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Introdução a Parasitologia FBV

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Disciplina de Parasitologia Humana
Profª Dra. Tatianny A. Freitas Souza
Introdução a
Parasitologia
tsouza4@unifavip.edu.br
C
R
O
N
O
G
R
A
M
A
DATAS IMPORTANTES:
13.04 (AULA PRÁTICA)
20/04 (ATIVIDADE EM SALA)
27.04 (AP1)
08.06 (SEMINÁRIOS 1)
15.06 (SEMINÁRIOS 2)
22.06 (AP2)
06.07 (AP3)
13.07 (SUBSTITUTIVAS)
*FREQUÊNCIA E PARTICIPAÇÃO
METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM
1. Aulas teóricas em sala de aula;
2. Seminários temáticos;
3. Aula prática.
MÉTODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. Avaliação discursiva e de múltipla escolha sobre os conteúdos abordados;
2. Participação em sala de aula e na aula prática.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os conteúdos serão apresentados através de aulas expositivas dialogadas e
apresentação de artigos científicos.
BIBLIOGRAFIA
• NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. Editora Atheneu.
• NEVES, David Pereira. Parasitologia básica. Editora Atheneu.
• CIMERMAN, Benjamin. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. Editora
Atheneu.
• REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica. Editora Guanabara Koogan.
• AMATO NETO, Vicente et al. Parasitologia: uma abordagem clínica. Editora
Elsevier.
Resistência
Desafios
A SOCIEDADE E SEUS HÁBITOS
• HARMÔNICAS OU POSITIVAS: quando há benefício mútuo ou ausência de prejuízo
mútuo.
• DESARMÔNICAS OU NEGATIVAS: quando há prejuízo para algum dos participantes.
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Uma espécie obtém vantagem sem prejuízo para outra. Ex.: Entamoeba coli no
intestino grosso humano; Rêmoras e tubarões.
COMENSALISMO
Proteção, transporte e nutrição (hóspede se aproveita de restos alimentares).
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Duas espécies se associam para sobreviver e ambas são beneficiadas. 
MUTUALISMO (SIMBIOSE)
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
COMPETIÇÃO
As espécies lutam pelo mesmo alimento ou abrigo, em geral a menos preparada
perde. Fator de regulação populacional.
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Uma espécie se alimenta de outra. A sobrevivência de uma espécie depende da morte
da outra.
PREDATISMO
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
PARASITISMO
• Associação nociva entre seres vivos onde há unilateralidade de benefícios;
• O hospedeiro fornece abrigo e alimento para o parasita;
• Relações íntimas entre parasita e hospedeiro;
• A intimidade se manifesta pelo contato permanente em nível histológico.
UM DOS ORGANISMOS PASSA A SER O MEIO ECOLÓGICO DO OUTRO
ASSOCIAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os 
seus hospedeiros e relações entre eles. 
PARASITOLOGIA
Ciência que estuda as causas das doenças, os
mecanismos de ação dos parasitas que as produzem,
as alterações morfológicas e funcionais que
apresentam.
PATOLOGIA
PARASITA
• Seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários
para a sua sobrevivência;
• Agressores, pois prejudicam o hospedeiro através do parasitismo.
ORGANISMO AGRESSOR, MENOR E BENEFICIADO
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
HOSPEDEIRO
• Constitui o habitat normal de um parasita;
• O parasita necessita instalar-se nele para sobreviver (crescer e
multiplicar).
AGREDIDO, MAIOR E QUE ALBERGA O PARASITA
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
VETOR
• TRANSMISSOR MECÂNICO de uma parasitose;
• Pode ser ou não hospedeiro.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
HABITAT DOS PARASITAS
• Tubo digestivo;
• Mucosas ou epitélio;
• Órgãos internos (fígado e cérebro);
• Sistema fagocitário;
• Sangue, linfa e líquidos intersticiais.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
Prevalência das doenças parasitárias
FATORES:
• Espécie parasita;
• Idade;
• Fator nutricional;
• Estado imunológico;
• Condições sanitárias.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
Doença parasitária x pobreza
- 1940 (41 milhões de habitantes – 30% zona urbana e 70% zona rural);
- 2005 (170 milhões de habitantes – 80% zona urbana e 20% zona rural).
Endemias rurais - Endemias urbanas
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
Causas que contribuem para o aumento das parasitoses
• Crescimento desordenado das cidades;
• Condições de vida e higiene da comunidade;
• Hábitos e costumes das pessoas;
• Moradia inadequada;
• Salário insuficiente;
• Nutrição deficiente.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
Inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, virulência,
metabolismo e localização.
DOENÇAS PARASITÁRIAS
Inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de resposta imune,
intercorrência de outras doenças, hábitos, uso de medicamentos e etc.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO
• ESFOLIATIVA: O parasito absorve os nutrientes e até mesmo o sangue
do hospedeiro.
Ex. Ancylostoma.
• TÓXICA e IRRITATIVA: O parasito produz enzimas ou metabólitos que
podem lesar o hospedeiro.
Ex. reações alérgicas (Ascaris lumbricoides) e teciduais
(Schistosoma mansoni).
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O HOSPEDEIRO
• MECÂNICA: O parasito impede o fluxo de alimento, bile ou absorção
alimentar.
Ex. Obstrução da alça intestinal por Ascaris lumbricoides.
• ANÓXIA: Qualquer parasito que consuma O2 da hemoglobina ou cause
anemia é capaz de provocar uma anóxia generalizada.
Ex. Plasmodium.
RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO
- Inter relacionamento entre os seres vivos;
- Modificações de estruturas morfológicas e biológicas. 
EVOLUÇÃO
E esta evolução tornou o parasita (invasor) mais 
dependente de seu hospedeiro.
Origem do parasitismo
ADAPTAÇÕES X PARASITISMO
Morfológicas
• Degenerações: Perda ou atrofia de órgãos locomotores, aparelho
digestivo, etc.
Ex.: Moscas parasitas de carneiros que perderam as asas.
• Hipertrofia: Órgãos de fixação, resistência, proteção e reprodução.
Ex.: Órgão de fixação dos helmintos.
ADAPTAÇÕES
Biológicas
• Capacidade reprodutiva: os parasitas são capazes de produzir
grandes quantidades de ovos, cistos ou outras formas
infectantes.
• Tipos diversos de reprodução: hermafroditismo, partenogênese,
poliembrionia, etc.
ADAPTAÇÕES
Biológicas
• Capacidade de resistência à agressão do hospedeiro: resistência
a enzimas e sistema imune do hospedeiro.
• Tropismo: Facilitam a propagação, sobrevivência e reprodução.
Geotropismo, quimiotropismo, termotropismo, etc.
ADAPTAÇÕES
Interação entre o agente, o meio ambiente e o hospedeiro humano
TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
Biológicos, nutritivos, 
químicos, físicos.
Idade, sexo, fatores sociais, 
suscetibilidade
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Água, alimentos, mãos sem a 
devida higienização, poeira, 
através do solo contaminado por 
larvas, por hospedeiros 
intermediários ou vetores, 
utensílios de uso comum, entre 
pessoas. 
FORMA DE TRANSMISSÃO DOS PARASITOS
FORMAS DE DISSEMINAÇÃO
▪ Porta de entrada no hospedeiro humano:
Trato respiratório
Trato geniturinário
Trato gastrointestinal
Cutânea
TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Monoxenos ou monogenéticos: 
realizam seu ciclo evolutivo em 
um único hospedeiro. 
Exemplos: Ascaris lumbricoides
(lombriga) e o Enterobius 
vermicularis (oxiúro). 
Classificação quanto ao número de 
hospedeiros:
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Heteroxenos ou digenéticos: 
só completam o seu ciclo 
evolutivo passando pelo 
menos por dois hospedeiros. 
Exemplos: Schistossoma 
mansoni (esquistossomo) e o 
Trypanosoma cruzi (doençade Chagas).
Classificação quanto ao número de 
hospedeiros:
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Ectoparasitas: são os que se 
localizam nas partes 
externas dos hospedeiros.
Exemplos: a sanguessuga, o 
piolho, a pulga, carrapato. 
Quanto a localização nos hospedeiros:
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Endoparasitas: são os que se 
localizam nas partes internas
dos hospedeiros. 
Exemplos: Taenia (solitárias), a 
lombriga, o esquistossomo.
Quanto a localização nos hospedeiros:
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
Unicelulares: eucariontes com única célula.
Exemplos: protozoários.
Quanto ao número de células:
Pluricelulares: eucariontes com vários tipos de células.
Exemplos: helmintos.
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
HOSPEDEIRO DEFINITIVO - é 
o que apresenta o parasita 
em fase de maturidade ou 
em fase de atividade sexual.
Exemplo: do Plasmodium é o 
Anopheles (malária); do S. 
mansoni é o ser humano 
(esquistossomose).
S. mansoni: ciclo de vida
Tipos de hospedeiros
Aula 1- Introdução à parasitologia
PARASITOLOGIA BÁSICA
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO -
é o que apresenta o parasita 
em fase larval ou em fase 
assexuada.
Exemplo: do Trypanosoma 
cruzi é o triatomíneo 
(barbeiro), do S. mansoni é o 
caramujo.
S. mansoni: ciclo de vida
Tipos de hospedeiros
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Intervalo entre a exposição ao agente e o 
aparecimento da enfermidade. 
Ex. Malária (12 dias);
Amebíase (2 a 4 semanas);
Esquistossomose (2-3 semanas).
TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
DOENÇAS CLÍNICAS E SUBCLÍNICAS
▪ Doença subclínica: indivíduo infectado sem
sintomas clínicos (importantes do ponto de vista
epidemiológico devido sua alta taxa de transmissão).
▪ Doença clínica: com sintomas.
TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS
DINÂMICA DA DISTRIBUIÇÃO DAS DOENÇAS
ENDEMIA: Presença constante de uma doença em uma população de
uma determinada área geográfica. Ex. Malária, na África.
EPIDEMIA: Ocorrência de uma doença em uma população
caracterizada por uma elevação progressiva, inesperada e
descontrolada do número de casos, esses excedem o valor esperado.
Ex. Zika vírus e Dengue (atualmente no Brasil).
PANDEMIA: São epidemias que ocorrem ao mesmo tempo em vários
países. Ex. AIDS; Vírus Ebola (década de 90).
Taxonomia ( taxis = ordem / nomo = lei )
Sistemática ou Classificação Biológica
Conceito: ramo da Biologia que estuda a diversidade dos seres
vivos.
Taxonomia: nomeia e classifica os seres vivos de acordo com o seu
grau de parentesco.
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Linnaeus (1775): 
2 reinos: Animal e Vegetal.
Robert Whittaker (1969): 
5 reinos, divididos principalmente pelas características 
morfológicas e fisiológicas.
- Monera: Procariotos
- Protista: Eucariotos unicelulares – Protozoários (sem parede
celular) e Algas (com parede celular)
- Fungi: Eucariotos aclorofilados
- Plantae: Vegetais
- Animalia: Animais
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS SERES VIVOS
Karl von Linné
Pai da Taxonomia. Em 1735, o botânico e médico sueco “Lineu” lançou
o livro “ Systema Naturae” com os princípios básicos da classificação
biológica.
• Estabeleceu a espécie como base da classificação;
• Criou grupos taxonômicos (reino, filo, classe, ordem, gênero e espécie);
• Propôs o uso de palavras latinas;
• Estabeleceu a nomenclatura binomial ( binomial ) para espécie.
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
1. Nomes científicos devem ser escritos em latim ou latinizados quando
derivados de outra língua.
2. Nome do gênero com inicial maiúscula, da espécie, minúscula.
3. Nomes manuscritos devem ser sublinhados, exceto quando em itálico ou
negrito. Ex: Homo sapiens ou Homo sapiens ou Homo sapiens.
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

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