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CCJ0019-WL-C-LC-Município DF Territórios - Bernardo Campinho

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
PROF. BERNARDO CAMPINHO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
AULA 5: MUNICÍPIOS, DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
COMPETÊNCIAS COMUNS E CONCORRENTES
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MUNICÍPIOS
Fundamento constitucional da autonomia municipal: arts. 1º, 18 e 29 da CRFB/1988.
Jurisprudência constitucional firmou os Municípios como entes federativos após a CRFB/1988, embora a Constituição não o faça expressamente.
Lei orgânica: votada e aprovada em dois turnos, por 2/3 dos membros da Câmara de Vereadores. Auto-organização.
Autonomia municipal: a) auto-organização; b) autolegislação; c) autogoverno; d) auto-administração.
Normas constitucionais instituidoras de autonomia dirigem-se diretamente aos Municípios. Ingerência dos Estados-membros nos assuntos municipais ficou limitada aos aspectos estritamente indicados na CRFB/1988.
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MUNICÍPIOS
Governo municipal: a) Poder Executivo: Prefeito e Vice-Prefeito; b) Poder Legislativo: Câmara de Vereadores.
Eleição do Poder Executivo municipal: art. 29, incisos I a III.
Cabe à Lei Orgânica dispor sobre impedimentos ocasionais e substitutos do Poder Executivo.
Iniciativa popular municipal: art. 29, XIII, CRFB/1988.
Competências municipais:
Competência legislativa exclusiva: art. 30, inciso I
Competência legislativa suplementar: art. 30, inciso II
Competência tributária: art. 30, inciso III
Competências materiais: art. 30, incisos IV a IX
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MUNICÍPIOS
Remuneração do Prefeito, do Vice- Prefeito, dos Secretários municipais e dos vereadores se faz por subsídio (art. 39, parágrafo 4º, CRFB/1988).
Câmara de Vereadores: Poder Legislativo do Município. Exerce funções legislativa e fiscalizadora (com o auxílio do Tribunal de Contas), além de julgar o Prefeito por infração político-administrativa.
Número de vereadores por Município: art. 29, IV, da CRFB/1988, com redação dada pela EC 58/2009. A alteração constitucional surgiu para superar a interpretação dada pelo STF à redação anterior do art. 29, IV, no RE 197197-SP, que foi seguido de resolução do TSE. A alteração vigente valerá a partir de 2012, conforme decisão do STF.
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MUNICÍPIOS
Subsídio dos vereadores: art. 29, VI. Fixado para a legislatura seguinte.
Inviolabilidades, proibições e incompatibilidades: aplica-se, no que couber, aquelas previstas para os membros do Congresso Nacional, dentro da circunscrição territorial do Município.
Julgamento do Prefeito:
Crimes de responsabilidade: art. 1º, Decreto-lei 201/1967: Tribunal de Justiça: art. 29, X, da CRFB/1988.
Infração político-administrativa: Lei Orgânica municipal – Câmara de Vereadores – art. 31 da CRFB/1988 c/c art. 4º do Decreto-lei 201/1967
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MUNICÍPIOS
c) Crimes comuns: art. 29, X: Tribunal de Justiça
d) Crimes eleitorais: Justiça Eleitoral – Tribunal Regional Eleitoral
e) Crime de competência da Justiça Federal: art. 109 da CRFB. Competência do Tribunal Regional Federal. Súmula 208/STJ.
Improbidade administrativa: é ilícito civil. Prefeito é julgado pelo juiz de direito da primeira instância.
Vereadores: Decreto-lei 201/1967: julgamento pelo juiz de direito exceto nos casos de crime doloso contra a vida (tribunal do júri) e as infrações político-administrativas. Constituição estadual pode criar foro por prerrogativa de função para vereador
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MUNICÍPIOS
Fiscalização da Administração Pública municipal: controle externo pela Câmara de Vereadores e os sistemas de controle interno do Poder Executivo.
Controle externo exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados, dos Municípios ou do Município, onde houver (SP e RJ).
Contas prestadas pelo Prefeito: parecer prévio que as rejeita do órgão fiscalizador só pode ser rejeitado por 2/3 dos votos dos membros da Câmara de Vereadores
Art. 31, parágrafo 3º: controle popular das contas municipais
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DISTRITO FEDERAL
Inspiração norte-americana: funções: instalar a sede do governo da União em local equidistante das demais unidades federadas e no qual não se exercem as jurisdições dos governos federal e estadual ao mesmo tempo, como forma de evitar conflitos federativos.
No Brasil, durante o Império, existiu o Município neutro. A República criou o Distrito Federal com o Decreto n. 1, de 1889, art. 2º. 
O art. 4º da ADCT da Constituição de 1946 previa a instalação do Distrito Federal no Planalto Central. Foi o fundamento para a transferência do DF para Brasília.
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DISTRITO FEDERAL
Natureza jurídica: unidade federada: pessoa jurídica de Direito Público interno: arts. 1º, 18 e 32 da CRFB/1988.
Por ser sede do governo da União, possui restrições constitucionais. Não tem Poder Judiciário nem forças de segurança próprias.
Autonomia política e administrativa. Auto-organização.
Acumula as competências reservadas aos Estados e aos Municípios.
Poder Legislativo: Câmara Distrital.
Poder Executivo: Governador e Vice-Governador, eleitos na forma do art. 77 da CRFB/1988
É vedada sua divisão em Municípios.
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TERRITÓRIOS
Repartições territoriais pertencentes ao governo da União. Nos EUA, era um estágio anterior à aquisição da condição de Estado federado por áreas decorrentes de conquista ou outra forma de incorporação à União. No Brasil, há o caso da conquista do Acre.
Constituição: art. 33. Não possui autonomia, é uma mera autarquia federal. Pode se dividir em Municípios. Há uma Câmara, com função meramente deliberativa. As competências estaduais e municipais (quando não houver divisão em Municípios) são exercidas de forma plena pela União Federal.
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COMPETÊNCIAS COMUNS E CONCORRENTES
Competências comuns: art. 23 da CRFB/1988. Inclui os Municípios.
Competências concorrentes: apenas União, Estados federados e Distrito Federal. A União tem primazia de elaborar as normas gerais. Enquanto não o fizer, os Estados e o DF possuem competência legislativa plena. Quando as normas gerais forem editadas, as normas gerais postas por lei estadual ou distrital perdem a eficácia.
Além das competências concorrentes do art. 24, existem também competências concorrentes em matéria tributária.
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JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Originária. Ação penal. Crime comum. Réu então vereador. Feito da competência do Tribunal de Justiça. Art. 161, IV, "d", nº 3, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. Foro especial por prerrogativa de função. Constitucionalidade reconhecida. Precedentes do Supremo. Processo anulado. Recurso extraordinário improvido. Réu que perdeu o cargo de vereador. Retorno dos autos ao juízo de primeiro grau. Prejuízo do recurso neste ponto. Inteligência dos arts. 22, I, e 125, § 1º, do art. 22, I, da CF. Não afronta a Constituição da República, a norma de Constituição estadual que, disciplinando competência originária do Tribunal de Justiça, lha atribui para processar e julgar vereador (STF - RE 464935 / RJ - RIO DE JANEIRO. Relator: Min. Cezar Peluso. Julgamento: 03/06/2008)
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JURISPRUDÊNCIA
"A competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau." (Súmula 702 do STF)
“EC 58/2009. Alteração na composição dos limites máximos das Câmaras Municipais. Art. 29, IV, da Constituição da República. (...) Posse de vereadores. Vedada aplicação da regra à eleição que ocorra até um ano após o início de sua vigência: art. 16 da Constituição da República (...). Norma que determina a retroação dos efeitos das regras constitucionais de composição das Câmaras Municipais em pleito ocorrido e encerrado afronta a garantia do pleno exercício da cidadania popular (arts. 1º, parágrafo único, e 14 da Constituição) e o princípio da segurança jurídica. Os eleitos pelos cidadãos foram diplomados pela justiça eleitoral até 18-12-2008 e tomaram posse em 2009. Posse de suplentes para legislatura em curso, em relação a eleição finda e acabada, descumpre o princípio democrático da soberania popular. Impossibilidade de compatibilizara posse do suplente não eleito pelo sufrágio secreto e universal: ato que caracteriza verdadeira nomeação e não eleição. O voto é instrumento da democracia construída pelo cidadão: impossibilidade de afronta a essa expressão da liberdade de manifestação. A aplicação da regra questionada importaria vereadores com mandatos diferentes o que afrontaria o processo político juridicamente perfeito.” (ADI 4.307-REF-MC, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 11-11-2009, Plenário, DJE de 5-3-2010.)
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JURISPRUDÊNCIA
“O Tribunal, por maioria, julgou improcedente pedido formulado em ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Governador do Distrito Federal contra o § 1º do art. 10 da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), o qual determina que lei ordinária disporá sobre a participação popular no processo de escolha do administrador regional. Inicialmente, julgou-se prejudicado o pedido relativamente à Lei distrital 1.799/1997, que regulamentava o § 1º do art. 10 da LODF, também impugnada, em virtude de sua ab-rogação pela Lei 2.861/2001. Quanto ao pedido residual, entendeu-se que o § 1º do art. 10 da LODF conteria mera previsão genérica de participação popular na escolha dos administradores regionais, de acordo com o que dispuser a lei. Aduziu-se não haver ofensa ao art. 32 da CF, haja vista que nenhuma das regiões administrativas do DF constituiria entidade estatal integrante da Federação, como entidade político-administrativa, dotada de autonomia política, administrativa e financeira, não passando a constituí-la pelo simples fato da previsão de participação popular na escolha dos administradores.” (ADI 2.558, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 26-5-2010, Plenário, Informativo 588.)
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JURISPRUDÊNCIA
“Se é certo que, pelo art. 21, XIV, da Constituição, à União compete organizar e manter a polícia militar e o corpo de bombeiros militares do Distrito Federal, sendo federal a lei que fixa vencimentos desses servidores militares, não é menos exato que, com base no art. 32 e parágrafo 1º, da Lei Magna, incumbe ao Distrito Federal organizar seus serviços, aí compreendidos, à evidência e notadamente, os referentes ao gabinete do Governador, competindo-lhe estabelecer gratificações, em lei distrital, pelo exercício de funções de confiança ou de cargos em comissão. Lei que assim disponha não invade a esfera de competência legislativa da União Federal.” (ADI 677, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 11-3-1993, Plenário, DJ de 21-5-1993.)
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JURISPRUDÊNCIA
“O art. 30 impõe aos Municípios o encargo de transportar da zona rural para a sede do Município, ou Distrito mais próximo, alunos carentes matriculados a partir da 5º série do ensino fundamental. Há aqui indevida ingerência na prestação de serviço público municipal, com reflexos diretos nas finanças locais. O preceito afronta francamente a autonomia municipal. Também em virtude de agressão à autonomia municipal tenho como inconstitucional o § 3º do art. 35 da Constituição estadual: ‘as Câmaras Municipais funcionarão em prédio próprio ou público, independentemente da sede do Poder Executivo’. Isso é amplamente evidente. (...) Por fim, é ainda inconstitucional o § 3º do art. 38 da CE, já que os limites a serem observados pela Câmara Municipal na fixação dos subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito estão definidos no inciso V do art. 29 da Constituição de 1988, não cabendo à Constituição estadual sobre eles dispor. Há, aqui, afronta à autonomia municipal." (ADI 307, voto do Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 13-2-2008, Plenário, DJE de 1º-7-2009.)
“É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial.” (Súmula 645 do STF)
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JURISPRUDÊNCIA
"Distrito Federal: competência legislativa para fixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartórios. A imposição legal de um limite ao tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios não constitui matéria relativa à disciplina dos registros públicos, mas assunto de interesse local, cuja competência legislativa a Constituição atribui aos Municípios (...)." (RE 397.094, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 29-8-2006, Primeira Turma, DJ de 27-10-2006.)
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JURISPRUDÊNCIA
"O Município pode editar legislação própria, com fundamento na autonomia constitucional que lhe é inerente (CF, art. 30, I), com o objetivo de determinar, às instituições financeiras, que instalem, em suas agências, em favor dos usuários dos serviços bancários (clientes ou não), equipamentos destinados a proporcionar-lhes segurança (tais como portas eletrônicas e câmaras filmadoras) ou a propiciar-lhes conforto, mediante oferecimento de instalações sanitárias, ou fornecimento de cadeiras de espera, ou, ainda, colocação de bebedouros. Precedentes." (AI 347.717-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 31-5-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.)
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JURISPRUDÊNCIA
Municípios e Tribunais de Contas. A Constituição da República impede que os Municípios criem os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (RTJ 135/457, Rel. Min. Octavio Gallotti – ADI 445/DF, Rel. Min. Néri da Silveira), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder de controle externo (CF, art. 31, § 1º). Esses Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios – embora qualificados como órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º) – atuam, onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação técnica das Câmaras de Vereadores. A prestação de contas desses Tribunais de Contas dos Municípios, que são órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º), há de se fazer, por isso mesmo, perante o Tribunal de Contas do próprio Estado, e não perante a Assembleia Legislativa do Estado-membro. Prevalência, na espécie, da competência genérica do Tribunal de Contas do Estado (CF, art. 71, II, c/c o art. 75).” (ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 2-2-1995, Plenário, DJ de 10-2-2006.)
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JURISPRUDÊNCIA
"Lei  7.737/2004, do Estado do Espírito Santo. Garantia de meia entrada aos doadores regulares de sangue. Acesso a locais públicos de cultura, esporte e lazer. Competência concorrente entre a União, Estados-membros e o Distrito Federal para legislar sobre direito econômico. Controle das doações de sangue e comprovante da regularidade. Secretaria de Estado da Saúde. Constitucionalidade." (ADI 3.512, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15-2-2006, Plenário, DJ de 23-6-2006.)
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JURISPRUDÊNCIA
"ADI contra Lei paranaense 13.519, de 8-4-2002, que estabelece obrigatoriedade de informação, conforme especifica, nos rótulos de embalagens de café comercializado no Paraná. (...) Não há usurpação de competência da União para legislar sobre direito comercial e comércio interestadual porque o ato normativo impugnado buscou, tão somente, assegurar a proteção ao consumidor. Precedente deste Tribunal (ADI 1.980-MC, Rel. Min. Sydney Sanches) no sentido de que não invade esfera de competência da União, para legislar sobre normas gerais, lei paranaense que assegura ao consumidor o direito de obter informações sobre produtos combustíveis." (ADI 2.832, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 7-5-2008, Plenário, DJE de 20-6-2008.) No mesmo sentido: ADI 1.980, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 16-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009.
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JURISPRUDÊNCIA
“O inquérito civil é procedimento pré-processual que se insere na esfera do direito processual civil como procedimento, à semelhança do que sucede com relação ao inquérito policial em face do direito processual penal. Daí, a competência concorrente prevista no art. 24, XI, da Constituição Federal. A independência funcional a que alude o art. 127, § 1º, da Constituição Federal é do Ministério Público como instituição, e não dos Conselhos que a integram,em cada um dos quais, evidentemente, a legislação competente pode atribuir funções e competência, delimitando, assim, sua esfera de atuação.” (ADI 1.285-MC, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 25-10-1995, Plenário, DJ de 23-3-2001.)
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JURISPRUDÊNCIA
A Lei Municipal 8.640/2000, ao proibir a circulação de água mineral com teor de flúor acima de 0,9 mg/l, pretendeu disciplinar sobre a proteção e defesa da saúde pública, competência legislativa concorrente, nos termos do disposto no art. 24, XII, da Constituição do Brasil. É inconstitucional lei municipal que, na competência legislativa concorrente, utilize-se do argumento do interesse local para restringir ou ampliar as determinações contidas em texto normativo de âmbito nacional.” (RE 596.489-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 27-10-2009, Segunda Turma, DJE de 20-11-2009.
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