. 
A Oralidade e escrita tem suas próprias características, mas que não são suficientes para que cada uma se torne um sistema lingüístico. 
Todos os povos têm ou tiveram suas origens difundidas através da oralidade, porém isso também não faz a oralidade ser superior a escrita, e sim que a oralidade tem uma importância cronológica superior a escrita, pois a forma de comunicar através de sons foi adquirida antes mesmo da comunicação escrita. 
Eu discordo quando o autor escreve que “... comunicações escritas ditas “síncronas”, ou seja, em tempo real pela internet,... Temos aqui um modo de comunicação com características típicas da oralidade e da escrita... é uma forma de nos relacionamos com a escrita, mas não propriamente uma nova forma de escrita.” No meu ponto de vista, no mundo globalizado em que vivemos as síncronas que seria essa comunicação virtual, já invadiu o dialeto dos jovens, tanto é que existe o “Internetês que é um neologismo  que designa a linguagem utilizada no meio virtual, em que "as palavras foram abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única expressão, duas ou no máximo cinco letras", onde há "um desmoronamento da pontuação e da acentuação", com uso restrito de caracteres e desrespeito às normas gramaticais.”
Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet%C3%AAs), 
Os jovens não estão mais separando o mundo virtual do mundo real, existem muitos jovens que usam expressões como “vc”, “pq” , “tdbm”, “obg”, “vlw” em provas , redações , cartas etc., isso é um exemplo de que essas síncronas estão se tornando uma forma de escrita pelos jovens que utilizam com freqüência os meios virtuais para se comunicar. 
Subtítulo 2 – Presença da oralidade e da escrita na sociedade.
Achei interessante o modo que ele deixa bem especificado que letramento é a pratica de se ensinar e aprender a ler e a escrever, e que alfabetização é a forma regular de se aprender a ler e a escreve, ou seja, para ser letrado o individuo basta estar envolvido com a fala e com a escrita em uma sociedade, por exemplo, já a alfabetização, o indivíduo precisa freqüentar uma escolar, se aprimorar na escolarização. 
Como já disse anteriormente a escrita é usada em contexto básicos da vida cotidiana, como trabalho, escola, diária, família etc., e também em contextos mais complexos como o dialeto das ciências biológicas que tem seu próprio vocabulário, como ciências humanas, exatas, grupos sociais, excepcionalmente em forma de gírias, que não deixa de ser uma escrita por que muitos grupos sociais se manifestam usando a escrita, porem com seu próprio dialeto, dentre outros. 
Trecho que explica o problema do uso do termo “iletrado”, ou seja, analfabeto. Por Tfouni(1988)
“Já Tfouni (1988, p. 16), em obra que foi uma das primeiras a não
só utilizar, mas também a definir o termo letramento, conceitua-o em
confronto com alfabetização, conceito que reafirma em obra posterior:
“Enquanto a alfabetização ocupa-se da aquisição da escrita por um
indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos
sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade”
“Assim, para Tfouni, letramento são as conseqüências sociais e
históricas da introdução da escrita em uma sociedade quando ela se
torna letrada...”
“...Conclui-se que Tfouni toma, para
conceituar letramento, o impacto social da escrita...”
Fonte: NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA.
(http://www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935)
Trecho que explica o problema do uso do termo “iletrado”, ou seja, analfabeto. Por Soares ( 1998) 
“No entanto, em pelo menos um aspecto da cognição, o raciocínio metalingüístico, a 
alfabetização parece causar uma mudança qualitativa na maneira de se processar a 
linguagem (GOMBERT, 2003).”
Fonte: Algumas considerações sobre o letramento e o desenvolvimento metalingüístico e suas implicações educacionais. (http://www.revispsi.uerj.br/v7n3/artigos/pdf/v7n3a10.pdf)
Neste trecho o autor afirma a importância da escrita e da leitura na vida cotidiana das pessoas citando vários exemplos corriqueiros. 
Que tipo de valorização se dá à escrita e à oralidade na vida diária? 
Toda valorização possível deve ser dada a escrita e a oralidade, por que são dois elementos decisivos na nossa convivência com as pessoas e o mundo. Mesmo sabendo que uma depende da outra e que uma não é melhor que a outra, a língua e a escrita é o mecanismo mais complexo teoricamente, e simples na pratica que os homens encontraram para se comunicar entre si. 
O autor relata que a escrita passou a receber um status bastante singular de um modo geral, e que para muitos era sinal de civilização e conhecimento. Por que emminha opinião uma coisa leva a outra, por exemplo, se você fala bem sinal que tem um bom conhecimento de mundo, se você escreve bem sinal que tem um bom conhecimento de vocabulário. Desta forma o homem passou a valorizar o vocabulário escrito, pois o auxilia tanto na escrita como na fala. Muitos fatores, como cargos políticos, ser evidenciado, levou o homem a enriquecer a escrita, pois tudo em questões de documentos, cartas, livros eram feitos a partir dela, por isso a vontade de buscá-la e a aperfeiçoá-la.
Subtítulo 3 – Oralidade versus letramento ou fala versus escrita? 
O autor novamente explica o que é oralidade, letramento, fala e escrita.
Um ponto que particularmente não me agrada é ficar repetindo as mesmas coisas, isso faz com que eu perca toda vontade de continuar lendo, por que eu vou pensar que no próximo capitulo, ou tema ele vai repetir tudo de novo. 
Apenas acrescenta o significado de “fala” que é a forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos na modalidade oral. 
Em oralidade o autor também menciona que o Brasil seria um povo de oralidade secundaria.
Oralidade Secundaria: “Ong /1982/(Op. cit.) procura identificar e descrever a oralidade primária e a secundária, distinguindo-as. Na oralidade primária, os falantes não eram afetados pela escrita ou pela impressão, que ainda não existiam; na oralidade secundária – típica das sociedades contemporâneas –, a efetivação da oralidade se dá paralelamente à efetivação da escrita e da impressão”
Fonte: ORALIDADE E A ESCRITA, E O LETRAMENTO EM SOCIEDADES DE ORALIDADE SECUNDÁRIA- José Mario Botelho (FFP-UERJ e ABRAFIL) 
Fonte: (http://www.filologia.org.br/xiv_cnlf/tomo_4/3086-3103.pdf) 
Não consegui entender o que ele quis disser com “a distinção entre fala e escrita aqui sugeridas contempla de moro particular, aspectos formais, estruturais e semiológicos...” 
Subtítulo 4 – A perspectiva das dicotomias. 
Dicotomias: s.f. Tipo de classificação cujas divisões ou subdivisões possuem somente dois termos.
No primeiro trecho deste tema o autor fala que “A primeira tendência e de maior tradição entre os lingüistas, é a que se dedica a análise das relações entre as duas modalidades de uso da língua (fala versus escrita)...” Esse trecho me recordou algumas explicações do Professor Dr. Roberto Gomes Camacho de Fundamentos da Lingüística, de que a função de um lingüista deve ao fato de explicar tudo o que as pessoas falam e escrevem o porquê pelo qual escrevem daquela forma, e explicar também a forma que eles falam, e o porquê de falarem dessa forma. Resumidamente o lingüista estuda ou em outras palavras interpreta tudo o que existe, tanto na fala quanto na escrita. 
Em relação às diferentes perspectivas de outros lingüistas, não tenho muito que questionar. Em minha opinião cada um tem uma visão de mundo baseada naquilo que mais lhe agrada. Por exemplo, se alguém der o mesmo texto para duas pessoas interpretarem, e as mesmas são de áreas diferentes, cada uma interpretará o texto mediante seus estudos e suas teorias. 
O autor prossegue “... deu origem ao prescritivismo de uma única norma lingüística tida como padrão e que está representada na denominada norma culta.” Que seria uma forma prestigiada de se escrever, porém não a única em minha opinião. Pois estudos dizem que norma-padrão ou norma-culta é um sistema que contém regras que ditam a forma prestigiada de se escrever, mas não é a única, pois existem inúmeras maneiras de se escrever em todo o mundo, e todas estão corretas para serem usadas em meios diferentes. 
Muito interessante o Quadro 1 da pagina 27 pois o autor compara fatores importantes de ambos os elementos. 
Subtítulo 5 – A tendência fenomenológica de caráter culturalista. 
O autor mostra ainda uma segunda tendência de observar a fala versus a escrita que é observar a natureza das práticas desses elementos, sobre tudo no cunho cognitivo, e lendo o texto entendi que ele denominou esse processo como visão culturalista. 
Penso que esse nome “visão culturalista” passa uma idéia de analisar essa origem apenas pela cultura de um povo, porém, em minha opinião essa forma abrange muito mais historicamente, pois o pesquisar terá que analisar além da origem da língua e da escrita, a origem da cultura que abrange gestos, danças, movimentos, pintura, expressões que seria mais trabalhoso e menos objetivo, do que analisar a natureza desses elementos pela epistemologia que é a “Análise das premissas teóricas e práticas relacionadas ao conhecimento científico, de acordo com seu avanço histórico, no desdobramento de uma sociedade;” por que se você for analisar a oralidade versus a escrita de uma determinada língua pela cultura de um povo, o estudo teria que ser mais profundo e mais trabalhoso do que estudar o avanço cronológico a partir de uma premissa.
Tanto que é que próprio autor relata “Na verdade, trata-se de uma perspectiva epistemológica desenvolvida sobretudo por antropólogos, psicólogos...” 
Interessante que o autor mostra no Quadro 2 – Visão culturalista, resumidamente os estudos centrais dessa visão. 
Concordo com o pensamento de Olso(1977) e de alguns outros representantes desse ponto de vista que a escrita mostra um avanço na capacidade cognitiva do individuo, por que a escrita, o ato de escrever pedi um pouco de raciocínio, pensamento, lógica já a fala por si só é espontânea e imprevisível. 
Concordo plenamente com o que autor diz em relação à escrita, que trouxe muitas vantagens e avanços para as sociedades e que foi ela que deu origem a muitas coisas de nossa língua, como formas literárias etc., e que com seu desenvolvimento ela se moldou como um objeto de estudo sistemático, e de ensino formal como base da formação individual. 
O autor cita uma análise crítica de Gnerre(1985) muito interessante pois ele exemplifica todos os defeitos do engrandecimento da escrita em apenas 3 pontos : etnocentrismo, supervalorização da escrita, tratamento globalizante. 
Em relação ao etnocentrismo, lembro de uma aula do Professor Dr. Roberto Gomes Camacho que ele explicou que toda língua tem sua grandiosidade, plenitude, forma e recursos suficientes para que as pessoas possam se comunicar e que nenhuma língua é inferior a outra. 
Quando o autor diz que a supervalorização da escrita, leva uma posição de supremacia das culturas que possuem ou tem como base a escrita, quando diz: “Separa as culturas civilizadas das primitivas”, esse trecho me recordou que na escola de ensino médio e fundamental a maioria das crianças diferencia a escrita moderna com a primitiva, de uma forma preconceituosa, tanto é que a palavra primitiva não remete ao modo que eles escrevem e sim a época com que foi escrita, ou seja, no começo, no princípio. 
Não entendi a relação da escrita com o surgimento do raciocínio silogístico que é o pensamento com duas preposições resultando em uma conclusão, partindo do meio maior para o individual. Acho que fico pouco especificado no texto o papel da escrita neste caso ou eu não entendi. 
Realmente o autor tem razão em disser que existem grupos letrados e não sociedades letradas, no Brasil, com a obrigatoriedade do ensino primário, existem mais pessoas nas escolas mesmo que aprendendo pouco do que analfabetas ou não letradas. 
Subtítulo 6 – A perspectiva variacionista.
Neste tema o autor menciona a terceira tendência, que basicamente seria o papel da escrita sob o ponto de vista dos processos educacionais, ainda cita a relação entre padrão e não padrão.
Acho incorreta essa relação de padrão e não padrão, pois nas escolas geralmente os professores ensinam que a Língua Portuguesa tem apenas um padrão que é o correto, sendo que o certo era passar aos alunos que aquele padrão é a forma mais prestigiada e usada entre os falantes da língua por que está baseada em um sistema de regras que ditam a formar “elegante” de se escrever, e que as outras formas não são incorretas e nem devem ser alvos de preconceito, mas é que elas fogem desse padrão e são “inapropriadas” em determinadas ocasiões.Essa distinção esta bem colocada no Quadro 3, que o autor mostra a forma prestigiada de um lado e a forma menos prestigiada em relação de outro. 
Gostei da posição de Luis Marcuschi em citar no ultimo parágrafo deste tema que a fala e a escrita não são propriamente dois dialetos, mas sim duas modalidades de uso da língua. 
Subtítulo 7- A perspectiva sociointeracionista. 
O Quadro 4 deste tema mostra características interessantes sobre fala e escrita que eu mesmo não havia percebido como por exemplo negociação etc. 
O caminho para o tratamento das relações lingüísticas que o autor cita, é interessante por que engloba os fatores importantes do uso da língua: a dimensão da lingüística, do funcional e do interpessoal. 
Achei a conclusão do autor muito interessante e ao mesmo tempo meio confusa de interpretar, pois ele fala que o fenômeno de fala e escrita deve ser analisado em determinadas funções: ou entre fatos lingüísticos ou praticas sociais. 
É mais interessante ainda quando o autor diz que é curioso, que quem estuda essa relação entre fala e escrita, sempre trabalha o texto falado e raramente analisa a escrita, em suma o escritor diz que o que conhecemos são na verdade característica de um sistema normativo da língua. 
Subtítulo 8 – Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita.
O autor diz que a língua e a escrita reflete na organização da sociedade, com certeza ela reflete, porém ela não é o fator decisivo.
O autor relata a obra de Duranti(1997) no trecho em que diz “... em sua obra antropologia lingüística, ao frisar que a língua é uma parte da cultura, mas uma parte dão decisiva que a cultura se molda na língua.”, porém tenho um pensamento diferente sobre isso, e o autor também tem um pensamento do qual ele se expressa no texto; ao meu entender a cultura (Conjunto dos fatos ideológicos comuns a um grupo de pessoas) é um elemento que é concretizado e depois é formado uma sociedade em cima dessa nova cultura. E não podemos afirmar que eles usavam a língua como forma de se comunicarem desde o inicio. 
Como eu já havia dito, tanto a escrita como a fala tem importância para a sociedade, mas agora o autor afirma dizendo que “... Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma das duas seria uma visão equivocada, pois não se pode afirmar que a fala é superior a escrita ou vice-versa.” Como eu mostrei na pesquisa (pagina 6) muitas pessoas não tem este pensamento de que ambos elementos tem a mesma importância, o autor apresenta outra situação que poderia ser o motivo pelo qual as pessoas tem essa diferença de igualdade entre os elementos, que é seguinte: no ponto de vista cronológico a fala tem mais prestigio pois veio antes da escrita, já no ponto de vista social a escrita é vista com mais prestigio. Independente disso uma não irá tomar o lugar da outra, as duas sempre andaram e sempre andaram juntas. 
Gráfico 1 
Não consegui entender a estrutura do gráfico em relação às explicações do autor, entretanto eu pesquise em outro meio algo sobre este mesmo gráfico, e encontrei o seguinte trecho...
“A noção de contínuo tipológico respalda tese de que há mais semelhanças entre as modalidades discursivas da língua do que diferenças entre elas. A noção de contínuo também torna a tese dadicotomia entre as modalidades discursivas inconsistente, pois a partir dela é possível comprovar que oralidade e escrita compõem um mesmo sistema lingüístico e que, mormente por essa razão, são estanques, apesar de seus processos de produção e meios de produção distintos.”
Gráfico 2
O gráfico da pagina 39 exemplifica bem a relação da fala com a escrita, em minha interpretação vejo que os pontos, “a” e “d” mesmo que opostos se mesclam por intermédio dos pontos “c” e “d”. 
Gráfico 3 
Depois de interpretar este gráfico, consigo compreender melhor o gráfico 1 , pois eles está com pouca informação, o gráfico 3 tanto o gráfico 1 mostra a relação de alguns tipos de textos de diferentes gêneros textuais da qual fazem uso ou da língua ou da escrita ou de ambos elementos, que no gráfico são todos. 
Quadro 5 
Neste quadro Luiz Marcuschi, mostra alguns gêneros textuais e qual elemento que esse gênero utiliza, muito interessante isso, por exemplo, eu que serei um futuro Professor de Português é interessante este quadro por que da pra analisar qualquer texto de qualquer gênero se baseando nessas informações. 
Para finalizar essa análise do conteúdo do texto, o autor faz uma sintaxe de toda sua opinião, muito interessante alguns pontos que ele menciona em relação a sua concepção por “língua”, e o funcionamento dos dois elementos, língua e escrita que ele explicou ao decorrer de todo o livro.
Conclusões
Ao ler o texto percebi uma dificuldade grande em tentar entender vários vocabulários, comprovando meu pensamento de que este livro é destinado a pessoas do mesmo grupo de estudos, destinados a pessoas que já tenham uma bagagem cultural na área, suficiente para interpretar o texto sem nenhuma dificuldade.
A estrutura com que o texto foi escrito também não me agradou, pois a fonte do texto no xerox estava pequena dificultando um pouco a leitura “suave e espontânea” do texto e havia também pouco espaçamento entre as linhas detalhe que a meu ver passa a idéia de que nunca mais as linhas iriam acabar.
 Percebi também uma complexidade muito grande, pois varias vezes tive que consultar o dicionário, por que no texto havia muitas palavras desconhecidas ou que o contexto que eu conhecia não se encaixava com a situação e também a forma complexa e detalhista com que o autor escreveu, eu gosto de coisas mais objetivas. 
Os exemplos são bem convincentes e bem explicados, os quadros que o autor coloca durante o livro foi uma idéia muito interessante por que ajudou muito a entender o que o autor estava querendo passar. 
Muitos termos que o escritor menciona durante a obra, me desperto curiosidade, tanto é que meu diário de leitura ficou extenso. 
Os gráficos principalmente eram de grande complexidade, alguns eu achei ainda com pouca informação, e pouco detalhe. 
Não achei interessantes os rodapés que o autor coloca, pois ele pedia pra ler cada vez mais livros, logo na pagina20 eu desistir de ler esses rodapés. 
Gostei de ter lido, achei interessante o estudo que o pesquisador Luiz Marcuschi fez em relação à fala e escrita, durante a leitura desanimei um pouco, pois começo a ser repetitivo e isso não me agrada. Porém a bagagem de vocabulários e de conhecimento ajudou a fixar que tanto a língua quanto a escrita são importantes e que ambas tem o seu valor.

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