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SOCIOLOGIA APLICADA
SOCIOLOGIA APLICADA
Graduação
EXERCÍCIOS
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SOCIOLOGIA APLICADA
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A
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5 A SOCIEDADE CAPITALISTA
CONTEMPORÂNEA
1 - Quanto aos riscos das influências culturais geradas pela globalização, os
estudiosos, críticos desse processo, afirmam que:
a) a homogeneização cultural será um fato impossível, na medida em
que cada grupo social preservará sempre os elementos as suas
vivências locais, recriando-os.
b) o impacto será desastroso, gerando a perda total da identidade cul-
tural dos países mais pobres em detrimento dos mais ricos.
c) haverá um movimento de retorno aos traços culturais mais antigos,
oriundos dos indígenas, principalmente nos países hegemônicos do
capitalismo mundial.
d) no campo cultural, a globalização não implicará em nenhum tipo de
perda, em razão deste movimento ser estritamente do campo econô-
mico.
e) as culturas locais, de natureza rural, ganharão espaço nos grandes
centros urbanos dos países de ponta do capitalismo internacional,
gerando um equilíbrio entre os países mais pobres e os mais ricos do
sistema.
2- Sobre globalização é correto afirmar que:
a) enquanto para alguns autores a globalização se iniciou desde o sé-
culo XV com as Grandes Navegações, para outros ela é um processo
nítido que teve início no século passado (século XX) e seu marco his-
tórico foi o lançamento do satélite Sputinik (1957) pelos russos.
b) é um fenômeno típico da segunda metade do século XX que estabele-
ceu a diminuição da inter-relação das economias e das sociedades
dos vários países, tanto no que diz respeito à circulação de mercado-
rias e serviços, quanto aos mercados financeiros e de informações.
c) pode ser também considerada como uma fase do desenvolvimento do
socialismo, ou seja, assim como o colonialismo esteve para a sua eta-
pa comercial e o imperialismo para sua fase industrial e início da finan-
ceira, está a globalização para a fase científico-tecnológica do socia-
lismo.
d) a sociedade global deixou de ser imaginária e se tornou uma realida-
de econômica, política e social, não tendo conseqüências marcantes
no campo cultural, pois alterou as condições de vida e de trabalho de
muitas pessoas.
e) estamos na sociedade de informação ou na sociedade pós-moderna,
modelos marcados, entre outros aspectos pelo desenvolvimento da
ciência, da pesquisa e do avanço tecnológico, voltados exclusivamen-
te para as sociedades em desenvolvimento.
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UNIDADE 5 - A SOCIEDADE CAPITALISTA CONTEMPORÂNEA
3- A globalização da economia tem provocado mudanças estruturais nas relações das empresas,
trabalhadores e meio ambiente. Tais mudanças têm sido acompanhadas por questionamento sobre o
alto preço social que a busca pela competitividade e produtividade impõe
Temos, portanto, como conseqüência negativa do processo de globalização, segundo os seus críticos:
a) a reestruturação produtiva, conjunto de mudanças que ocorreram dentro das empresas, envol-
vendo novas relações que promovem a igualdade entre a produção e o trabalho.
b) o aumento do desemprego, o rebaixamento dos padrões de emprego e salário, a fragilização das
condições de vida de uma enorme parcela da população e a exclusão social.
c) a flexibilização da formação e capacitação profissional, demandando um trabalhador menos quali-
ficado, mas polivalente.
d) a transferência de tecnologia e a capacidade de inovação em pesquisa e desenvolvimento, além
da abundância de crédito, completando o ciclo da transnacionalização da economia.
e) as novas relações de produção e trabalho construídas a partir da horizontalização dos postos de
trabalho, democratizando o acesso e a troca de conhecimentos e experiências entre os trabalha-
dores.
4- Aldeia global – termo criado com a intenção de demonstrar que, com a utilização da televisão, o
mundo todo faria parte de uma mesma sociedade. Esse termo foi criado por:
a) John Naisbitt.
b) Marshall Macluhan.
c) Karl Marx.
d) Émile Durkheim.
e) Max Weber.
 
5- Leia o texto e responda:
“Conforme o sociólogo alemão Ulrich Beck, com o termo globalização são identificados
processos que têm por conseqüência a subjugação e a ligação transversal dos estados nacionais
e sua soberania através de atores transnacionais, suas oportunidades de mercado, orientações,
identidades e redes. Por isso, ouvimos falar de defensores da globalização e de críticos à
globalização, num conflito pelo qual diferentes organizações se tornam cada vez mais conhecidas.
Neste sentido, não se trata de um conflito stricto sensu sobre a globalização, mas sobre a
prepotência e a mundialização do capital. Esse processo, da forma como ele atualmente vem
acontecendo, não deveria sequer ser chamado de globalização, já que atinge o globo de forma
diferenciada e exclui a sua maior parte – se observamos a circulação mundial de capital, podemos
constatar que a maioria da população mundial (na Ásia, na África e na América Latina) permanece
excluída.” (Por Antônio Inácio Andrioli, http://www.espacoacademico.com.br/026/26andrioli.htm)
Conforme o ponto de vista do sociólogo citado:
a) a conquista da igualdade social começa a ocorrer no momento em que o fenômeno da globalização
se estende a todos os países, surgindo inúmeras vantagens na área da saúde e da educação.
b) a soberania conquistada por meio daqueles que ultrapassam as fronteiras de seus países, fato,
aliás, caracterizador do mercantilismo, contribuirá para o desenvolvimento e a igualdade do soci-
al dos países subdesenvolvidos.
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SOCIOLOGIA APLICADA
c) a transnacionalização do capital em benefício dos países asiáticos, no sentido de desenvolver sua
economia, dará maiores oportunidades de emprego para o seu povo.
d) um dos malefícios da globalização seria a imposição do capital proveniente dos chamados países de
primeiro mundo sobre os de terceiro mundo, acarretando um empobrecimento cada vez maior da
população procedente desses últimos.
e) a globalização propiciará uma ampla intervenção do Estado na economia de todos os países
objetivando garantir alguns direitos sociais como saúde, educação, emprego, previdência social, a todos
os indivíduos.
6- Leia o texto e responda:
São inúmeros exemplos que apontam na mesma direção: a globalização tem sido uma grande
ferramenta para a diminuição da miséria no mundo.
Sobre as multinacionais, muitas vezes locomotivas da globalização, Bhagwati alerta que
são responsáveis por uma gigantesca percentagem dos investimentos estrangeiros diretos nos
países pobres (...) os salários das multinacionais são quase sempre superiores aos oferecidos
pelas empresas locais. (...) Em relação à elevada carga horária, ele explica que essas longas
jornadas costumam ser voluntárias, pois muitos jovens querem juntar dinheiro o mais rápido
possível. Trata-se de uma opção, não de uma exploração. Não custa lembrar que muitos da
classe média ou alta, mesmo em países ricos, trabalham voluntariamente várias horas por dia.
A presença dessas multinacionais acarreta também o que os economistas chamam de
spillover, que seriam externalidades positivas criadas pelo aprendizado das técnicas,
gerenciamento, práticas mais avançadas de gestão, enfim, toda a difusão de fatores que propiciam
maior produtividade às empresas.” (Resenha do livro “Em defesa da globalização” de Jagdish Bhagwati
- Rodrigo Constantino - Publicado em 24.04.2007 - http://www.duplipensar.net/artigos/2007s1/resenha-
do-livro-em-defesa-da-globalizacao-jagdish-bhagwati.html)
O autor demonstra em sua explanação:
a) ser favorável à globalização por estarem mais nítidas as desigualdades entre os países, marcan-
do assim a superioridade e a dominação da metrópole sobre a colônia.
b) que o sentimento contrário à globalização advém da possibilidade de os países subdesenvolvi-
dos se igualarem aos desenvolvidosem todos os aspectos, principalmente os relacionados à
economia.
c) um dos benefícios decorrentes da globalização é a possibilidade de melhores salários, à medida
que as empresas estrangeiras exploram a mão-de-obra juvenil. Em contrapartida, os países po-
bres têm acesso à tecnologia mais avançada.
d) que a globalização intensifica o empobrecimento dos chamados países de terceiro mundo, malgrado
o aumento dos salários oferecidos pelas empresas internacionais;
e) estar a globalização a serviço do desenvolvimento dos países mais pobres, oferecendo maiores
oportunidades de emprego e a possibilidade de a juventude adquirir conhecimento em relação
ao uso de tecnologias mais adiantadas.
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UNIDADE 5 - A SOCIEDADE CAPITALISTA CONTEMPORÂNEA
7- Leia o texto e responda:
Todavia, a globalização econômica tem agravado ainda mais o dualismo econômico e
estrutural da realidade latino-americana, com o aumento das desigualdades sociais e do
desemprego, aprofundando-se as marcas da pobreza absoluta e da exclusão social.(...)
O alcance universal dos direitos humanos é mitigado pelo largo exército de excluídos, que
se tornam supérfluos em face do paradigma econômico vigente, vivendo mais no “Estado da
natureza” que propriamente no “Estado Democrático de Direito”. (...)
Por sua vez, o caráter indivisível destes direitos é também mitigado pelo esvaziamento dos
direitos sociais fundamentais, especialmente em virtude da tendência de flexibilização de direitos
sociais básicos, que integram o conteúdo de direitos humanos fundamentais. A garantia dos
direitos sociais básicos (como o direito ao trabalho, à saúde e à educação), que integram o conteúdo
dos direitos humanos, tem sido apontada como um entrave ao funcionamento do mercado e um
obstáculo à livre circulação do capital e à competitividade internacional. A educação, a saúde e a
previdência de direitos sociais básicos transformam-se em mercadoria, objeto de contratos
privados de compra e venda — em um mercado marcadamente desigual, no qual grande parcela
populacional não dispõe de poder de consumo. (Flávia Piovesan, Democracia, direitos humanos e
globalização econômica: desafios e perspectivas para a construção da cidadania no Brasil - http://
www.iedc.org.br/publica/500anos/flavia.htm)
 Dentre as assertivas arroladas abaixo, a que se aplica ao texto encontra-se em:
a) O processo de globalização acentua a exclusão social; os direitos fundamentais, no entanto, são
garantidos por meio de melhores oportunidades de emprego em decorrência da globalização
econômica, algo observado especialmente na América Latina.
b) Segundo a autora, ‘estado da natureza’ significa desfrutar dos direitos sociais, integrantes dos
direitos fundamentais e estes, independentemente da circulação do capital, são inerentes ao
homem. Assim, não pode o indivíduo, de maneira nenhuma, ser despojado daquilo que lhe é
próprio.
c) Funcionamento do mercado, livre circulação do capital e competitividade internacional demons-
tram enorme incompatibilidade com os direitos sociais; por isso a exclusão tende a aumentar
devido à globalização econômica.
d) A indivisibilidade dos direitos fundamentais alimenta a globalização econômica, à proporção que
maiores oportunidades são oferecidas aos detentores de menor poder aquisitivo.
e) Globalização, direitos fundamentais, direitos sociais, tais como educação e saúde, não se exclu-
em, ao contrário, o indivíduo, num mundo globalizado, tem todos os seus direitos garantidos.
8-
“Estamos aqui em contato com o clássico conceito de globalização dado por Giddens (1991) no qual ele
a coloca como a intensificação das relações sociais em escala mundial e as conexões entre as diferentes
regiões do globo, através das quais os acontecimentos locais sofrem a influência dos acontecimentos
que ocorrem a muitas milhas de distância e vice-versa. As conseqüências de nossos atos estão
encadeadas de tal forma que o que fizemos agora repercute em espaços e tempos distantes. Isto diz
respeito às interconexões que se dão entre as dimensões global, local e cotidiana e, logo, às
conseqüências recíprocas entre as dimensões macro e micro.” (Siqueira, H. S. G. GLOBALIZAÇÃO E
AUTONOMIA (limites e possibilidades). www.angelfire.com/sk/holgonsi/globoautonomia.htm)
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SOCIOLOGIA APLICADA
O atual processo de globalização tem sido analisado como algo exclusivamente positivo, ou então,
exclusivamente negativo. Neste dualismo estão envolvidas concepções ideológicas que servem para
justificar posições teóricas e políticas antagônicas. Um enfoque voltado para um entendimento
efetivamente crítico da globalização se sustenta na visão de que:
a) as grandes crises tradicionais do capitalismo são vistas como pertencentes a um passado já
remoto, pois as políticas econômicas em curso sempre seriam capazes de minimizar os efeitos
mais destrutivos de uma crise e de canalizar as suas energias negativas para a renovação e o
aperfeiçoamento das condições técnicas e organizacionais da produção.
b) o sistema atual teria adquirido a capacidade de distribuir as riquezas com mais justiça, estenden-
do seus benefícios mesmo às classes sociais antes empobrecidas, como no caso principalmente
do operariado.
c) O trabalhador se apresenta agora como se estivesse perfeitamente incluído na órbita do capital,
não só por ter se convertido em consumidor importante, como também porque integra o sistema
industrial, negociando, em posição idêntica, salários e condições de trabalho com os patrões e
participando muitas vezes dos lucros e da administração das empresas.
d) a globalização é responsável pelo aumento da pobreza, da violência e da destruição ambiental;
é destruidora das tradições locais, provoca uma homogeneização cultural sem precedentes e
subordina as regiões mais pobres às mais ricas.
e) este processo se apresenta como um novo tempo-espaço que abre possibilidades para realiza-
ção dos indivíduos através de um progresso social e econômico positivos (com melhores padrões
de vida), da inovação tecnológica (maior facilidade de locomoção, de contato com o mundo, de
ganho de tempo, de acesso à informação) e da liberdade cultural.
9 – Caracterize o que se convencionou chamar de “Estado Mínimo” pela doutrina neoliberal.
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10 – O enfoque do processo educativo não é mais a aquisição da informação, mas o desenvolvimento
da capacidade de relacionar, pesquisar e acessar esses dados. Como deve se estruturar a escola
diante deste novo desafio?
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