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Aula 10 : Derivadas - 1 BC-0201 Funções de Uma Variável (F.U.V.) Aula 10 – 25/03/2008 Professora: Gisele Cristina Ducati ducati@ufabc.edu.br Home: http://gducati.googlepages.com http://fuv1tri2008.googlepages.com Estudo da Variação de Funções Teorema doValor Médio (TVM) Se f for contínua em [a, b] e derivável em (a, b), então existirá pelo menos um c∈a ,b tal que f b− f a b−a = f ' c ou f b− f a = f ' cb−a * a reta que passa por a e b é paralela a reta tangente de c * função contínua, mas não é derivável por ter “bico” Lembrete: f é CRESCENTE em A se ∀ x1 , x2∈A , x1x2⇒ f x1 f x2 e f é DECRESCENTE em A se ∀ x1 , x2∈A , x1 x2⇒ f x1 f x 2 f é ESTRITAMENTE CRESCENTE em A, se ∀ x1 , x2∈A , Aula 10 : Derivadas - 2 x1 x2⇒ f x1 f x2 f é ESTRITAMENTE DECRESCENTE em A, se ∀ x1 , x2∈A , x1 x2⇒ f x1 f x2 Intervalo de crescimento e decrescimento de um função Teorema: Seja f contínua em I. (a) Se f '(x) > 0 para qualquer x no interior de I (x não é nenhum dos pontos das extremidades do intervalo), então f será ESTRITAMENTE CRESCENTE em I. (b) Se f '(x) < 0 para qualquer x no intervalo aberto I, então f será estritamente descrescente em I. Esboço de Demonstração (a) x1 , x2 f contínua e derivável x1 x2⇒ f x1 f x2 TVM, ∃c tal que f x2− f x1= f ' c 0 x2− x1 0 f x2− f x10 f x2 f x1 (b) x1 , x2 f contínua e derivável x1 x2⇒ f x1 f x2 TVM, ∃c tal que f x2− f x1= f ' c 0 x 2−x1 0 f x2− f x10 f x2 f x1 Exemplo: Seja f x =x1x Estude a função em relação ao crescimento e decrescimento e esboce o gráfico de f . Aula 10 : Derivadas - 3 f ' x=1− 1 x2 = x 2−1 x2 Encontrando as raízes x2−1=0 r=±1 f é estritamente crescente nos intervalos (- ∞, -1) e (1, + ∞) e f é estritamente decrescente no intervalo (-1 , 1) lim x∞ x1x =∞ lim x−∞ x1x =−∞ lim x0 x1x =∞ lim x0− x1x =−∞ 2) (a) Mostre que ∀ x0 , e xx (b) Mostre que ∀ x0 , ex x 2 2 (c) Conclua de (b) que lim x∞ ex x =∞ Aula 10 : Derivadas - 4 a) f x =e x−x 0 f ' x=ex−1 f ' 0=0 f é estritamente crescente no intervalo (0, +∞). Logo, para x0 , e xx b) g x=ex− x 2 2 g ' x =e x−x * ver resolução anterior. Do item (a), g'(x) > 0 quando x0. Logo, g(x) é estritamente crescente em [0, +∞). Como g 0=1 , segue para todo x0 , e x− x 2 2 0 ou e x x 2 2 c) Do item (b) e x x 2 2 x0 ex x x 2 ou x 2 e x x lim x∞ x 2 =∞ Como lim x∞ x 2 =∞ , podemos dizer que lim x∞ ex x =∞ . Aula 10 : Derivadas - 5 d) Mostre que lim x∞ e x x =∞ ∀∈ℝ ,0 lim x∞ e x x = lim x∞[ e x x ] u= x lim u∞ eu u = limu∞ 1 limu∞ e u u =∞ lim x∞ e x x =∞ Concavidade e Ponto de Inflexão Seja f derivável no intervalo aberto I e p∈ I . A equação da reta tangente em (p, f (p)) ao gráfico f é y− f p= f ' px−p . Assim, a reta tangente em (p, f (p)) é o gráfico da função T x= f p f ' px−p . Definição 1: Dizemos que f tem CONCAVIDADE PARA CIMA em I se f x T x ,∀ x , p∈ I , com x≠ p . Definição 2: Dizemos que f tem CONCAVIDADE PARA BAIXO em I se f x T x ,∀ x , p∈ I , com x≠ p . Definição 3: Seja f uma função e p∈D f com f contínua em p. Dizemos que p é um PONTO DE INFLEXÃO de f se existem números reais a e b, com p∈a ,b⊂D f tal que f tenha concavidades contrárias em (a, p) e (p, b). Ex.: Aula 10 : Derivadas - 6 TEOREMA: Seja f uma função que admite derivada de ordem dois no intervalo aberto I. (a) Se f ' ' x 0 então f tem concavidade para cima em I. (b) Se f ' ' x 0 então f tem concavidade para baixo em I. f x =x 1 x f ' x=1− 1 x2 = x 2−1 x2 ou 1− x−2 f ' ' x = 2 x3 Exemplo: Esboce o gráfico de f x =e − x 2 2 . Aula 10 : Derivadas - 7 f ' x=e− x 2 2 ' =e− x 2 2 − x22 ' =−xe − x2 2 f ' x=e− x 2 2 ' '=x e− x 2 2 '=−x ' e− x 2 2 −x e− x 2 2 '=e− x 2 2 x2−1 lim x∞ e − x 2 2=0 lim x−∞ e − x 2 2=0 f x =e − x 2 2 f −1= 1 e f 0=1 f 1= 1 e
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