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Anatomia E Escultura

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Mestre em Dentística Restauradora pela FO-USP
Especialista em Dentística
Coordenador do Curso de Especialização em 
Dentística do IES-CETAO-SP
Prof. Efetivo dos Cursos de Especialização em 
Dentística da EAP-APCD/SP
Coordenador dos Cursos de Especialização e 
Atualização em Odontologia Estética e Adesiva do 
CETAO-SP
Consultor para desenvolvimento e aprimoramento 
de materiais e equipamentos para diversas 
empresas do setor odontológico
Clínico em SP desde 1987 
José Carlos Garófalo
Escultura Dental 
aplicada aos
procedimentos
restauradores
estéticos e adesivos
Escultura
• Reprodução da anatomia natural
• Devolução das características morfológicas dentais
• Restabelecimento da função oclusal
• Proteção aos tecidos moles
• Restabelecimento da estética
Escultura
• Materiais plásticos: amálgama, ionômero, cimentos e 
resinas compostas
• Materiais rígidos: resinosos, metálicos, cerâmicos, 
híbridos
Princípios básicos para uso da 
escultura dental
• Conhecimento da morfologia dos dentes e fisiologia 
mastigatória
• Conhecimento de conceitos básicos do relacionamento 
interdental e interoclusal
• Conhecimento das propriedades físicas e manipulativas dos 
materiais restauradores 
• Conceitos de estética e harmonia dento-facial
• …
REVISÃO 
ANATÔMICA 
DE DENTES 
PERMANENTES
Dimensões Relativas das Faces
.
Convergências
.
Elementos Anatômicos dos Dentes 
Anteriores
.
Elementos Anatômicos dos Dentes 
Posteriores
Dimensões Relativas 
das Faces Dentais
Sentido Horizontal
Sentido Vertical
HORIZONTAL
VERTICAL
CONVERGÊNCIAS
DAS
FACES DENTAIS
Sentido Horizontal
Sentido Vertical
HORIZONTAL
VERTICAL
Elementos Anatômicos 
dos Dentes Anteriores
• Bordas
• Bossas
• Sulcos de Desenvolvimento
• Lobos 
• Cristas Marginais
• Crista Mediana
• Cíngulo
Bordas
Segmentos de 
reta formados 
pela união da face 
vestibular com as 
faces proximais, 
com o sentido 
inciso-cervical.
Bossas
Elevações que se 
sobressaem nas 
faces proximais e 
livres e 
correspondem aos 
pontos de maior 
espessura do 
esmalte.
SULCOS DE DESENVOLVIMENTO
Sulcos 
longitudinais 
que partem da 
bossa vestibular 
e atingem a 
borda incisal.
Lobos
Elevações na face 
vestibular dos dentes 
anteriores, formadas 
em decorrência dos 
sulcos de 
desenvolvimento. 
Cristas Marginais
Elevações 
verticais 
(inciso-cervical) 
do esmalte, que 
reforçam a 
periferia das 
faces do dente.
Crista Mediana
Projeção convexa 
localizada no 
centro da fossa 
palatina; 
característica 
marcante do canino 
superior. 
Cíngulo
Convexidade 
localizada na 
face lingual dos 
dentes 
anteriores, no 
terço cervical.
Fossa palatina ou lingual
Depressão 
localizada nas 
faces linguais, 
delimitada pelas 
cristas marginais, 
cíngulo e borda 
incisal
Elementos 
Anatômicos dos 
Dentes Posteriores
• Bossas
• Cúspides
• Vertentes
• Arestas
• Sulcos
• Cristas Marginais
• Crista Oblíqua (Ponte de Esmalte)
• Fóssulas ou Fossetas
• Equador Protético
• Face Oclusal Anatômica e Funcional
BOSSAS
V
M
V
CÚSPIDES
Elementos 
anatômicos de 
forma piramidal 
e base 
quadrangular, 
com planos 
inclinados e 
arestas. 
VERTENTES
Planos inclinados 
das cúspides, 
sendo duas 
vertentes 
triturantes (ou 
oclusais) e duas 
vertentes lisas.
ARESTAS
Segmentos de reta 
formados pela 
união das 
vertentes, num 
total de quatro, 
sendo duas 
longitudinais e 
duas transversais.
S
U
L
C
O
S
Depressões lineares, formadas em 
conseqüência 
da união de cúspides. 
CRISTAS 
MARGINAIS
Saliências de esmalte, 
que dão reforço às 
cúspides vestibular e 
lingual, no sentido 
horizontal.
Crista Oblíqua ou Ponte de Esmalte
Saliência de esmalte que se projeta na 
face oclusal unindo a cúspide disto-
vestibular à mésio-palatina, 
interrompendo o sulco principal. 
FÓSSULAS OU FOSSETAS
Depressões de forma 
variada, formadas pela 
intersecção do sulco 
principal com secundário 
ou de sulcos com 
convexidades; estão 
situadas nas faces 
oclusais e vestibulares
LINHA EQUATORIAL
Linha que une os pontos de 
maior convexidade das faces 
(bossas), dividindo o dente em 
área retentiva (abaixo desta 
linha) e área expulsiva (acima da 
mesma).
FACE OCLUSAL ANATÔMICA
Área delimitada 
pelas arestas 
longitudinais das 
faces vestibular e 
lingual e pelas 
arestas transversais 
das cristas 
marginais mesial e 
distal.
FACE OCLUSAL
FUNCIONAL
Área formada pela face oclusal
anatômica e os terços oclusais das 
faces vestibular e lingual que 
atuam durante a mastigação 
(vertentes lisas).
Relações 
Interproximais
Contato Proximal
• Relação entre dentes da 
mesma arcada
• Manutenção do equilíbrio e 
estética M/D
• Proteção de tecidos moles: 
periodonto
Proteção do Periodonto
• Modulam a ação do bolo alimentar, possibilitando 
escoamento pelas faces proximais, estimulando, sem 
agredir, os tecidos moles da papila gengival.
• A ausência destes contatos pode acarretar trauma 
exagerado às papilas e levar a inflamação e 
degeneração periodontal de gravidade variável
Características anatômicas
• Puntiformes em dentes jovens
• Ovais em pacientes adultos e idosos
• Direção vertical em anteriores e horizontal em 
posteriores
Localização
• Vista oclusal ou incisal (sentido V/L): terço vestibular
• Vista vestibular (sentido C/O): terço incisal ou oclusal
Estruturas anatômicas resultantes dos 
contatos proximais
• Ameias V e L
• Sulco interdentário
• Espaço interdentário
Ameias 
• Observadas em vista oclusal, são estruturas 
triangulares com base voltada para as faces livres dos 
dentes e ápice no ponto de contato
• Ameias V menores que L ou P
Sulco interdentário
• Visualizado em vista vestibular
• Formado pelo contato proximal e vertentes externas 
das cristas marginais
• Fundamental no escoamento do bolo alimentar
Espaço interdentário
• Localizado cervicalmente ao contato proximal, abriga 
e protege a papila interdental
Perda ou ruptura dos contatos 
proximais
• Quebra do equilíbrio M/D e interoclusal, 
predispondo a inclinação e extrusão de dentes 
adjacentes e antagonistas
• Injúria ao periodonto de proteção e sustentação
Princípios 
básicos de 
Oclusão
Oclusão
Relacionamento entre os dentes de arcadas opostas
• Dentes
• Periodonto
• Muscúlos
• Vasos e nervos
• ATM
Oclusão
• Relações ou posições mandibulares: relacionamento 
estático maxilo-mandibular
• Movimentos mandibulares: relacionamento 
dinâmico. Mandíbula em excursão.
Relações 
maxilo-mandibulares
• MIC ou MIH ou OC: máxima intercuspidação ou 
oclusão central
• RC: relação central
• ROC: relação de oclusão central
• DVR: dimensão vertical de repouso
• DVO: dimensão vertical de oclusão
MIC - MIH - OC
• Relação interdental
• Maior número de toques entre os dentes de arcadas 
antagonistas
• Contatos bilaterais simultâneos
RC
• Independe dos dentes
• Posição postural da mandíbula
• Equilíbrio neuro-muscular
• Posição da cabeça da mandíbula na cavidade 
articular
ROC: RC=OC
• Coincidência entre posição de equilíbrio 
articular e maior toque entre dentes 
antagonistas
Dimensão Vertical de Repouso
• Sistema estomatognático em repouso
• Equilíbrio entre músculos elevadores e abaixadores 
da mandíbula
• Ausência de contatos interoclusais
• Medida entre dois pontos, um na maxila e um na 
mandíbula,geralmente no plano sagital mediano
Dimensão Vertical de Oclusão
• Medida efetuada tendo como referência os mesmos 
pontos e com os dentes em oclusão-MIC
Espaço Funcional Livre
DVR – DVO = EFL
DVO
DVR
EFL
EFL
Movimentos mandibulares
• Retrusão
• Protrusão
• Lateralidade
Retrusão
• Ocorre na deglutição
• Deslocamento distal da mandíbula
Protrusão
• Deslocamento mandibular para região 
anterior
• De MIC para posição de topo
• Guia incisal ou anterior
• Desoclusão de posteriores
Guia Anterior ou Incisiva
Movimentos de lateralidade
• Lado de trabalho: lado que tritura o alimento.
Afasta-se do plano sagital 
• Lado de balanceio: liberdade de contatos.
Aproxima-se do plano sagital.
T B
Lateralidade
• Lados de trabalho e 
balanceio
• Desoclusão total do lado 
de balanceio
• Guias de desoclusão do 
lado de trabalho
B
T
Guias de desoclusão
• "pistas" por onde deslizam as faces vestibulares dos 
dentes inferiores durante o movimento excursivo: 
vertentes internas dos dentes superiores. 
• Até posição de topo.
Guias de desoclusão
• Guia canino: apenas o canino inferior desliza na face 
palatina do superior até posição de topo. Desoclusão 
dos demais dentes.
• Guia parcial de grupo: caninos e prés do lado de 
trabalho se tocam com os respectivos dentes do arco 
antagonista
• Guia total de grupo: toque entre caninos, prés e 
molares com respectivos antagonistas
Guia Canina
Guia Canino
Guia de Grupo
Interferências oclusais
• Lado de trabalho
• Lado de balanceio
• Consequências
O conhecimento dos princípios 
básicos de oclusão é fundamental 
para a prática da clínica odontológica. 
O fator oclusal, muitas vezes 
ignorado, é determinante como fator 
etiológico principal ou coadjuvante 
de diversos problemas relacionados a 
Dentística, Prótese, Periodontia, 
Ortodontia, Implantodontia ou 
mesmo problemas sistêmicos.
Oclusão em Dentística
• Exame clínico e verificação de interferências
• Ajuste oclusal, se necessário
• Checar padrão oclusal previamente aos preparos 
cavitários
• Ajustes finais em MIC, movimentos excursivos e se 
preciso, RC
Procedimentos Clínicos
• Identificar distúrbios e seus fatores etiológicos
• Intervir dentro da especialidade
• Encaminhar para outros profissionais e 
especialidades odontológicas ou médicas
• Acompanhamento
Cabe ao clínico ou especialista
• Conhecer os princípios básicos de oclusão
• Saber diagnosticar distúrbios oclusais
• Efetuar desgastes seletivos de pouca complexidade
• Planejar e executar tratamentos restauradores que 
preservem ou melhorem a oclusão do paciente
Terapêutica Oclusal com manobras de 
Dentística
• Técnicas adesivas diretas e indiretas
• Restabelecimento de guias de desoclusão
• Incremento de dimensão vertical
• Coadjuvante em planejamentos multidisciplinares: 
periodontia, prótese, implantes, ortodontia
CURVAS DE 
ORIENTAÇÃO 
ESTÉTICA E 
FUNCIONAL
1-Perfil do corredor bucal
• Observado entre a mucosa jugal e a face vestibular 
dos dentes 
• Independe do posicionamento M/D ou V/L dos 
dentes. Deve-se observar a inclinação do dente
2-Linha do sorriso
• Borda incisal dentro de uma curva 3-3, côncava para 
maxila
• Pode haver assimetrias
3-Curva Estética
• Ântero-posterior, descrita pelas pontas das cúspides 
vestibulares dos dentes posteriores superiores
4-Curva de Spee
• Ântero-posterior, descrita pelas pontas das cúspides 
vestibulares dos dentes posteriores inferiores
• Corresponde ao sulco principal M/D dos superiores
• Côncava para maxila
Importante na determinação de:
• Altura das cúspides vestibulares inferiores
• Profundidade do sulco central dos dentes 
posteriores do arco superior
• Altura das cristas marginais dos dentes 
posteriores
5-Curva das cúspides palatinas
• Convexa para mandíbula
• Descrita pela união das pontas de cúspides palatinas 
dos dentes posteriores superiores
• Ântero-posterior
6-Curva das cúspides linguais
• Côncava para maxila
• Descrita pela união das pontas de cúspides linguais 
dos dentes posteriores inferiores
• Ântero-posterior
1+2+3
• Referências estéticas para 
escultura
4+5+6
• Referências funcionais para 
escultura
Referências para planejamento e 
escultura
• Maxila:
• Paralelismo entre sulcos centrais, curva estética e 
curva das cúspides palatinas
• Mandíbula:
• Paralelismo entre curva de Spee e sulco 
principal
• Curva de cúspides linguais convergente para 
mesial
Referências para planejamento e escultura
Escultura de dentes anteriores
• Altura de borda incisal
• Cristas marginais
• Inclinação e profundidade das fossas linguais
• Guia canino
Escultura de dentes posteriores
• Altura de cúspides
• Profundidade de sulcos e fossas
• Cristas marginais
• Inclinação de arestas e vertentes: guias de 
desoclusão
• O padrão oclusal, bem como os 
contatos interoclusais devem ser 
observados previamente aos 
preparos cavitários e mantidos após o 
tratamento restaurador, 
notadamente quando se utilizam 
materiais restauradores diretos.
• Modificações do padrão e 
contatos oclusais, quando o 
planejamento assim determinar, 
podem ser executados mediante 
estudo prévio e abordagem 
clínica adequada. Procedimentos 
indiretos prestam-se melhor a 
estes casos.

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