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Aula 6

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Engenharia Florestal 
Sistemática Vegetal
Professor: Thiago G. R. Terra
Unidades Sistemáticas ou
Categorias Taxonômicas
Quais as principais categorias taxionômicas, suas respectivas terminações e um exemplo de táxon de cada uma.
Categoria
Terminação
Táxon (ex.)
Divisão / Filo
phyta
Magnoliophyta
Subdivisão
phytina
Classe
opsida
Magnoliopsida
Subclasse
ideae
Ordem
ales
Myrtales
Subordem
inae
Família
aceae
Myrtaceae
Subfamília
oideae
Tribo
eae
Subtribo
ineae
Um enfoque filogenético
Estudos sobre as taxas de modificação evolutiva, das idades e padrões de diversificação de linhagens dependem diretamente das relações filogenéticas.
Sistemas de Classificação
Um enfoque filogenético
Desde quando possui a característica? - ancestral.
Como reconstruímos a filogenia?
Consiste em conjuntos simples de afirmações da seguinte natureza: grupo A e B estão mais relacionados entre si do que qualquer um do grupo C. 
A proximidade dos grupos A e B podem ser observadas e, infere-se que compartilham um ancestral comum mais recente do que aquele do grupo C.
Como reconstruímos a filogenia?
Quais são os indivíduos que se apresentam mais aparentados?
Quais são os indivíduos que se apresentam mais divergentes?
Classificações baseadas no habitus das plantas
Theophrastus (370 a. C.) classificou os vegetais tomando como base o hábito, em árvores, arbustos, subarbustos e ervas e os tipos de inflorescências.
(Barroso et al., 2002)
Albertus Magnus (1193-1280), bispo de Ratisbon, foi o primeiro a reconhecer as diferenças entre Dicotiledôneas e Monocotiledôneas 
Otto Brunfels (1464-1534), primeiros herbalistas, contribuiu para a fase descritiva da sistemática vegetal e além disso ilustrava as plantas. 
Período de sistematização
O primeiro desses sistemas exposto em definições claras, exatas e lógicas, criado por Andréa Caesalpino (Piza, 1519-1603), foi baseado na estrutura de frutos e sementes.
John Ray (1628-1702) foi o primeiro a reconhecer a importância do embrião na Sistemática e a presença de cotilédones nas sementes. Seu sistema de classificação baseia-se na forma externa das estruturas e, em muitos casos, é superior ao de Lineu.
Jean Bauhin (1541-1631) tornou-se importante pela publicação póstuma de sua obra Historia Plantarum Universalis, em 3 volumes. 
Primeiro botânico a distinguir categorias de gênero e espécies. 
Seu irmão, Gaspar Bauhin, publicou o trabalho Pinax, com 6.000 espécies classificadas quanto a textura e a forma das folhas.
Usava nomenclatura binária.
Joseph Pitton de Tournefort (1656-1708) um sistema de classificação fundamentado nas características da corola.
Gêneros por ele: Salix, Populus, Betula e Verbena.
Sistemas Artificiais (se baseavam em um único carácter)
24 classes
Nº de estames e pela sua posição da flor e pistilos
Principal representante: Carl F. Linnaeus (Linné) (1707-1778) – “Species Plantarum” (1753) que ficou conhecida como o “sistema sexual”.
Sistemas de Classificação Atual
Reino vegetal dividido em Filos conforme a similaridade das características das plantas. Antes, plantas sem tecidos vasculares.
Grupo das Briófitas
Filos:
Hepatophyta / Marchantiophyta:
Anthocerophyta:
Bryophyta:
Grupo das Pteridófitas
Filos:
Rhyniophyta;
Zosterophyllophyta;
Lycopodiophyta;
Trimerophytophyta;
Monilophyta.
Grupo das Gimnospermas
Filos:
 Conypherophyta (Coniferales) / Gnetophyta (Gnetales).
Cycadophyta
Ginkgophyta
Grupo das Angiospermas
Filos:
 Anthophyta / Magnoliophyta
As principais para nosso estudo.
Conteúdo - prova 1:
Introdução – Importância do estudo de sistemática;
Unidades sistemáticas: categoria e táxon;
Sistemas de classificação – filogenia;
Classificação atual:
Grupo das Briófitas;
Grupo das Pteridófitas;
Grupo das Gimnospermas.
Conteúdo prova 2 (70%):
Angiospermas:
Principais famílias;
Identificação;
Características;
Identificação das principais famílias da flora local – chaves de identificação.
Trabalho 2 – Herbário (30%).
Briófitas
esporófito
gametófito
Briófitas; musgos
Briófitas
São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.  
O que limita o tamanho desses vegetais.
O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas.
São plantas comuns em locais úmidos e que não recebem luz direta do sol.
São sensíveis à poluição e a ausência delas indica má qualidade do ar ou da água.
Briófitas
Briófitas
Briófitas
Briófitas
Hepáticas - Filo Hepatophyta
Hepáticas – Hepatos = fígado;
O nome hepática vem da aparência de algumas espécies com o fígado humano;
Cerca de 6.000 espécies viventes;
Ocorrem principalmente em locais úmidos e sombreados (temperados e tropicais);
Frequentemente epífitas;
Se fixam por meio de rizóides e formam estruturas chamadas de gametófitos. Após a fecundação, o ovo ou zigoto dá origem ao esporófito;
O esporófito é pequeno e nutricionalmente dependente do gametófito;
Células dos gametófitos possuem muitos cloroplastos.
Hepáticas - Filo Hepatophyta
Hepáticas - Filo Hepatophyta
Típicos musgos
O gametófito cresce verticalmente.
Possui um eixo ereto principal - Caulóide de onde partem os filóides.
Nesse grupo estão os musgos-de-turfeira, que têm grande importância econômica.
Eles formam a turfa, utilizada no melhoramento da textura e da capacidade de retenção de água nos solos. Podendo, ainda, depois de seca ser utilizada como combustível.
Hepáticas - Filo Bryophyta
Típicos musgos
O gametófito apresenta corpo multilobado.
O esporófito é alongado, ereto.
Hepáticas - Filo Anthocerophyta
Hepáticas - Filo Anthocerophyta
Pteridófitas
Pteridófitas
 A palavra pteridófita vem do grego:
pteridon, que significa 'feto'; 
phyton, 'planta'.
Pteridófitas
 A palavra pteridófita vem do grego:
pteridon, que significa 'feto'; 
phyton, 'planta'.
Pteridófitas

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