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Análise do Movimento mecanismo de lesao

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Análise do Movimento
Análise cinesiológica e biomecânica do chute no futebol.
Articulações/ deslocamento / tipos de movimento: 
 Segundo Moreira et al (2004), ocorre na articulação do joelho uma extensão brusca e rápida do joelho realizada pelo músculo quadríceps (reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio) seguido de uma flexão de quadril (realizado pelos músculos reto femoral, iliopsoas e tensor da fáscia lata) acompanhada de contração dos músculos abdominais.
 O membro apoiado está com o quadril (músculo glúteo máximo e isquiotibiais) e o joelho (músculo quadríceps) em extensão. A articulação do joelho é a de maior contribuição na velocidade final do chute, quando esta realiza a extensão plena.
 A abordagem cinesiológica descrita baseia-se na compreensão das ações musculares identificadas pelos seguintes autores: Kendal et al, Marques, Moore e Dalley, Netter, Smith et al, Weineck e Wirdhed (3,6,7,9,11,14 e 15) apud Moreira et al (2004).
 Na articulação do quadril do membro anterior é realizada uma semiflexão do quadril pelos músculos reto femoral, tensor da fáscia lata, pectíneo e sartório, adutor curto, adutor longo e porção adutora do músculo adutor magno.
 O joelho do membro anterior está encaminhando para extensão. O músculo agonista deste movimento é o quadríceps femoral.
 
 No membro posicionado posteriormente o joelho está em semiflexão, os músculos trabalhados são os isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo, e bíceps femoral), grácil e poplíteo.
 Os antagonistas responsáveis por sustentar o movimento estudado são os isquiotibiais (semitendíneo, semimembranáceo e bíceps femoral) e glúteo máximo.
 Na articulação do tornozelo, o tornozelo do membro anterior realiza a fase de apoio do ciclo da marcha. Está em posição neutra (toque de calcanhar), tendendo a dorsiflexão (aplanamento do pé), movimentos realizado pelos músculos gastrocnêmios, sóleo, fibular longo, fibular curto, plantar, tibial posterior, flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos).
 Na fase de execução, o centro de gravidade do jogador é alterado para a manutenção do equilíbrio.
 A abordagem cinesiológica do quadril no membro dominante nesta fase foi descrita como flexão do quadril (retorno da extensão), adução (movimento realizado pelos músculos adutor magno, adutor curto, adutor longo e pectíneo) e rotação interna (realizada pelos músculos glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fáscia lata). O membro apoiado está em semiflexão, em cadeia cinética fechada.
 O joelho do membro dominante sofre uma extensão, ainda que incompleta. O membro apoiado continua em semiflexão.
 A articulação do tornozelo no membro dominante se mantém em flexão plantar até que o pé toque a bola. O membro de apoio mantém a sua posição neutra.
 Por inércia, um corpo em movimento tende a permanecer em movimento, até que uma outra força o faça voltar ao seu estado de repouso. O sistema neuromuscular consegue tirar vantagem de movimentos passivos.
 Observando o movimento da análise, ligamentos, tendões, músculos, cápsula articular e ossos tem a função de limitar a execução do movimento protegendo a articulação de não realizar um movimento fora de suas características. Sendo assim, quando se executa o chute no futebol o corpo realiza uma flexão de quadril, essa flexão acontece na própria articulação do quadril, os responsáveis por limitar o movimento do quadril para que o mesmo não execute um movimento além de suas características são: cápsula articular posterior, ligamento isquiofemoral, ligamento da cabeça do fêmur. Para que esse mesmo joelho não realize movimento fora de suas características, os limitadores irão trabalhar para proteger essa articulação. O limitador da articulação do 
joelho é o ligamento cruzado anterior. O tornozelo é limitado pela cápsula articular, ligamento tibiofibular anterior e posterior. (SCHMIDT, 2013)
 Abordando a parte anatômica das articulações mencionadas no movimento estudado, descreve-se as mesmas da seguinte forma. Quadril sinovial, tipo esferoidal e triaxial, joelho sinovial, uniaxial, tipo dobradiça e tornozelo, sinovial, uniaxial e dobradiça. (SCHMIDT, 2013)
Foi feita uma análise cinesiologia no momento do chute, sendo o plano observado o Sagital e o Eixo Frontal.
Análise cinesiológica e biomecânica da corrida
A corrida pode ser considerada uma variação da marcha. Sendo assim, a corrida é descrita como um movimento cíclico das fases de contato e oscilação sucessivamente. Dentre as diferenças básicas destas duas habilidades destacam-se a velocidade, significativamente maior no correr, e a fase de duplo apoio que só ocorre durante o andar, que provavelmente é o principal indicador para distinguí-los.
A corrida compõe-se das seguintes fases:
1 – Contato Inicial (Footstrike)
2 – Médio Apoio (midsupport)
3 – Desprendimento (Toe-off)
4 – Oscilação (Swing)
5 – Desaceleração (Desaceleration)
A magnitude da força vertical pode atingir de duas a quatro vezes o peso corporal para corridas recreativas e de velocidade, respectivamente, sendo esta absorvida pela extremidade inferior (pé, perna, coxa, pelve e coluna).
Na corrida existe um aumento na força de reação do solo tornando o aparelho locomotor mais exposto à sobrecarga mecânica durante a corrida quando comparado à marcha, pois há entre 800 e 2000 contatos com o solo por milha, além do aumento na magnitude da força a partir da diminuição do tempo de apoio, ou seja, exposição à lesões.
A importância do Tronco na corrida:
Como falamos antes, a magnitude vertical é absorvida pela extremidade inferior (pé, perna, coxa, pelve e coluna), mas esquecemos muitas vezes do tronco na corrida. 
Tanto na marcha quanto na corrida o tronco realiza uma flexão lateral para o mesmo lado do membro que entra em contato com o solo, sendo que na corrida há uma amplitude de movimento maior. A diferença é que durante a fase de contato inicial na marcha o tronco é extendido, enquanto que na corrida em velocidades mais rápidas o tronco é fletido.
Na fase de contato inicial há ativação dos músculos longuíssimos e multifídios. Esta atividade muscular pode iniciar justamente antes da fase de contato, geralmente ocorrendo a contração do outro lado para controlar a inclinação do tronco. Segue-se uma contração da musculatura eretora da coluna contralateral, de modo que uma contração associada de ambos os lados ocorra. 
A atividade dos eretores da coluna coincide com a atividade extensora do quadril, joelho e tornozelo.
Resumidamente, a musculatura lombar serve para restringir o movimento pelo controle da flexão lateral e para a flexão do tronco. A musculatura cervical serve para manter a cabeça na posição ereta sobre o tronco e não é tão ativada como outras na coluna durante a corrida.

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