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QO3F – FFA – 2013/2 � Proteínas são polipeptídeos de 50 ou mais aminoácidosaminoácidos � As proteínas são componentes biológicos fundamentais para pele, cabelo, músculos, tecidos conectivos, enzimas, etc � Grupos funcionais amina e ácido carboxílico. � Os 20 α-aminoácidos que ocorrem naturalmente são utilizados pelas células para sintetizar as proteínas. � A principal diferença entre os vários aminoácidos está na estrutura do grupo "R” . � Qual aminoácido comum não se encaixa na fórmula genérica? � Prolina (uma amina secundária heterocíclica) � Estes 20 α-aminoácidos podem ser sub- classificados de acordo com as propriedades de outros grupos funcionais presentes na cadeia lateral (grupo ”R”): lateral (grupo ”R”): � apolares (e.g., R = alquila, arila) � polares não ionizáveis (e.g., R = amida, álcool) � ácidos (e.g., R = ácido carboxílico, fenol) � básicos (e.g., R = amina, guanidina) http://www.neb.com/nebecomm/tech_reference/images/amino.gif http://www.embl.de/~seqanal/MSAcambridgeGenetics2007/AminoAcidPropertiyDiagram.web.gif http://www.ionsource.com/virtit/VirtualIT/NewChart.gif Ponto Isoelétrico (pI) Reações de esterificação do ácido carboxílico N-acilação Reações de N-acilação Reação com o reagente ninidrina (identificação de alfa-aminoácidos) Um alfa-aminoácido não é identificado neste teste. Qual? � A projeção de Fischer também é comumente usada para representar aminoácidos. � Para os 20 α-aminoácidos que ocorrem � Para os 20 α-aminoácidos que ocorrem naturalmente em proteínas, se nos concentrarmos no carbono α (centro de quiralidade), e desenharmos suas estruturas em projeção Fischer, colocando o grupo —CO2H para cima, então, o grupo —NH2 será à esquerda, portanto, da série (L), em analogia ao L-gliceraldeído, onde o grupo —OH é do lado esquerdo. � PERGUNTAS � Qual dos 20 aminoácidos é aquiral? � A nomenclatura (R) e (S) também é usada para � A nomenclatura (R) e (S) também é usada para definir a configuração em centros de quiralidade. Os L-aminoácidos são (R) ou (S)? � NOTA: Apesar de apenas L-aminoácidos serem incorporados em proteínas naturais, os D- aminoácidos também ocorrem naturalmente. � Muitos aminoácidos, incluindo D-enantiômeros de alguns aminoácidos comuns, são produzidos por microorganismos. Estes incluem ornitina, um componente do antibiótico bacitracina A, e estatina, encontrada como parte de um estatina, encontrada como parte de um pentapeptídeo que inibe a ação da enzima digestiva pepsina. ornitina estatina A two-step chemical mechanism for ribosome-catalysed peptide bond formation David A. Hiller, Vipender Singh, Minghong Zhong & Scott A. Strobel Nature 476, 236–239 (11 August 2011) doi:10.1038/nature10248 Figure 1: Proposed reaction mechanisms. � A ressonância do par de elétrons livre do N com a carbonila mantém as ligações peptídicas relativamente planas e resistentes à mudança conformacional. � Essa característica é um fator importante que influencia � Essa característica é um fator importante que influencia nas conformações das proteínas e polipeptídeos. � Em proteínas, dois aminoácidos cisteína (que contém um grupo tiol) podem formar ligações dissulfeto (formando uma cistina). Estas ligações são importantes na restrição conformacional da estrutura da proteína. � A ligação hidrogênio também é fundamental na restrição conformacional da estrutura da proteína. � Peptídeos são nomeados de acordo com sua seqüência de aminoácidos. � Por convenção, o nome é escrito de forma que o � Por convenção, o nome é escrito de forma que o grupo carboxila tenha maior prioridade (e.g., ácido 2-amino-etanóico, H2NCH2CO2H, glicina) � Um dipeptídeo possui duas unidades de aminoácidos, por exemplo, Ala-Gly (AG). � Um tripeptídeo apresenta três unidades de aminoácidos, por exemplo Val-Leu-Ala (VLA), e assim por diante. � Classificação geral Quanto ao n° de aminoácidos Oligopeptídeos: di, tri, tetra, ... → até 30 Aas Polipeptídeos: ↑ 30 AAs (↑50 ; ↑ 200 → proteínas)Polipeptídeos: ↑ 30 AAs (↑50 ; ↑ 200 → proteínas) Quanto à origem Naturais: existem nos organismos vivos (atividade biológica) Não-naturais: resultantes da hidrólise de peptídeos (maiores fragmentos) Sintéticos: produzidos em laboratório (aspartame, insulina recombinante) Síntese de peptídeos 1) Proteção dos grupos funcionais (1) Proteção & (3) Desproteção(1) Proteção & (3) Desproteção Síntese de peptídeos: 2) Reação com DCC diciclo-hexil-carbo-diimida (DCC)diciclo-hexil-carbo-diimida (DCC) Síntese de peptídeos: 2) Reação com DCC (cont.) Síntese de peptídeos: 3) Remoção dos grupos de proteção Síntese de peptídeos: 3) Remoção dos grupos de proteção � A seqüência de aminoácidos de uma proteína é denominada de estrutura primária, assim, a estrutura primária é definida pelas ligações covalentes que mantêm as moléculas juntas. � A estrutura secundária resulta da relação conformacional com � A estrutura secundária resulta da relação conformacional com as cadeias vizinhas de aminoácidos. As estruturas secundárias mais comuns são α-hélice e folha beta. Estas subestruturas são controlados por duas características importantes: (i) Ligação amida planar e na conformação mais estável anti (ou trans) (ii) Ligação hidrogênio entre a carbonila e a amina dentro da cadeia peptídica. � As estruturas secundárias α-hélice e folha beta geralmente aparecem concomitantemente numa mesma proteína, constituindo partes da estrutura terciária de um polipeptídeo enovelado. � A estrutura terciária corresponde ao arranjo espacial ou enovelamento de toda uma cadeia polipeptídica. � Fatores que contribuem são: efeito hidrofóbico, ligação hidrogênio e ligação dissulfeto. � A disposição de mais de uma cadeia polipeptídica – denominadas subunidades – na composição de uma mesma molécula de proteína é chamada de estrutura quaternária. Ciclooxigenase-2 (COX-2) � As proteínas podem também ser divididas em dois grupos principais: proteínas fibrosas e proteínas globulares. � Proteínas fibrosas tendem a ter maior comprimento, menor diâmetro, tendem a ser insolúveis em água. menor diâmetro, tendem a ser insolúveis em água. Proteínas globulares tem forma esférica. Livros Bruice, P.Y. (2010) Organic Chemistry, 6th ed., Prentice Hall, 1440 pp. Solomons, T.W.G.; Fryhle, C.B. (2009) Organic Chemistry, 10th ed., John Wiley & Sons, 1272pp. Livros Virtuais Organic Chemistry (Francis A. Carey, 2006, McGraw-Hill) http://www.chem.ucalgary.ca/courses/351/Carey5th/Ch27/ch27-0.html Virtual Textbook of Organic Chemistry (William Reusch, 2007) http://www2.chemistry.msu.edu/faculty/reusch/VirtTxtJml/biomol.htm
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