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Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares ENGENHARIA DE CONTROLE I Aula 3: Sistemas dinâmicos e sua modelagem. Linearização de sistemas não lineares. Prof. Pedro M. G. del Foyo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Tecnologias e Geociências 12/01/2017 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Introdução O estudo de sistemas dinâmicos envolve a modelagem matemática, a análise e a simulação de sistemas físicos de interesse da engenharia, tais como os sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos e térmicos; A teoria dos sistemas dinâmicos pode ser aplicada a outros tipos de sistemas, tais como sistemas biológicos, econômicos, etc.; Os sistemas em geral podem ser vistos como híbridos pois resultam da combinação de dois ou mais dos sistemas citados; Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Tipos de sistemas dinâmicos na engenharia Neste curso serão tratados exclusivamente os sistemas que mais interessam à engenharia: sistemas mecânicos sistemas hidráulicos sistemas pneumáticos sistemas elétricos sistemas térmicos sistemas híbridos A abordagem a ser utilizada será a de sistemas lineares com parâmetros concentrados, e portanto serão descritos através de equações diferenciais ordinárias. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas mecânicos Possuem massas e/ou inércias, as quais armazenam energia cinética e potencial gravitacional, assim como elementos armazenadores de energia potencial elástica (molas) e dissipadores de energia mecânica (amortecedores); Normalmente, suas entradas são forças, torques ou deslocamentos; Também podem ser colocados em movimento através da imposição de condições iniciais. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas elétricos São constituídos por circuitos elétricos que possuem componentes passivos, tais como resistores (dissipadores de energia elétrica), capacitores e indutores (armazenadores de energia elétrica), os quais são excitados por geradores de voltagem ou corrente; Os circuitos eletrônicos envolvem também o emprego de transistores e amplificadores; Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas hidráulicos São constituídos por orifícios, restrições, válvulas de controle (dissipadores de energia), reservatórios (armazenadores de energia), tubulações (indutores) e atuadores excitados por geradores de pressão ou escoamento de um fluido; O fluido de trabalho é um líquido, tal como água ou óleo; Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas pneumáticos São constituídos por orifícios, restrições, válvulas de controle (dissipadores de energia), reservatórios (armazenadores de energia), tubulações (indutores) e atuadores excitados por geradores de pressão ou escoamento de um fluido; O fluido de trabalho é um gás, tal como ar, nitrogênio, etc; Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas térmicos Possuem componentes que oferecem resistência térmica à transferência de calor (por condução, convecção e radiação) e componentes que apresentam a propriedade de capacitância térmica (armazenamento de energia térmica) quando excitados por uma diferença de temperatura ou um fluxo de calor. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas híbridos São sistemas que combinam dois ou mais dos tipos de sistemas citados anteriormente; A maioria dos sistemas dinâmicos aplicados em engenharia são sistemas híbridos; Conforme a combinação, podemos ter, dentre outros: sistemas eletromecânicos sistemas fluidomecânicos Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Sistemas híbridos São sistemas que combinam dois ou mais dos tipos de sistemas citados anteriormente; A maioria dos sistemas dinâmicos aplicados em engenharia são sistemas híbridos; Conforme a combinação, podemos ter, dentre outros: sistemas termomecânicos sistemas eletrotérmicos Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Parâmetros concentrados vs. distribuídos No desenvolvimento do modelo matemático é necessário identificar os componentes do sistema e determinar as suas características individuais; Tais características são governadas por leis físicas e são descritas em termos dos chamados parâmetros (ou propriedades) do sistema; Os sistemas podem ser divididos em duas grandes classes, conforme a natureza de seus parâmetros: sistemas com parâmetros concentrados aqueles cujos parâmetros não dependem das coordenadas espaciais. São descritos por equações diferenciais ordinárias sistemas com parâmetros distribuídos aqueles cujos parâmetros dependem das coordenadas espaciais. São descritos por equações diferenciais parciais. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Variantes no tempo vs. invariante no tempo Nas equações diferenciais, os parâmetros do sistema aparecem sob forma de coeficientes; Os sistemas podem ser divididos em duas grandes classes, conforme a variação de seus coeficientes: sistemas invariantes no tempo aqueles cujos coeficientes são constantes. São descritos por equações diferenciais ordinárias com coeficientes constantes sistemas variantes no tempo aqueles cujos coeficientes variam com o decorrer do tempo. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos tempo continuo vs. tempo discreto tempo continuo Se um sistema submetido a uma entrada contínua no tempo, r(t), apresentar uma saída também contínua, c(t), ele é chamado de sistema contínuo e o seu modelo matemático será constituído por equações diferenciais. tempo discreto Se um sistema submetido a uma entrada discreta no tempo, rk (uma seqüência de números), apresentar uma saída também discreta, ck (outra seqüência de números), ele é chamado de sistema discreto e o seu modelo matemático será constituído por equações a diferenças finitas. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Lineares vs. não lineares Em um sistema linear, respostas a diferentes excitações podem ser obtidas separadamente e depois combinadas linearmente, (Princípio da Superposição); A vantagem de trabalhar com sistemas lineares é que seu modelo matemático é descrito por um sistema deEquações Diferenciais Lineares, que são de fácil solução analítica; O modelo de sistemas não lineares é descrito por Equações Diferenciais Não Lineares, as quais são de difícil solução analítica (ou mesmo impossível). sistemas invariantes no tempo aqueles cujos coeficientes são constantes. São descritos por equações diferenciais ordinárias com coeficientes constantes sistemas variantes no tempo aqueles cujos coeficientes variam com o decorrer do tempo. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Classificação de sistemas dinâmicos Lineares vs. não lineares Em um sistema linear, respostas a diferentes excitações podem ser obtidas separadamente e depois combinadas linearmente, (Princípio da Superposição); A vantagem de trabalhar com sistemas lineares é que seu modelo matemático é descrito por um sistema de Equações Diferenciais Lineares, que são de fácil solução analítica; O modelo de sistemas não lineares é descrito por Equações Diferenciais Não Lineares, as quais são de difícil solução analítica (ou mesmo impossível). sistemas invariantes no tempo aqueles cujos coeficientes são constantes. São descritos por equações diferenciais ordinárias com coeficientes constantes sistemas variantes no tempo aqueles cujos coeficientes variam com o decorrer do tempo. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Modelo de Sistemas dinâmicos O tipo de modelo matemático a ser usado na descrição do comportamento do sistemas depende do tipo de sistema e das especificações que pretendem ser analisadas; Uma vez obtido o modelo matemático do sistema diferentes métodos analíticos podem ser usados para estudá-lo e sintetizá-lo. Simplicidade vs precisão Quanto mais preciso mais complexo resulta o modelo; Sistemas lineares são mais simples, aplica-se o principio da superposição; Sistemas lineares invariantes no tempo são os mais simples. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Modelo de Sistemas dinâmicos O tipo de modelo matemático a ser usado na descrição do comportamento do sistemas depende do tipo de sistema e das especificações que pretendem ser analisadas; Uma vez obtido o modelo matemático do sistema diferentes métodos analíticos podem ser usados para estudá-lo e sintetizá-lo. Simplicidade vs precisão Quanto mais preciso mais complexo resulta o modelo; Sistemas lineares são mais simples, aplica-se o principio da superposição; Sistemas lineares invariantes no tempo são os mais simples. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Modelo de Sistemas dinâmicos Uma propriedade do sistema que tem profundas implicações na análise é a linearidade. A maior parte dos sistemas físicos na engenharia são sistemas não lineares; Abordagens para lidar com sistemas não lineares Impor certas hipóteses simplificadoras (se forem exeqüíveis) que conduzam à linearização do sistema; Apelamos para métodos numéricos aproximados, como os métodos de Euler, Runge-Kutta, etc., os quais, felizmente, já estão implantados em muitos softwares de simulação, tais como MatLab, VisSim, etc. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Modelo de Sistemas dinâmicos Uma propriedade do sistema que tem profundas implicações na análise é a linearidade. A maior parte dos sistemas físicos na engenharia são sistemas não lineares; Abordagens para lidar com sistemas não lineares Impor certas hipóteses simplificadoras (se forem exeqüíveis) que conduzam à linearização do sistema; Apelamos para métodos numéricos aproximados, como os métodos de Euler, Runge-Kutta, etc., os quais, felizmente, já estão implantados em muitos softwares de simulação, tais como MatLab, VisSim, etc. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Modelo de Sistemas dinâmicos Etapas necessárias para à análise e projeto de sistemas: 1 Identificar o sistema a ser modelado e analisado; 2 Escrever as equações para cada componente do sistema, a partir de equações constitutivas adequadas; 3 A partir de Leis Físicas, de acordo com a natureza do sistema, obter o modelo matemático do mesmo; 4 Resolver o modelo matemático (as equações do sistema) e comparar o resultado teórico obtido com resultados experimentais. Se a discrepância for pequena, pode-se aceitar o modelo; caso contrário, modificar o modelo e refazer a análise. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1 Vamos considerar um sistema mecânico real constando de um pên- dulo simples, no qual temos uma massa m, ligada à estrutura fixa por um fio inextensível de comprimento L. Determinar a coordenada angular θ(t) para um deslocamento angular inicial θ0 e uma velocidade inicial ao sistema θ˙0 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1: Etapa 1 Foram definidos os parâmetros do sistema (m e L) e a variável θ(t). Também foram adotadas hipóteses simplificadoras (massa m concentrada em um ponto, comprimento do fio L constante, oscilação dentro de um plano vertical); Podem ser adotadas outras hipóteses simplificadoras tais como: desprezar as perdas por atrito na articulação e o atrito do ar; Importante A adoção de hipóteses simplificadoras é imperativa na análise dinâmica, pois facilita o lado matemático. Entretanto, devemos ter muito cuidado ao estabelecer tais hipóteses, pois deve haver um compromisso entre simplicidade e precisão Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1: Etapa 2 Escrever as equações para os componentes do sistema e para o sistema como um todo; Para os componentes devemos usar equações constitutivas. Aplicando leis físicas adequadas, como as Leis de Newton, de Kirchhoff, etc., chegamos normalmente a equações diferenciais que relacionam matematicamente as variáveis do modelo com as propriedades do modelo e com o tempo. Equação para o pêndulo simples Usamos a 2da Lei de Newton para o movimento de rotação em torno do centro de oscilação: θ¨ + g L sinθ = 0 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1: Etapa 3 Como o nosso sistema está formado por apenas um componente, o modelo do sistema é descrito apenas por a equação não linear: θ¨ + g L sinθ = 0 Para simplificar o problema devemos “linearizar” a equação ao redor do ponto de operação No nosso exemplo podemos observar que, para pequenas oscilações em torno da posição vertical θ = 0 (o ponto de operação), o ângulo θ em radianos tem aproximadamente o mesmo valor que sinθ . (Para −pi6 ≤ θ ≤ pi6 ⇒ sinθ ≈ θ ) θ¨ + g L θ = 0 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1:Etapa 4 O modelo matemático obtido na etapa 3 deve ser resolvido: Solução da equação homogênea com coeficientes constantes θ(t) = θ0 cos √ g L t + θ˙0√ g L sin √ g L t Aplicando Transformada de Laplace s2Θ(s)−sθ0− θ˙0 + gLΘ(s) = 0 s2Θ(s) + g L Θ(s) = sθ0 + θ˙0 Θ(s) = sθ0 + θ˙0 s2 + gL Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1: Etapa 4 O modelo matemático obtido na etapa 3 deve ser resolvido: Solução da equação homogênea com coeficientes constantes θ(t) = θ0 cos √ g L t + θ˙0√ g L sin √ g L t Aplicando Transformada de Laplace s2Θ(s)−sθ0− θ˙0 + gLΘ(s) = 0 s2Θ(s) + g L Θ(s) = sθ0 + θ˙0 Θ(s) = sθ0 + θ˙0 s2 + gL Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Análise de sistemas dinâmicos Exemplo 1: Etapa 4 Re-arranjando os termos e Anti-transformando Θ(s) = θ0 s s2 + gL + θ˙0√ g L √ g L s2 + gL L −1[Θ(s)] = L −1 [ θ0 s s2 + gL ] +L −1 [ θ˙0√ g L √ g L s2 + gL ] θ(t) = θ0L −1 [ s s2 + gL ] + θ˙0√ g L L −1 [ √g L s2 + gL ] θ(t) = θ0 cos √ g L t + θ˙0√ g L sin √ g L t Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Sistemas não lineares Modelos não-lineares possibilitam um “retrato” mais fiel do processo quando este se faz necessário; Apesar de apresentar uma complexidade maior, apenas a representação através de um modelo não-linear permite a análise de algumas características do sistema como oscilações e bifurcações; Alguns testes para detecção de não linearidade Teste de Simetria consiste na aplicação de entradas simétricas ao sistema e a conseqüente observação da saída; Teste de Dependência de Amplitude consiste na aplicação de entradas em degraus de amplitudes crescentes e a observação da saída. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Principais não linearidades Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Linearização de sistemas não lineares Um sistema não linear pode ser considerado linear dentro de uma faixa limitada de operação; A maioria das vezes, linearizando um sistema não linear ao redor de um ponto de operação obtêm-se precisão adequada para a análise e projeto de tais sistemas Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Técnicas de linearização Neste curso usaremos duas técnicas para linearizar sistemas não lineares: Usando funções lineares que substituam a função não linear numa determinada faixa de operação (Exemplo: −pi6 ≤ θ ≤ pi6 ⇒ sinθ ≈ θ ); Expandindo as funções não lineares em series de Taylor e ficando apenas com as derivadas de primeira ordem. Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Expansão em series de Taylor Considere um sistema onde a relação entre entrada e saída e descrita pela função y = f (x) Para determinar uma função linear que descreva o comportamento de f (x) ao redor do ponto (x ,y) aplicamos a expansão em series de Taylor: y = f (x) + df dx ∣∣∣ x=x (x−x) + 1 2! d2f dx2 ∣∣∣ x=x (x−x) + . . . + 1 n! dnf dxn ∣∣∣ x=x (x−x) Como (x −x) é uma variação pequena as derivadas de ordem superior podem ser desprezadas, então teremos: y = y +K (x −x) onde K = df dx ∣∣∣ x=x y −y = K (x −x) Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Expansão em series de Taylor Considere um sistema com duas variáveis de entrada descrita pela função y = f (x1,x2) Para determinar uma função linear que descreva o comportamento de f (x) ao redor do ponto (x1,x2,y) aplicamos a expansão em series de Taylor mais desta vez devemos usar derivadas parciais: y = f (x1,x2) + ∂ f ∂x1 ∣∣∣ x1=x1 (x1−x1) + ∂ f∂x2 ∣∣∣ x2=x2 (x2−x2) Resumindo: y = y +K1(x1−x1) +K2(x2−x2) y −y = K1(x1−x1) +K2(x2−x2) onde K1 = ∂ f∂x1 ∣∣∣ x1=x1,x2=x2 e K2 = ∂ f∂x2 ∣∣∣ x1=x1,x2=x2 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Exercício 2 Dada a função não linear z = xy a) Linearize a função para a região 5≤ x ≤ 7, 10≤ y ≤ 12 sendo o (6,11) o ponto de equilíbrio. b) Obtenha o erro na equação linearizada para o ponto (5,10). Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Exercício 2: Solução Expandindo a função em serie de Taylor: z−z = K1(x −x) +K2(y −y) (1) K1 = ∂ (xy) ∂x ∣∣∣ x=x ,y=y = y = 11 (2) K2 = ∂ (xy) ∂y ∣∣∣ x=x ,y=y = x = 6 (3) Resultando em: z−66 = 11(x −6) + 6(y −11) z−66 = 11x −66 + 6y −66 z = 11x + 6y −66 Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Exercício 2: Solução Comparando os resultados graficamente: sistema não linear sistema linearizado Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Modelagem de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização Exercício 2: Solução Calculando o erro da função linearizada no ponto (5,10): z = 5∗10 = 50 z = 11∗5 + 6∗10−66 = 115−66 = 49 erro = 50−49 50 = 0.02⇒ erro = 2% Prof. Pedro M. G. del Foyo ENGENHARIA DE CONTROLE I Introdução Classificação de sistemas dinâmicos Modelagem de sistemas dinâmicos Análise de sistemas dinâmicos Linearização de sistemas não lineares Características de sistemas não lineares Técnicas de Linearização
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