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neurociências aulas 2º período Celso Lisboa

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Comportamento
alimentar
Busca pela comida
Comida satisfaz necessidades emocionais 
• diminui o estresse 
• promove recompensas e punições 
• Respostas adequadas: 
Padrão alimentar
Padrão alimentar balanceado
ingestão apropriada de calorias 
peso saudável
Ocasiosamente come demais ou pula refeições 
Come demais ou perde a fome por estresse
• Respostas inadequadas: 
Episódios compulsivos frequentes, jejuns, comer noturno ou dieta severa 
Anorexia, Bulimia, Transtorno de Compulsão Alimentar Periódico, ou 
Síndrome Alimentar Noturna 
S
Sinais de saciedade de curto prazo
1) Distenção gástrica = mecanoceptores da parede do estômago
2) Liberação de colecistocinina (CCK) = certos alimentos, principalmente 
lipídicos, ativam a liberação de CCK pelo intestino; 
3) Liberação de insulina = aumenta a glicose, aumenta a insulina e 
diminui a vontade de comer
Sinal de saciedade de longo prazo
Leptina
Liberada pelo tecido adiposo, diminui o comportamento 
alimentar
Sintetizada pelo gene ob/ob
Isabela Pereira Henze
prof.isabela.henze@celsolisboa.edu.br
2016.2
Comportamento 
reprodutor 
Diferenciação sexual 
com SRY sem SRY 
Hormônios e maturidade sexual 
S 
Papel do hipotálamo no ato sexual 
Parasimpático = ereção 
 
Simpático = ejaculação 
Porque fazemos sexo? 
As motivações ou estados motivados são impulsos 
internos que nos levam a realizar certos ajustes 
corporais e comportamentos. Esse “impulso 
interior” chama-se motivação ou estado 
motivacional, e os atos que ele provoca são os 
comportamentos motivados. 
Duas forças fundamentais atuam em 
todos os comportamentos motivados: a 
homeostasia e o prazer 
Influência hormonal na atividade sexual humana 
♀ 
• NÃO HÁ BARREIRA FÍSICA QUE IMPEDE O SEXO Q QUALQUER MOMENTO DO CICLO; 
• TESTOSTERONA PERTO DA OVULAÇÃO AUMENTA A LIBIDO, PRAZER, FANTASIAS SEXUAIS 
• ESTRADIOL AUMENTA O APETITE SEXUAL. 
♂ 
• ATIVIDADE SEXUAL AUMENTA OS NÍVEIS DE TESTOSTERONA; 
• HOMENS CASTRADOS POSSUEM DESEJO SEXUAL AO CONTRÁRIO DOS ANIMAIS. 
Feromônios 
Ratos de pradarias = monogâmicos 
Comportamento sexual 
RATOS NORTE-AMERICANOS = ESTUDO DO 
COMPORTAMENTO 
Comportamento sexual 
Comportamento sexual - monogâmicos 
OS ANIMAIS SÃO AGRESSIVOS COM ESTRANHOS E 
“CARINHOSOS” COM OS PARCEIROS 
ÁREAS DE PROJEÇÃO DOPAMINÉRGICAS 
FÊMEAS 
MACHOS 
PRADARIA MONTANHA 
OTR 
V1R 
INIBIÇÃO DO OTR DO NÚCLEO ACUMBENS E CX PRÉ-FRONTAL NAS 
FÊMEAS OU V1R DO PUTÂMEN NOS MACHOS ABOLE O 
COMPORTAMENTO MONOGÂMICO 
OUTROS NEUROHORMÔNIOS TAMBÉM 
PARTICIPAM DO COMPORTAMENTO MONOGÂMICO 
Comportamento sexual em humanos 
ATIVAÇÃO DE 
ÁREAS 
DOPAMINÉRGICA
S COM A VISÃO 
DO SER AMADO 
Comportamento sexual em humanos 
RELAÇÃO ENTRE 
ATIVAÇÃO DE 
ÁREAS 
DOPAMINÉRGICAS 
COM A 
“QUANTIDADE DE 
AMOR” 
Comportamento sexual em humanos 
SOBREPOSIÇÃO = ESTRIADO, ÍNSULA E CX CINGULADO, VTA 
 
ROMÂNTICO = HIPOCAMPO E HIPOTÁLAMO, 
 
MATERNAL = CX ORBITO FRONTAL E SUBSTÂNCIA PERIAQUEDUTAL 
HÁ DIFERENÇA ENTRE AMOR MATERNO E 
ROMÂNTICO? 
AS REGIÕES ATIVAS DURANTE AMOR MATERNAL E ROMÂNTICO SÃO ÁREAS COM 
ALTA DENSIDADE DE RECEPTOREES PARA OCITOCINA E VASOPRESSINA 
Isabela Pereira Henze 
 
 prof.isabela.henze@celsolisboa.edu.br 
 
2016.2 
Sono e vigília 
Consciência 
Um estado de perfeito conhecimento de si próprio e sua 
capacidade em responder adequadamente aos estímulos 
ambientais 
 Nível – grau de alerta da pessoa 
 
 Conteúdo – soma dos conhecimentos que a pessoa tem 
sobre a situação em que está inserida no momento 
Ritmos 
A) RITMOS CIRCADIANOS = CERCA DE 1 DIA (~ 24HORAS); 
 
B) RITMOS INFRADIANOS = PERÍODOS MAIORES QUE 24 HORAS. EX: CICLO 
MENSTRUAL; HIBERNAÇÃO. 
 
C) RITMOS ULTRADIANOS = MENOS DE 24 HORAS. EX: LIBERAÇÃO DE LH; 
 
S 
Ritmo circadiano – sono e vigília 
Ritmos circadianos são endógenos; 
São modulados por pistas ambientais; 
A principal pista ambiental é a luz solar; 
Podem persistir mesmo na ausência de pistas ambientais; 
É pouco alterado por variações nas atividades e 
estimulação sensória; 
Núcleo Supraquiasmático (NSQ) age como uma marca-
passo endógeno; 
 
Regulação dos ritmos circadianos 
ZEITGEBER = estímulo temporizador ou sincronizador (ciclo dia-noite, 
turnos de trabalhos; luz elétrica ou artificial, que prolonga o ciclo dia-
noite) 
Regulação pela luz 
Melatonina 
• Lesões no NSQ = perda da ritmicidade circadiana 
• Lesão no trato óptico = cego mas ritmicidade 
preservada 
• Lesão no feixe retino-hipotalâmico = visão mantida mas 
dia com 25 /26 h 
 
 O RELÓGIO INTERNO NSQ GERA A OSCILAÇÃO 
FUNCIONAL AUTOMÁTICA MAS PRECISA DE UM 
SINCRONIZADOR (ZEITGEBER). 
Sono não-REM 
Sono não-REM = ENCÉFALO OCIOSO EM UM CORPO MÓVEL 
 
 Diminui a tensão muscular; 
 
 Mínimos movimentos; 
 
 Redução da temperatura e consumo de energia; 
 
 Aumento na atividade parassimpática, com diminuição da 
freqüência cardíaca, respiração e função renal; 
 
 Baixa taxa de atividade cerebral, com oscilação em sincronia. 
 
Sono REM 
Sono REM = ENCÉFALO ATIVO EM UM CORPO IMÓVEL 
 
• alta taxa de atividade cerebral, com oscilações rápidas 
dessincronizadas, 
• atonia exceto dos músculos oculares, 
• aumento da atividade simpática, com aumento das freqüências 
cardíaca e respiratória; 
• ereção 
• temperatura mais baixa. 
Neurotransmissores da vigília 
4 
1 
3 
2 
2 
1 Glutamato nos Núcleos 
talâmicos; 
 
2 Acetilcolina 
do tronco encefálico e do 
prosencéfalo basal; 
 
3 Histamina do hipotálamo 
posterior; anti-histaminérgicos 
= sono 
 
4 NA (locus coeruleus) e 5HT 
(núcleos da rafe; - Anfetaminas 
Neurotransmissores no sono não REM 
1) Inibição dos neurônios 
glutamatérgicos; 
 
2) Inibição dos neurônios 
Histaminérgicos; 
 
3) Inibição dos neurônios NA e 
5-HT; 
 
4) Inibição dos neurônios 
colinérgicos pela temperatura. 
Neurotransmissores no sono REM 
Inicia com 
neurônios 
colinérgicos do 
núcleo 
reticular 
pontino. 
Sono durante o desenvolvimento 
Funções do sono não-REM 
1) Ajudaria no repouso do cérebro de suas atividades 
diárias 
 
2) Atuaria como funções termorregulatórias, diminuindo a 
temperatura e as taxas metabólicas cerebrais 
 
Funções do sono REM 
1) Participaria do aprendizado e memória 
 
2) Participaria do desenvolvimento cerebral 
 
3) Reparador do sono-não REM 
Distúrbios de sono 
INSÔNIA = insuficiência de sono que causa desconforto 
 
HIPERSÔNIA = Sonolência exagerada e crises de sono durante a vigília 
Narcolepsia: cataplexia (desmaio), paralisia do sono, alucinações hipnagógicas; 
Síndrome de sono insuficiente. 
Ronco e Apnéia obstrutiva do sono; 
 
PARASÔNIAS = distúrbios do acordar 
 sonambulismo, 
terror noturno infantil, 
 distúrbio do sono REM sem atonia. 
 
SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS. 
PESADELOS 
 
Síndrome da insônia familiar fatal 
DOENÇA GENÉTICA 
CAUSADA POR MUTAÇÃO 
NO GENE PRPC 
Jet Lag 
FADIGA, IRRITABILIDADE, 
DESIDRATAÇÃO E PADRÃO 
DE SONO INTERROMPIDO. 
Isabela Pereira Henze 
 
 prof.isabela.henze@celsolisboa.edu.br 
 
2016.2 
Emoção 
Emoção 
 
• RESPOSTAS EMOCIONAIS = FISIOLÓGICAS (AUTONÔMICAS E HORMONAIS) E 
COMPORTAMENTAIS. 
 
• EXPRESSAO EMOCIONAL = DEMONSTRAÇÃO E RECONHECIMENTO; 
 
• SENSAÇÃO EMOCIONAL = SENTIMENTOS COMO EXPERIÊNCIASPESSOAIS. 
 
Respostas emocionais 
 
RESPOSTAS EMOCIONAIS IMEDIATAS 
 MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS DA EMOÇÃO = RESPOSTAS AUTONÔMICAS 
CARACTERÍSTICAS DE CADA EMOÇÃO 
 
 MANIFESTAÇÕES COMPORTAMENTAIS = RESPOSTAS MOTORAS DE ORIGEM 
INVOLUNTÁRIA (REFLEXA) OU VOLUNTÁRIA 
 
 
 
RESPOSTAS EMOCIONAIS PROLONGADAS 
 QUANDO O ESTÍMULO DISPARADOR PERMANECE OU QUANDO HÁ DISTÚRBIO 
AFETIVO, AS EMOÇÕES PODEM SE TORNAR CRÔNICAS, COMO ANSIEDADE, 
ESTRESSE, MEDO CRÔNICO, DEPRESSÃO, ETC. 
S 
Função das emoções 
 
• SOBREVIVÊNCIA DO INDIVÍDUO = FISIOLÓGICAS (AUTONÔMICAS E HORMONAIS) 
E COMPORTAMENTAIS. 
 
• SOBREVIVÊNCIA DA ESPÉCIE = DEMONSTRAÇÃO E RECONHECIMENTO; 
 
• COMUNICAÇÃO SOCIAL = SENTIMENTOS COMO EXPERIÊNCIAS PESSOAIS. 
 
Grupos de emoções 
POSITIVAS: 
 
• AMOR 
• FELICIDADE 
• ALEGRIA 
• AMIZADE 
• PRAZER 
• EUFORIA 
• EXALTAÇÃO 
 
 
NEGATIVAS: 
 
• RAIVA 
• ÓDIO 
• TRISTEZA 
• MEDO 
• AGRESSÃO 
• DEPRESSÃO 
• ANGÚSTIA 
 
 
Função das emoções negativas 
GERAÇÃO DE COMPORTAMENTOS VISANDO A SOLUÇÃO DE 
UM PROBLEMA 
Função das emoções positivas 
 
• DESENVOLVIMENTO INTERIOR = PREPARAÇÃO PARA MOMENTOS DIFÍCIES. 
Respostas emocionais inatas 
Movimentos relacionados as emoções 
MOV. VOLUNTÁRIO SORRISO REAL 
PARESIA FACIAL VOLUNTÁRIA 
 
“EMOÇÃO VERDADEIRA” 
PARESIA FACIAL EMOCIONAL 
 
“MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS” 
Teorias da emoção 
O SNC é o causador dos 
sentimentos e depois 
das manifestações 
fisiológicas e 
comportamentais 
(chora pq está triste) 
Emoção é a resposta 
às manifestações 
fisiológicas 
 (está triste pq chora) 
Circuito de Papez 
Sistema Límbico 
1 ) Amigdala - medo 
 
2) Córtex pré frontal – tomada de decisões 
 
3) Córtex cingulado – situações futuras de perigo; dor social e dor física 
 
4) Insula – representação sensorial das emoções. Ex: borboletas no 
estômago 
Principais estruturas do sistema límbico 
Amígdala e medo 
Medo crônico 
Ação anti-imune e 
 anti-inflamatória 
Acentua os efeitos do SNA 
 
ANSIEDADE = ESTADO DE TENSÃO OU 
APREENSÃO CUJAS CAUSAS CRIAM 
EXPECTATIVA DE ALGO. 
 
 
ESTRESSE = QUANDO SE PODE 
IDENTIFICAR A CAUSA GERADORA DO 
MEDO. 
 
Ínsula 
Córtex Cingulado 
Alexitimia 
DESREGULAÇÃO DO GIRO DO CÍNGULO 
Alexitimia 
Isabela Pereira Henze 
 
 prof.isabela.henze@celsolisboa.edu.br 
 
2016.2 
Dependência 
Química 
Dependência 
• USO: qualquer consumo de uma substância 
 
• ABUSO: uso com problemas, uso nocivo 
 
• DEPENDÊNCIA: uso compulsivo, com perda de 
controle, problemas sérios 
 
– Tolerância 
– Síndrome de Abstinência 
Dependência 
Todas estas substâncias estimulam 
mecanismos cerebrais responsáveis pelo 
reforço positivo. Além disto, algumas delas 
reduzem ou eliminam sentimentos 
desagradáveis, alguns dos quais produzidos 
pelas próprias drogas; sensações imediatas 
são mais poderosas do que a compreensão de 
que, a longo prazo, coisas ruins acontecerão 
S 
 
DEPENDÊNCIA 
 
 
Repetição de um comportamento, que a 
pessoa supõe ser controlável, 
contrapondo-se à incerteza das 
relações regidas pelo desejo. 
 
 
 
Critérios de dependência 
• Tolerância ou dependência fisiológica: 
 a) tolerância 
 b) sintomas de abstinência 
 
• Perda do controle no uso da substância 
 a) Usar a substancia mais tempo do que o esperado ou em grandes 
quantidades 
 b) desejo persistente ou esforços para interromper o consumo ou 
controlar o uso 
 
• Saliência ou persistência no uso contínuo 
 a) Gastar muito tempo pra conseguir / consumir/ recuperar. 
 b) Uso continuado apesar das conseqüências adversas 
 c) deixar ou reduzir atividades sociais, ocupacionais ou recreacionais 
 
Circuito de recompensa - prazer 
Procura pela droga 
Dopamina 
Alterações cerebrais pelo uso da 
droga 
Risco de recaída 
“No cigarro, o gesto é o que mais me agrada. O fato de 
abrir o maço, brincar com ele, fazer crepitar a chama, 
todo esse jogo de mão e de boca. Eu me pergunto se a 
nicotina é tão importante assim. Seria muito mais difícil 
me livrar desses pequenos hábitos do que o prazer 
propiciado pela substância” 
 
Memória de consumo 
Encefalinas = ligadas a antecipação de situações de prazer 
Isabela Pereira Henze 
 
 prof.isabela.henze@celsolisboa.edu.br 
 
2016.2

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