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[FR153] [CARDIO] 5 FR 153 TR Final

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Diagnóstico Laboratorial das micoses
Profa Dra Angélica Zaninelli Schreiber
Departamento de Patologia Clínica
FCM-UNICAMP
Laboratório de Microbiologia-HC-UNICAMP
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Micoses Sistêmicas
Patógenos respiratórios primários
Agentes de micoses endêmicas
Agentes de infecções fúngicas oportunistas
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Padrões comuns das doenças causadas por patógenos fúngicos respiratórios
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Testes utilizados para o diagnóstico direto de micoses pulmonares/sistemicas
Diagnóstico Direto – pesquisa do agente
	Exame micológico
	- Exame direto
	- Cultivo (diferentes materiais clínicos, hemocultura)
	
	Detecção de antígenos
	- Prova do látex
	- Elisa GM e B D glucana
	
	Detecção de DNA fúngico: PCR
	
	Exame Histopatológico
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Testes utilizados para o diagnóstico indireto de micoses pulmonares/sistemicas
Diagnóstico Indireto – pesquisa da resposta do hospedeiro
Exames de imagem
	R-X
	TC
Pesquisa de anticorpos
	Testes intradérmicos * (sem valor diagnóstico)
	Imunodifusão
	Elisa
Exame histopatológico
	HE
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Achado no paciente (37° C) após inalação dos conídios 
Forma encontrada no ambiente a 25°C
Paracoccidioidomicose
Paracoccidioides species complex
P.brasiliensis (linhagens filogenéticas S1, PS2 e PS3)
P.lutzii (Pb01-like)
Phylogenetic analysis reveals a high level of speciation in the Paracoccidioides genus.
Teixeira MM, Theodoro RC, de Carvalho MJ, Fernandes L, Paes HC, Hahn RC, Mendoza L, Bagagli E, San-Blas G, Felipe MS. 2009
Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil. 
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Paracoccidioidomicose
Manifestações clínicas
Paracoccidioidomicose infecção
Paracoccidioidomicose doença
Paracoccidioidomicose associada à imunossupressão
MATERIAL CLÍNICO PARA DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO
- escarro, 
 derrame pleural, 
 punção de gânglio
 Bx pele/mucosa
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Paracoccidioidomicose
Diagnóstico laboratorial
Exame micológico direto
A confirmação diagnóstica exige a visualização e o reconhecimento do agente
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Paracoccidioides brasiliensis
Culturas
Micro
Macro
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Paracoccidioidomicose
Diagnóstico laboratorial
Exame histopatológico
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TB + PBmicose
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Paracoccidiodomicose
Paracoccidioides brasiliensis
Diagnóstico laboratorial
raspado de lesão, escarro, derrame pleural, punção de gânglio
 Coleta
Tratamento prévio
Auxiliar no exame direto negativo
Valor
diagnóstico
Microbiota
Tratamento prévio
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Paracoccidiodomicose
Diagnóstico laboratorial
Sorologia
Imunodifusão dupla 
	- Pesq. de AC no soro
	- Pesq. de Ac no LCR		
- Confirmação diagnóstica
- Acompanhamento terapêutico
 Outros métodos: CIEF, IFI, ELISA, Western-Blot
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MHSL Blotta
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Avaliação da Imunidade humoral na PCM
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Exames sorológicos
Sensibilidade: 85-100%
Correlação: 
título x gravidade da forma clínica
Falso - : lesões localizadas e AIDS
Falso +: histoplasmose e aspergilose.
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Co-morbidades
Tuberculose: 5-10%
Histoplasmose clássica e criptococose
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Achado no paciente (37° C) após inalação dos conídios 
Forma encontrada no ambiente a 25°C
Histoplasmose
Histoplasma capsulatum 
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Histoplasmose 
Manifestações clínicas
Histoplasmose-infecção
Assintomática
Infecção pulmonar aguda
Histoplasmose doença
Pulmonar crônica (adulto)
Multifocal crônica (adulto)
Disseminada aguda (juvenil)
Disseminada oportunística
MATERIAL CLÍNICO PARA DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO
 biópsia, 
 aspirado, 
 lavado brônquico, 
 punção de medula (amostra de sangue) 
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Histoplasmose
Diagnóstico laboratorial
Exame direto
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Sangue /medula
Tecido
Histoplasmose Diagnóstico laboratorial Exame direto - Corado
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Histoplasma capsulatum
Culturas
Micro
Macro
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Histoplasmose + Criptococose
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Histoplasmose
Histoplasma capsulatum
Diagnóstico laboratorial
biópsia, aspirado, lavado brônquico, amostra de sangue ou punção de medula
Não de aplica
Valor
presuntivo
Dificuldade de visualização
Coloração
Valor
diagnóstico
Valor
diagnóstico
 No de microrganis-mos
Microbiota
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Histoplasmose
Diagnóstico laboratorial
Sorologia
Fixação de complemento 
Contraimunoeletroforese
Imunodifusão em gel
		
Diagnóstico
Acompanhamento terapêutico
Inquérito epidemiológico
 Histoplasmina
Pesquisa de Ag X Ac
Urina X Soro
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Aglutinação em látex: anticorpos
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Pacientes imunocomprometidos
Fatores predisponentes: 
Imunossupressão
Transplantes
Fatores locais.
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Achado no paciente (37° C) após inalação dos conídios 
Forma encontrada no ambiente a 25°C
Criptococcose
Complexo C.neoformans/C.gatti
Cryptoccocus neoformans (A, D e AD)
C.neoformans var. grubii
C.neoformans var. neoformans
Cryptococcus gattii (B e C)
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Desenho esquemático do ciclo biológico de Cryptococcus spp. mostrando as interações com o meio ambiente e o hospedeiro (Lin e Heitman, 2006).
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Criptococose
 Manifestações clínicas
Infecção pulmonar subclínica
Complexo primário (Tb, Pb)
Infecção do cérebro e das meninges
Disseminação hematogênica
Comprometimento ósseo
Infecção prostática
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Criptococose
 Diagnóstico laboratorial
Exame direto
Cultura
+ 89% pac. não HIV
+ 95-100% pac. HIV
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Cn sor A
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Criptococcose
Cryptococcus neoformans
Diagnóstico laboratorial
Líquor, medula/
sangue, gânglio
Escarro
Valor diagnóstico
Valor
presuntivo
- Preparação
- No de microrg.
Dificuldade de visualização
Confirma identificação
 Exame direto neg.
Valor
Diagnóstico
relativo
Microbiota
Tratamento
Preparação
* urina
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Cryptococcus neoformans
Diagnóstico laboratorial
Sorologia
Aglutinação em látex 
	- Pesq. de Ag no soro
	- Pesq. de Ag no LCR		
- Confirmação diagnóstica
- Acompanhamento terapêutico
 Outros métodos: ELISA (Ag, Ac)
S=95% E=98%
Falso + : fator reumatóide
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CRYPTO LÁTEX O teste sorológico para o diagnóstico da criptococose é sensível, específico, e permite um diagnóstico rápido e seguro
para triagem ou titulação 
 partículas de látex, recobertas com imunoglobulinas hiperimunes específicas, são misturadas com diluições de amostra do paciente, que pode ser líquor, soro ou urina. Uma diluição 1:4 é altamente sugestiva de infecção criptocócica. 
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Figure 1. Cryptococcal Lateral Flow Assay. Panel A: Schematic showing operation of lateral flow immunochromatographic assay for the detection of cryptococcal antigen. LFA is constructed from monoclonal antibodies specific for cryptococcal antigen. Panel B: Images of positive and negative LFA. 
(Adapted from Kozel TR and Bauman SK, Expert Opinion on Medical Diagnostics May 2012; Vol. 6, No. 3: 245–251). 
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Aspergillus spp
Aspergillus fumigatus
Aspergillus niger
Aspergillus flavus
Aspergillus terreus
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Padrões de doenças causadas por espécies de Aspergillus
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Critérios para se definir um quadro pneumônico de aspergilose pulmonar
Aspergilose definitiva 
diagnóstico histológico após biópsia pulmonar 
 
Aspergilose altamente provável
aparência radiológica sugestiva em hospedeiro predisposto com um mínimo de duas culturas de escarro ou cultura positiva provenientes do lavado pulmonar brônquico 
Aspergilose provável
clínica e radiografia sugestiva e culturas negativas para infecção fúngica 
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Aspergilose/Aspergiloma
Aspergillus spp
Diagnóstico laboratorial
Exame direto
(escarro)
Cultura
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Aspergilose
Diagnóstico laboratorial
Exame histopatológico
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Aspergiloma 
- escarro
- biópsia
Contaminação
Valor
Presuntivo
(pres. de hifas)
Contaminação
- escarro
- biópsia
Contaminação
Isol. e 
ident.
Valor
Presuntivo
(pres. de hifas)
Contaminação
 Colonização
Aspergilose PI 
Diagnóstico laboratorial
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Aspergiloma / Aspergilose PI 
Diagnóstico laboratorial
Sorologia
Imunodifusãoradial 
	- Pesq. de Ac no soro		
- Titulação em 2 amostras colhidas com intervalo de 3 semanas
- Confirmação diagnóstica
- Acompanhamento terapêutico
Aspergiloses não invasivas
Aspergiloses invasivas
- Pesq. Ag circulante
 Métodos: ELISA, WB, PCR-RT
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Pneumocistose
Pneumocistys carinii (P.jiroveci)
Manifestações clínicas
	Pneumopatia associada a febre e outros sinais como dispnéia, taquipnéia, tosse seca e raramente derrame pleural
- Adultos e cças (HIV+)
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Pneumocistose
Diagnóstico Laboratorial
Exame direto
corado
Imunofluorescência
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1) P. jiroveci : com frequência (24,4%), em doentes imunocompetentes com patologia pulmonar; 
2) esta população pode ter papel importante na transmissão e na circulação de P. jiroveci, na comunidade; 
3) os indivíduos que estão sob a ação de corticosteróides têm maior
 probabilidade de apresentarem P. jiroveci no pulmão (18%) do que os que não estão sob o efeito deste imunossupressor (12%); 
4) P. jiroveci parece ser pouco frequente na população adulta saudável (existência de cargas parasitárias muito baixas ou difíceis de detectar, ou ainda devido ao tipo de amostras que foram utilizadas).
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Pneumocistose
Pneumocystis carinii
Diagnóstico laboratorial
lavado broncoalveolar, 
aspirado transtraqueal, 
escovado brônquico, 
biópsia,
escarro (expectorado ou induzido
Coleta
Tratamento
(SMX-TMP)
- Forma do microganismo x metodologia
Não se aplica
Valor
diagnóstico
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Table 1.  Available Beta-D-Glucan Assays
 
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DNA Microarray
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PCR em Tempo Real
Detecção quantitativa e identificação de espécies de patógenos virais e fúngicos.
 (A). Microscopia de luz de Aspergillus niger; (C). Técnica de PCR em tempo real para detecção quantitativa de fungos ou traços virais em amostras clínicas 
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Real Time turbidimeter
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Tuberculose
Critptococose
Aspergilose
Pneumocistose
Infecções oportunistas
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Outros materiais