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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DAYENNE LOPES BITENCOURT DE OLIVEIRA 8029617 RESENHA SOBRE O SISTEMA ÚNICO DE SAUDE Atividade referente à disciplina de Saúde coletiva e Epidemiologia, sob orientação da professora Gláucia C..Degani CURITIBA 03/2017 INTRODUÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. Há um tempo atrás, a saúde era encarada apenas como a ausência de doenças, o que nos legou um quadro repleto não só das próprias doenças, como desigualdade, insatisfação dos usuários, exclusão, baixa qualidade e falta de comprometimento profissional. RESENHA As reinvindicações do movimento que recebeu o nome de “Movimento Sanitarista” foram apresentadas na 8° Conferência Nacional de Saúde, em 1986. Sendo que mais tarde, na Constituição de 1988 foram definidas as ações relativas ao SUS, sendo considerado de “relevância pública”, ou seja, é atribuído ao Poder Público a regulamentação, a fiscalização e o controle das ações e dos serviços de saúde, independente da execução direta do mesmo. Podemos entender o SUS da seguinte maneira: um núcleo comum, que concentra os princípios doutrinários, e uma forma e operacionalização, os princípios organizativos. Princípios Doutrinários Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais. Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação Inter setorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Mas infelizmente sabemos que não é assim que funciona o SUS. A saúde é direito de todos, o acesso da população aumentou, mas persistiram problemas básicos de qualidade. Valores de igualdade e solidariedade misturaram-se com antigas e renovadas discriminações. Abriu-se uma cissura que pode ser compreendida como consequência de um processo de conflitos de interesses, no qual o público ainda se subordina ao privado, ou como defeito de fabricação. Mesmo já tendo ajudado várias pessoas, o SUS deixa muito a desejar. O Governo nos dá uma imagem perfeita do SUS, como um ótimo Sistema, que ajuda a todos em qualquer situação, porém, o que vemos hoje é bem diferente da imagem criada pelo Governo. Muitas das vezes, pessoas com doenças terminais esperam meses nas filas buscando um tratamento e dificilmente conseguem, seja por falta de profissional especializado na área ou por falta de leitos em hospitais, mas cabe também a população brasileira dar sugestões para melhoramento do Sistema Único de Saúde, pois ter acesso a Saúde de qualidade é um direito de todos. Não se deve acabar com o SUS, mas sim melhora-lo. REFERENCIAS Fica, SUS http://oglobo.globo.com/opiniao/fica-sus-19633720 A saúde no Brasil: o que devemos esperar do SUS? http://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/a-saude-no-brasil-o-que-devemos-esperar-do-sus/
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