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resumo p2 TSVA

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Transformações dos Seres Vivos e Ambiente
Aula 9
Interação entre as espécies
Competição, Parasitismo e Mutualismo
fatores físicos cumprem um papel importante na determinação dos limites de 
distribuição de animais e plantas
os organismos interagem uns com os outros e também podem determinar 
restrições geográficas
tipos de interações:
-predação, herbivoria, parasitismo: positivo para um e negativo para outro
-competição: negativo para ambos
-mutualismo: positivo para ambos
-comensalismo: positivo para um e indiferente para outro
-amensalismo: negativo para um e indiferente para outro
Competição 
qualquer uso ou defesa de um recurso por um indivíduo que reduz a 
disponibilidade daquele recurso para outros indivíduos
duas espécies afetam negativamente a taxa de crescimento populacional uma 
da outra, cada uma limitando o tamanho populacional da outra 
pode ser por recursos, espaço, reprodução, etc
pode ser intraespecífica: entre populações da mesma espécie (reduz recursos 
de um modo dependente da densidade), onde subjaz a regulação do tamanho 
da população, e é um processo que promove mudança evolutiva
interespecífica: entre populações de espécies diferentes (diminui as populações 
de ambos os competidores), onde pode levar à eliminação de uma das 
espécies, e leva a superioridade a espécie mais eficiente
pode ocorrer através de exploração: ocorre indiretamente através do uso de 
recursos compartilhados
interferência: envolve interações diretas entre os competidores sobre os 
recursos compartilhados ex: beija-flores excluem outros de plantas com →
flores, esponjas encrostantes usam substâncias venenosas para sobrepujar 
outras espécies de esponjas, arbustos liberam substâncias tóxicas que inibem 
o crescimento de competidores, bactérias e fungos liberam substâncias 
venenosas
princípio da exclusão competitiva: duas espécies não podem coexistir 
indefinidamente sobre o mesmo recurso limitante
coexistência de espécies em culturas de laboratório foi o início
a teoria da competição usa os modelos de crescimento logístico
experimento de Tansley: cultivou duas espécies de plantas, separadas e 
juntas, em diferentes solos juntas, as mais aptas prevaleceram, mas não tão→ 
bem quanto separadas conclusão: a presença ou ausência de espécies pode →
ser determinada pela competição com outras espécies; condições do ambiente 
interferem na competição
tem espécies que coexistem, mas elas diferem em seus habitats ou exigências 
alimentares
modelo de competição de Lotka-Voltera: pressupõe-se que os recursos são 
limitados, os coeficientes de competição e as capacidades suporte são 
constantes, a denso-dependência é linear
o coeficiente de competição expressa o grau em que cada indivíduo de uma 
espécie usa o recurso dos indivíduos da outra espécie
coexistência: é mais provável quando os coeficientes da competição 
interespecífica são relativamente pequenos <1, isso ocorre quando os 
competidores partilham recursos incompletamente pela divisão de recursos 
entre eles
Alelopatia
competição química, mais frequentemente entre plantas
é mediada por substâncias tóxicas que causam dano direto a outros indivíduos 
ex: produção de óleos inflamáveis por árvores de eucalipto na Austrália, os 
óleos promovem incêndios frequentes, que matam sementes de competidores; 
algumas plantas produzem toxinas excluindo plantas vizinhas
na ausência de predadores, alguns competidores podem dominar outros
Parasitismo
geralmente são muito menores que os hospedeiros
endoparasita: vivem dentro do corpo do hospedeiro (vírus, bactéria, 
protozoários)
ectoparasita: vivem na superfície do hospedeiro (piolho, carrapato)
desafios para o parasita: hospedeiro tem mecanismos para detectá-lo e 
destruí-lo; devem se dispersar por meio hostil para passar de um hospedeiro 
para outro
sistema imune pode reconhecer e inativar o parasita, que por sua vez, pode 
multiplicar-se antes da resposta imune
parasitas podem evitar resposta imune: supressão do sistema imune (aids); 
revestimento com proteínas similares às do hospedeiro (Schistosoma); 
revestimento contínuo com novas proteínas (Trypanosoma)
Mutualismo
é a interação entre duas espécies que se beneficiam reciprocamente
mutualismo obrigatório/simbiose: as duas espécies não podem viver separadas 
ex: líquens
mutualismo facultativo/protocooperação: as duas espécies são beneficiadas e 
podem viver independentemente ex: beija-flor e flores, peixes e camarões →
limpadores em ecossistemas marinhos (removem parasitas de outros peixes e 
se beneficiam do valor alimentar dos parasitas removidos)
mutualismos dispersivos: envolvem animais que - transportam pólen em troca 
de recompensas como o néctar (tendem a ser mais especializados já que o 
pólen deve ser transferido para outra planta da mesma espécie) – transportam 
e dispersam sementes em troca do valor nutricional da semente ou dos frutos 
(tendem a não ser restritivos, com os dispersadores geralmente consumindo 
uma variedade de frutos)
dispersores de sementes e polinizadores são fundamentais para a manutenção 
da funcionalidade das comunidades biológicas; sem eles, várias espécies de 
plantas não conseguem se reproduzir e dispersar para locais mais distantes →
extinção e perda de biodiversidade
Aula 10
Interação entre as espécies
Predação e Herbivoria
Predação
influi na distribuição de espécies
-eliminação de espécies para alimentação
-prevenção da entrada de outros no habitat – defesa do território
regulação predador-presa: predador não extermina a população de sua presa 
(fonte de alimento)
as comunidades naturais evoluíram de forma a propiciar uma grande quatidade 
de presas disponíveis para cada predador
regulação consumidor-recurso: todas as formas de vida são tanto 
consumidores quanto vítimas de consumidores
organiza comunidades em cadeias alimentares
ex: predador-presa, herbívoro-planta, parasita-hospedeiro
predadores: capturam e consomem indivíduos, removendo-os da população de 
presas
parasitas: consomem partes da presa viva; afeta negativamente o hospedeiro, 
mas não o remove da população
herbívoros: comem toda a planta ou partes delas
-grazers: comem herbáceas
-browsers: comem vegetação lenhosa
detritívoros: consomem matéria orgânica morta, restos e excretas de outras 
espécies; impostantes na ciclagem de nutrientes no ecossistema
parasitóides: consomem tecidos vivos do hospedeiro, eventualmente matando-
o; combinam aspectos de parasitas e predadores
adaptações:
predação
predadores:
-herbívoros incisivos, cortam caule e folhagem fibrosa: molares trituram
-herbívoros sem incisivos: rasgam, puxam e raspam a vegetação
-carnívoros: grandes caninos e pré-molares afiados para segurar e cortar
presas: 
animais: fuga, detecção antecipada, esconderijo, camuflagem, coloração de 
advertência (anunciam impalatabilidade ou toxicidade)
plantas: espinhos, defesa química
herbivoria
plantas:
baixo conteúdo nutritivo dos tecidos, compostos tóxicos, estrutura, gomas e 
resinas grudentas
compostos que limitam a digestibilidade de tecidos ex: tanino
mimetismo batesiano: espécies palatáveis imitam não-palatáveis
mimetismo mulleriano: organismos impalatáveis que compartilham um padrão 
de coloração de advertência
populações de predador e de presa frequentemente flutuam
predador come presa e reduz seu número predador faminto tem número →
reduzido com pouco predador, presa remanescente vive melhor e aumenta →
em número com aumento de presa, o número de predadores cresce→
modelo predador x presa
equações de Lotka e Volterra:
o crescimento da população da vítima só é limitado pela população; o predador 
é um especialista que só pode persistir na presença da população de vítimas; 
cada predador pode consumir um número infinito de presas; eles se encontram 
ao acaso num ambiente homogêneo
aumento na taxa de natalidade das presas aumenta a populaçãode 
predadores
fatores que reduzem oscilações predador-presa:
ineficiência do predador; dependência da densidade do predador ou presa por 
fatores externos; fontes alimentares alternativas para o predador; refúgios à 
predação em baixa densidade de presas; atraso entre resposta do predador e 
mudança na abundância de presas
defasagem entre o ciclo populacional do predador e da presa:
tempo necessário para produção da prole
Aula 11
Comunidades
Estrutura e sucessão
comunidade: grupo de populações de espécies diferentes vivendo num mesmo 
local
riqueza de espécies: número de espécies
floresta boreal: dezenas de espécies
Amazônia: mais de 300 espécies/ha
comunidade fechada (Clements) x comunidade aberta (Gleason)
fechada: respondem à variação como unidade
espécies intimamente associadas umas às outras
distribuição de espécies coincidentes
fronteiras distintas
aberta: respondem individualmente
fronteiras difusas
há ecótonos (fronteiras) quando há:
-transição abrupta no meio físico
ex: as algas marinhas se estendem somente até a marca da maré alta e a alta 
salinidade impede a ocorrência das plantas pioneiras
-uma forma de vida dominante, tal que o limite de sua distribuição limita o das 
demais espécies
-associação espécie-específicas: predador-presa, parasita-hospedeiro, 
mutualistas
as concentrações dos minerais do solo determinam as plantas que formam 
cada comunidade 
Continuum
-os organismos substituem-se ao longo de gradientes de condições físicas
-espécies têm diferentes limites geográficos, sugerindo história evolutica e 
relações ecológicas independentes
-como poucas espécies têm abrangências geográficas sobrepostas, o conjunto 
de espécies de plantas encontrado em um dado local não representam 
comunidade fechada
análise de gradiente: medida da mudança de espécies e condições físicas em 
vários locais
análises de gradientes demonstraram a existência de poucos casos de 
ecótonos distintos
espécies de plantas estão distribuídas mais ou menos independentemente ao 
longo de intervalos de condições ecológicas – estrutura da comunidade 
predominantemente aberta
estrutura da comunidade influenciada pelas relações tróficas
complexidade da rede trófica aumenta a estabilidade da comunidades
quando consumidores têm recursos alternativos, suas populações dependem 
menos da flutuação de um recurso
predadores-chave são particularmente importantes na manutenção da 
estabilidade e diversidade da comunidade 
estabilidade: descreve a tendência da comunidade de retornar ao seu estado 
inicial quando sujeita à perturbações 
resiliência: tipo de estabilidade que descreve a velocidade com que a 
comunidade retorna ao estado inicial depois da perturbação
sucessão ecológica: a comunidade muda com o tempo...
Clements: sequência de comunidades de plantas marcadas por mudanças de 
formas de vida de simples a complexas
Begon: padrão de colonização e extinção promovido por populações de 
espécies em uma determinada área
Ricklefs: mudança na comunidade após uma perturbação ou a exposição de 
um novo substrato
tipos de sucessão:
primária: ambiente inabitado
secundária: espécies estabelecidas ou solo presente
ex: poças brejos, campos abandonados floresta de carvalho, clareiras → → →
florestas
na terra: rocha nua líquens pequenas plantas, líquens herbáceas, → → →
grama plantas intolerantes à sombra plantas de sombra→ →
características das espécies pioneiras durante a sucessão inicial:
- alta taxa de crescimento do indivíduo
- tamanho pequeno
- ampla dispersão
- crescimento populacional rápido
características das espécies tardias durante o estágio avançado de sucessão:
- baixa taxa de dispersão e colonização
- taxa de crescimento lento
- tamanho grande
- tempo de vida longo
mecanismos que governam o curso da sucessão:
facilitação (+): cada estágio pavimenta o caminho para o outro
espécies sucessionais iniciais modificam o ambiente e permitem que outras 
espécies tardias possam se estabelecer
ex: espécies fixadoras de nitrogênio enriquecem o solo
inibição (-): dominância competitiva
ex: plantas que dependem de ambientes de alta umidade inibem intolerantes à 
sombra
tolerância (0): habilidade de resistir ou ser indiferente ao estabelecimento ou 
presença de outras espécies
depende apenas de sua capacidade de dispersão e das condições ambientais
Aula 12 
Energia no Ecossistema
ecossistema: ambiente físico + ambiente biótico
o sistema inteiro incluindo não apenas os organismos e suas interações ,as 
também o ambiente físico
rede trófica
Elton: relações alimentares como unidade ecológica
Lindeman: ecossistema + termodinâmica = modelo do fluxo de energia
as relações tróficas se dão por troca de energia através do ecossistema
-a energia é convertida de uma forma para outra, sendo conservada em um 
sistema fechado
-toda transformação resulta em uma redução da energia livre no sistema
-perda de energia a cada nível trófico: trabalho realizado pelos organismos e 
ineficiência das transformações biológicas de energia
 problemas com os padrões:
-identificação das espécies
-amostragem insuficiente
-falta de dados sobre as quantidades de alimento consumido 
-agregação de espécies em um único nível trófico
poucos dados sobre nutrientes químicos limitantes
fluxo de energia no ecossistema 
-modelo universal de Odum: um único nível trófico
fluxo de energia e reciclagem de nutrientes estão intimamente ligados
energia entra no ecossistema como energia luminosa e é perdida na forma de 
calor
nutrientes ciclam indefinidamente: inorgânico e orgânico e vice-versa
produção primária
-plantas e outros autótrofos: base da cadeia alimentar
-taxa de produção primária determina a energia total disponível para o sistema
-energia total assimilada; taxa total de fotossíntese = produção primária bruta
-taxa de energia estocada na forma de biomassa, depois da respiração = 
produção primária líquida
produção primária líquida = produção primária bruta – respiração
limitantes da produção primária: pluviosidade, temperatura, evapotranspiração
efeito dos nutrientes:
-fertilizantes estimulam o crescimento vegetal
-nitrogênio é o mais limitante
máximo:
-intensa luminosidade
-temperaturas mais altas
-pluviosidade abundante
-nutrientes abundantes
produção primária em ambientes alagados ou aquáticos
-ambientes alagados geralmente possuem alta produtividade
-ambientes brejosos ou paludosos possuem contínua disponibilidade de água e 
rápida regeneração de nutrientes nos sedimentos lodosos em volta das raízes
-mar aberto possui escassez de nutrientes minerais
-ambientes costeiros ou áreas de ressurgência possuem alta produção
-ambientes de água doce possuem produção maior do que em oceanos abertos
varia quanto ao tipo de planta, com o tempo e a idade:
-regiões com invernos frios ou estações bem definidas: plantas com período de 
dormência – sem produção
energia que atinge cada nível trófico depende da produção primária e da 
eficiência de transferência entre os níveis
plantas utilizam 15-70% da energia luminosa para a manutenção
herbívoros e carnívoros gastam ainda mais energia que as plantas
apenas 5-20% da energia passa entre os níveis tróficos
eficiência ecológica:
-energia egestada: componentes do alimento não facilmente digeridos – não 
aproveitados
-energia assimilada: componentes absorvidos
 -energia respirada: parte perdida na forma de calor – necessidades 
metabólicas
 -energia excretada: resíduos orgânicos nitrogenados
-biomassa: energia assimilada retida pelo organismo 
energia ingerida – energia excretada = energia assimilada
energia assimilada – respiração = produção secundária
produção secundária ótima = aumento na taxa de nascimento na população + 
aumento da taxa de crescimento dos indivíduos
eficiência depende da espécie e do tipo de consumidor 
> eficiência:
-insetos que comem tecidos vegetais
-ectotermos-endotermos de grande porte
< eficiência:
-insetos que comem seiva
-endotermos
-endotermos de grande porte
endotermos tem alta eficiência de assimilação, mas gastam 98% dela no 
metabolismo, apresentando baixa eficiência de produção
microorganismos tem alta eficiência devido ao ciclo de vida curto, pequeno 
tamanho e rápida reposição na população
eficiência de assimilação cresce com o nível trófico
eficiência de produção decresce
tecnologia: produção de energia altamente eficiente
luz: células fotovoltaicas, fotossíntese artificial, biodiesel de algas, 
biohidrogênio usando algas
matéria orgânica morta: biogás a partir do lixo e do esgoto – biodigestores
fonte de energia para a rede trófica dos pastadores: luz
fonte de energia para a rede trófica dos detritívoros: matéria orgânica 
*termodinâmica x ecossistema
as relações entre os níveis tróficos se dão por trocas de energia, que é 
convertida de uma forma para outra, com perda de energia livre no sistema 
em forma de calor
*ecossistemas terrestres mais produtivos: brejos, charcos e florestas tropicais
 ecossistemas aquáticos mais produtivos: leitos algais, recifes de corais e 
estuários
Aula 13
Ciclos Biogeoquímicos
troca de elementos e nutrientes entre componentes orgânicos e inorgânicos do 
ecossistemas
energia flui em sentido único com perda de calor, enquanto nutrientes ciclam 
(são reutilizados repetidamente), mas são inseparáveis
elementos na forma inorgânica: atmosfera + hidrosfera + litosfera
elementos na forma orgânica: seres vivos (biota) + matéria orgânica em 
decomposição
biogeoquímica: ciência que estuda os processos químicos ocorrendo entre 
esses compartimentos e o fluxo dos elementos dentre eles
fotossíntese: move o carbono de um compartimento inorgânico (ar ou água) 
para um compartimento orgânico (plantas)
respiração: move o carbono de um compartimento orgânico (organismos) para 
um compartimento inorgânico (ar ou água)
-carbono inorgânico liberado através da respiração pode ser assimilado 
rapidamente através da fotossíntese; o carbono orgânico fixado pode ser 
respirado novamente de forma rápida pelas plantas
-carbono inorgânico armazenado em depósitos de carvão, óleo, ou turfa não é 
facilmente acessível e pode permanecer em repouso por milhões de anos
-carbono inorgânico pode também ser retirado de circulação por milhões de 
anos por precipitação como carbonato de cálcio em sistemas aquáticos
-Água:
-energia radiante provoca a evaporação da água para a atmosfera
-os ventos distribuem a água sobre a superfície do globo
-a precipitação traz a água de volta para a terra
-a água é armazenada em solos, lagos e congelada
-retorna para o mar, perdida por evapotranspiração a partir do solo ou como 
fluxo líquido através de canais, rios e aquíferos subterrâneos
vegetação:
parte da água é retida na folhagem e absorvida pelo solo
desmatamento:
aumento da força das correntes de água junto com sua carga de matéria 
dissolvida e particulada, perda de solo, empobrecimento de nutrientes no solo, 
aumento da gravidade das enchentes
evaporação: dessalinização da água salgada
precipitação: coleta da água da chuva
armazenamento em solos: poços artesianos, poços profundos
armazenamento em ecossistemas lóticos (rios) ou lênticos (lagos): coleta da 
água doce através de reservatórios construídos
Carbono:
fotossíntese e respiração
-plantas terrestres: fonte de carbono = CO2 atmosférico
-plantas aquáticas: fonte de carbono = carbonatos dissolvidos
ciclo predominantemente gasoso: dióxido de carbono é o veículo principal do 
fluxo entre atmosfera, hidrosfera e biota
em condições neutras dos ecossistemas marinhos, a extração de CO2 da 
coluna de água causa precipitação de carbonato de cálcio
algas construtoras de recifes e algas coralinas incorporam carbonato de cálcio 
em suas estruturas rígidas, formando recifes
efeito estufa
principais gases: dióxido e monóxido de carbono, metano, óxido nitroso
soluções para reduzir a emissão de carbono:
outras fontes de energias ex: solar, eólica, hidrogênio, marés etc
Nitrogênio
nitrogênio e fósforo são os elementos que mais limitam o crescimento vegetal
fase atmosférica de grande importância para o funcionamento de ecossistemas 
terrestres: fixação de N e desnitrificação por organismos microbianos
fontes geológicas: importantes na produtividade de combustíveis em 
comunidades terrestres e de água doce
fixação de N: plantas e cianobactérias
amonificação N-NH3: todos os organismos
nitrificação amônia-nitrito-nitrato: bactérias no solo ou no oceano (aeróbias)
desnitrificação: nitrato-gás óxido nítrico: bactérias no solo alagado ou no 
oceano profundo (anaeróbias)
Fósforo:
elemento essencial constituindo ácidos nucleicos, membranas celulares, 
sistemas de transferência de energia, ossos e dentes
principais estoques: água do solo, rios, lagos e oceanos; rochas sedimentares 
e sedimentos oceânicos
as plantas assimilam fósforo como fosfato e incorporam essa forma em 
compostos orgânicos
animais e bactérias fosfatizantes quebram formas orgânicas do fósforo e 
liberam o fósforo como fosfato
o fósforo não participa de reações de oxidação-redução no ecossistema, e não 
circula através da atmosfera, exceto como poeira
Enxofre:
fase atmosférica e litosférica
principais fontes: intemperismo de rochas e atmosfera
processos que liberam S na atmosfera:
-formação de aerossóis de borrifos do mar 
-respiração anaeróbica por bactérias redutoras de sulfato (turfeiras submersas, 
pântanos e planícies de maré)
-atividades vulcânicas
sulfato dissolvido é absorvido por plantas, passa por cadeias alimentares e, via 
processos de decomposição, torna-se novamente disponível para as plantas
enxofre chega no oceano e é armazenado nos sedimentos oceânicos
sulfeto de ferro está comumente associado com carvão e depósitos de óleo e 
pode causar problemas ambientais: 
-oxidação de sulfetos dejetos de minas para sulfato, que se combina com água 
para formar ácido sulfúrico, associado com a drenagem ácida de minas
-oxidação de sulfetos em carvão e óleos libera sulfatos na atmosfera, que 
então forma ácido sulfúrico, um componente da chuva ácida (enxofre e 
nitrogênio)
Organoclorados
são compostos de carbono de cadeia acíclica contendo cloro, podendo conter 
um anel aromático. Devido a sua ação cancerígena, inúmeros de seus 
compostos foram banidos e outros tiveram suas estruturas modificadas
-toxafeno, hexaclorocicloexano, dodecacloro e clordecona, ddt e análogos, 
ciclodienos
foram usados por muito tempo como inseticidas, o que causou um grande 
impacto no ecossistema
são absorvidos pelas plantas e entram na cadeia alimentas, aumentando sua 
concentração nos níveis tróficos superiores (consumidores)
Aula 14
Ecologia de Paisagem e Ecologia de Estradas
paisagem do ecólogo:
a paisagem é um mosaico heterogêneo para pelo menos um fator e segundo 
um observador, formado por manchas interativas
paisagem segundo a visão das espécies:
conjunto interativo de manchas, corredores e matrizes
-mancha: área homogênea, restrita e não-linear da paisagem que se distingue 
das unidades vizinhas
-corredor: área homogênea e linear da paisagem que se distingue das 
unidades vizinhas
-matriz: unidade dominante da paisagem (espacial e funcionalmente), ou 
conjunto de unidades de não-habitat
conectividade:
capacidade de uma paisagem facilitar fluxos entre seus elementos
componentes:
-corredores
-permeabilidade da matriz
-stepping stones
-proximidade
corredores: ligam pelo menos dois fragmentos de habitat anteriormente unidos
facilitam fluxos hídricos e biológicos na paisagem
reduzem os riscos de extinção local e favorecem as recolonizações (ou o efeito 
de resgate), aumentando assim a sobrevivência das metapopulações
servem de suplemento de habitat na paisagem, refúgio para a fauna quando 
ocorrerem perturbações
facilitam a propagaçãode algumas perturbações, ex: fogo e doenças
-manchas de habitat conectadas por corredores retém mais espécies de 
plantas nativas do que manchas isoladas
-corredores não favorecem a invasão de espécies exóticas
-conservação da biodiversidade
matriz: unidade da paisagem funcionalmente dominante
área heterogênea contendo uma variedade de unidades de não-habitat que 
apresentam condições favoráveis às espécies do habitat estudado
pode influenciar a largura do efeito de borda
pode funcionar como fonte de perturbação e favorecer o desenvolvimento de 
espécies generalistas, predadoras e parasitas invasoras
o tipo de matriz é importante, mas o tamanho da mancha e grau de 
isolamento são mais relevantes para determinar a riqueza ou abundância de 
espécies
a qualidade da matriz, que influencia na conectividade funcional, geralmente 
aumenta com a maior similaridade estrutural com manchas de habitat
stepping stones/trampolins ecológicos: pequenas áreas de habitat dispersas 
pela matriz
podem servir como pontos de ligação para atingir as manchas de habitat
estradas
podem funcionar como matrizes agressivas que reduzem a conectividade entre 
manchas de habitat de muitas espécies que evitam essa matriz, ou não 
evitam, e assim são atropeladas e morrem (o que aumenta significamente a 
taxa de mortalidade da população)
podem ser também corredores para várias espécies, inclusive o homem
-vegetação:
desmatamento
fragmentação de habitat
dispersão das plantas exóticas
aumento de focos de incêndio
aumento da emissão de gases poluentes
-fauna:
perda de habitat
mudança na qualidade de habitat nas margens da estrada
atropelamento e morte de animais
barreira ao deslocamento de animais
planejamento de estradas:
-prevenção: prevenir e evitar impactos ecológicos (mudar a rota)
-mitigação: minimizar o impacto ecológico (rebaixar a estrada para reduzir o 
ruído)
-compensação: fornecer um incremento ecológico equivalente na região (criar 
uma área de proteção ambiental ou ampliar uma já existente)
Aula 15
Biodiversidade e Conservação
extinção é um processo natural
atualmente as taxas de extinção estão mais elevadas, o que é preocupante, 
pois linhagens evolutivas podem se perder pra sempre
causas dos declínios das populações ameaçadas:
-redução ou modificação dos habitats
-tamanho pequeno das populações
-introdução de espécies exóticas
-sobre-exploração de recursos naturais
em populações pequenas, a variação genética é reduzida e isso aumenta a 
probabilidade de extinção
introdução de espécies exóticas (não nativas) pode levar a extinção de 
espécies por predação, competição ou novas doenças
ex: mexilhão-dourado nas águas continentais do sul do país, tucunaré, nativos 
da bacia amazônica, introduzido nos rios e reservatórios do sudeste e nordeste
sobre-exploração de recursos naturais: exploração humana, caça, pesca, 
exploração da madeira, etc
extinto: quando não há dúvidas que o último indivíduo da espécie morreu, não 
sendo encontrado por muito tempo (relativo ao tempo de ciclo de vida)
extinto na natureza: só existe em cativeiro ou em cultivos
vulnerável: probabilidade de 10% de ser extinta nos próximos 100 anos
em perigo: probabilidade de 20% de ser extinta nos próximos 20 anos
criticamente em perigo: probabilidade de 50% ou mais de ser extinta nos 
próximos 5 anos
espécies que possuem alto risco de extinção são geralmente raras por possuir 
uma pequena distribuição geográfica, por seu habitat ser incomum ou por 
possuir populações locais de pequeno tamanho
conservacionismo x preservacionismo: correntes ideológicas que representam 
relacionamentos diferentes do seu humano com a natureza
-preservacionismo: tende a compreender a proteção da natureza, 
independentemente do interesse utilitário e do valor econômico que possa 
conter
-conservacionismo: permite o uso sustentável e assume um significado de 
salvar a natureza para algum fim ou integrando o ser humano
conservação da biodiversidade:
habitat adequado para populações auto-sustentadas
deve-se considerar:
-necessidades ecológicas da espécie
-espaço necessário para manter população mínima viável
população mínima viável: menor tamanho de população que se sustenta sob 
variação ambiental
devem ser grandes o suficiente para escapar do risco estocástico de extinção
outros atributos mínimos:
-distribuição ampla, de modo que catástrofes locais não afetem toda a espécie
-algum grau de subdivisão da população para evitar dispersão de doenças
maior riqueza de espécies em áreas maiores
efeito de borda
borda é a superfície de contato entre habitats contrastantes
o efeito desse contato é observado na alteração do microclima e da vegetação 
na parte marginal de um fragmento 
tal efeito seria mais intenso em fragmentos pequenos, alongados e isolados, 
porque a relação perímetro/área é maior
áreas críticas para conservação:
áreas refúgio para maior número de espécies que não são encontradas em 
outro local
hotspots de biodiversidade: incluem 60% das espécies do mundo, com alto 
endemismo (espécie só ocorreu naquele local) e perderam ao menos 70% da 
sua área original
critérios de prioridade de conservação: espécies ameaçadas de extinção, em 
perigo ou endêmicas
hotspots
para as plantas: importância para uso econômico
estratégias de conservação:
in situ: no local onde a espécie ocorre
objetivo:
-conservar a diversidade genética, permitindo que os organismos continuem 
evoluindo naturalmente
-proteger área representativa de um habitat, paisagem ou ecossistema, e 
recursos hídricos
-áreas para preservação de espécies silvestres usadas economicamente ou não
no Brasil:
-unidades de proteção integral: objetivo de preservar a natureza, sendo 
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais ex: parque nacional 
e estação ecológica 
-unidades de uso sustentável: objetivo de compatibilizar a conservação da 
natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais ex: área 
de proteção ambiental e reserva extrativista
-reserva da biosfera: preservação da diversidade biológica, o desenvolvimento 
de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, 
desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações 
ex cinturão verde de SP
ex situ: fora do local onde a espécie ocorre
permite a conservação, ainda que os habitats tenham sido destruídos ex: 
jardim zoológico, jardim botânico, banco de sementes
interrompe processos evolutivos: pressão para adaptação a mudanças 
ambientais
-fácil acesso às plantas e animais de muitos locais 
ex: bancos de sementes: desidratação e conservação à baixas temperaturas 
até 100 anos; algumas não suportam a desidratação
campos de bancos gênicos: plantas que produzem poucas sementes, plantas 
que produzem sementes com baixa viabilidade, plantas com sementes 
intolerantes à dessecação (não podem ser congeladas)
cultura de tecidos: problemas: balanceamento de nutrientes e reguladores 
para o desenvolvimento da planta, condição de crescimento lento induz a uma 
instabilidade genética; clonagens de sucesso: todas as células vegetais 
apresentam células tronco
alguns animais e plantas não se reproduzem em cativeiro
conservação da biodiversidade
benefícios econômicos:
valor de consumo e produtivo ex. Corte de madeira, pesca
valos não consumista ex. Proteção da água e do solo, controle climático, 
recreação e turismo, educação e ciência
benefícios éticos:
prazer no contato com a natureza, preservação para as gerações futuras
importância perante os demais seres vivos
benefícios biológicos:
manutenção da diversidade de espécies, populações, comunidades, 
ecossistemas e habitats
Aula 16
Sustentabilidade
desenvolvimento sustentável:
“desenvolvimento econômico que satisfaz as necessidades do presente, sem 
comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias 
necessidades”1-equidade social
2-conservação ambiental
3-eficiência econômica
1 e 3 – degradação do meio ambiente
2 e 3 – pobreza e desigualdade social (padrão tecnológico)
1 e 2 – ausência de viabilidade econômica (padrão de consumo)
crescimento populacional:
curva exponencial (J): não há limites para o tamanho da população
curva logística (S): há efeito de fator limitante
ameaças à sustentabilidade:
-população humana quase crescendo exponencialmente
-produção de alimentos: agricultura e criação de animais
-consumo de água
-consumo de energia
-emissão de resíduos: lixo e esgoto
soluções sustentáveis:
-controle da natalidade
-consumo de recursos naturais levando em consideração que eles são limitados
-conservação das reservas de água, carbono, e biodiversidade
-produção agrícola e pecuária sustentável
-redução das emissões de carbono e outros poluentes
-reciclagem do lixo
-energia limpa e outras tecnologias sustentáveis
-cidades auto-sustentáveis
-eliminar a pobreza e estabilizar a população humana
-conservar e recuperar recursos naturais
-fornecer alimentação adequada para todos os povos
-mitigar as mudanças climáticas
-planejar cidades
crédito de carbono:
certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito 
estufa
pode ser negociado no mercado internacional
agricultura e criação de animais:
-unidade agrícola deve ser autônoma
-fertilizantes naturaisustentável
-colheita manual
sistemas agroflorestais:
reúne as culturas agrícolas com as florestais
usa a sucessão de comunidades para estabelecer as espécies que agregam 
benefícios biológicos e econômicos para o agricultor

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