CCJ0019-WL-C-LC-Forças Armadas - Bernardo Campinho

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
PROF. BERNARDO CAMPINHO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
FORÇAS ARMADAS
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FORÇAS ARMADAS
Forças Armadas constituem elementos fundamentais da organização coercitiva a serviço do Direito e da paz social. Seu objetivo é a defesa da Pátria e dos poderes constitucionais
As Forças Armadas são instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na disciplina e na hierarquia, sob a autoridade suprema do Presidente da República.
São constituídas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica. Gozam de autonomia relativa, sob os respectivos comandos, integradas ao Ministério da Defesa.
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FORÇAS ARMADAS
CRFB/1988: arts. 142 e 143.
Hierarquia: vínculo de subordinação escalonada e graduada de inferior a superior. Art. 84, XIII, CRFB.
Disciplina: poder que tem os superiores hierárquicos de impor condutas e dar ordens aos inferiores. Dever de obediência. É a garantia da hierarquia.
Organização das Forças Armadas: Lei Complementar 97/1999.
Fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas em tempos de paz: art. 61, parágrafo 1º, inciso I. Em tempos de guerra, há mobilização nacional. Art. 84, XIX.
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FORÇAS ARMADAS
Formas de ingresso: recrutamento (serviço militar obrigatório) e concurso para o curso de formação de oficiais. Militares são servidores públicos. Ingresso na carreira de oficial militar é restrito ao brasileiro nato.
Oficiais possuem patente e posto, ao passo que os não oficiais, que são as praças, só possuem título de nomeação e graduação.
Posto é o lugar que o oficial ocupa na hierarquia dos círculos militares. Uniforme é a farda, privativa dos militares em geral. Patente dos oficiais é conferida pelo Presidente da República. Graduação é o lugar da praça na hierarquia militar, mas sem o posto.
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FORÇAS ARMADAS
Militar na atividade: incorporado às fileiras da tropa, no exercício do serviço militar. Inatividade: afastamento temporário ou definitivo do serviço ou da força. 
Se o militar da ativa for empossado em cargo público civil permanente será imediatamente transferido para a reserva. Se aceitar cargo, emprego ou função pública temporário, mas não eletivo, ainda que da Administração Indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá ser promovido por antiguidade enquanto permanecer nesta situação. Reforma: inatividade definitiva (aposentadoria) do militar. 
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FORÇAS ARMADAS
Militar eleito para cargo político eletivo: art. 14, parágrafo 8º, inciso I c/c art. 142, parágrafo 3º, incisos V e X.
Militares são proibidos de sindicalização e de fazer greve.
Direitos políticos dos militares: art. 14, parágrafos 2º e 8º 
Perda da patente e do posto militar: art. 142, VI e VII. A indignidade e a incompatibilidade para com o oficialato dependem de declaração judicial. 
Militares são remunerados por subsídio: art. 144, parágrafo 9º. Direitos trabalhistas: art. 142, VIII.
Estatuto dos Militares: Lei 5774/1971.
Serviço militar obrigatório: art. 143 da CRFB/1988.
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