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Trabalho de Organização racional do trabalho

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FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE – FANESE
CURSO DE MARKETING 
ANTONIO CARLOS SOARES
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
Aracaju - SE
2017.1
ANTONIO CARLOS SOARES
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
Trabalho apresentado à disciplina de Introdução a Administração ministrada pela Professora Helena Maria Cabral Ferreira. 
Aracaju – SE 
2017.1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................01
2 CONCEITO E OBJETIVOS...................................................................................02
3 PRINCIPAIS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO........................02
4 ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS..........03
5 ESTUDO DA FADIGA HUMANA..........................................................................04
6 DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO.............04 e 05
7 DESENHO DE CARGOS E TAREFAS........................................................05 e 06
8 INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO...........................06 e 07
9 CONCEITO DE "HOMO ECONOMICUS"............................................................07
10 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO............................................07 e 08
11 PADRONIZAÇÃO...............................................................................................08
12 SUPERVISÃO.....................................................................................................09
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................10 e 11
14REFERÊNCIAS..............................................................................................11 e 12
INTRODUÇÃO
A Administração, como qualquer ciência, teve a sua evolução pautada pelo ritmo da evolução social, acompanhando os acontecimentos e aprendendo com eles. Alguns momentos históricos podem ser destacados, como o aperfeiçoamento do uso da autoridade hierárquica pelos romanos entre 800 a.C. e 300 d.C. e o desenvolvimento de leis comerciais e criação do método contábil de partidas dobradas pelos venezianos partir do ano 450 até por volta do ano de 1490. Entretanto, é a partir das organizações militares antigas e das organizações eclesiásticas da Idade Média (Igreja Católica) é que surgem técnicas Administrativas mais complexas, algumas delas servindo de base para muitas organizações ainda nos dias atuais (CARVALHO, 2005) No século XVIII ocorreu a chamada Revolução Industrial, substituindo-se toda a estrutura fabril da época do artesanato para as fábricas. A primeira fase, entre 1760 e 1850, somente na Inglaterra; entre 1850 e 1900, na Europa, América e Ásia; e a partir de 1900 com os grandes conglomerados industriais. É neste último período, de 1900 até a década de 1930, que as primeiras teorias gerais da administração começam a evoluir. Surgem os princípios de administração, destinados a aconselhar os gerentes sobre como administrar suas empresas. Entre os primeiros princípios estavam os da abordagem da Administração Científica, cujo maior expoente é o engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor. Taylor foi precursor da chamada eficiência industrial, sendo conhecido como o “Pai da Organização Científica do Trabalho”, com contribuições eficazes para o desenvolvimento industrial do século XX, em especial a sua tentativa de substituir os métodos empíricos por métodos científicos, a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT).
De acordo com Castro (2012), ninguém na história fez tanto pela produtividade e organização do trabalho na indústria quanto Taylor. Este mesmo autor ressalta que no Brasil há um verdadeiro descaso com o processo de trabalho, ao mesmo tempo em que a cada ano, professores dos mais variados cursos introdutórios de administração de empresas crucificam Taylor, cujos ensinamentos nunca envelheceram. Atualmente, onde olhemos, a ferramenta está errada ou o operário não sabe usá-la e o fluxo de trabalho está repleto de gargalos, além de outros equívocos, perdendo-se muito pelo mau uso, ou simplesmente porque os operários não aprenderam a aplicar os processos de maneira mais eficiente.
CONCEITOS – OBJETIVOS 
O conceito surgiu com Taylor a partir da observação que os operários realizavam e aprendiam as tarefas de por meio da observação dos, colegas, o método empírico. Isso levava diferentes maneiras e métodos para realizar a mesma tarefa. Através desta análise, os diferentes métodos e instrumentos realizados na produção foram aperfeiçoados de maneira que apresentassem melhores resultados, aumentando a produção e sendo mais eficaz. Essa tentativa de substituir os velhos métodos da linha de montagem foi chamado de Organização Racional do Trabalho. A teoria proposta por Taylor e que causou uma verdadeira revolução no sistema produtivo seguiu sendo aperfeiçoada ao longo dos anos apesar das críticas e é sem dúvida alguma a precursora da Teoria Administrativa atual.
Os principais objetivos da ORT eram aumentar a produção e racionalizar os desperdícios melhorando o desempenho das empresas.
PRINCIPAIS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO SÃO:
ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS.
ESTUDO DA FADIGA HUMANA. 
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO.
DESENHO DE CARGOS E TAREFAS.
INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO.
CONCEITO DE "HOMO ECONOMICUS".
CONDIÇÕES DE TRABALHO.
PADRONIZAÇÃO.
SUPERVISÃO FUNCIONAL.
ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS.
De acordo com Taylor, o estudo dos tempos e movimentos e a análise do trabalho eram essenciais para um melhor aproveitamento de cada tarefa no trabalho. Movimentos úteis eram simplificados otimizando esforço do operário, enquanto outros eram ajustados, se tornando mais eficazes. Para aumentar o rendimento tanto do operário quanto da produção em geral o trabalho era distribuído, aumentando a produção e racionalizando os desperdícios, tornando as empresas mais eficientes.
AVALIAÇÃO: Ainda bastante utilizado nos dias atuais, as metodologias foram evoluindo e a padronização se tonou um divisor de águas nas empresas que buscam melhores resultados e de forma sustentável. Mapear os processos e escrevê-los de forma sistematizada contribuiu de forma significativa no controle de tempo e eficácia das tarefas desempenhadas. 
EVIDÊNCIA: Uma vez mapeado e escrito os processos, evitamos desperdício de tempo. Citamos a seguir, uma tarefa dos caixas da OSAF que, caso não observem os procedimentos causam grande insatisfação dos clientes e perda de produtividade. Vejamos: O caixa ao atender o cliente nos pontos de recebimentos deve primeiramente, além da cordialidade habitual, perguntar quantas parcelas o mesmo deseja pagar. Em seguida, observar no sistema o status do contrato do associado e o valor da parcela que o mesmo terá que pagar. Conferir o dinheiro é o próximo passo, para somente depois autenticar o dinheiro. Caso ele não observe o procedimento ( Item 1.2.1 do operador de caixa) e autentique o documento antes poderá se deparar com alguma situação do cliente não ter o dinheiro suficiente para pagar e ter que estornar o documento. Para isso ele deverá pedir a autorização de um supervisor (que pode não estar disponível no momento), com isso vai tumultuar o atendimento, provocando filas e insatisfação dos clientes. Vide processos OSAF em anexo
ESTUDO DA FADIGA HUMANA
Segundo Gilbreth, evitar movimentos inúteis na execução de tarefas, economizar o esforço na execução de tarefas úteis e dar a esses movimentos uma programação adequada ajuda na redução da fadiga humana. Os efeitos da fadiga são claros em uma linha de produção. Dentre eles a diminuição e perda da qualidade do trabalho, doenças e diminuição da capacidade de esforço. A fadiga é considerada um redutor da eficiência.
AVALIAÇÃO: A fadiga Humanavem ganhando especial atenção por várias empresas, afinal de contas o colaborador fadigado produz muito menos caso ele estivesse em perfeitas condições para a execução do trabalho.
EVIDÊNCIA: Como forma de evitar a fadiga dos colaboradores, as empresas adotam a aplicação da ginastica laboral e avaliações ergométricas. No caso da OSAF, a mesma adotou a criação da CIPA e um Conselho Executivo, que acompanha de forma preventiva e corretiva este contexto. Com representação de vários setores tanto na CIPA quando no Conselho os colaboradores são ouvidos, sendo discutidas todas as demandas. Recentemente aprovamos a substituição da escada de acesso a oficina (manutenção convalescente) de madeira por uma de metal pelo motivo da anterior incorrer em riscos aos funcionários, pois o fluxo de acesso é grande neste local, causando além da fadiga física a fadiga mental. Vide Mapeamento processos convalescente em anexo.
DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DO OPERÁRIO.
De acordo com a análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos chegou-se à conclusão que para um melhor aproveitamento de cada operário, este deveria especializar-se em uma única tarefa, denominada de linha de produção. Com isso o operário perdeu a liberdade, e passou a ser confinado à execução automática e repetitiva de suas tarefas. Quanto mais for a especializado um operário, maior será sua eficiência.
AVALIAÇÃO: Em um mercado globalizado é muito importante para as empresas que seus colaboradores sejam capazes de executar mais de uma tarefa, principalmente entre os níveis de supervisão e gerência. Sem com isso perder sua especialização. Um colaborador pode ser especialista em contabilidade e atuar como Executivo de vendas. Toda empresa deve sim ter especialistas, principalmente nos níveis de operação, ganhando agilidade e aumento de produção. A teoria e a prática caminham juntas e cabe aos gestores responsáveis pela estratégia da empresa saber visualizar e aplicar isso.
EVIDÊNCIA: Novamente fazendo um comparativo na OSAF, temos colaboradores que atuam na operação (preparação de corpos), que via de regra só fazem isso (especialistas), mas que atuam se necessário como agente funeral, ajudante de motorista entre outros. Atendentes de funeral (especialistas em atendimento ao cliente - óbito) que também atuam como motorista, pois essa também é uma atribuição de sua função. Vide mapeamento processos de funeral em anexo.
DESENHO DE CARGOS E TAREFAS
Tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho. É a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira repetitiva. Cada cargo tem uma ou mais pessoas que executam as suas tarefas. Cada cargo deve ter um determinado número de tarefas. Para cada tarefa há um método apropriado de execução, fazendo que o operário não tenha que pensar ou decidir, e sim realizar o que foi imposto. A simplificação dos cargos implica diretamente na linha de produção. Minimização de custos de treinamento, admissão de mão-de-obra barata para realizar matérias mínimas, redução de erros e facilidade de supervisão são fatores que aumentam a produtividade.
AVALIAÇÃO: As boas práticas recomendam que toda empresa tenha o desenho de cargos e tarefas, é de fundamental importância para qualquer organização. Todo funcionário deve ter um cargo e todo cargo um conjunto de tarefas a serem realizadas.
EVIDÊNCIA: Na OSAF, temos isso muito bem definido, mas ainda não evoluímos para um plano de cargos e salários, que será o próximo passo. O nível de operação não pode fugir muito das tarefas que são definidas dentro de cada cargo, obviamente consideramos sempre bem vinda uma iniciativa proativa daqueles colaboradores que buscam um algo mais para agilizar e aperfeiçoar suas atividades contribuindo com a produção. Nos mapeamentos de processos em anexo podemos verificar as varias tarefas que os Caixas, Atendentes de Funeral, Ajudantes entre outros realizam no dia a dia de trabalho.
INCENTIVOS SALARIAIS E PRÊMIOS DE PRODUÇÃO
De acordo com Taylor, uma vez analisado o trabalho, restava apenas fazer com que o operário colaborasse com a empresa e não apenas realizar suas funções. A ideia básica era que remuneração baseada no tempo não incentivavam os operários a trabalhar mais e com isso deveria ser substituída para a remuneração de acordo com a produção. Ou seja, ganharia mais quem produzisse mais. Um estímulo salarial para que os operários trabalhassem de acordo com o tempo padrão, ou além. Um operário seria muito mais eficiente se entrasse também no seu salário um percentual relativo a sua produção. Com isso, Taylor verificou que poderia se obter um custo de produção cada vez menor, com uma maior produtividade e maior rendimento.
AVALIAÇÃO: Concordo plenamente com esse método de incentivo, muito justo e adequado, afinal de contas cada um deve ganhar de acordo com sua produção. Muito comum hoje em dia esse formato de remuneração nas equipes de vendas, Nas grandes empresas, principalmente Instituições financeiras a participação nos resultados atingem todos os setores e não só gerentes de negócios, possibilitando assim maior produtividade uma vez que todos se tornam fiscais da produção.
EVIDÊNCIA: Na OSAF esse formato de incentivo e remuneração variável é aplicado nas equipes de vendas. Neste caso, o vendedor pode receber uma remuneração extra de 10%, 20% e 40% do salario mínimo quando consegue confirmar o recebimento de 10, 11 e 12 segundas parcelas(mensais) de cada contrato, além de 2% por confirmação a partir da 13ª parcela confirmada, ou seja, além de vender o plano (contrato), ele tem que se preocupar com a qualidade da venda, pois só vai ganhar essa bonificação se confirmar a o recebimento da segunda parcela. Ele ganha pelo seu volume e qualidade da venda. Vide Planilha anexo.
 6- CONCEITO DE "HOMO ECONOMICUS".
Expressão que significa homem econômico. Em outros termos, o homem procura um trabalho não por gostar dele, e sim por um meio de ganhar a vida. O homem é motivado pelo medo de lhe faltar comida e por necessidade do dinheiro para viver. Com as recompensas salariais e prêmios de produção o trabalhador se esforça mais, uma vez que no fim do mês ele será remunerado. Assim, aumenta a capacidade individual de produção de cada operário aumentando também a eficiência na produção.
AVALIAÇÃO: Estabelecer métodos de remunerações extras é uma boa maneira de incentivar as pessoas. Em muitos casos o funcionário está na chamada zona de conforto, produzindo aquilo que julga ser seu máximo, e essa é uma forma de tirá-lo de lá. Viagens, sorteio de brindes para o campeão de vendas ou funcionário destaque do mês também é uma forma de reconhecimento.
EVIDÊNCIA: Além do formato de remuneração citado no item anterior (vendedores), a OSAF também tem um incentivo para vendas de funerais particulares (comissão) de 10% desde que não sejam vendas espontâneas realizadas nas lojas. Vide planilha anexo.
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
Taylor verificou que a eficiência do trabalho não está relacionada somente com o método de trabalho e incentivo salarial, mas também com o meio em que o trabalho é efetuado. O bem estar do operário é um fator que diminui a fadiga, aumentado a produção. Iluminação, ventilação, eliminação do ruído são muito valorizados pelos operários, e influi diretamente na produção.
AVALIAÇÃO: Com certeza um ambiente de trabalho adequado influência na satisfação e produtividade do colaborador.
EVIDÊNCIA: Neste ponto, mais uma vez, destaco a importância na atuação da CIPA e do Conselho Executivo da OSAF. Tão logo eventuais problemas são levantados os mesmos são discutidos e resolvidos no menor espaço de tempo possível, seja ele estrutural ou interpessoal. Recentemente substituímos os ventiladores da oficina de convalescente e trocamos a escada de acesso na oficina para melhor o ambiente e trazer maior conforto aos colaboradores.
 8- PADRONIZAÇÃO
A Organização Racional do Trabalho nãose preocupa apenas com a análise do trabalho, estudo de tempos e movimentos, fadiga e outros. Foi mais além e passou a se preocupar também com a padronização das máquinas e dos métodos de trabalho a fim de diminuir a variabilidade e diversidade no processo produtivo, consequentemente aumentar a eficiência e reduzir o desperdício. Padrão é uma unidade de medida adotada e aceita comumente por critério.
AVALIAÇÃO: É cada vez mais necessária a padronização de serviços, métodos de trabalhos, ferramentas e maquinários. Fica evidente que com a padronização aumentamos a produção, a eficiência e eficácia do negócio.
EVIDÊNCIA: Em boa parte dos processos Administrativos, financeiros e operacionais mapeados na OSAF conseguimos adotar um padrão (filiais, Matriz e pontos de recebimentos), contudo, existem algumas particularidades na prestação do serviço no atendimento funeral do interior que decorre muito da cultura e concorrência local. Ex: No kit funeral em algumas cidades do interior o tamanho das barracas são maiores, quantidades de cadeiras também, entre outros detalhes. Com praticamente 80% dos processos mapeados e escritos, podemos afirmar que a padronização é uma realidade na OSAF. Obviamente nada é permanente, os processos são redesenhados de acordo com a necessidade e realidade do mercado e os mesmos estão sendo construídos de forma sistematizada. Vide diversos mapeamentos de processos em anexo.
 
9- SUPERVISÃO FUNCIONAL
Segundo Taylor, a especialização de um operário deveria ser acompanhada da especialização do supervisor. Supervisão funcional seria nada mais que diversos supervisores, cada um especializado na sua área e com autoridade sobre seus respectivos subordinados. Isso foi fundamental para tornar mais eficiente a produção e para que cada funcionário exercesse a menor variedade possível de funções.
AVALIAÇÃO: Infelizmente temos que admitir, grande parte dos trabalhadores só conseguem ser produtivos se tiverem sendo supervisionados e cobrados em suas tarefas. Essa realidade é ainda muito adotada pelas empresas atualmente principalmente no nível de operação.
EVIDÊNCIA: Na OSAF temos níveis de supervisão em todos os setores, evidenciando mais a Supervisão do setor funeral, Convalescente, Ouvidoria e Caixas. Assim como nas demais empresas, sem a supervisão nosso atendimento e produção ficarão seriamente comprometidos. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De forma geral, as principais críticas à Administração Científica e ORT são as seguintes: 
 Mecanicismo: A Administração Científica deu pouca atenção ao elemento humano, concebendo a organização como uma máquina, em razão da pressuposição de que os empregados "são essencialmente instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho e receber ordens, mas sem poder de iniciativa e sem exercerem influência provida de qualquer significado." (DAVENPORT, 1994, p. 234). 
 Superespecialização do operário: De acordo com Coltro (2006) pela superespecialização do funcionário, sua qualificação passa a ser supérflua, fazendo com que este execute tarefas repetidas e monótonas, gerando uma desarticulação do funcionário no processo como um todo. 
 Visão microscópica do homem: Para Kwasnicka (1989, p. 52) é uma visão estreita, “sem considerar que ele constitui por si só um sistema humano e como tal deve ser visto”. Este conceito despersonaliza o homem no trabalho, reduz a participação e a importância na tarefa e o torna um ser mecânico tanto quanto a máquina que ele opera. 
 Ausência de comprovação científica: A Administração Científica foi criada sem comprovação científica das suas proposições e princípios, com muito pouca pesquisa e experimentação científica para comprovar suas teses. O método utilizado III Congresso Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas – III CONAPE Francisco Beltrão/PR, 01, 02 e 03 de outubro de 2014. 8 www.unioeste.br/eventos/conape é empírico e concreto, no qual o conhecimento é alcançado pela evidência e não pela abstração, baseando-se em dados singulares e observáveis pelo analista de tempos e movimentos relacionados com o como e não com o porquê da ação do operário. (CHIAVENATO 2003). 
 Abordagem incompleta da organização: Segundo Kwasnicka (1989, p. 53) pela abordagem científica vemos que o sistema de produção era a única preocupação de Taylor, “esquecendo-se que uma organização é composta de um conjunto de atividades interdependentes, como o relacionamento com o mercado e os aspectos financeiros”, limitando a aplicação dos conceitos como um todo. Para Chiavenato (2003) a teoria limitou-se aos aspectos formais da organização, omitindo seus aspectos informais, o aspecto humano de seus empregados, a vida social interna dos participantes da organização e algumas variáveis críticas, como o comprometimento pessoal dos membros e sua orientação profissional, entre outros. 
 Limitação do campo de aplicação: Outra falha encontrada na Administração Científica foi a sua limitação em relação ao campo de abrangência em que foi aplicada, pois ficou restrita aos problemas de produção na fábrica, não considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais, logísticos, econômicos, entre outros.
 Abordagem prescritiva e normativa: A preocupação em prescrever princípios normativos aplicados como receita em todas as circunstâncias é bastante criticada, pois não existe uma regra geral para o administrador ser bem-sucedido e nem uma maneira padrão de como a organização deve ser administrada. 
 Abordagem de sistema fechado: A Administração Científica não faz referência ao ambiente da empresa, desvinculando-a do mercado e negligenciando as influências externas. Outra crítica possível a de que foca somente o que acontece dentro da organização, sob o ponto de vista de apenas algumas variáveis mais importantes, omitindo-se outras menos conhecidas. (COLTRO, 2006).
REFERÊNCIAS:
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7 ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
CARVALHO, M. C. B. Comportamento Organizacional: Uma análise em função da prática de gestão segundo a percepção dos dirigentes industriais – um estudo multicasco. 2005.
SANTOS, V. G. V. A Administração Científica e sua Colaboração para as Organizações do Século XXI. Revista Eletrônica da Faculdade Casa do Estudante (FACE). Aracruz-ES: Faculdade Casa do Estudante, 2012. Disponível em: . Acesso em: 01 mai. 2014. 
SILVA, R. O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990
DAVENPORT, T. Reengenharia de Processos. São Paulo: Campus, 1994.
OSAF – Organização de Assistência a Família: Citado alguns processos adotados em algum momento de gestão.

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