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Lipidios e a odontologia

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Matéria: Bioquímica
Curso: Odontologia 
1º período
Introdução
Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras, e estão presentes na saliva. A saliva é um dos mais complexos, versáteis e importantes fluidos do corpo, que supre um largo espectro de necessidades fisiológicas. Suas propriedades são essenciais para a proteção da cavidade bucal, do epitélio gastrointestinal e da orofaringe, além de diminui a acidez bucal, prevenindo a cárie.
 A saliva é formada De um modo geral , é constituída de componentes inorgânicos (como lipídios e Cálcio), de componentes orgânicos (como proteínas , enzimas e carboidratos) e é composta também de alguns elementos celulares, como células epiteliais, leucócitos e microrganismo além de restos alimentares.
O lipídio presente na composição da saliva tem influência quanto ao desenvolvimento de cáries dentárias, que pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela ação das bactérias. Ou seja, quanto menor conteúdo lipídico na saliva, maior resistência a cárie dentária.
 
 (Saliva)
 (Lipídios- visão microscópica) 
Pesquisa
	Autor:
	Fidalgo, Tatiana Kelly da Silva. 
	Título:
	Componentes salivares e fatores de risco associados à cárie dentária / Salivary components and risk factors associated to dental caries. 
	Fonte:
	Rio de Janeiro; s.n; 2014. 133 p. ilus, tab. 
	Idioma:
	pt. 
	Tese:
	Apresentada a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Odontologia para obtenção do grau de Doutor. 
	Resumo:
	O objetivo do presente estudo foi analisar os componentes salivares e microbiota associada à cárie. Foram realizadas duas revisões sistemáticas da literatura para avaliação da associação de IgA-s não específica e lipídios com cárie dentária. Para os estudos experimentais, foi aplicado um questionário direcionado aos pais das crianças até 71 meses de idade da Clínica de Odontopediatria da FO-UFRJ a fim de avaliar dados demográficos, hábitos de dieta e higiene. Para avaliação de cárie, adotou-se o índice de superfícies cariadas, estraídas e obturadas (ceos) para dentes decíduos. A saliva total não estimulada de crianças com e sem cárie foi coletada para avaliação da microbiota e dos metabólitos de baixo peso molecular. As crianças com cárie foram submetidas a tratamento dentário. Foram avaliados os parâmetros salivares de crianças com cárie antes do tratamento, após 7 dias, 1 mês, 2 meses e 3 meses decorridos do tratamento. Durante a coleta da saliva total não estimulada, o tempo foi contabilizado a fim de avaliar o fluxo salivar. Após a coleta, as amostras de saliva foram plaqueadas a fim de quantificar os níveis de Streptococcus mutans e Lactobacillus sp. O restante da saliva foi submetido à análise por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) por meio da aquisição de espectros 1H-RMN. Procedeu-se à análise estatística não paramétrica para a microbiota e fluxo salivar e os dados de RMN foram submetidos ao o método dos mínimos quadrados parciais para análise discriminante. Com relação às revisões sistemáticas, foi demonstrado que indivíduos com cárie apresentavam níveis aumentados de IgA-s e de lipídeos. O estudo experimental demonstrou que crianças com cárie apresentavam tempo prolongado de amamentação artificial com conteúdo cariogênico (p > 0,05). Foram observadas maiores contagens de microrganismos e metabólitos como propionato, ácido graxo, acetato e butirato em crianças com cárie (p < 0.05). Após o tratamento dentário, houve uma redução da microbiota e dos metabólitos, no entanto ainda eram superiores comparados aos de crianças que nunca tiveram cárie (p > 0,05). O presente estudo demonstrou diferenças salivares em indivíduos com cárie antes e após o tratamento dentário. (AU)
Conclusão
 	Conclui-se que, apesar de o lipídio não estar presente em grandes quantidades na saliva, ele possui uma grande influência quanto ao desenvolvimento de cáries dentária. O controle dessa substância por meio artificial ainda não foi desenvolvido, apenas naturalmente, com a pouca ingestão de alimentos ricos em lipídios.
Referências Bibliográficas
http://www.ufjf.br/microbiologia/files/2012/03/Aula-4-c%C3%A1rie.pdf
http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BBO&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=42179&indexSearch=ID

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