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Material DPT I e II 2017/1 Prof. M.e Omar Leal de Oliveira DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I - Princípios e singularidades do Direito Processual do Trabalho 1. Conceito Para Tostes Malta1: O processo trabalhista, coerentemente com o processo de um modo geral, é o método pelo qual o Estado exerce a jurisdição face a conflitos de interesses oriundos do contrato individual de trabalho, na solução de dissídios coletivos e em outras hipóteses relativamente às quais a lei determina expressamente sua aplicação. Para Lima2: Direito Processual do Trabalho é o conjunto de regras (legais, jurisprudenciais e usuais) e princípios de natureza instrumental empregados na solução dos dissídios individuais e coletivos de trabalho. Para Martins3: Direito Processual do Trabalho é o conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a atividade dos órgãos jurisdicionais na solução dos dissídios, individuais ou coletivos, entre trabalhadores e empregadores. 2. Autonomia Em regra, duas são as teorias que tratam sobre a autonomia do Direito Processual do Trabalho; monista e dualista. Para os defensores da teoria monista o Direito Processual é um só, haja vista que o Direito Processual do Trabalho ainda não conseguiu se desmembrar do Direito Processual. 1 TOSTES MALTA, Cristóvão Piragibe. Prática do Processo Trabalhista, 18.ª ed. São Paulo: Edições Trabalhistas, 1988, pág. 28. 2 LIMA, Francisco Meton Marques de. Elementos de direito do trabalho e processo trabalhista. 9.ª ed., rev. e amp. São Paulo: LTR, 2000, pág. 173. 3 MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho. 17.ª edição. São Paulo: Atlas, 2002, pág. 46.. 2 Os adeptos da teoria dualista defendem que há autonomia do Processo do Trabalho, uma vez que este possui regras próprias e só supletivamente são aplicáveis as regras de processo civil, por força do art. 769 da CLT. Lima4 assim se manifesta: A autonomia do Direito Processual do Trabalho evidencia-se pela existência de fundamentos, princípios e objetivos próprios que o diferem do processo comum. Verifique-se, v.g., o princípio da igualdade das partes, que no processo do trabalho manifesta-se de modo diferente, bastando citar que o empregado nunca é condenado em honorários advocatícios, não está sujeito a depósito para recorrer, predomina a isenção de custas; o processo do trabalho conhece a figura da ação individual plúrima, em que vários empregados, por meio de uma só reclamação, pleiteiam direitos idênticos contra a mesma empresa; a figura da representação processual tanto pelo sindicato profissional como por colega de profissão; a figura da substituição processual, como no caso da ação de cumprimento, proposta pelo sindicato sem outorga de poderes dos seus associados; o processo coletivo do trabalho não encontra similar, nem mesmo na sonhada defesa dos interesses difusos. (grifei) 3. Princípios Não há consenso na doutrina pátria quanto aos princípios gerais ou específicos que norteiam o Direito Processual do Trabalho. Entretanto, é importante trazermos os ensinamentos dos principais doutrinadores a respeito do tema. Para Tostes Malta5, os princípios gerais, aplicáveis a todo o direito processual, são os seguintes: a) tecnicismo – o processo deve ser submetido a regras precisas e coordenadas, dentro de um processo lógico; b) celeridade – imprimir celeridade máxima ao processo; c) economia – tornar o processo o menos oneroso possível d) lógico – seleção dos meios eficazes e rápidos de descobrir a verdade e de evitar o erro; e) princípio jurídico – igualdade no processo e na decisão; f) político – garantia social com o mínimo de sacrifício da liberdade individual; g) econômico – economia de atos e de custos. Moacyr Amaral Santos6 preleciona os seguintes Princípios Gerais do Processo: a) princípio da iniciativa das partes – significando que o magistrado age por provocação e decide nos estritos limites do pedido; 4 Idem ob. cit., pág. 173. 5 Idem ob. cit., pág 29 e seguintes 6 SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 11.ª ed., 2v. São Paulo: Saraiva, 1987, págs. 73-90. 3 b) princípio do contraditório – que assegura o direito de defesa e de igualdade de tratamento das partes; c) princípio do impulso processual – expressando que as partes iniciam o processo, mas daí em diante terá impulso oficial; d) princípio do dispositivo – que incumbe às partes o ônus da prova de suas alegações; e) princípio da livre convicção do juiz – o juiz é livre para firmar sua convicção, porém com base nos autos; f) princípio da publicidade – os atos processuais são públicos, com exceção dos que devem correr em segredo de justiça, envolvendo interesse público ou questões de filiação, separação judicial, de corpos, guarda de menores e alimentos; g) princípio da lealdade processual – as partes devem proceder de boa-fé; h) princípio da oralidade – predominância da palavra falada. Manifesta-se na produção das provas orais, inquirição de peritos e debates orais ao final das provas; - princípio da imediatidade – imediação, proximidade do juiz com as partes e todos os atos processuais, quer inquirindo, quer despachando, quer julgando (art. 820 da CLT, art. 483 do NCPC; - princípio da identidade física do juiz – o juiz que inicia o processo deve conduzi-lo até o final. Não sendo possível, pelo menos o que dirigiu a instrução deve proferir a sentença (art. 132 do CPC/73); - princípio da concentração da causa – “consiste em apertar o feito em período breve, reduzindo-o a uma só audiência ou a poucas audiências a curtos intervalos” (Francisco Morato). No Direito Processual do Trabalho, a maioria dos doutrinadores, elenca os seguintes princípios: a) Oralidade – No processo do trabalho, que é anterior ao atual CPC, é mais acentuado do que no direito comum. A reclamação e a contestação podem ser orais, predominam as provas orais e ocorrem os debates orais. b) Concentração – Abrigado pelo processo do trabalho com mais fidelidade. A Lei n.o 5.584/70 dispõe que a impugnação ao valor da causa não suspende o feito; o juiz pode dispensar o resumo dos depoimentos nos processo de alçada, que são irrecorríveis, salvo se versar sobre matéria constitucional; perito único; simplificação dos leilões. c) Eventualidade – É um complemento do princípio da concentração, significando que o autor deve alegar a requerer todo o seu direito na inicial, com as provas possíveis e o réu deve exaurir na contestação toda a matéria de defesa. Entretanto, é permitido o aditamento à inicial na audiência inaugural. d) Identidade física do juiz – Por força da Súmula n.o 222 do SFT este princípio não seria aplicado às Juntas de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho, Entretanto, após o advento da Emenda Constitucional n.o 24, que deu nova redação ao art. 116 da CF estabelecendo que “nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular”, ou seja, extinguiu o colegiado de 1.o Grau, a doutrina vem entendo que agora é aplicável dito princípio no processo do trabalho. e) Irrecorribilidade das decisões interlocutórias – As decisões interlocutórias, no processo do trabalho, são irrecorríveis, por força do art. 799, § 2.º, e art. 893, § 1.º, ambos da CLT – Observado o En, 214 do TST. O processo civil permite o agravo 4 de instrumento destas decisões. É de se ressaltar, por oportuno, que as decisões interlocutórias no processo do trabalho são hostilizáveisno recurso interposto da decisão final. f) Princípios dispositivo e inquisitório – Enquanto o processo civil abriga quase plenamente o princípio dispositivo, o processo do trabalho dá escopo, quase meio- a-meio, ao dispositivo e ao inquisitório. Aqui o juiz tem maior liberdade na condução do processo e colheita das provas. (“Nos dissídios de alçada exclusiva das Juntas e naqueles em que os empregados ou empregadores reclamarem pessoalmente, o processo poderá ser impulsionado de ofício pelo juiz” – art. 4.º da Lei n.º 5.584/70) g) Jus postulandi – No processo trabalhista a assistência advocatícia é facultativa. Porquanto, a parte tem o direito a reclamar judicialmente, em qualquer grau, sem que se faça acompanhar de advogado. Obs. a Lei 8906/94 revogou esta possibilidade, entretanto o STF, em julgamento de ADIN, a manteve, inclusive para os juizados especiais. Há que se ressaltar a limitação jus postulandi no processo do trabalho até o 2º grau de jurisdição inteligência da Súmula 425 do TST. Martins7 ressalta que o jus postulandi não pode ser creditado como princípio do processo do trabalho, haja vista que hábeas corpus pode ser impetrado sem o patrocínio de advogado, bem como por as partes, em juizados especiais, poderem atuar sem a presença de advogado. h) Conciliação – No processo do trabalho a conciliação é essencial e constitui fase obrigatória (antes da contestação – art. 846 da CLT e depois das razões finais – art. 850, do mesmo diploma legal). Martins8 dá ênfase ao princípio protecionista, afirmando se tratar de um “verdadeiro princípio do processo do trabalho”, por se tratar de um princípio internacional. Porquanto, “como no Direito do Trabalho, as regras são interpretadas mais favoravelmente ao empregado, em caso de dúvidas, no processo do trabalho também vale o princípio protecionista, porém analisado sob o aspecto do direito instrumental”. II – Solução dos conflitos trabalhistas 2.1 Classificação Os conflitos são inerentes à vida humana. Para boa parte dos doutrinadores as causas dos conflitos são a questão social e a desigualdade na distribuição da riqueza. Para Nascimento9 “o estudo dos conflitos é desenvolvido, principalmente, pelos autores de Direito do Trabalho, muito embora a evidente relação que mantém com o Direito Processual do Trabalho, classificando-os, basicamente, em conflitos individuais e 7 Idem Ob. Cit., pág. 65 8 Ibidem, Ob. Cit. pág 66 9 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 14.ª ed. ampliada e atualizada. São Paulo: Saraiva, 1993, pág. 8. 5 coletivos, segundo o interesse em choque, de indivíduos singularmente considerados, ou de um grupo abstratamente compreendido. Nos conflitos coletivos de trabalho são tratados interesses abstratos inerentes a toda a categoria. De um lado, o sindicato da categoria profissional (empregados) e de outro, o sindicato da categoria econômica (patronal). Há uma indeterminação de pessoas unidas por um objetivo comum. Os dissídios individuais abrangem pessoas determinadas que agem em interesse próprio. Os dissídios, no pertinente ao objeto, podem ser de direito ou econômicos. 2.2. Formas de solução dos conflitos Para Nascimento10 as formas de solução dos conflitos são as seguintes: autodefesa, autocomposição e heterocomposição. 2.2.1 Autodefesa Na autodefesa a própria parte defende seus interesses. No Direito Penal os exemplos de autodefesa são a legítima defesa e o estado de necessidade. Na esfera trabalhista, são a greve, o lockout, o exercício do poder disciplinar do empregador, etc... 2.2.1.1. Greve Greve é a paralisação do trabalho como forma de comprimir o empregador a proceder melhorias de condições de trabalho aos seus obreiros. Convém destacar que o direito à greve no Brasil é assegurado pela Magna Carta de 1988 (art. 9.º) e regulamentado pela Lei 7.783/89. 2.1.1.2. Lockout O termo lockout significa fechar as portas. O empregador, como forma comprimir os trabalhadores a aceitarem suas condições, paralisa suas atividades temporariamente. Entretanto, o art. 17 da Lei 7.783/89 veda a utilização lockout. 2.1.2 Autocomposição Na autocomposição o conflito trabalhista é solucionado por ato dos próprios envolvidos, sem a intervenção de terceiros. As técnicas de autocomposição são os acordos e as convenções coletivas, resultantes das negociações diretas entre as partes. 10 Idem. Ob. Cit. págs. 8 e seguintes 6 2.1.2.1 – Acordos coletivos Os acordos coletivos são pactuados entre o sindicato da categoria profissional e uma determinada empresa ou determinadas empresas, sendo elaborada uma norma com prazo de vigência limitado, em regra, um ano. Estes acordos são aplicáveis aos trabalhadores da empresa ou empresas acordantes. 2.1.2.2 – Convenções coletivas As convenções coletivas resultam de negociações entre sindicato da categoria profissional e sindicato da categoria econômica, com a elaboração de uma norma com prazo de vigência limitado, em regra, um ano. Esta convenção obriga a toda a categoria econômica que a integram e se projetam sobre a categoria profissional dessas empresas. 2.1.3 – Heterocomposição Segundo Nascimento11 a heterocomposição “é a solução dos conflitos trabalhistas por uma fonte suprapartes que decidirá com força obrigatória sobre os litigantes que, assim, são submetidos à decisão.” As formas de heterocomposição são as seguintes: a mediação, a arbitragem e a jurisdição. 2.1.3.1 – A mediação A mediação é uma espécie do gênero justiça consensual e poderia ser definida com “um mecanismo para solução de conflitos através da gestão do mesmo pelas próprias partes, para que estas construam uma decisão rápida, ponderada, eficaz e satisfatória para os envolvidos”.12 É evidente que nesta espécie de solução de conflito há necessidade de intervenção de um terceiro, o mediador, o qual busca a aproximação das partes na solução da controvérsia, pela conciliação. A convenção n.º 154 da OIT, a qual incentiva a negociação coletiva, aventa a adoção de mecanismos de conciliação entre as partes, como forma de valorização da mediação. Na França, a mediação está prevista em Decreto de 1955 e transformada em lei em 1957. Entretanto, o Conseil des Prud`homes, desde 1939, exerce funções conciliatórias. Na Espanha existe o Instituto de Mediação, Arbitragem e Conciliação – IMAC. Nos EEUU, em 1947, por determinação da Lei Itaft-Hartley, foram criadas agências de mediação, onde os mediadores são funcionários federais e atuam de forma individual ou em equipe. Estas agências oferecem assistência preventiva às partes, no curso dos contratos de trabalho, como forma solução de possíveis conflitos que possam advir por 11 Ibidem. Ob. cit. pág. 9 12 ARAÚJO, Adriano L., SILVEIRA, Anarita A., DYTZ, Karen I. O Instituto da Mediação. In: Revista Doutrina. Rio de Janeiro: Instituto de Direito, Vol. III, 1997, pág. 442. 7 força das cláusulas contratuais, como exercem a própria mediação, mas, sempre, por solicitação das partes interessadas. Na Argentina, a mediação, por força da Lei 20.525, está diretamente ligada ao Ministério do Trabalho e age nos conflitos individuais e coletivos de trabalho. Os mediadores são funcionários públicos e detêm estabilidade no cargo. No Brasil a mediação está prevista no art. 616 da CLT e é exercida pelo Ministério do Trabalhoe Previdência Social, popularmente denominada de mesa redonda. Enfatiza-se, por oportuno, que a tentativa de negociação prévia é requisito indispensável à instauração do dissídio coletivo de natureza econômica (art. 616, § 4.º, da CLT c/c art. 114, § 2.º, da CF) 2.1.3.1.1 – Das comissões de conciliação prévia A partir do advento da Lei n.º 9.958, de 12 de janeiro de 2000, que acrescentou os artigos 625-A a 625-H à CLT, foram fixadas regras para implementação das comissões de conciliação prévia (Título IV-A). - Por força do art. 625-A da CLT “as empresas e sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia”. - estas comissões serão de composição paritária – representantes dos empregados e empregadores - elas objetivam a tentativa de conciliação dos conflitos individuais de trabalho. - Estas comissões podem ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical (parágrafo único do art. 625-A da CLT). - Não se aplica este título quando o ente público - A composição das Comissões no âmbito das empresas está prevista no art. 625-B e terá no mínimo 2 e no máximo 10 membros com os respectivos suplentes, sendo que 50% dos membros será indicada pelo empregador e 50% pelos empregados. - O mandato tem duração de um ano e é permitida uma recondução (art. 625- B, III, da CLT). - Tanto os empregados titulares como os suplentes integrantes das referidas comissões gozam de estabilidade no emprego até um ano após o término do mandato. - A Comissão estabelecida na esfera do sindicato terá sua constituição e regramento de funcionamento estabelecidas em convenção ou acordo coletivo (art. 625-C da CLT). - Nas localidades da prestação de serviço onde existir Comissão de Conciliação Prévia as demandas trabalhistas serão obrigatoriamente submetidas à apreciação de tal comissão (art. 625-D da CLT). - A demanda poderá ser escrita ou reduzida a termo por integrante da comissão, com fornecimento de cópia datada e assinada aos interessados (art. 625-D, § 1.º, da CLT) 8 - Não se chegando à conciliação, a Comissão, por seus membros, fornecerá certidão ao empregado e ao empregador da tentativa malograda de conciliação com a descrição do objeto, a qual deverá ser juntada a uma possível reclamatória trabalhista. - É condição da ação, nas localidades onde possua Comissões a certidão de tentativa de conciliação malograda, salvo a exceção prevista no § 3.º do art. 625-D (motivo relevante). - Onde houver Comissão de empresa e sindical para a mesma categoria, o interessado poderá optar entre uma delas (§ 4.º art. 625-D). - O termo da conciliação aceita será assinado pelas partes e pelos integrantes da Comissão e terá efeito de título executivo extrajudicial e eficácia liberatória geral, salvo em relação às parcelas ressalvadas (eficácia da liberatória geral foi abrandada pelo inciso VI do art. 13 da Portaria n.º 329/2002 do MTE). Enfatiza-se que boa parte da doutrina vem se manifestando contrária à eficácia liberatória geral do termo de acordo, posto que a referida lei, no particular, é inconstitucional posto que não se pode quitar o que não é objeto da transação e por ser absurda a inversão quanto a obrigação das ressalvas. - As comissões dispõem de 10 dias, contados do recebimento da postulação para realização da sessão de tentativa de conciliação. Caso a sessão não ocorra dentro do referido prazo a Comissão deverá fornecer a declaração prevista no § 2.º do art. 625-D. - O prazo prescricional será suspenso com a provocação da Comissão (art. 625-F) - O termo de conciliação, por ser um título executivo extrajudicial, não poderá ser rescindo por ação rescisória. A forma para impugnação de tal título é ação anulatória, caso haja prova de que houve erro, dolo, fraude, coação, etc. em sua constituição. (Quitação, ver art. 320 do CC) – Artigos 166 e 171 do CCB e § 4º do art. 966 do NCPC. - A Comissão não pode constituir fonte de renda para as entidades sindicais (art. 10, § 1.º, da Portaria n.º 329/2002 do MTE); - As comissões não podem cobrar do trabalhador qualquer pagamento pelo serviço prestado; não pode cobrar remuneração vinculada ao resultado positivo da conciliação; cobrança de remuneração em percentual do valor pleiteado o do valor conciliado; cobrança de remuneração vinculada ao número de demandas propostas (Portaria n.º 329/2002 do MTE); - A conciliação deve cingir-se a conciliar parcelas controversas (Portaria n.º 329/2002 do MTE) - Não podem ser objeto de transação o FGTS devido inclusive em relação à multa de 40% (Portaria n.º 329/2002 do MTE) - As partes podem ser acompanhadas por pessoas de sua confiança (Portaria n.º 329/2002 do MTE); - O não comparecimento do representante da empresa implica tão-somente em tentativa frustrada de conciliação (Portaria n.º 329/2002 do METE). 2.1.3.2 – A Arbitragem 9 A arbitragem é uma forma de composição extrajudicial dos conflitos, onde uma pessoa ou órgão, denominado árbitro, escolhido de comum acordo pelas partes, é instado a decidir o conflito e impor a decisão aos litigantes, a qual se chama de laudo arbitral. No Brasil, a Magna Carta de 1988, através do art. 114, § 1.º, prevê a arbitragem facultativa para os dissídios coletivos. Entretanto, para o caso dos dissídios individuais não seria possível a solução dos conflitos por meio da arbitragem, em função da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas. Igualmente, versa sobre a matéria a Lei 9.307, de 23-09-96. Entretanto, dita lei somente admite a solução pela arbitragem quando a controvérsia versar sobre direitos patrimoniais disponíveis. O que não é o caso dos direitos trabalhistas individuais, na sua grande maioria. Nos EEUU há sistema de arbitragem facultativa e privada, onde os contratos coletivos prevêem a arbitragem e as partes escolhem, de comum acordo, o árbitro, que será um professor universitário, um advogado, etc., registrados como árbitros nos órgãos competentes. Quem remunera o árbitro são as partes. Na Austrália e na Nova Zelândia a arbitragem é oficial e obrigatória. 2.1.3.3 – A jurisdição A jurisdição é a forma estatal de solução dos conflitos. É a forma como o Estado diz o direito ao caso concreto a ele submetido. Traz a vantagem, segundo alguns doutrinadores, da imparcialidade. Impõe às partes a solução do conflito. É da Justiça do Trabalho a incumbência para solução dos conflitos trabalhistas. III – Organização judiciária do trabalho 1. A Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho é um conjunto de órgãos estatais incumbidos de dirimir os conflitos oriundos das relações entre empregados e empregadores e outras relações de trabalho reguladas na legislação trabalhista. Em nosso país a JT foi instituída pelo Decreto-lei n.º 1.237, de 2-5-39, incorporada a CLT, mas como órgão subordinado ao Ministério do Trabalho. Somente com o advento da Constituição de 1946 foi integrada ao Poder Judiciário. A atual Magna Carta disciplina a Justiça do Trabalho em seus arts. 111-116. A Justiça do Trabalho é composta de: - Tribunal Superior do Trabalho – TST - Tribunais Regionais do Trabalho – TRTs - Varas do Trabalho – Juiz singular - Nas comarcas não alcançadas pela Jurisdição de Varas do Trabalho, por Juízes de Direito. 10 No Brasil, há atualmente, 24 Tribunais Regionais, dos quais dois sediados em São Paulo, um na Capital, com jurisdição sobre a área metropolitana e outro em Campinas, com jurisdição no interior do Estado. A Lex Fundamentalis, com vigência desde 05-10-88, estabelece que haverá, no mínimo, um Tribunal Regional do Trabalho em cada estado e no DistritoFederal. No entanto, ainda não foram criados ditos Tribunais nos estados do Acre (junto com o de Rondônia – 14.ª Região), Tocantins (junto com o do Distrito Federal – 10.ª Região), Roraima (junto com o do Amazonas – 11.ª Região) e Amapá (junto com o do Pará – 8.ª Região). A Justiça do Trabalho, desde a sua criação, organiza-se da seguinte forma: 1932 1946 EC 24/99 CNT TST TST CRT TRT TRT JCJ JCJ VT O TST e os TRTs estão assim organizados: TST TRT Pleno Pleno SDI SDC SDI SDC T T Já a Justiça Brasileira está assim organizada: STF TST STJ TRT TJ TA TRF Vara Vara Vara 11 2. Jurisdição O Tribunal Superior do Trabalho tem jurisdição em todo o território nacional. Tem sede na Capital da República. Os Tribunais Regionais têm jurisdição nas suas respectivas regiões, conforme definição legal, de forma que todo Estado da Federação está compreendido na jurisdição de um TRT. As Varas do Trabalho têm jurisdição sobre uma circunscrição territorial fixada pela lei, que as cria. È possível que uma Vara compreenda mais de uma Comarca, completa, ou em parte. Habitualmente, a lei que cria a Vara e relaciona os municípios abrangidos pela sua jurisdição (art. 650 da CLT). 3. Varas do trabalho 3.1 Composição Toda Vara do Trabalho é composta de um Juiz do Trabalho, podendo, caso necessário, haver um Juiz auxiliar (art. 647 da CLT) Uma secretaria (atribuições art. 711 da CLT) – a qual funciona como seu cartório é composta de vários funcionários – É dirigida por um Diretor (Diretor de Secretaria – art. 710 da CLT com atribuições previstas no art. 712 da CLT), a qual é nomeada pelo Juiz-Presidente do TRT. Como auxiliar da Justiça, o Oficial de Justiça Avaliador (art. 721 da CLT). Nas Comarcas onde há mais de uma Vara do Trabalho, obrigatoriamente haverá um Distribuidor (Distribuição), o qual tem a incumbência de distribuir de forma eqüitativa os feitos que dão entrada na distribuição. 3.2 Jurisdição As Varas do Trabalho têm jurisdição sobre uma circunscrição territorial fixada pela lei, que as cria. È possível que uma Vara compreenda mais de uma Comarca, completa, ou em parte. Habitualmente, a lei que cria a Vara e relaciona os municípios abrangidos pela sua jurisdição (art. 650 da CLT). 3.3 Competência A competência da JT, em regra, segundo Martins13, é dividida em relação à matéria, às pessoas, ao lugar e funcional. A competência em razão da matéria (ex ratione materie), diz respeito à espécie de questões que podem ser suscitadas na JT, em regra, aquelas decorrentes da relação de emprego. (absoluta) 13 Idem, Ob. Cit. pág. 116 12 A competência em razão das pessoas (ex ratione personae), diz respeito aos sujeitos envolvidos em conflitos, de cuja competência é da JT a apreciação, por ex. conflitos entre empregados e empregadores, como regra geral. A competência em razão do lugar (ex ratione loci) ou territorial é aquela “determinada à Vara do Trabalho para apreciar os litígios trabalhistas no espaço geográfico de sua jurisdição. (relativa). A competência funcional “diz respeito à função desempenhada pelos juízes na JT. A competência material e em razão da pessoa da Justiça do Trabalho tem seu sustentáculo maior no art. 114 da CF. Na CLT esta competência está prevista no art. 643. Obs. importante - A primeira vista, o art. 114 da CF, parece estabelecer a competência da Justiça do Trabalho, para apreciar feitos que envolvam os servidores públicos estatutários (Federais, Estaduais e Municipais). Inclusive, o art. 240, d e f, da Lei 8.112/90, previa a competência da JT para tal desiderato. Entretanto, o Presidente da República vetou tais disposições legais. Mas o Congresso cassou dito veto. Mas, O Procurador Geral da República moveu Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN n.º 00004921/600) e o STF considerou inconstitucional a referida norma, sacramentando, assim, a incompetência da JT para apreciar ações de funcionários públicos estatutários. Novamente, a Emenda Constitucional n.º 45 de 08-12-04, trouxe dita competência para a Justiça do Trabalho. Mas, novamente através de ADIN n,º 3395 o STF, pelo Ministro Nelson Jobim, concedeu liminar devolvendo a competência, para apreciar feitos originários dos vínculos administrativos (servidores estatutários e ocupantes de Cargo em Comissão à Justiça Federal. Dessarte, compete à Justiça Federal apreciar as ações dos funcionários públicos federais estatutários e a Justiça Comum Estadual apreciar os feitos dos funcionários públicos estatutários dos Estados e dos Municípios. Convém destacar que os dissídios envolvendo empregados de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que exploram atividades econômicas, segundo o art. 173, § 1.º, II, da CF14, seriam regidos por lei especial. Entretanto, enquanto não editada tal lei, os referidos obreiros serão regidos pela CLT, sendo, portanto, competente a JT para apreciar os dissídios envolvendo tais empregados e empregadores. A Lei n.º 9.962, de 22-2-2000, permitiu que as administrações federal direta, autárquica e fundacional contratem empregados públicos pelo regime Celetista. Neste caso, as controvérsias serão resolvidas pela JT. 14 CF - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. § 1º. A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I – (...) II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; III – (...) 13 A partir da Emenda Constitucional nº 45 de 08-12-04, a Competência da Justiça do Trabalho foi ampliada de forma significativa, conforme se observa da nova Redação do art. n.º 114 da CF. Vejamos: Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar : a) ações oriundas das relações de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (a parte envolvendo servidores públicos estatutários e ocupantes de CCs permanecem na Competência da Justiça Federal, para os servidores federais e da Justiça Estadual pra os servidos municipais e estaduais, por força de liminar pelo STF em ADIN n.º 3395) b) as ações que envolvem exercício do Direito de Greve; c) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (antes competência da Justiça Comum estadual) d) os mandados de segurança, hábeas corpus e hábeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; e) os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;15 f) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; g) as ações relativasàs penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; h) execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; i) outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (...) Na CLT a competência das Varas do Trabalho está definida nos art. 651 a 653. Em razão do lugar (ex ratione loci), como regra geral, é competente a Vara do Trabalho do local da prestação do serviço (art. 651 da CLT). 15 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: (...) o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre eles e qualquer outro tribunal; 14 Para o caso dos agentes ou viajantes comerciais, a Vara competente é aquela onde a empresa tenha agência ou filial e a esta esteja o empregado vinculado, na ausência, a do domicílio do empregado ou a mais próxima desta. (art. 651, § 1.º, da CLT). No caso do empregador que executa atividades fora do local do contrato de trabalho, o empregado poderá ajuizar sua reclamação na Vara da contratação ou na da prestação do serviço. 3.3.1 - Competência material das Varas do Trabalho A competência material da Justiça do trabalho está prevista nos artigos 114 da CF e. 652 da CLT, segundo os quais, compete à Vara do Trabalho conciliar e julgar os dissídios individuais: a). entre empregados e empregadores, decorrentes da relação de emprego, bem como aqueles decorrentes das relações de trabalho em que o executor é pessoa física (esta parte final deve gerar inúmeros conflitos de competência até que se sedimente a interpretação da nova regra do artigo 114 da CF); b) resultantes de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice; c) oriundos de pequenas parcerias; d) originários do emprego doméstico; e) do trabalho temporário; f) do trabalho avulso (art. 7.º, XXXIV) da CF) art. 643 da CLT; g) do trabalho portuário (§ 3.º do art. 643, da CLT, acrescido pela MP n.º 2-164-41, de 24-8-2001). h) competência para ação de cumprimento de acordo ou convenção coletiva de trabalho, conforme Lei n.º 8.984, de 07-02-95; i) ação civil pública, movida pelo Ministério Público do Trabalho ou por Sindicato (interesses individuais homogêneos ou coletivos - competência concorrente), no caso de interesses difusos, a competência é exclusiva do Ministério Público do Trabalho, em função de que o sindicado protege interesses da categoria); j) execução dos termos de conciliação firmados perante o Ministério Público do Trabalho e as Comissões de Conciliação Prévia; k) todas as demais ações decorrentes de agressões com nexo causal no contrato de trabalho por exemplo: ação de despejo de empregado de casa do empregador; ação de prestação de contas; etc...) l) Embora as varas do trabalho tenham competência apenas para apreciar dissídios individuais, por força do art. 866 da CLT, as varas podem, a critério do Presidente, quando os dissídios ocorrem fora da sede do Tribunal, praticar os atos previstos nos art. 860 e 862 da CLT. Esclarecimento necessário: dissídio individual não significa um único empregado em litígio com um único empregador. Os dissídios trabalhistas podem ser assim esquematizados: Coletivo no TRT ou TST Dissídio Trabalhista plúrimo Individual na Vara do Trabalho singular (na primeira instância) 15 O individual singular envolve um empregado e um empregador; O individual plúrimo envolve mais de um empregado contra o mesmo empregador, mas por meio de única ação (única reclamação). Os empregados agem por intermédio de advogado ou de sindicato, cada um outorga uma procuração. O pressuposto da ação é que o direito reivindicado seja igual e por idêntica razão, como por exemplo, quando o empregador suprime o pagamento de uma gratificação habitual, adicional de insalubridade e/ou periculosidade; 4 – Tribunais Regionais do Trabalho - TRTs 4.1 – Funcionamento A composição, número de membros, varia em conformidade com a região em que esteja situado. Atualmente são compostos de no mínimo 8 Juízes e no máximo 64 Juízes. A Constituição estabelece, no entanto, que deverá haver 1/5 (um quinto) de membros originários do Ministério Público do Trabalho e da Advocacia. Farão parte do Tribunal Juízes de carreira, após promoção por antiguidade e merecimento. Os ocupantes das vagas de advogado e de membros do Ministério Público são indicados por lista sêxtupla pelos respectivos órgãos de classe ao Tribunal Regional do Trabalho, o qual, pelos votos dos Juízes, elaborará lista tríplice para nomeação de um da respectiva lista pelo Presidente da República. Os Tribunais de composição mínima funcionam em turma única. Os maiores dividem-se em turmas, reservando ao Pleno e ao Órgão Especial certas matéria definidas no Regimento Interno. Na ausência ou impedimento de um dos Juízes que compõe o Tribunal de modo a comprometer o quorum, o parágrafo único do art. 93 da LOMAN estabelece que serão convocados titulares das Varas Trabalhistas da sede da Região. 4.2 - Jurisdição A jurisdição é fixada em Lei. Sendo que a CF estabelece que deve haver no mínimo um Tribunal por Estado (art. 112 da CF). 4.3 – Competência Originária ou recursal, em última ou única instância. Originária: Ex. Ação rescisória, mandado de segurança, etc. Recursal: Recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento, etc., das decisões das varas; Última ou única instância: Ex. processos e recursos de natureza administrativa, as reclamações contra atos administrativos de seu Presidente ou de qualquer de seus 16 membros, assim como dos juízes de primeira instância e de seus funcionários (art. 678 da CLT). 4.4. - Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região - RS O TRT da 4.ª Região é composto, segundo o art. 670 da CLT, de 48 Desembargadores é está assim divididos (embora na CLT ainda conste 36): Órgão Julgador Composição Competência Tribunal Pleno Totalidade dos desembargadores efetivos do Tribunal (48 Desembargadores) quorum mínimo: metade mais um de seus membros Arts. 19 e 20 do Regimento Interno Órgão Especial 16 Desembargadores quorum mínimo: 10 Desembargadores Arts. 21, caput e 22 do Regimento Interno Seção de Dissídios Coletivos Presidente do Tribunal, Vice- Presidente, mais 10 Desembargadores quorum mínimo: 6 Desembargadores Art. 29, caput e § 2º do Regimento Interno Primeira Seção de Dissídios Individuais 13 Desembargadores quorum mínimo: 6 Desembargadores Art. 31, caput e § 2º do Regimento Interno Segunda Seção de Dissídios Individuais 13 Desembargadores quorum mínimo: 6 Desembargadores Art. 33, caput e § 2º do Regimento Interno Seção Especializada em Execução 8 Desembargadores quorum mínimo: 5 Desembargadores Arts. 34-A e 34- B do Regimento Interno Onze Turmas 4 Desembargadores (em cada uma) quorum: 3 Desembargadores Art. 36 do Regimento Interno A relação dos desembargadores integrantes do Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª pode ser obtida no Site do Tribunal. Desembargador-Presidente: Carlos Alberto Robinson.Regimento interno do TRT da 4.ª Região, nas questões de competência (...) 17 I – eleger o Presidente do Tribunal e demais titulares de sua Direção, os Desembargadores elegíveis do Órgão Especial, o Diretor, o Vice-Diretor, os Conselheiros da Escola Judicial e os suplentes, o Ouvidor e o Vice- Ouvidor; (Inciso I com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004, 01/2006, 01/2007, 01/2008 e 01/2013– aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004, 16/2006, 08/2007, 11/2008 e 17/2013) II - dar posse aos membros eleitos para os cargos de Direção, aos Juízes nomeados para o Tribunal, aos integrantes do Órgão Especial, aos Presidentes de Turma e Seções Especializadas, ao Diretor e ao Vice-Diretor da Escola Judicial, ao Ouvidor e ao Vice-Ouvidor; (Inciso II com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004, 01/2006 e 01/2013 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004, 16/2006 e 17/2013) III - eleger os magistrados que integrarão as Comissões Permanentes, na forma do disposto no Capítulo I do Título IV deste Regimento; (Inciso III com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 11/2008) IV - elaborar o Regimento Interno e deliberar sobre a criação, extinção, agrupamento, divisão ou alteração da competência de órgãos jurisdicionais fracionários do Tribunal; (Inciso IV com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 03/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 24/2008) V - delegar matérias de sua competência ao Órgão Especial; (Inciso V com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) VI - votar as listas tríplices para o provimento de cargos de Desembargador do Tribunal e, de promoção, por merecimento, de Juízes do Trabalho Substitutos; (Inciso VI com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004, 01/2008 e 01/2011– aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 , 11/2008 e 05/2011) VII - aceitar ou recusar o nome do Juiz do Trabalho mais antigo para promoção ao Tribunal ou de Juiz do Trabalho Substituto mais antigo ao cargo de Juiz do Trabalho Titular de Vara, procedendo, em caso de recusa, à votação do nome subsequente na lista de antiguidade, até que se estabeleça a aceitação de um nome; (Inciso VII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2011 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 05/2011) VIII - julgar originariamente os mandados de segurança e os habeas data contra seus atos; (Inciso VIII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2006 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 16/2006 ) IX - julgar originariamente as arguições de inconstitucionalidade de lei ou de ato do Poder Público, quando acolhidas pelas Turmas, Seções Especializadas ou Órgão Especial, ou quando opostas em processos de sua competência originária; (Inciso IX com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004 ) 18 X - uniformizar a jurisprudência do Tribunal, observado o que dispuserem a lei e os arts. 116 a 118 e 221 a 225 deste Regimento, bem como zelar pela sua observância; (Inciso X com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004, 01/2006 e 01/2011 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004, 16/2006 e 05/2011) XI – julgar os agravos previstos na Seção VI do Capítulo VII do Título III deste Regimento; (Inciso XI acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004, renumerados os incisos subsequentes) XII - processar e julgar as exceções de suspeição e/ou de incompetência que lhe forem opostas; (Inciso XII com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004 ) XIII - processar e julgar os embargos de declaração relativos aos seus acórdãos; (Inciso XIII com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004 ) XIV - processar e julgar os incidentes dos processos pendentes de sua decisão; (Inciso XIV com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004 ) XV – julgar os agravos de petição interpostos em ações de sua competência; (Inciso XV acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) XVI – julgar as ações rescisórias propostas contra suas próprias decisões; (Inciso XVI acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) XVII – julgar, em relação aos Desembargadores do Tribunal, os processos disciplinares de que trata o artigo 51 deste Regimento. (Inciso XVII acrescentado pelo Assento Regimental n. 04/2007, com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 15/2007 e 11/2008) Parágrafo único. A recusa de que trata o inciso VII deverá ser motivada e proferida pelo voto de, pelo menos, dois terços dos membros do Tribunal, restando assegurada a ampla defesa ao magistrado. (Parágrafo único com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2006 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 16/2006) Art. 25. Compete ao Órgão Especial: I - organizar os serviços auxiliares do Tribunal; ( Inciso I com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) II - fixar os horários de funcionamento dos serviços e das unidades judiciárias da região; (Inciso II com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) 19 III - submeter ao órgão competente proposta de criação ou extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos; ( Inciso III com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) IV – deliberar sobre a alteração e estabelecimento da jurisdição das Varas do Trabalho, assim como transferir sua sede de um Município para o outro, conforme a necessidade de agilização da prestação jurisdicional, mediante proposta do Corregedor Regional; (Inciso IV acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004, renumerados os incisos subsequentes) V - deliberar sobre a definição das circunscrições judiciárias da Região para fins de zoneamento e lotação dos magistrados de primeiro grau, mediante proposta do Corregedor Regional; (Inciso V com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) VI – eleger os magistrados que integrarão as Comissões Temporárias, na forma do disposto no Capítulo I do Título IV deste Regimento; (Inciso VI acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004, renumerados os incisos subsequentes, com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 14/2004 e 11/2008) VII - votar a convocação de Juiz do Trabalho para o Tribunal; (Inciso VII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2011 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 05/2011) VIII - Inciso suprimido pelo Assento Regimental n. 01/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 05/2011 IX - Inciso suprimido pelo Assento Regimental n. 01/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 05/2011 X – julgar, em relação aos juízes de primeiro grau,os processos disciplinares de que trata o art. 51 deste Regimento; ( Inciso X com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 04/2007 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 15/2007) XI - conceder licenças e férias, nos termos da lei, aos membros do Tribunal e aos Juízes e servidores imediatamente subordinados ao Tribunal; (Inciso XI com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XII - fixar, mediante proposta da Presidência, os valores das diárias e das ajudas de custo dos magistrados e dos servidores da Região; (Inciso XII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 11/2008) XIII - julgar originariamente os mandados de segurança e os habeas data contra seus próprios atos, os atos das Seções Especializadas e das Turmas; (Inciso XIII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2006 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 16/2006) 20 XIV - julgar originariamente os habeas corpus, os habeas data e os mandados de segurança contra atos do Presidente, do Vice-Presidente, do Corregedor, do Vice- Corregedor e dos demais Desembargadores, bem como contra os atos administrativos dos Juízes de primeiro grau; (Inciso XIV com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004, 01/2006 e 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004, 16/2006 e 11/2008) XV - julgar os agravos previstos na Seção VI do Capítulo VII do Título III deste Regimento; (Inciso XV com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XVI - processar e julgar os conflitos de competência entre os órgãos judicantes do Tribunal; ( Inciso XVI com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01//2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XVII - processar e julgar as exceções de suspeição arguidas contra o Órgão Especial, seu Presidente e demais Desembargadores que o integram, nos feitos pendentes de sua decisão; (Inciso XVII com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 11/2008) XVIII - processar e julgar as exceções de incompetência que lhe forem opostas; ( Inciso XVIII com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XIX - processar e julgar os embargos de declaração relativos aos seus acórdãos; (Inciso XIX com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XX - processar e julgar os incidentes dos processos pendentes de sua decisão; ( Inciso XX com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) XXI - apreciar os processos e os recursos de natureza administrativa, bem como os recursos das decisões proferidas pelo Desembargador-Ouvidor; (Inciso XXI com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 01/2013 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 17/2013) XXII – julgar os agravos de petição interpostos em ações de sua competência; (Inciso XXII acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) XXIII – julgar as ações rescisórias propostas contra suas próprias decisões; (Inciso XXIII acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) XXIV – deliberar sobre as demais matérias administrativas não incluídas na competência dos outros órgãos do Tribunal; (Inciso XXIV acrescentado pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) XXV - apreciar pedido de remoção de juiz do trabalho substituto entre Tribunais Regionais do Trabalho; (Inciso XXV acrescentado pelo Assento Regimental n. 01/2006 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 16/2006) 21 XXVI - apreciar pedido de permuta de juízes do trabalho. (Inciso XXVI acrescentado pelo Assento Regimental n. 01/2006 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 16/2006) § 1º Suprimido pelo Assento Regimental n. 01/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 05/2011 § 2° A atribuição de conceder férias e licenças aos Juízes de primeiro grau e aos servidores imediatamente subordinados ao Tribunal, de que trata o inciso XI deste artigo, pode ser delegada, por resolução do Órgão Especial, ao Presidente do Tribunal ou, quanto aos primeiros, ao Corregedor Regional, observada a escala respectiva e o disposto no artigo 65, §§ 2° e 3°, deste Regimento. (§2º com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2004 e 02/2004 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2004 e 14/2004 § 3º Compete, ainda, ao Órgão Especial proceder às alterações regimentais não conflitantes com as competências do Tribunal Pleno. (§3º com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2004) (...) Art. 30. Compete à Seção de Dissídios Coletivos (SDC): a) conciliar e julgar os dissídios coletivos e estender ou rever as sentenças normativas, nos casos previstos em lei; b) homologar as conciliações celebradas nos dissídios coletivos de que trata a alínea anterior; c) julgar as ações rescisórias propostas contra suas decisões normativas; d) julgar ações anulatórias em matéria de sua competência; e) julgar ações cautelares em processos de sua competência; f) julgar os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; g) julgar os agravos regimentais dos despachos do Presidente ou dos Relatores que decretarem a extinção dos processos que lhes tenham sido distribuídos e concederem ou denegarem liminares em ações de sua competência; h) julgar as suspeições arguidas contra o Presidente e demais integrantes da Seção, nos feitos pendentes de sua decisão; i) julgar as exceções de incompetência que lhe forem opostas; j) julgar as arguições de falsidade em processos pendentes de sua decisão; l) julgar os agravos de petição interpostos em ações de sua competência. (Alínea “l” acrescentada pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) § 1º Compete, ainda, à Seção de Dissídios Coletivos: 22 a) determinar aos Juízes de primeiro grau a realização dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos submetidos a sua decisão; b) fiscalizar o cumprimento de suas próprias decisões; c) decretar a nulidade dos atos praticados com desobediência a suas decisões; d) requisitar às autoridades competentes as diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciação, representando contra aquelas que não atenderem tais requisições; e) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições decorrentes de sua jurisdição. § 2º A conciliação e a instrução dos feitos a que se refere a alínea a do caput competirão ao Presidente do Tribunal ou, por sua delegação, ao Vice- Presidente, ou a Desembargador integrante da Seção. (§2º com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2008) (...) Art. 31. Compete à 1ª Seção de Dissídios Individuais julgar (1.ª SDI): Art. 31. A 1ª Seção de Dissídios Individuais (1ª SDI) será constituída por treze Desembargadores. (Caput com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2008, 04/2008, 03/2011 e 01/2013– aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2008, 26/2008, 12/2011 e 17/2013) § 1º A Seção será presidida peloDesembargador mais antigo da Seção. (§1º com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2008 e 04/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2008 e 26/2008) § 2º A Seção funcionará com a presença de, no mínimo, seis dos Desembargadores que a integram, entre estes incluído o Desembargador que a estiver presidindo. (§2º com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2008) Art. 32. Compete à 1ª Seção de Dissídios Individuais julgar: a) os habeas corpus, os habeas data e os mandados de segurança contra atos jurisdicionais dos órgãos judiciários de primeiro grau; (Alínea “a” com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2006 e 01/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 16/2006 e 11/2008) b) os conflitos de competência entre os Juízes de primeiro grau; c) os agravos regimentais dos despachos dos Relatores que decretarem a extinção dos processos que lhes tenham sido distribuídos e concederem ou denegarem liminares em ações de sua competência; d) as exceções de suspeição arguidas contra a própria Seção, seu Presidente e demais magistrados, nos feitos pendentes de sua decisão; (Alínea “d” com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2008) 23 e) as exceções de incompetência que lhe forem opostas; f) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; g) as habilitações incidentes e arguições de falsidade em processos pendentes de sua decisão; h) julgar os agravos de petição interpostos em ações de sua competência. (Alínea “h” acrescentada pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004). Parágrafo único. Compete à 1ª Seção de Dissídios Individuais, em relação aos feitos de sua competência, o exercício das atribuições de que trata o § 1º do artigo 30. Compete à 2ª Seção de Dissídios Individuais julgar (2.ª SDI): Art. 33. A 2ª Seção de Dissídios Individuais (2ª SDI) será constituída por treze Desembargadores. (Caput com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2008, 04/2008 e 01/2013– aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2008, 26/2008 e 17/2013) § 1º A Seção será presidida pelo Desembargador mais antigo da Seção. (§1º com redação alterada pelos Assentos Regimentais n. 01/2008 e 04/2008 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 11/2008 e 26/2008) § 2º A Seção funcionará com a presença de, no mínimo, seis dos Desembargadores que a integram, entre estes incluído o Desembargador que a estiver presidindo. (§2º com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2008) Art. 34. Compete à 2ª Seção de Dissídios Individuais julgar: a) as ações rescisórias propostas contra decisões dos Juízes de primeiro grau, das Turmas, e contra suas próprias decisões; b) as ações cautelares, preparatórias ou incidentais, relativas aos feitos de sua competência; c) os agravos regimentais dos despachos dos Relatores que decretarem a extinção dos processos que lhes tenham sido distribuídos e concederem ou denegarem liminares em ações de sua competência d) as exceções de suspeição arguidas contra a própria Seção, seu Presidente e demais magistrados, nos feitos pendentes de sua decisão; (Alínea “d” com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2008 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 11/2008) e) as exceções de incompetência que lhe forem opostas; f) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; 24 g) as habilitações incidentes e arguições de falsidade em processos pendentes de sua decisão; h) julgar os agravos de petição interpostos em ações de sua competência. (Alínea “h” acrescentada pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) Parágrafo único. Compete à 2ª Seção de Dissídios Individuais, em relação aos feitos de sua competência, o exercício das atribuições de que trata o § 1º do artigo 30. Da Seção Especializada em Execução (Seção com título alterado pelo Assento Regimental n. 04/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 22/2011) Art. 34-A. A Seção Especializada em Execução será constituída por oito Desembargadores, vinculados a duas Turmas do Tribunal, funcionando com o quorum de, no mínimo, cinco dos Desembargadores que a integram, entre estes incluído o Desembargador que a estiver presidindo. (artigo acrescentado pelo Assento Regimental n. 04/2011, com redação alterada pelo Assento Regimental n. 01/2013– aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 22/2011 e 17/2013) Art. 34-B. Compete à Seção Especializada em Execução julgar: a) os agravos de petição e os agravos de petição em reexame necessário, ressalvados os demais casos previstos neste Regimento Interno; b) os agravos de instrumento de despachos denegatórios de recursos de sua competência; c) as ações cautelares, preparatórias ou incidentais, relativas aos feitos de sua competência; d) os agravos regimentais interpostos das decisões dos Relatores proferidas na forma do artigo 557 do CPC e dos despachos que concederem ou denegarem liminares em ações cautelares, ou quando contrários às disposições regimentais, observado o procedimento previsto nos artigos 201 a 205 deste Regimento; e) as exceções de suspeição arguidas contra a própria Seção, seu Presidente e demais magistrados nos feitos pendentes de sua decisão; f) as exceções de incompetência que lhe forem opostas; g) os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; h) as habilitações incidentes e arguições de falsidade em processos pendentes de sua decisão. (artigo e alíneas acrescentados pelo Assento Regimental n. 04/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 22/2011) Art. 34-C. A Seção Especializada em Execução poderá, por proposta do respectivo Presidente ou de qualquer dos seus integrantes, editar Orientações 25 Jurisprudenciais representativas da jurisprudência majoritária quanto à matéria de sua competência. §1º As propostas de edição, revisão ou cancelamento de Orientações Jurisprudenciais serão apreciadas em sessão especialmente convocada pelo seu Presidente para esta finalidade, com antecedência mínima de dez dias. § 2º No mesmo prazo o Presidente da Seção Especializada em Execução encaminhará aos demais Desembargadores dela integrantes a proposta de redação dos verbetes, sendo o Presidente o relator da matéria. § 3º Para edição, revisão e cancelamento de Orientação Jurisprudencial é necessária decisão da maioria absoluta dos integrantes da Seção Especializada em Execução, incluindo os Juízes Convocados a qualquer título, observando-se, posteriormente, o procedimento do artigo 226 deste Regimento. § 4º O Presidente da Seção terá direito a voto na hipótese prevista neste artigo. (artigo e parágrafos acrescentados pelo Assento Regimental n. 04/2011 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 22/2011) Art. 37. Compete a cada Turma: a) julgar os recursos ordinários; b) julgar os agravos de instrumento de despachos denegatórios de recursos de sua competência; (Alínea “b” com redação alterada pelos Assentos Regimentais ns. 02/2004 e 04/2011 – aprovados, respectivamente, pelas Resoluções Administrativas n. 14/2004 e 22/2011) c) julgar as medidas cautelares nos feitos a ela submetidos; d) julgar os agravos interpostos das decisões dos Relatores proferidas na forma do artigo 557 do CPC e dos despachos que concederem ou denegarem liminares em ações cautelares, ou quando contrários às disposições regimentais, observado o procedimento previsto nos artigos 201 a 205 deste Regimento; e) impor multas e demais penalidadesrelativas a atos de sua competência e julgar os recursos interpostos das decisões dos Juízes de primeiro grau; f) determinar aos Juízes de primeiro grau a realização de atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos submetidos a sua apreciação; g) fiscalizar o cumprimento de suas próprias decisões; h) decretar a nulidade dos atos praticados com desobediência a suas decisões; i) julgar as exceções de suspeição arguidas contra a própria Turma ou contra qualquer de seus membros; j) julgar as exceções de incompetência que lhe forem opostas; l) requisitar às autoridades competentes as diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos submetidos a sua apreciação, representando contra aquelas que não atenderem tais requisições; 26 m) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições decorrentes de sua jurisdição; n) julgar as habilitações incidentes e arguições de falsidade em processos pendentes de seu julgamento; o) julgar os embargos de declaração opostos a suas próprias decisões; p) promover, por proposta de qualquer de seus membros, a remessa de processos ao Tribunal Pleno, ao Órgão Especial e às Seções Especializadas, quando a matéria seja da competência destes; q) dar ciência às autoridades competentes de fato que possa configurar crime de ação pública, verificado nos papéis e autos sujeitos a seu exame; r) dar ciência, à Corregedoria Regional, de atos considerados atentatórios à boa ordem processual; s) processar e julgar a restauração de autos, quando se tratar de processo de sua competência. Parágrafo único. Das decisões das Turmas não cabe recurso para o Órgão Especial, exceto no caso de multas por elas impostas e na hipótese prevista no artigo 201, II, c, deste Regimento. (Parágrafo único com redação alterada pelo Assento Regimental n. 02/2004 – aprovado pela Resolução Administrativa n. 14/2004) (...) O inteiro teor do Regimento Interno do TRT4 deve ser consultado no Site do tribunal. 5 – Tribunal Superior do Trabalho - TST 5.1 – Composição 27 Ministros, obedecido o quinto Constitucional, atualmente o TST está composto 27 Ministros. O TST é assim dividido: Pleno – 27 ministros (Competência – art. 29 do Regimento Interno c/c art. 34 – Ex. dar posse aos membros eleitos de direção e aos Ministros nomeados); Órgão Especial (14 Ministros) (Competência art. 30 c/c 34 do RI) Ex. - decidir argüição de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, quando considerada relevante pelas Seções Especializadas ou Turmas; - aprovar, modificar ou revogar enunciado da Súmula de Jurisprudência dominante em Dissídios Individuais e os Precedentes Normativos em Dissídios Coletivos; 27 - julgar incidentes de uniformização de jurisprudência em Dissídios Individuais; julgar agravo regimentais interpostos contra decisões proferidas pelo Corregedor Geral); entre outras; Seções Especializadas: SDC (9 Ministros) – Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Competência art. 31 c/c 34 do RI ) Originária: - Julgar DC que excedam a jurisdição dos TRTs e estender e rever suas próprias sentenças normativas; - homologar conciliações celebradas nos DC; julgar ações rescisórias propostas contra suas sentenças; - julgar mandados de segurança contra atos praticados pelo Presidente do TST ou por qual dos Ministros integrantes da SDC; - julgar conflitos de competência entre TRTs em processo de DC; - processar e julgar as medidas cautelares incidentais nos processos de DC; - processar e julgar as ações em matéria de greve, quando o conflito exceder a jurisdição de TRT; Em última instância: - Os recursos ordinário interpostos contra as decisões proferidas pelos TRTs em DC de natureza econômica ou jurídica; - os recursos ordinários interpostos contra as decisões proferidas pelos TRTs em ações rescisórias e mandados de segurança pertinentes DCs ; - os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida em processo de DC de sua competência originária, salvo se a decisão atacada estiver em consonância com precedente normativo do TST ou da Súmula de sua jurisprudência predominante; - os agravos regimentais pertinentes aos dissídios coletivos; - os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário nos processos de sua competência; SDI – Seção Especializada em Dissídios Individuais (duas Subsecções a I, com 14 Ministros; e a II, com 10 Ministros) (Competência art. 32 c/c34 do RI ) I - Originariamente: - as ações rescisórias propostas contra suas decisões e as das Turmas do Tribunal; - os mandados de segurança contra os atos praticados pelo Presidente do Tribunal ou por qualquer dos Ministros integrantes da Seção Especializada em Dissídios Individuais. II - Em única instância: - os agravos regimentais interpostos em dissídios individuais; - os conflitos de competência entre TRTs e aqueles que envolvem Juízes de Direito investidos da jurisdição trabalhista e Varas do Trabalho em processos de dissídios individuais. III - Em última instância: - os recursos ordinários interpostos contra decisões dos TRTs em processos de dissídio individual de sua competência originária; 28 - os embargos interpostos das decisões divergentes das Turmas, ou destas com decisão da Seção de Dissídios Individuais, ou com enunciado da Súmula e as que violarem literalmente preceito de lei federal ou da Constituição da República; - os agravos regimentais de despachos denegatórios proferidos pelos Presidentes das Turmas, em matéria de embargos, na forma estabelecida neste Regimento; - os agravos de instrumento interpostos contra despacho denegatório de recurso ordinário em processo de sua competência. Da competência das Turmas (8 turmas) (art. 33 c/c 34 do RI do TST) Compete a cada uma das Turmas: - Eleger seu Presidente na forma do artigo 50 deste Regimento; - Julgar: a) recursos de revista interpostos de decisão dos TRTs nos casos previstos em lei; b) agravos de instrumento dos despachos de Presidente de TRT que denegarem seguimento a recurso de revista, explicitando em que efeito a revista deve ser processada, caso provido; c) agravos regimentais interpostos contra despachos dos relatores que negarem prosseguimento a recurso, nos termos da lei e deste Regimento. Art. 34 do RI do TST. Ao Órgão Especial, às Seções Especializadas e às Turmas cabe, ainda, nos processos de sua competência: I - Julgar: a) os embargos de declaração opostos de suas decisões; b) as ações cautelares incidentais e as demais argüições; c) os incidentes que lhes forem submetidos; d) a restauração de autos perdidos, em se tratando de processo de sua competência; e) homologar os pedidos de desistência dos recursos e o registro das desistências das ações, quanto aos feitos já incluídos em pauta para julgamento. II - Representar à autoridade competente, quando, em autos ou documentos de que conhecer, houver indício de crime de ação pública. 6 – Ministério Público do Trabalho O Ministério Público do Trabalho, por força do art. 128 da CF, está inserido no Ministério Público da União. O Ministério Público do Trabalho, em conformidade com o art. 85 da LC n.º 75/93, é composto dos seguintes órgãos: - Procurador-Geral do Trabalho – Chefe do MPT, nomeado pelo Procurador- Geral da República; 29 - Colégio de Procuradores – Integrado por todos os procuradores e presidido pelo Procurador-Geral - Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho – Exerce o poder normativo no âmbito do MPT;- Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho – Promove a integração e a coordenação entre os órgãos institucionais do MPT, decidir conflitos entre os órgãos do MPT; - Corregedoria do Ministério Público do Trabalho; - Subprocuradores-gerais do Trabalho 3.º passo - Procuradores Regionais do Trabalho; Carreira do MPT 2.ºpasso - Procuradores do Trabalho 1.º passo A competência do MPT está discriminada no art. 83 da LC n.º 75/93, em 13 incisos, que colacionamos a seguir: I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas; II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção; III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos; IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores; V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho; VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho; VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes; VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir; Obs. legitimidade concorrente, com o Presidente do TRT (art. 856 da CLT), com os sindicatos, com a empresa; IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à Constituição Federal; 30 X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho; XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho; XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a melhor solução das lides trabalhistas; XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional. 7 – Da Corregedoria – Reclamação Correicional Todo Tribunal elege um de seus membros para exercer a função de Corregedor, que exercerá funções de inspeção e correição permanente da instância imediatamente inferior e subordinada. O TST sobre os TRTs e estes sobre as Varas do Trabalho. Aos corregedores, na Justiça do Trabalho, compete, ainda, decidir reclamações contra atos atentatórios da boa ordem processual praticados pelas instâncias inferiores ou por seus presidentes, quando inexistir recursos especifico. Das decisões do Corregedor cabe agravo regimental para o Pleno (art. 709, § 1.º, da CLT). A Reclamação correicional é um recurso administrativo interposto para o Corregedor, de ato da instância inferior imediata ou de seu presidente, quando inexistir recurso específico. Exemplos de ato que enseja reclamação correicional: não cumprimento de carta precatória, de carta de ordem, supressão de fase processual necessária, inversão indevida do ônus da prova, inobservância das normas processuais na condução do processo, etc. 8 – Da incompetência da Justiça do Trabalho para julgar controvérsias envolvendo: - acidente do trabalho, que serão dirimidas pela Justiça Comum Estadual, interpretação dada ao inciso I, do art. 109 da CF, pela Súmula n.º 1516 do STJ (art. 129, II, da Lei n.º 8.213/9117) art. 653, § 2.º, da CLT e Súmula 501 do STF18, por força de decisão recente da 4.ª Turma do TST. Entretanto, Já há doutrinadores trabalhando a matéria, como é o caso de Valdir Florindo, Rodolfo Pamplona Filho e outros, que defendem a competência da JT em relação a tal matéria, por força do art. 114 da CF, também com a redação dada pela Emenda Constitucional n.º 45/04, que parece não ter deixado 16 Súmula n.º 15 do STJ - Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidentes do trabalho. 17 Lei n.º 8.213/91 - Art. 129. Os litígios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho serão apreciados: II - na via judicial, pela Justiça dos Estados e do Distrito Federal, segundo o rito sumaríssimo, inclusive durante as férias forenses, mediante petição instruída pela prova de efetiva notificação do evento à Previdência Social, através de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT. Parágrafo único. O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo é isento do pagamento de quaisquer custas e de verbas relativas à sucumbência. 18 Súmula n.º 501 do STF - Compete à Justiça ordinária estadual o processo e o julgamento, em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista. (D. Proc. Civ.) 31 dúvida quanto à competência de Justiça do Trabalho para apreciar tal matéria. Entretanto, tal matéria não está pacificada e gerará inúmeros debates a respeito até encontrar a pacificação. - previdência social, que serão resolvidas pela JF, tanto em relação a contribuições como benefícios, conforme art. 109, I e seu § 3.º da CF. A Exceção é a previsão do § 3.º do art. 114 da CF, que determina a competência da JT para executar as contribuições previdenciárias relativas às sentenças que proferir. Enfatiza-se, por oportuno, que, quando provocados, os Juizes do Trabalho, ainda que timidamente, vêm determinando que as empresas comprovem os recolhimentos previdenciários atinentes ao contra de trabalho havido entre as partes. - Trabalhadores autônomos ou representantes comerciais autônomos (Lei 4.886/65), por não serem considerados empregados, competindo à Justiça Comum estadual. Entretanto, se houver a alegação de vínculo de emprego entre as partes a competência para dizer se há ou não vínculo de emprego, por força do art. 114 da CF, é exclusiva da JT. 9 - Principais prazos na Justiça do Trabalho 1- Propositura da ação: A qualquer tempo, com a relação de trabalho em andamento, para reclamar os últimos 5 anos, ou até cinco anos da lesão; Até dois anos, após a extinção da relação de trabalho, computando-se o tempo do aviso-prévio, ainda que indenizado (art. 7.º, XXIX, da CF c/c com art. 11 e art. 487, § 6.º, da CLT), para reclamar os últimos 5 anos, da data do protocolo da ação. - Quanto ao reconhecimento do vínculo de emprego, ou da relação de trabalho, e suas respectivas anotações, não há prazo prescricional – § 1.º do art. 11 da CLT; - Quanto ao não recolhimento do FGTS a prescrição é trintenária, observado o prazo de 2 anos do término do contrato de trabalho (Enunciados 9519 e
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