Buscar

Acidentes com materiais biológicos (HIV e Hepatites B e C)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REFERÊNCIAS 
•Duncan (-) 2013 (-) Medicina ambulatorial (4ª ed) 
•CEST (-) 2016 (-) Acidentes com perfuração 
RISCOS RELACIONADOS AOS 
ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS 
Por: Erikssen Iury C. Lages 
•CDC e MS: sempre que houver exposição 
ocupacional a sangue e outros fluídos que tragam 
risco, deve-se considerar a contaminação por 
hepatite B (HBV), hepatite C (HCV) e HIV 
•Há medidas pós exposição apenas ao HIV e HBV 
•Acidentes percutâneos (agulhas e cortes) tem 
maior risco, seguido pelo contata de mucosas e da 
pele lesada com fluídos ou tecidos contaminados 
•Além do sangue, tem potencial de contaminação: 
líquido cérebro-espinhal, sinovial, pleural, 
peritoneal, pericárdico e amniótico, o sêmen, a 
secreção vaginal e o leite humano. 
•Demais fluídos (fezes, secreção nasal, saliva, 
urina) só apresentam risco potencial se tiverem 
sangue 
Risco de transmissão ocupacional ao HBV 
•Relacionado: (a) grau de contato com o sangue e 
(b) presença de HBeAg no indivíduo-fonte 
•Risco de desenvolver hepatite clínica após 
contato com sangue positivo para HBsAg e HBeAg 
varia de 22ª 31%, sendo que risco de desenvolver 
evidência sorológica é maior: 37 a 62% 
•Quando o sangue é positivo apenas para HBsAg, 
o risco é menor: 1 a 6% 
Risco de transmissão ocupacional ao HCV 
•Incidência média: 1,8% 
•Nenhum caso por exposição da pele, intacta ou 
não 
•Raros casos são por transmissão mucocutânea 
•Risco por outros meio que não sangue parece ser 
baixo 
Risco de transmissão ocupacional ao HIV 
•Média de transmissão pós-exposição a sangue 
infectado: 
 -percutânea: 0,3% 
 -mucocutânea: 0,09% 
 -pele intacta: raríssimos casos documentados 
•Risco por exposição a outros tecidos e fluídos é 
menor ainda que o risco pós-sanguíneo 
•Risco aumenta quando a quantidade de sangue é 
maior, principalmente com sangue visível em 
agulha e instrumentos de corte 
•Risco aumenta em paciente com alta carga viral 
 Cuidados básicos na exposição 
•Prevenção de exposição é a melhor estratégia 
profilática para redução de casos 
•Serviços de saúde devem ter protocolo por 
escrito de fácil acesso e conhecimento, para 
correto manejo do acidente 
•Profissionais da saúde devem ser conscientizados 
e instigados a comunicar um acidente assim que 
ele ocorra, pois a efetividade da profilaxia pós-
exposição a HIV e HBV é muito maior logo após o 
acidente 
 Manejo clínico da exposição 
Cuidado com o ferimento 
•Feridas e lesões na pele que entrarem em 
contato com sangue devem ser imediatamente 
lavadas com água e sabão. 
•Mucosas devem ser lavadas com água 
Registro de informações (notificação) 
•Data e horário precisos da exposição 
•Detalhes do procedimento que estava sendo 
realizado (onde e como ocorreu a exposição) 
•Tipo e quantidade de fluído 
•Profundidade da lesão e estado da pele/mucosa 
•Detalhes sobre indivíduo-fonte (positividade para 
HIV, HBV e HCV); determinar estado da doença 
sempre que possível 
•Situação vacinal da pessoa exposta 
Análise do risco de soroconversão 
Avaliar os fatores de influência em possível 
transmissão pós-exposição: 
•Tipo de exposição 
•Tipo e quantidade de fluído/tecido (ou contato 
direto com o vírus (material de laboratório) 
•Estado infeccioso da fonte: presença de HbsAg e 
HbeAg; nível de carga viral 
•Suscetibilidade da pessoa exposta: vacina HBV 
Testes nos envolvidos 
INDIVÍDUO-FONTE 
•Deve ser avaliado para os três vírus 
•Informações obtidas junto ao indivíduo-fonte, 
principalmente que confirmem alguma infecção, 
são importantes na avaliação do risco 
•Se for diagnosticada infecção do indivíduo, este 
deve ser encaminhado para aconselhamento e 
tratamento 
INDIVÍDUO EXPOSTO 
•Deve ser avaliado para os mesmos vírus 
•Avaliar a soronegatividade no momento da 
infecção, ou o diagnóstico de uma infecção prévia 
desconhecida 
Condutas imediatas 
INDIVÍDUO-FONTE 
•Sorologia: 
 -HBsAg -Anti-HBcIgM 
 -Anti-HIV (teste rápido) -Anti-HCV 
INDIVÍDUO EXPOSTO 
•Sorologia: 
 -Anti-HBs -HBsAg 
 -Anti-HBcIgM -Anti-HIV 
 -Anti-HCV 
•Exames basais: 
 -hemograma -AST e ALT 
 -bilirrubinas -ureia 
 -creatinina -bHCG 
 -glicemia 
Acompanhamento de pessoas expostas 
•06 semanas 
 -anti-HIV 
 -HCV-RNA por PCR (diagnóstico precoce) 
•03 meses 
 -HBsAg, anti-HIV, anti-HCV 
•06 meses 
 -HBsAg, anti-HIV, anti-HCV 
 Fluxogramas

Outros materiais