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Processo Penal II

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1ª Parcial Processo Penal II
Jurisdição: Viabiliza a aplicação da lei penal, aos fatos violadores de bens, na exata medida e proporção, previamente indicadas em lei, com o objetivo de solucionar a lide. É o poder, após o estado de direito, foi retirado do cidadão o poder de resolver seus problemas, esse poder (resolver conflitos/força coercitiva) foi dado ao judiciário. 
Juiz natural: Significa que ninguém pode ser processado ou julgado senão pelo juiz competente, de acordo com normas preestabelecidas (art. 5o, LIII, da CF). São vedados, da mesma forma, juízos e tribunais de exceção (art. 5o, XXXVII, da CF).
Competência: Um juiz não pode julgar todos os casos, de todas as espécies, sendo necessária uma delimitação de sua jurisdição. Essa delimitação do poder jurisdicional dos juízes e dos tribunais denomina-se “competência”. Limite previamente estabelecido na lei em razão da matéria, dependendo da função, exercida pelo réu.
Competência ABSOLUTA: matéria e pessoa, qualquer tempo.
Competência RELATIVA: território, se não alegada no prazo certo é prorrogada. 
O art. 69 do Código de Processo Penal estabelece sete critérios para a fixação da competência:
Lugar da infração;
Domicílio ou residência do réu;
Natureza da infração;
Distribuição;
Conexão e continência;
Prevenção;
Prerrogativa de função;
Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
        § 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
        § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
        § 3o  Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Rattione loci – território;
Rattione material – matéria;
Rattione personae – pessoa;
Prerrogativa de função – foro privilegiado, foro especial. Depende de uma função pública exercida.
Fim da função: Se perder a função perde o foro;
Dolosos contra a vida: Se a CF estabelecer + de um foro, separa. Prefeito que comete crime em outro Estado, deve ser julgado pelo Tribunal de sua Jurisdição, ou seu do Estado, não no Estado que se deu o crime.
Artigos: CF – 5º XXXVI E LII, 102, 105, 109, 108, 114, 121,124 e 125 § 1º.
Há exceções de competência: art. 109 § 5º, CPP 427 – ao juiz natural, ofensa aos direitos humanos, desaforamento, retirar de um tribunal do Júri, pode ser pela segurança do julgamento, garantir a imparcialidade, há exceção das varas especializadas, determinadas pela matéria (crimes contra a mulher, lavagem de dinheiro).
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
Art. 427.  Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.
Prevenção e distribuição: Com a utilização dos critérios anteriores, necessariamente já estarão fixadas a comarca e a Justiça competentes. Ocorre que é possível que restem vários juízes igualmente competentes para o caso. É o que ocorre, por exemplo, quando é cometido um roubo na cidade de São Paulo, que possui dezenas de juízes criminais (em princípio todos eles têm competência para julgar o delito). 
Na hipótese, verificar-se-á a prevenção se um deles adiantar-se aos demais na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou queixa, passando este, portanto, a ser o competente. Ex.: decretação da prisão preventiva, concessão de fiança, apreciação de pedido de explicações em juízo, decretação de busca e apreensão nos processos para apuração de crime contra a propriedade imaterial etc. 
Se, entretanto, não houver qualquer juiz prevento, será feita a distribuição, que é um sorteio para a fixação de um determinado juiz para a causa. Nos termos da Súmula n. 706 do Supremo Tribunal Federal, “é relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção”.
Hipóteses em que a prevenção é critério norteador da competência:
Quando há mais de uma vara para a qual o inquérito pode ser direcionado, porém, antes da distribuição, algum juiz pratica ato relevante relacionado ao delito investigado, fica ele prevento. Neste caso, a prevenção define o juízo, a vara onde a ação penal tramitará (art. 83 do CPP).
Quando for cometido crime permanente no território de duas ou mais comarcas (art. 71 do CPP).
Quando for cometido crime continuado no território de duas ou mais comarcas (art. 71 do CPP).
Infração praticada em local incerto entre duas ou mais comarcas (art. 70, § 3o, do CPP).
 Infração cometida em lugar que não se tem certeza se pertence a uma ou outra comarca (art. 70, § 3o, do CPP).
Se for desconhecido o lugar da infração e o réu tiver duas residências (art. 72, § 1o, do CPP).
No caso de conexão quando não houver foro prevalente, por serem os delitos da mesma categoria de jurisdição e tiverem as mesmas penas (art. 78, II, c, do CPP).
Observação: Nas hipóteses dos tópicos 2 a 7 a prevenção é utilizada para a fixação do foro competente, enquanto na hipótese do tópico 1 tal critério serve para fixar o juízo competente.
Conexão e continência: A conexão e a continência não são critérios para a fixação, mas para uma eventual prorrogação da competência. Com efeito, quando existe algum vínculo, algum elo entre dois delitos (conexão) ou quando uma conduta está contida na outra (continência), estabelece a lei que deve haver um só processo para apuração conjunta, pois isso facilitará a coleta das provas e a apreciação do caso como um todo pelo juiz. Quando esses fatos forem cometidos na mesma Comarca e devam ser apurados pela mesma Justiça não haverá qualquer dificuldade na união. Acontece, todavia, que muitas vezes esses delitos, de acordo com as regras anteriormente estudadas, são de competência de Comarcas ou Justiças distintas, por terem sido cometidos em locais diversos ou por ser diferente a natureza de cada um deles. Em tais casos, como deve haver uma só ação penal e julgamento, o Código de Processo Penal estabelece algumas regras para que a competência de uma Comarca ou de uma Justiça prevaleça sobre as demais, julgando a infração que seria de sua alçada e também as outras. Por isso, em relação a esta infração penal estará havendo prorrogação da competência.
 Hipóteses de conexão (art. 76): Deve-se salientar, inicialmente, que, para a existência do fenômeno da conexão, necessariamente deve-se estar diante de duas ou mais infrações penais (o que não ocorre na continência). Essas duas ou mais infrações devem estar interligadas por algum dos vínculos elencados nos incisos do art. 76 do CPP. A doutrina, por sua vez, conferiu a cada uma das hipóteses de conexão uma denominação própria, baseada na característica mais relevante da ligação entre os delitos.Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:
        I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
        II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
        III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:
        I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
        II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.
 Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: 
        I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;  
        Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria: 
preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave; 
        b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade;  
        c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos; 
        III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação; 
IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta. 
Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:
        I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;
        II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.
        § 1o  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.
        § 2o  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.
Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
Art. 81.  Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos.
Parágrafo único.   Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.
Art. 82.  Se, não obstante a conexão ou continência forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas.
Procedimentos: Ritos/Caminhos da jurisdição criminal. Ligado ao devido processo legal;
Ritos comuns e especiais: (droga, doloso, foro especial), podem usar o comum em caso de lacuna/omissão. 
Art. 394 e segs.
Comum – 3 espécies:
Ordinário: pena maior ou igual a quatro anos. (Denso, longo)
Sumário: pena menor que quatro anos – 3 anos;
Sumaríssimo: pena maior ou igual a dois anos; (lei 9.099/95)
Ordinário:
1º Passo: Ação penal: 
Pública – MP – Denúncia.
Privada – Vítima – Queixa.
2º Passo: Inicia-se o processo:
Recebe a denúncia – é citado/intimado.
Rejeição da denúncia:
Art. 395.  A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
        I - for manifestamente inepta; 
        II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal;
        III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
Inciso I – análise: a denúncia só terá capacidade jurídica, com a possibilidade de produzir eficácia e efetividade, se seguir o disposto no art. 41, CPP. A denúncia que não apresenta os requisitos é inepta; a inépcia da denúncia deve ser reconhecida, especialmente quando não há na inicial a descrição minuciosa dos fatos, já que a partir deles o acusado se defende, e que permite ao juiz aferir sobre a ocorrência dos fatos. Levando em conta os princípios da dignidade da pessoa humana e da valorização da cidadania, não se permite denúncia vaga, irreal, genérica, e sem o lastro probatório mínimo. Não pode haver denúncia com base em fatos abstratos. A rejeição da denúncia com base no art. 395 constitui um direito fundamental do cidadão acusado.
Art. 41.  A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
As hipóteses mencionadas são analisadas pelo juiz sem a possibilidade de que o réu tenha exercido o contraditório, ou seja, a única versão que existe nos autos é a do MP.
 
Após o recebimento da denúncia, o réu é citado e apresenta em 10 dias a sua resposta escrita, ou seja, sua primeira defesa no processo.
3º Passo: Resposta à acusação. Prazo de 10 dias.
Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
Atenção: § 1o  A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. Em relação a outra defesa;
4º Passo: Recebendo a defesa preliminar de acordo com o texto da lei, o juiz teria duas opções:
Absolver sumariamente o réu – 397 CPP.
Rejeitar a absolvição sumária e designar audiência;
  Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
 
        I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
        II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; 
        III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
        IV - extinta a punibilidade do agente;
5º Passo: Audiência – AIJ;
Art. 399.  Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. 
        § 1o  O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. 
        § 2o  O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. 
 Art. 400.  Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.  
        § 1o  As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.
        § 2o  Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.
Art. 401.  Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. 
        § 1o  Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas. 
        § 2o  Aparte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código. 
6º Passo: Diligências complementares.
Art. 402.  Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
7º Passo: Alegações finais:
Art. 403.  Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1o  Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. 
§ 2o  Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desses, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. 
*escritas – apresentadas posteriormente através de memoriais. (resumo)
8º Passo: Sentença – 10 dias;
§ 3o  O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Procedimento sumário: O primeiro ao quarto passo é igual ao Ordinário, por ser um “resumo” menos tempo;
1º Passo: Ação penal: 
Pública – MP – Denúncia.
Privada – Vítima – Queixa.
2º Passo: Inicia-se o processo:
Recebe a denúncia – é citado/intimado.
Rejeição da denúncia
3º Passo: Resposta à acusação. Prazo de 10 dias.
Art. 396-A.  Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.
Atenção: § 1o  A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. Em relação a outra defesa;
4º Passo: Recebendo a defesa preliminar de acordo com o texto da lei, o juiz teria duas opções:
Absolver sumariamente o réu – 397 CPP.
Rejeitar a absolvição sumária e designar audiência;
  Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
 
        I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
        II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; 
        III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
        IV - extinta a punibilidade do agente;
NÃO há fase de diligência;
Art. 535.  Nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer.
Sentença se dá em audiência; 
Debate ao invés de alegações finais;
Procedimento sumaríssimo: 9.099/95
*penas maiores ou iguais a quatro anos.
Inicia-se pelo TCO, termo circunstanciado de ocorrência – resumo do inquérito.
 TCC – termo de compromisso e comparecimento ao juizado especial quando intimado.
*não há prisão em flagrante. 
1º Passo: conciliação – audiência preliminar;
Transação penal: 
- Hipóteses que não pode ocorrer: 
Transação penal nos últimos 5 anos;
Não quer ou não cumpri – direito do infrator;
2º Passo: Fase processual – AIJ: Na mesma audiência o promotor oferece a denúncia, o réu já recebe a cópia, e se saí intimado para AIJ; Na AIJ o réu leva a defesa;
Procedimentos especiais:
STF – HC 127.900
"A norma inscrita no art. 400 do Código de Processo Penal comum aplica-se, a partir da publicação da ata do presente julgamento, aos processos penais militares, aos processos penais eleitorais e a todos os procedimentos penais regidos por legislação especial incidindo somente naquelas ações penais cuja instrução não se tenha encerrado."
Eleitoral: 4737/65 – todo crime eleitoral é de ação penal pública, MP denuncia, para a preservação do regime democrático.
Honra: 519 – 523 CPP: 
        Art. 520.  Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, não se lavrando termo.
        Art. 521.  Se depois de ouvir o querelante e o querelado, o juiz achar provável a reconciliação, promoverá entendimento entre eles, na sua presença.
        Art. 522.  No caso de reconciliação, depois de assinado pelo querelante o termo da desistência, a queixa será arquivada.
        Art. 523.  Quando for oferecida a exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, em substituição às primeiras, ou para completar o máximo legal.
Drogas: 
1ª fase: Investigação – importante prestigiar a apuração; laudo minucioso.
2ª fase: julgamento – defesa prévia.
Foro especial: Ação penal originária – lei 8038/90.
4 momentos de defesa:
Defesa prévia.
Sustentação oral (15 min)
Resposta à acusação
Sustentação oral (1 hora)

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