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Regularização de Obra da Construção Civil

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Manual de Orientações 
de Regularização de Obra 
de Construção Civil 
de Pessoa Jurídica
CND DE OBRAS
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Manual de Orientações 
de Regularização de Obra 
de Construção Civil 
de Pessoa Jurídica
CND DE OBRAS
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ÍNDICE
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Formas de Regularização da Obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
Quem Pode Solicitar Regularização da Obra? . . . . . . . . . . . . . 09
Informações Relevantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Responsáveis pela Matrícula no CEI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Observações Referentes à Documentação Apresentada . . . . . 13
Regularização por Contabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Regularização por Aferição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Regularização por Decadência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Inconsistência na Documentação Apresentada . . . . . . . . . . . . 19
Do Aviso para Regularização da Obra (ARO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Documentos Anexados ao Pedido de Regularização da Obra . . . . . . . 21
SeqUência de Conferência da Documentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Planilha de Prestadores de Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 
Prova de Propriedade/Posse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
INTRODUÇÃO
 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, em parceria 
com a Receita Federal do Brasil – RFB, disponibilizou às empresas associadas 
o protocolo dos pedidos de Regularização de Obra de Construção Civil de 
Pessoa Jurídica, conhecido como CND de Obra, com o objetivo de auxiliar 
nos trâmites necessários para deferimento dos pedidos, orientações diver-
sas, prazos, procedimentos e viabilizar a análise do pedido no prazo estipu-
lado, sem pendências. 
 Segundo a legislação previdenciária, ao se edificar uma construção nova, 
demolição, reforma ou ampliação, instalação ou qualquer outra benfeitoria 
agregada ao solo ou ao subsolo do imóvel, é obrigatório o recolhimento de 
contribuições previdenciárias para a Seguridade Social.
 Para melhor entendimento é interessante a análise da legislação perti-
nente sobre a Regularização de Obra de Construção Civil de Pessoa Jurídica, 
qual seja:
• Instrução Normativa RFB 971, de 13/11/2003, em seus Artigos 322 a 390.
www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2009/in9712009.htm
 Para Regularização de Obra de Construção Civil, o proprietário do imóvel, 
o dono da obra, o incorporador, a pessoa jurídica ou física ou a empresa 
construtora contratada para executar a obra mediante empreitada total de-
verá informar à Receita Federal do Brasil os dados do responsável pela obra 
e os dados relativos à obra, mediante apresentação da Declaração e Infor-
mação sobre Obra – DISO.
 Compete à Unidade da Receita Federal do Brasil da jurisdição do esta-
belecimento-matriz do responsável pela matrícula a expedição da Certidão 
Negativa de Débitos – CND ou da Certidão Positiva de Débitos com Efeitos 
de Negativa – CPD-EN de Obra de Construção Civil de Pessoa Jurídica.
 Relacionamos a seguir algumas informações relevantes que devem ser 
observadas ao solicitar o pedido de Regularização de Obra de Construção 
Civil e o procedimento para protocolo da documentação necessária. Pedi-
mos total atenção por parte das empresas e a consciência de que, sendo 
este protocolado sem pendências ou falhas, isso evitará prazos mais exten-
sos e sanções.
 
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FORMAS DE REGULARIZAÇÃO 
DA OBRA
 A obra pode ser regularizada da seguinte forma:
I) Por CONTABILIDADE, para as empresas que possuem contabilidade 
regular durante a execução da obra e quando a execução total da obra 
estiver abrangida pela contabilidade, ou seja, nos casos em que não 
ocorreu alteração do responsável pela mão de obra durante a execução 
da obra. Pode ser requerida pelo proprietário, dono da obra ou incorpo-
rador, nos casos de obra própria ou com contrato de empreitada parcial; 
e, nos casos de empreitada total, poderá ser requerida pela construtora. 
II) Por AFERIÇÃO, quando a empresa não dispõe de contabilidade 
regular no período de regularização da obra. Pode ser requerida pelo 
proprietário, dono da obra, incorporador, no caso de obra própria ou 
contratada por empreitada parcial, e pela empresa construtora, quando 
contratada por empreitada total.
 
 Obs.: A substituição de responsável pela mão de obra acarretará o fe-
chamento da obra por aferição indireta. Para que isso não ocorra, deverá 
ser solicitada junto à RFB a regularização de obra inacabada.
III) Por DECADÊNCIA, quando o término da obra ocorreu em período 
abrangido pela decadência (mais de 5 anos). Pode ser requerida por pro-
prietário, dono da obra, incorporador e construtora, no caso de emprei-
tada total.
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QUEM PODE SOLICITAR A 
REGULARIZAÇÃO DA OBRA?
• No caso de Contrato de Empreitada TOTAL, quando celebrado exclusi-
vamente com uma única empresa construtora, devidamente habilitada no 
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de 
São Paulo – CREA, que assume a responsabilidade pela execução de todos 
os serviços necessários para o andamento da obra, com ou sem forneci-
mento de material. Nesse caso, somente a construtora contratada poderá 
solicitar a regularização da obra.
• No caso de Contrato de Empreitada PARCIAL, quando celebrado com 
empresa que não é construtora ou empresa construtora habilitada no CREA 
contratada apenas para alguns serviços. Nesse caso, a regularização da obra 
será realizada pelo proprietário ou dono da obra.
• No caso de Contrato de Administração, aquele em que a empresa con-
tratada somente administra a obra de construção e recebe como pagamen-
to uma porcentagem sobre o total das despesas (taxa de administração), a 
regularização da obra será realizada pelo proprietário, pois o contrato de 
administração não tem mão de obra.
Obs.: Descaracteriza-se o Contrato de Administração se houver a aplicação 
de mão de obra própria.
• Proprietário do imóvel é a pessoa física ou jurídica detentora legal da titu-
laridade do imóvel, comprovada pela escritura.
• Dono da obra é a pessoa física ou jurídica, não proprietária do imóvel, 
mas investida em sua posse, na qualidade de promitente comprador, lo-
catário, arrendatário, usufrutuário, que executa a obra de construção civil 
por meio de terceiros. Nesse caso, se a solicitação for por empreitada total, 
a regularização será feita pela construtora; mas, se ocorrer por empreitada 
parcial ou por várias empresas contratadas, a regularização será solicitada 
somente pelo proprietário.
• A incorporação imobiliária é a atividade exercida com o intuito de pro-
mover e realizar a construção de edificações, composta por unidade au-
tônoma, para alienação total ou parcial, antes ou durante a construção, 
conforme a Lei nº 4591/1964. A incorporação será comprovada através 
da cópia autenticada do Memorial de Incorporação, que deverá estar 
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registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Deste modo, adquire-se o 
direito de regularizar a obra, quando esta for realizada com mão de obra 
própria ou contratos de empreitada parcial.
• Quando o contratante for órgão público, não haverá apresentação de 
alvará, Habite-se, projeto e prova de propriedade, os quais serão substituí-
dospelo termo de início e pelo termo de recebimento, a serem emitidos 
pelo setor de engenharia do órgão público, e pelo contrato de prestação de 
serviços. 
Deve-se lembrar que:
 Quando uma empresa construtora solicita a regularização da obra sem 
ser a proprietária, dona da obra ou incorporadora, ela terá que comprovar 
que foi contratada por meio de contrato de empreitada total. Comprovada 
a empreitada total, a construtora passa a ser responsável pela matrícula no 
CEI, pela mão de obra, pela obra e somente a construtora poderá requerer 
regularização da obra pela contabilidade.
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INFORMAÇÕES 
RELEVANTES
 Empresa construtora é a pessoa jurídica legalmente constituída, cujo 
objeto social é a indústria da construção civil com registro no CREA.
 Cadastro Específico de Inscrição – CEI é o número atribuído para 
fins de cadastro da obra e utilizado na situação do Artigo 18º da IN/RFB 
971/2009. O CEI não tem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.
 Mão de obra própria ocorre quando a contratação da mão de obra é 
feita diretamente pelo proprietário, dono da obra ou incorporador. Obra 
de construção civil é a construção, a demolição, a reforma, a ampliação ou 
qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou subsolo.
 Obra de regularização é aquela para a qual já existe CND emitida, 
devidamente averbada no Cartório de Registro de Imóveis ou que tenha 
sido encerrada em período abrangido pela decadência (mais de 5 anos); 
neste caso, será registrada apenas a parte acrescida.
 
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RESPONSÁVEIS PELA 
MATRÍCULA NO CEI
• O cadastro da obra, através da matrícula no CEI, deverá ser providen-
ciado pelo responsável até 30 dias antes do início da obra. A CEI ficará 
vinculada à raiz do CNPJ do responsável e a obra será tratada como um 
estabelecimento temporário da pessoa jurídica (a solicitação pode ser feita 
pela internet).
• O responsável pela CEI será o proprietário, dono da obra ou incorporador, 
quando se tratar de obra própria ou com contrato de empreitada parcial.
• O responsável pela CEI será a empresa construtora, quando o contrato for 
de empreitada total.
• O responsável pela CEI será a empresa líder, quando se tratar de consórcio 
de empresas e o contrato for de empreitada total.
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OBSERVAÇÕES REFERENTES À 
DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA
Documentação básica 
• DISO, anexo V da IN/RFB/971/2009, assinada pelo responsável da 
empresa.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo5INRFB971.doc
• Planilha de Prestadores de Serviços, Anexo VI da IN/RFB/971/2009, caso 
exista mão de obra terceirizada, assinada pelo responsável pela empresa. 
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo6INRFB971.doc
• Comprovante da propriedade do imóvel através da certidão da 
matrícula fornecida pelo Cartório de Registro de Imóveis, escritura de ven-
da e compra (cópia autenticada). Fica dispensada a apresentação de tais 
documentos quando o contratante for órgão público ou obra contratada 
por empreitada total.
• Memorial de incorporação registrado no Cartório de Registro de 
Imóveis, no caso de obra por incorporadora (cópia autenticada).
• Contrato de locação para comprovar a posse, quando for o caso (cópia 
autenticada).
• Última alteração contratual para comprovar a assinatura do 
responsável pela empresa. No caso de sociedade anônima, são nescessári-
os estatuto social, ata de eleição da diretoria e cópia do documento de 
identidade do diretor (cópia autenticada).
• Prévia da CND para comprovar a inexistência de impedimentos para a 
emissão da CND (Relatório de Restrições Previdenciárias).
• Procuração, se for o caso, com firma reconhecida e cópia autenticada 
do documento de identidade do procurador.
• Quando se tratar de edificação, deve-se apresentar alvará, Habite-se 
ou auto de conclusão (cópia autenticada). Cópia do projeto aprovado, so-
mente a planta baixa, também deve ser apresentada. Quando o contratante 
for órgão público, apresentar cópia autenticada dos termos de início e rece-
bimento da obra.
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•	 Quando	se	tratar	de	reforma	sem	ampliação	de	área	construída,	
obras	de	urbanização	ou	obras	não	sujeitas	à	alvará/Habite-se,	deve-
se apresentar contrato de prestação de serviços. 
• Cópia autenticada do contrato de constituição de consórcio de 
empresa, quando for o caso.
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REGULARIZAÇÃO 
POR CONTABILIDADE
Documentação:
1. DISO devidamente preenchida e com firma reconhecida em cartório.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo5INRFB971.doc
2. Verificar os poderes para assinar a DISO através de cópia autenticada do 
contrato social.
3. Se a assinatura da DISO for feita por procurador, anexar procuração com 
poderes específicos e cópia autenticada do documento de identificação do 
procurador.
4. Se for utilizada prestação de serviço terceirizado, apresentar Anexo VI da 
IN/RFB/971/2009.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo6INRFB971.doc
5. Se for utilizado pré-moldado/pré-fabricado, apresentar anexo I IN/RFB/ 
971/2009 e as respectivas notas fiscais. 
6. Cópia das notas fiscais de prestação de serviços terceirizado.
7. Declaração de existência de Escrituração Contábil Regular.
http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/receitaprevidenciaria/decla-
racaoexistenciaescrituracao.doc
8. Balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício.
9. Prova de propriedade.
10. Contrato de empreitada total, para construtora que não seja proprietária 
da obra e para obra contratada por órgão público.
11. Alvará, Habite-se ou auto de conclusão e projeto aprovado.
12. Termo de início e termo de recebimento da obra, quando o contratante 
for órgão público.
13. Relatório de Restrições Previdenciárias.
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Anexos serão obtidos através do link:
www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2009/in9712009.htm
Observação:
 Órgão Público não tem Habite-se, alvará, projeto ou prova de propriedade.
 Toda a documentação deve ser apresentada com cópia autenticada. 
Procuração e Declaração de Contabilidade devem ser apresentadas com 
firma reconhecida em cartório.
Lucro Presumido
 A empresa optante pelo lucro presumido deverá apresentar Livro Diário, 
Razão e balanço para regularizar a obra pela contabilidade. 
 
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REGULARIZAÇÃO 
POR AFERIÇÃO
Documentação:
1. DISO devidamente preenchida e com firma reconhecida em cartório.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo5INRFB971.doc
2. Verificar os poderes para assinar a DISO através de cópia autenticada do 
contrato social.
3. Se a DISO for assinada por procurador, anexar procuração com poderes 
específicos e cópia autenticada do documento de identificação do procura-
dor.
4. Prova de propriedade.
5. Requerimento de aferição.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/ReceitaPrevidenciaria/Requeri-
mentoPadraoaparaaRegularizacaodeObraporAfericao.doc
6. Se necessário, preencher Anexos I e II da DISO.
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2009/in9712009.htm
7. Cópia simples das notas fiscais de pré-moldado, pré-fabricado e/ou con-
creto usinado, massa asfáltica ou argamassa usinada.
8. Contrato de Empreitada Total, para construtora que não seja a proprietária 
da obra e para obra contratada por órgão público (cópia autenticada).
9. Alvará, Habite-se ou auto de conclusão e projeto aprovado.
10. Termo de início e de recebimento, quando o contratante for órgão pú-
blico.
11. Relatório de restrições previdenciárias.
Observação:
 Órgão Público não tem Habite-se, alvará, projeto ou prova de propriedade.
 Toda a documentação deve ser apresentada com cópia autenti-
cada e procuração com firma reconhecida em cartório.
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REGULARIZAÇÃO 
POR DECADÊNCIA
Documentação:1. DISO devidamente preenchida e com firma reconhecida em cartório.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Ins/2009/Anexo5INRFB971.doc
2. Verificar os poderes para assinar a DISO através de cópia autenticada do 
contrato social.
3. Se a DISO for assinada por procurador, anexar procuração com poderes 
específicos e cópia autenticada do documento de identificação do procura-
dor.
4. Prova de propriedade.
5. Prova de decadência: Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, históri-
co da edificação ou auto de conclusão e projeto aprovado.
6. Apresentar Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de 
Serviço – FGTS e Informações à Previdencia Social – GFIP sem movimento.
7. Relatório de restrições previdenciárias.
 Não existe requerimento específico para decadência, o pedido é reali-
zado por meio do formulário da DISO.
 A obra encerrada há mais de cinco anos será considerada regular.
 A decadência pode ser comprovada através da apresentação do IPTU de 
2005 e de 2011, histórico da edificação, auto de conclusão, Habite-se ou 
certidão fornecida pela Prefeitura.
 A decadência também pode ser comprovada com a apresentação de, no 
mínimo, três dos seguintes documentos: correspondência bancária, contas 
de luz/telefone, vistoria do corpo de bombeiros, planta, aerofotogrametria 
com laudo técnico, com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – 
ART elaborada por um responsável que tenha registro no CREA.
Observação:
 Órgão Público não tem Habite-se, alvará, projeto ou prova de propriedade.
Toda a documentação deve ser apresentada com cópia autenticada e 
procuração com firma reconhecida em cartório. 
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INCONSISTÊNCIA NA 
DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA
• Quando existe obra nova e demolição, comprovar que a área original e 
todas as acessões no terreno estão regularizadas.
• A não apresentação do comprovante de propriedade ou posse.
• A não apresentação do contrato de prestação de serviços, no caso de 
obras por empreitada total.
• Deixar de apresentar todos os prestadores de serviços da obra no Anexo 
VI da IN/SRF/2009.
• Lançar o valor da nota fiscal de serviço no campo 8 do Anexo VI da IN/
RFB/971/2009, quando o correto é o salário da contribuição da GFIP, código 
150, enviado pelo prestador de serviços, com vinculação à matrícula no CEI 
(não é o valor da nota).
• Declaração de que possui contabilidade regular que não confere com o 
modelo disponível no site da RFB ou assinada por procurador e quando a 
procuração não é clara em relação aos poderes atribuídos.
• Balanço Patrimonial desacompanhado da Demonstração do Resultado do 
Exercício; Balanço Patrimonial que não se refere ao exercício do término 
da obra, ou seja, se o término da obra ocorreu em 2007, o balanço a ser 
apresentado será o de 2007 e não o da data de pedido de regularização.
• Se na DISO não constar número de telefone para contato.
• Quando o contrato para a realização da obra for de empreitada total, 
a regularização pela contabilidade terá que ser feita através da empresa 
construtora e não do contratante.
• Deixar de solicitar a CND de obra inacabada quando ocorre substituição 
do responsável pela mão de obra.
• Deixar de apresentar a certidão da matrícula no Cartório de Registro de 
Imóveis das áreas parciais já averbadas, quando se tratar da última regulari-
zação parcial.
• Quando o responsável pela empresa, que assinou as declarações, não 
constar no cadastro de CNPJ.
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• Erro no preenchimento do Quadro 7 da DISO. Este quadro destina-se ao 
lançamento da mão de obra própria, ou seja, declarada em GFIP, código 
155, e Guia da Previdência Social – GPS recolhida no identificador CEI. É co-
mum o lançamento neste quadro de mão de obra terceirizada, GFIP, código 
150 e GPS, recolhida no CNPJ do prestador de serviços, quando a empresa 
contratante e a prestadora possuem o mesmo responsável (se for empresa 
do grupo, esta também é prestadora de serviços).
Do aviso para regularização de obra (ARO)
Art. 340º Para as pessoas jurídicas sem contabilidade regular e para as pes-
soas físicas, a partir das informações prestadas na DISO, após a conferência 
dos dados nela declarados com os documentos apresentados, será expedido 
pela Receita Federal do Brasil o ARO (Aviso de Regularização de Obra), em 2 
(duas) vias, destinado a informar ao responsável pela obra a situação quan-
to à regularidade das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração 
aferida, sendo que:
I - uma via do ARO deverá ser assinada pelo responsável pela obra ou por 
seu representante legal e anexada à DISO;
II - uma via será entregue ao responsável pela obra ou ao seu representante 
legal.
§ 1º Havendo contribuições a recolher, e caso o responsável pela obra ou 
o seu representante legal se recuse a assinar o ARO, o servidor anotará no 
mesmo o comparecimento e a recusa em assinar, indicando o dia e a hora 
em que o sujeito passivo tomou ciência do ARO.
§ 2º No cálculo da remuneração despendida na execução da obra e do 
montante das contribuições devidas, se for o caso, será considerada como 
competência de ocorrência do fato gerador o mês da emissão do ARO, e o 
valor das contribuições nele informadas deverá ser recolhido até o dia 20 
(vinte) do mês subsequente ao da sua emissão, antecipando-se o prazo de 
recolhimento para o dia útil imediatamente anterior, se no dia 20 (vinte) não 
houver expediente bancário.
§ 3º O ARO deverá ser emitido até o último dia útil da competência seguinte 
ao da protocolização da DISO, caso em que serão usadas as tabelas do CUB* 
da competência de emissão do ARO referentes ao CUB apurado para o mês 
anterior.
§ 4º Caso as contribuições não sejam recolhidas no prazo previsto no § 2º, 
o valor devido sofrerá acréscimos legais, na forma da legislação vigente.
*CUB = Custo Unitário Básico da Construção
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§ 5º O contribuinte poderá requerer o parcelamento das contribuições 
apuradas indiretamente no ARO.
§ 6º Não tendo sido efetuado o recolhimento nem solicitado o parcela-
mento espontâneo, o ARO será encaminhado à Delegacia ou Inspetoria 
da Receita Federal do Brasil para a constituição do crédito, no prazo de 60 
(sessenta) dias após a data de sua emissão.
Art. 341º Será preenchida uma única DISO e emitido um único ARO con-
solidado, quando a regularização da obra envolver, concomitantemente, 2 
(duas) ou mais das seguintes espécies: obra nova, reforma, demolição ou 
acréscimo.
Documentos anexados ao pedido de regularização da obra
• Não há necessidade de anexar a GFIP, códigos de recolhimento 150 e 155, 
pois os sistemas da RFB já dispõem dessas informações.
• As notas fiscais de aquisição de concreto usinado só devem ser anexadas 
no caso de regularização por aferição.
• Não há necessidade de anexar as notas fiscais de serviços relacionados 
no Anexo VI da IN/RFB/971/2009, pois o sistema da RFB irá verificar se a 
retenção dos onze por cento na cessão de mão de obra ou empreitada que 
foi informada está devidamente recolhida.
• As notas fiscais relacionadas de aquisição de pré-moldados e pré-fabrica-
dos, se for o caso, devem ser anexadas ao pedido.
• A via original do documento nunca será juntada ao processo.
Sequência de conferência da documentação
DISO
• O Quadro 4 deve estar preenchido com os dados do responsável pela 
matrícula no CEI e a jurisdição da empresa é o município de São Paulo.
• O Quadro 5 está preenchido com os dados da obra.
• A DISO foi assinada pelo responsável pela empresa, conforme cópia 
autenticada do contrato social.
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• A DISO foi assinada por diretor da S/A, conforme cópia autenticada do Es-
tatuto/Ata de Eleição dos Diretores e documento de identidade do mesmo.
• A DISO foi assinada por procurador. A procuração deve ser apresentada 
com cópia autenticada e com cópiaautenticada do documento de identi-
dade do procurador.
• A relação de notas fiscais de pré-moldados/pré-fabricados, Anexo I da 
DISO, foi preenchida e as notas fiscais anexadas.
• A relação de notas fiscais de concreto usinado/massa asfáltica, Anexo II 
da DISO, está preenchida e as notas foram anexadas, pois trata-se de regu-
larização por aferição.
• A DISO foi assinada pelo responsável da empresa, não consta procuração, 
consta autorização para apresentação da DISO.
• O Quadro 7 da DISO não está preenchido, pois não existe mão de obra 
própria.
Planilha de prestadores de serviços
• Não consta planilha no pedido de regularização da obra, pois não existe 
mão de obra terceirizada.
• A planilha está preenchida com todos os prestadores de serviços da obra. 
O Campo 8 da planilha está preenchido com salário de contribuição que 
consta na GFIP.
• A planilha está assinada conforme rotina de verificação da DISO.
• A planilha pode ser assinada pelo chefe dos Recursos Humanos ou con-
tador.
Prova de propriedade/posse
• Consta cópia autenticada da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis.
• Consta cópia autenticada do memorial de incorporação registrado no 
Cartório de Registro de Imóveis.
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• Consta cópia autenticada da escritura de venda e compra.
• Consta cópia autenticada do contrato de locação para comprovar a posse.
• Não consta prova de posse ou propriedade, pois o contratante é órgão 
público. Consta o contrato de prestação de serviços.
• Não consta prova de propriedade ou posse, mas existe contrato de em-
preitada total e a regularização está sendo solicitada pela empresa constru-
tora.
Pedido de regularização
• Consta pedido de regularização por aferição indireta, conforme modelo 
no site da RFB, assinado pelo responsável pela empresa, conforme rotina de 
assinatura da DISO.
www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/ReceitaPrevidenciaria/Requeri-
mentoPadraoaparaaRegularizacaodeObraporAfericao.doc
• Consta pedido de regularização por aferição, conforme modelo no site da 
RFB, assinado por procurador com procuração e poderes para assinar.
• Consta contrato de prestação de serviços, pois trata-se de empreitada 
total e o requerente é a empresa construtora.
• Consta declaração de contabilidade, conforme modelo no site da RFB, 
assinada pelo responsável pela empresa, sem firma reconhecida, conforme 
rotina de assinatura da DISO. Consta cópia autenticada do documento de 
identidade do contador (carteira Conselho Regional de Contabilidade –
CRC) para comprovar assinatura.
• Consta cópia autenticada do último balanço, de acordo com o término da 
obra, e a demonstração do resultado do exercício.
• Consta cópia autenticada do termo de início, termo de entrega e con-
trato de prestação de serviços, pois trata-se de obra contratada por órgão 
público.
• Consta cópia do contrato de empreitada total, pois a requerente é constru-
tora.
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• Consta prova da área regularizada, tais como: CND já emitida, área já 
averbada conforme Certidão da Matrícula do Imóvel fornecida pelo Cartório 
de Registro de Imóveis e término da obra abrangido pela decadência.
• Consta prova da decadência, tais como: cópia autenticada dos IPTU de 
2005 e 2011, histórico da edificação, certidão fornecida pela prefeitura.
Montagem do processo
• DISO;
• Planilha de Prestadores de Serviços, caso exista mão de obra terceirizada;
• Anexos da DISO;
• Notas fiscais;
• Contrato Social;
• Procuração (se for o caso) e documento de identificação do procurador;
• Prova de Propriedade ou Posse do Imóvel;
• Prévia da CND;
• Documentação referente ao tipo de Regularização que será solicitado.
Procedimentos para protocolo
 Toda a documentação solicitada deve ser encaminhada ao convênio, a 
qual será redirecionada na manhã seguinte à unidade e analisada no prazo 
de até 10 dias corridos.
 Verificar se a documentação encontra-se na sequência de verificação da 
DISO, se as cópias estão autenticadas e se as assinaturas estão com firma 
reconhecida em cartório.
 Serão protocolados somente pedidos de pessoa jurídica, da jurisdição do 
Município de São Paulo/SP.
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Entrega da documentação:
Posto da Receita Federal
Avenida Paulista, 1313 – Piso Alameda Santos
Cerqueira César – São Paulo/SP - CEP: 01311-923
Horário de Atendimento: segunda à sexta-feira (exceto feriados e pontes)
Das 9h às 12h e das 14h às 17h
Tel.: 11 3549-4556
E-mail: postoreceita@fiesp.org.br
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Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Central de Serviços - CSER
Av . Paulista, 1313 - 5º andar
São Paulo - SP
CEP: 01311-923
Fone: 11 3549-4663
email: centraldeservicos@fiesp .org .br
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
Rua Dona Veridiana, 55
Santa Cecília
CEP 01238-010 - São Paulo, SP
Tel (11) 3334-5600
sindusconsp@sindusconsp .com .br
www .sindusconsp .com .br
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