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Civil IV - DIREITOS REAIS COMPLETO

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Civil IV – Prova Final
Propriedade Móvel
Aquisição e perda da propriedade móvel
Da usucapião:
	
	Tempo
	Título
	Boa-fé
	Extraordinária
1261
	05 anos
	Não
	Não
	Ordinária
1260
	03 anos
	Sim
	Sim
	
	
	
	
	
	
	
	
Ordinária: Art. 1260: Aquele que possuir coisa móvel como sua contínua e incontestadamente durante TRÊS ANOS, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade. 
Extraordinária: Art. 1261: Se a posse da coisa móvel se prolongar por CINCO ANOS, produzirá usucapião, INDEPENDENTEMENTE de justo título e boa- fé. 
Aplica-se o art. 1243 e o 1244 (acessio possessionis e sucessio possessionis –1243 e Interrupção da prescrição aquisitiva – 1244)
Da ocupação: Completamente diferente da descoberta, já que na descoberta há um dono desconhecido. A ocupação, por sua vez, permite a aquisição das coisas que não tenha proprietário anterior (desde que não seja defeso em lei), seja pelo fato de nunca ter pertencido a alguém, seja por seu abandono, (res nullius e res derelicta). Apoderar-se de coisa sem dono (Res nullius) 
Do achado do tesouro: Conceito de tesouro: Art. 1264: O depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória, será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro casualmente. (divide em partes iguais entre que achar casualmente e o proprietário do prédio);
Pertencerá inteiramente ao dono do prédio se tiver determinado a busca ou por terceiro não autorizado: Art. 1265: O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio se for achado por ele, ou em pesquisa que ordenou, ou por terceiro NÃO autorizado. 
No caso de enfiteuse, divide-se em partes iguais entre o descobridor e o enfiteuta: Art. 1266: Achando-se em terreno aforado, o tesouro será dividido por igual entre o descobridor e o efiteusa, ou será deste por inteiro quando ele mesmo seja o descobridor. 
Da Tradição: A tradição é a forma de aquisição da propriedade móvel por excelência e está para os móveis como o registro para os imóveis, nada mais é do que a entrega do bem acompanhada da manifestação volitiva, por aquele que é legitimado, para sua transferência a que manifestou a vontade de recebê-lo. Contudo, essa entrega não exigirá necessariamente, a posse direta do bem traduzida no contrato físico com esse, vez que existem outras modalidades de tradição. 
Transferência da propriedade se dá pela tradição e não pelo simples negócio: Art. 1267: A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. (Não se transfere por dinheiro ou contrato) Se Élcio bater o carro de Fernanda, antes da tradição tem total responsabilidade, por ser barbeiro e por não haver responsabilidade de Fernanda antes da tradição. O sistema jurídico brasileiro exige a tradição para reconhecimento da propriedade dos bens móveis, sendo insuficiente a simples manifestação de vontade sem a correspondente entrega do bem móvel, por exemplo, no contrato de compra e venda de uma joia, não é o momento em que o contrato foi firmado que denota a aquisição da propriedade, mas sim a entrega material dessa joia. 
Parágrafo único: Subtende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. - Subtende-se que houve tradição quando houver constituto possessório, quando dá ao adquirente o direito da restituição da coisa em poder de terceiro, traditio brevi manu. Como constituto possessório teríamos a situação de um proprietário que vende sua casa, mas permanece no local como proprietário.
Venda a non domino a tradição não aliena propriedade, exceto em leilão ao adquirente de boa-fé: Art. 1268: Feita por quem não seja proprietário, a tradição NÃO aliena a propriedade, EXCETO se a coisa oferecida ao público em leilão ou estabelecimento comercial for transferida nem circunstâncias tais que, ao adquirente de boa-fé (teoria da aparência), como a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono. – Verifica-se então, duas exceções: a) arrematação em leilão; b) inimaginável que o comércio seria receptador. (não dá pra comprar celular no centro da cidade de qualquer um).
Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir posteriormente a propriedade, o tempo do negócio retroage à tradição: § único – Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a propriedade, considera-se realizada a transferência desde o momento em que ocorreu a tradição. Ou seja, ainda em obediência ao princípio da boa-fé, existe a possibilidade de convalidação da alienação com o escopo de beneficiar o adquirente de boa-fé, na hipótese de aquisição superveniente do bem pelo alienante, sendo então reconhecida a retroatividade dos efeitos ex tunc, na transferência realizada. 
Não transfere à propriedade a tradição cujo negócio subjacente era nulo – Art. 1268 §2°;
Súmula 132 do STJ: A ausência de registro da transferência não implica a responsabilidade do antigo proprietário por dano resultante de acidente que envolva o veiculo alienado.
Da especificação: Regras dos arts. 1269 a 1271: A especificação consiste na obtenção de nova espécie por meio do labor em matéria-prima alheia (obra de arte). Ressalta-se a necessidade de definitividade da transformação ocorrida. 
	
	Boa – fé
	Má – fé 
	Matéria-prima em parte alheia
	Será proprietário o especificador se não puder restituir a forma anterior, com indenização. 
	Será proprietário o dono da matéria prima, com indenização.
	Matéria-prima inteiramente alheia
	Será proprietário o especificador se não puder restituir a forma anterior, com indenização.
	Será proprietário o dono da matéria prima, sem indenização.
	Se puder haver redução 
	Será proprietário o dono da matéria prima
	Será proprietário o dono da matéria prima
	Matéria prima de valor muito inferior à obra
	Será proprietário o especificador, com indenização.
	Será proprietário o especificador, com indenização.
Art. 1269: Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia obtiver espécie nova, desta poderá ser proprietário, se não se puder restituir a forma anterior. 
Art. 1.270. Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.
§ 1o Sendo praticável a redução, ou quando impraticável, se a espécie nova se obteve de má-fé, pertencerá ao dono da matéria-prima.
§ 2o Em qualquer caso, inclusive o da pintura em relação à tela, da escultura, escritura e outro qualquer trabalho gráfico em relação à matéria-prima, a espécie nova será do especificador, se o seu valor exceder consideravelmente o da matéria-prima.
Art. 1.271. Aos prejudicados, nas hipóteses dos arts. 1.269 e 1.270, se ressarcirá o dano que sofrerem, menos ao especificador de má-fé, no caso do § 1o do artigo antecedente, quando irredutível a especificação.
Da confusão, comissão (comistão) e adjunção:
Confusão – mistura de coisas líquidas
Comissão – mistura de coisas sólidas
Adjunção – justaposição de uma coisa a outra.
	
	Podendo haver separação 
	Impossível separar ou sendo dispendioso
	Coisas pertencentes a proprietários diversos
	Separa-se
	Haverá condomínio pro indiviso, cada qual com quinhão proporcional ao valor da coisa.
	Coisa principal e acessória
	Separa-se
	O dono da principal adquire, indenizando.
	Se houve má-fé
	A parte de boa-fé adquire a propriedade do todo, indenizando ou renuncia, sendo indenizado
	
Art. 1.272. As coisas pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou adjuntadas sem o consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível separá-las sem deterioração.
§ 1o Não sendo possível a separação das coisas, ou exigindo dispêndio excessivo, subsiste indiviso o todo, cabendo a cada um dos donos quinhão proporcional ao valor da coisa com que entrou para amistura ou agregado.
§ 2o Se uma das coisas puder considerar-se principal, o dono sê-lo-á do todo, indenizando os outros.
Art. 1.273. Se a confusão, comissão ou adjunção se operou de má-fé, à outra parte caberá escolher entre adquirir a propriedade do todo, pagando o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao que lhe pertencer, caso em que será indenizado.
Art. 1.274. Se da união de matérias de natureza diversa se formar espécie nova, à confusão, comissão ou adjunção aplicam-se as normas dos arts. 1.272 e 1.273.
ESCOLA SUPERIOR DOM HELDER CÂMARA
DIREITO CIVIL III
PROF.: ÉLCIO NACUR REZENDE
PRIMEIRA PARTE: POSSE
01- “A”, domiciliado em Curitiba, é proprietário de um sítio em Londrina, onde mantém o caseiro “B”. “A” arrendou parte desse sítio a “C”, que plantou, nesse local arrendado, um alqueire de cana.
(A) “A” é possuidor indireto, com ius possessionis; “B” é possuidor direto; “C” é possuidor ilegítimo, mas de boa-fé, com direito de retenção sobre a benfeitoria feita.
(B) “A” é possuidor direto, com ius possidendi; “B” é possuidor indireto; “C” é possuidor de boa-fé, mas sem direito de retenção pela acessão realizada.
(C) “A” é possuidor indireto, com ius possidendi; “B” é detentor; “C” é possuidor legítimo, de boa-fé, com direito de retenção sobre a acessão feita.
(D) “A” é possuidor indireto, com ius possessionis; “B” é detentor; “C” é possuidor legítimo, de boa-fé, com direito de retenção pela benfeitoria realizada.  
02- Com relação aos efeitos jurídicos, a posse de boa-fé distingue-se da posse de má-fé porque confere ao possuidor o direito
(A) a usucapião.
(B) de retenção por benfeitorias necessárias e úteis.
(C) de indenização por benfeitorias necessárias.
(D) de defender a posse contra turbação.    
03- A afirmação incorreta é:
A. Na concepção da teoria objetiva (Rudolf Von Ihering) posse é a exteriorização do domínio (teoria objetiva);
B. possuidor é o titular do exercício de fato dos poderes inerentes ao domínio; fâmulo da posse ocorre quando alguém exerce uma posse própria divergente de uma posse natural; 
C. o possuidor ao desconhecer o vício, diante da presunção juris tantum, é de boa-fé.      
04-.  Nas ações de reintegração e de manutenção de posse, incumbe ao autor provar, EXCETO:
a) A sua posse, bem como sua propriedade.
b) A turbação ou o esbulho praticado pelo réu
c) A data da turbação ou do esbulho
d) A continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração.
05 - São Direitos Reais: 
A enfiteuse; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; as rendas constituídas sobre imóveis; o penhor; a hipoteca; e, a anticrese;
A tradição; a confusão; a enfiteuse; a compensação; a propriedade; e, a transcrição do título no registro imobiliário;
A propriedade; a superfície; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; o direito do promitente comprador do imóvel; o penhor; a hipoteca; e, a anticrese;
A propriedade; a tradição; a compensação; o usufruto; a locação; a usucapião; a descoberta; a posse direta; a disposição; o espaço aéreo, o subsolo; e, a acessão.
06 - Em matéria de posse, é correto afirmar que: 
O justo título gera presunção juris et de jure, de boa fé; 
O direito de retenção tem seu fulcro na cláusula geral de boa fé, subjacente a todos os contratos; 
Pelo constituto possessório ocorre a aquisição da posse, sem a entrega material do bem; 
A composse somente é admitida em relação aos bens indivisíveis. 
07 - (OAB/MG) Dá-se a traditio breve manu quando: 
O possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possuí-lo em nome alheio; 
Se substitui a entrega material por ato indicativo do propósito de transmitir a posse; 
A posse pode ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse dos seus antecessores; 
O possuidor de uma coisa em nome alheio passa a possuí-la como própria. 
08- (OAB/MG) Assinale a alternativa incorreta: 
O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho;
Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções;
O Código Civil reconhece como justas a posse que não for violenta, clandestina ou precária;
A posse de terras públicas não autoriza a aquisição da propriedade através de usucapião.
09 -(OAB/MG) A posse do locatário de coisa é:
A) indireta
B) não derivada
C) direta temporária
D) natural
E) ad usucapionem
SEGUNDA PARTE: PROPRIEDADE
10- Assinale a alternativa falsa.
(A) A posse – trabalho, para atender ao princípio da função social da propriedade, reduz o prazo da usucapião extraordinária de 15 para 10 anos e o da ordinária, de 10 para 5 anos, em se tratando de bem imóvel.
(B) O mandatário, ao aceitar o encargo, passará a ter o direito de pedir ao mandante que adiante a importância das despesas necessárias à execução do mandato.
(C) Se a mistura de coisas pertencentes a pessoas diversas for involuntária, sendo uma delas a principal, cada proprietário continuará a ter o domínio sobre o mesmo bem que lhe pertencia antes da mistura.
(D) O portador de demência arteriosclerótica é considerado, havendo interdição, como absolutamente incapaz, devendo ser representado por um curador.    
11- Assinale a opção correta.
(A) Se a causa da resolução da propriedade constar do próprio título constitutivo, seu efeito será ex nunc.
(B) A construção de outro pavimento destinado a conter novas unidades imobiliárias requer a aprovação de 2/3 dos votos dos condôminos.
(C) A destruição de vidros de vitrine por desordeiro é dano indireto e o estrago causado pelas chuvas aos artigos expostos, em razão de falta de vidro, é dano direto.
(D) A perda de coisa com valor afetivo é dano moral indireto
12- Se o transmitente de bem móvel, que o possui em nome próprio, passar a possuí-lo em nome do adquirente, ter-se-á aquisição da propriedade mobiliária por
(A) tradição real.
(B) tradição simbólica.
(C) traditio breve manu.
(D) constituto possessório ou tradição ficta.       
13- A desapropriação judicial de imóvel, fundada na posse-trabalho, dá-se quando houver posse por
(A) 5 anos, sem oposição, de área rural não superior a 50 hectares, por quem não for proprietário de imóvel rural ou urbano.
(B) mais de 5 anos, de uma extensa área, reivindicada pelo proprietário e traduzida em trabalho criador de um número considerável de pessoas, concretizado em construção de moradia ou em investimentos de caráter produtivo ou cultural, mediante pagamento de justo preço ao titular da propriedade, valendo a sentença como título para o registro da propriedade imobiliária em nome dos possuidores.
(C) 5 anos, de área urbana de até 250 m² por quem, não sendo proprietário de imóvel urbano ou rural, a utilizar para sua moradia. 
(D) 10 anos, independentemente de título e boa fé, de imóvel, por quem nele estabelecer morada habitual e realizar obras produtivas.         
14- Por deliberação de 2/3 em assembléia condominial de prédio residencial, o síndico ajuizou ação contra condômino, por perturbação do sossego, visando interditar-lhe o acesso ao edifício. A medida intentada é
(A) legal, por constituir contravenção penal.
(B) ilegal, porque as transgressões a deveres dos condôminos são passíveis apenas de sanções pecuniárias.
(C) legal, pois que a decisão da Assembléia é soberana no regime das relações de condomínio.
(D) ilegal, por falta de decisão unânime dos condôminos.  
15- Quando houver acréscimo de terras às margens de um rio mediante desvio de águas ou afastamento destas, que descobrem parte do álveo, importando em aquisição da propriedade, por parte do dono do terreno marginal, do solo descoberto pela retração daquelas águas, configura-se a
(A) aluvião imprópria.
(B) avulsão.
(C) aluvião própria.
(D) acessão por abandono de álveo.   
16- Sobre a aquisição da propriedade por usucapião:
a) dá-se usucapião extraordinário no prazo de 15 anose o ordinário no de 10 anos, podendo o interessado valer-se da acessio possessionis tão-somente na segunda hipótese, que exige a prova da boa-fé;
b) dá-se usucapião extraordinário no prazo de 20 anos e o ordinário no de 10 anos, podendo o interessado valer-se da acessio possessionis tão-somente na primeira hipótese, sendo desnecessária a boa-fé;
c) dá-se usucapião extraordinário no prazo de 15 anos e o ordinário no de 10 anos, podendo o interessado valerem-se da acessio possessionis em qualquer modalidade;
d) dá-se usucapião extraordinário no prazo de 20 anos e o ordinário no de 5 anos, podendo o interessado valer-se da acessio possessionis em qualquer modalidade.           
17- Quanto ao usucapião é correto afirmar que:
a)	o usucapião extraordinário é aquele que requer o prazo de 20 anos sem interrupção, independentemente de justo título e boa-fé.
b)	o usucapião ordinário é aquele que requer o prazo de 15 anos sem interrupção, desde que a posse seja baseada em justo título e com boa-fé.
c)	aquele que possuir imóvel rural não superior a cinqüenta hectares por, no mínimo, dez anos, adquirir-lhe o domínio, independentemente de justo título ou boa-fé.
d)	é de 10(dez) anos o prazo do usucapião ordinário.        
18- No atual direito civil brasileiro a transmissão da propriedade imóvel de valor superior a trinta vezes o salário mínimo, por ato “inter vivos”, se opera:
a)	com o registro do contrato particular de compra e venda no  registro de imóveis.
b)	com o registro da escritura pública de compra e venda no registro de imóveis.
c)	com a simples lavratura da escritura pública ou contrato particular de compra e venda.
d)	com o registro do contrato particular de compra e venda no registro de títulos e documentos.         
19- Em relação à administração do condomínio,  é incorreto afirmar:
que o síndico deverá obrigatoriamente ser um condômino;
que ao síndico compete representar ativa e passivamente o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários ‘a defesa dos interesses comuns;
que é dever do condômino não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
que é direito do condômino usar, fruir e livremente dispor de suas unidades.      
20- A propriedade deve ser exercida:
de forma ilimitada e abrangente, desde que o proprietário comprove a sua titularidade;
em consonância com a sua função econômico-social junto ao seu proprietário e, quando for objeto de desapropriação, à sociedade e ao Estado;
consoante o direito irrestrito de usar, gozar e dispor;
por considerável número de pessoas que nela tenham desenvolvido atividades produtivas, por mais de cinco anos e segundo posse ininterrupta e de boa fé.    
21- Assinale a alternativa correta.
a)    Na data em que entrou em vigor o Código Civil Brasileiro de 2002, aquele que já  possuía, por dez anos, sem oposição nem interrupção, um imóvel do qual não era proprietário, sem ter justo título ou boa fé, poderia requerer de imediato a usucapião extraordinária do imóvel, se provasse que estabeleceu nele a sua moradia habitual;
b)    Na data em que entrou em vigor o Código Civil Brasileiro de 2002, aquele que já  possuía, por dez anos, sem oposição nem interrupção, um imóvel do qual não era proprietário, sem ter justo título ou boa fé, necessitaria mais dez anos para obter a aquisição da propriedade por usucapião extraordinário, mantendo a posse, nesse período, com as mesmas características e desde que provasse que estabeleceu no imóvel a sua moradia habitual;
c)    Na data em que entrou em vigor o Código Civil Brasileiro de 2002, aquele que já  possuía, por dez anos, sem oposição nem interrupção, um imóvel do qual não era proprietário, sem ter justo título ou boa fé,  necessitaria, pelo menos, de mais cinco anos, mantendo a posse nesse período com as mesmas características, para requerer a aquisição da propriedade por usucapião, desde que provasse ter estabelecido no imóvel a sua moradia habitual;
d)    Na data em que entrou em vigor o Código Civil Brasileiro de 2002, aquele que já  possuía, por dez anos, sem oposição nem interrupção, um  imóvel do qual não  era  proprietário, sem ter justo título ou boa fé, mantendo a  posse com as mesmas características,  necessitaria  de  mais  dois  anos  para  poder  adquirir  a  propriedade  por  usucapião,  se  provasse  que estabeleceu no imóvel a sua moradia habitual.          
22- Leia as sentenças abaixo, todas sobre usucapião.
 I - Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
II - Adquire  a  propriedade  do  imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa fé, o possuir pelo prazo de cinco anos, se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.
III - Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por quatro anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
IV - Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o Código Civil (Lei 10.406/2002).
A.(  ) As sentenças I e III estão corretas.
B.(  ) As sentenças III e IV estão erradas.
C.(  ) As sentenças I e IV estão corretas.
D.(  ) As sentenças II e IV estão erradas.          
23-  Assinale a alternativa CORRETA, em ralação ao condomínio edilício, de  acordo  com  o  Código  Civil  (Lei 10.406/2002).
A.(  ) A  realização  de  obras  (voluptuárias e úteis) no condomínio depende de voto da maioria dos condôminos.
B.(  ) Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para veículos, preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a estranhos, e, entre  todos, os possuidores.
C.(  ) Mesmo as obras ou reparações necessárias, para serem executadas pelo síndico, necessitam de autorização.
D.(  ) A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício, destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da aprovação com o voto de dois terços dos condôminos.  
24.  Constituem justo título, para efeito de usucapião ordinário, EXCETO a:
a) escritura pública ou particular de compra e venda.
b) sentença no juízo divisório.
c) sucessão aberta.
d) escritura particular de doação, sem assinatura do transmitente.
25 - (OAB/MG) Tício esbulhou um imóvel urbano de 1.000m² de propriedade de Semprônio, ficando na posse por 08(oito) anos, quando foi esbulhado por Caio, que permaneceu no imóvel por 1(um) ano. Sabendo que Caio não estabeleceu no imóvel esbulhado sua moradia habitual e nem, tampouco, realizou qualquer tipo de obra ou serviço, diga, dentre as opções abaixo, qual representa o lapso temporal ainda necessário para que Caio venha a usucapir o imóvel: 
1 (um) ano 
6 (Seis) anos 
14 (Quatorze) anos 
Caio nunca irá usucapir o imóvel 
26 - (OAB/MG) Com base na atuais concepções normativas acerca dos direitos reais, estabelecidas pelo Código Civil de 2002, marque a assertiva correta: 
A convenção de condomínio é oponível contra terceiros, independentemente do fato de não estar registrada no cartório de Registros de Imóveis; 
O possuidor de má-fé não tem direito à indenização por quaisquer benfeitorias realizadas; 
Os direitos reais sobre imóveis transmitidos causa mortis só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis; 
Na hipótese de alienação de unidade de condomínio, a responsabilidade por débitos do imóvel relativamente ao condomínioestá a cargo do adquirente. 
27 -(OAB/MG)  Quanto ao usucapião, assinale a alternativa CORRETA:
a) aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, desde que haja título e boa-fé .
b) a sentença declarada por Juiz, relativa ao usucapião, será o documento hábil para o Registro no Cartório de Registro de Imóveis.
c) ainda que proprietário de imóvel rural ou urbano, aquele que possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva, adquirir-lhe-á a propriedade.
d) o titulo de domínio e a concessão de uso, independente do estado civil, será concedido apenas ao requerente .
28. (OAB/MG) Sobre os direitos reais, é correto afirmar:
(A) o bem móvel não pode ser adquirido mediante usucapião.
(B) aluvião, avulsão e álveo abandonado são formas de
aquisição de propriedade móvel.
(C) o prazo mínimo para usucapião de bem imóvel é de
15 anos.
(D) o devedor hipotecário pode alienar o imóvel hipotecado
sem consentimento do seu credor.
29. (OAB/MG)  A aquisição da propriedade imobiliária pela avulsão dá-se
(A) com o acréscimo paulatino de terras, às margens de
um rio, por meio de lentos e imperceptíveis
depósitos ou aterros naturais ou de desvio de águas.
(B) pela formação de ilhas em rios não navegáveis em
virtude de movimentos sísmicos.
(C) pelo repentino deslocamento de uma porção de terra
por força natural violenta, desprendendo-se de um
terreno para juntar-se a outro.
(D) pelo rebaixamento de águas, deixando a descoberto
e a seco uma parte do fundo ou do leito do rio.
30 - (OAB/MG) Assinalar a opção incorreta:
A) o dono do prédio inferior é obrigado a receber as águas de qualquer natureza que correm do prédio superior;
B) as construções e plantações existentes num terreno presumem-se feitas pelo seu proprietário e à sua custa;
C) regulamentos administrativos podem estabelecer limites à construção que o proprietário pretenda erguer no seu imóvel;
D) os proprietários de imóveis confinantes são obrigados a concorrer para as despesas de construção e conservação dos tapumes divisórios;
E) o proprietário de um imóvel é obrigado a permitir que o vizinho use temporariamente seu terreno, mediante aviso prévio, quando o uso for indispensável para a reparação ou limpeza do terreno deste.
31 -(OAB/MG)  A noção " ...de condomínio compreende o exercício do direito dominial por mais de um dono, simultaneamente" (Caio Mário, Instituições, IV). Se o condomínio incide sobre um prédio de apartamentos, é incorreto afirmar que:
A) o estranho que usa, com exclusividade e ânimo de dono, por mais de 20 anos, um cômodo situado em área de uso comum do edifício, adquiri-o por usucapião;
B) a cada unidade autônoma corresponde uma fração ideal no condomínio sobre o terreno e as partes comuns do edifício;
C) o proprietário de uma unidade autônoma pode aliená-la livremente, sem que ocorra direito de preferência dos demais condôminos;
D) o condomínio horizontal só pode ser constituído pela vontade conjunta dos co-proprietários;
E) o estranho que adquiriu, por usucapião, a unidade autônoma, torna-se condômino, por esta razão, nas partes de uso comum do edifício.
32) (OAB/MG) Em relação aos direitos reais, no direito brasileiro, assinale a opção correta.
A) Estão previstos na lei em caráter exaustivo.
B) Podem ser criados livremente pela vontade das partes
C) Sua constituição nunca depende de registro do título
D) Têm eficácia idêntica aos direitos de crédito
33) (OAB/MG) MÁRIO, em sendo proprietário do imóvel "x", celebrou contrato de comodato, pelo prazo de 1 (um) ano, com SÁVIO. Ocorre que, após o término do prazo contratual, mesmo tendo sido regularmente notificado, SÁVIO se recusa a devolver o imóvel. Assim sendo, assinale a correta medida judicial a ser adotada por MÁRIO:
A) Ação de despejo;
B) Ação revocatória;
C) Ação de manutenção de posse
D) Ação de reintegração de posse
34) (OAB/MG) São Direitos Reais:
A) A enfiteuse; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; as rendas constituídas sobre imóveis; o penhor; a hipoteca; e, a anticrese;
B) A tradição; a confusão; a enfiteuse; a compensação; a propriedade; e, a transcrição do título no registro imobiliário;
C) A propriedade; a superfície; as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; o direito do promitente comprador do imóvel; o penhor; a hipoteca; e, a anticrese
D) A propriedade; a tradição; a compensação; o usufruto; a locação; o usucapião; a descoberta; a posse direta; a disposição; o espaço aéreo, o subsolo; e, a acessão.
35) (OAB/MG) Quais são os meios aquisitivos da propriedade sobre bens imóveis:
A) Usucapião; registro do título aquisitivo; acessão;
B) Usucapião; aluvião; avulsão; abandono de álveo; plantações ou construções;
C) Usucapião; escritura de promessa de compra e venda; escritura de compra e venda; posse de área resultante de formação de ilhas em correntes comuns ou particulares;
D) Usucapião; escritura de compra e venda de bens imóveis; Transcrição do Título de Transferência no Registro de Imóveis; acessão; construção de obras ou plantações; e, cessão de direitos hereditários.
36) (Juiz de Direito/MG – 2004) Em posto de serviço de atendimento a veículos automotores, o possuidor de boa-fé (pessoa que locou de outro que não era o real proprietário) construiu e instalou cômodo para recomposição de pneumáticos, com especificação própria, inclusive alvenaria para instalação de maquinário. Demandado para a devolução, não como locatário, certamente, já que o proprietário não mantinha com ele nenhum contrato, em forma própria de defesa, pediu respectiva indenização, com plena prova dos custos da obra, e a respectiva retenção, até que fosse indenizado.
O juiz julgará com acerto se:
(A) negar a indenização e a retenção, entendendo que qualquer responsabilidade deverá de quem indevidamente locou.
(B) considerar a obra como benfeitoria necessária ao posto de serviço, concedendo a
indenização e a retenção.
(C) conceder a indenização, mas não a retenção, considerando a obra como simples
construção e não como benfeitoria.
(D) considerar a obra como benfeitoria útil e conceder a indenização, com retenção.
(E) entender que, se houve locação por quem não era proprietário, qualquer indenização seria possível com a consideração de solidariedade entre aquele e o real proprietário.
37) (Juiz de Direito/MG – 2004) Possuindo imóvel por mais de vinte anos, como se fosse seu, sem interrupção, mas sem promover qualquer processo para conseguir uma sentença e registrá-la, foi demandado para devolução do bem, alegando a aquisição por usucapião. O proprietário, com registro regular do imóvel, alegou e provou que, apesar da posse e da maneira de exercê-la, o possuidor tinha conhecimento de seu direito.
Assinale a decisão CORRETA que o Juiz deve tomar.
(A) Acatar a defesa do possuidor, sob fundamento de que o ânimo de possuir o bem como seu nada tem a ver com a ciência da propriedade de outro, sendo, em tal hipótese de tempo,absoluta a presunção de boa-fé. 
(B) Com a prova da ciência da propriedade do reivindicante, reconhecer a falta de "animus domini" do possuidor e julgar procedente a reivindicação.
(C) Conceder a reivindicação e rejeitar a defesa, porque se o possuidor sabia que o imóvel era de outro não o possuía como seu nem demonstrava boa-fé.
(D) Não acolher a defesa, que só seria possível se já houvesse sentença reconhecendo a aquisição, devidamente transcrita no Registro de Imóveis.
(E) Negar a defesa, considerando que a presunção de boa-fé é relativa, devendo ser, desde que contestada, provada por quem a alega.
38) (Juiz de Direito/MG – 2004) Em edifício onde se estabeleceu condomínio de lojas, um dos condôminos, na parte de sua fachada, fixou cartaz, cobrindo toda a parede, em cor diferenciada, com informação de produto que põe à venda. Um condômino apenas reclamou e a questão foi parar na justiça. Assinale a alternativa que deve ser tomadajudicialmente.
(A) O juiz, face à omissão do contrato e levando em conta a destinação das unidades,
entende lícita a fixação do cartaz.
(B) O juiz, acatando a reclamação, entende alterada a fachada e determina a retirada do cartaz.
(C) O juiz, firme no direito de propriedade, reconhece ao comerciante o direito de propagar na parte que corresponde a sua unidade, seus produtos, entendendo regular a colocação do cartaz.
(D) O juiz entende que a reclamação não pode ser feita apenas por um condômino, mas pela maioria e mantém a fixação do cartaz.
(E) O juiz nega a retirada do cartaz, mas fixa indenização ao reclamante.
39-(OAB/SP-2007) São formas de aquisição da propriedade imóvel, exceto:
(A) a usucapião.
(B) a adjunção.
(C) o registro do título.
(D) a formação de ilhas
40. (OAB/SP – 2007) Sobre o condomínio edilício, é ERRADO afirmar que
(A) o não pagamento das taxas condominiais pode acarretar
multa máxima de 2%, além dos juros moratórios.
(B) a maior multa prevista no código para um condômino é
de cinco vezes o valor da taxa condominial.
(C) a convenção do condomínio poderá ser feita por escritura
pública ou por instrumento particular.
(D) institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou
testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis.
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